Texto de Reflexão de Amor
Menina, nem tudo na vida vai dar certo.
Nem tudo vai ser cor-de-rosa e doce feito maçã do amor.
Às vezes, a vida vai te botar numas arapucas, que pra sair vai dar trabalho, vai ter que ralar, rezar, chorar...
Porque aqui, do lado de cá da vida, só sobrevive quem é forte pra entender que nem sempre vai rolar cafuné na cabeça.
Sobrevive quem tem resistência pra aprender as lições que a vida dá, por mais injustas e doloridas que pareçam ser.
Vai doer? Vai! Vai sim!
Vai doer e vai sangrar - muito - e não vai ter ninguém pra soprar e estancar a dor.
Só o tempo e sua persistência é que vão te estender a mão.
Isso não significa que você vai perder todas as batalhas. Significa, que você estará pronta pra escolher com sabedoria que armas usar quando a vida te botar cara a cara com as dificuldades.
E o que parecia ser castigo, vai te salvar de muita, mas de muita coisa mesmo!
"Mesmo que não te escutem, mesmo que parece não fazer efeito.. continue a falar do amor de Deus, pois,quando a semente é germinada ainda está embaixo da terra e ninguem pode ve-la.. e ao tempo certo podemos ver o seu broto crescendo Nao desista !!! Deixe que Deus te use para transmitir paz aos aflitos. Deus te abençoe!! "
#FlaviaLeticia
As pessoas não estão demonstrando mais amor, muito menos valor para as suas vidas; elas ficam em todos os instantes, contando os segundos, o tempo dos relógios, desejando a velocidade dos dias... Reclamam se chove, se faz frio, se acaso nasce um forte sol, e até mesmo, quando nenhum dos fenômenos ocorre.
Eles reclamam da vida, da sua própria vida, e das vidas alheias ao redor; sem se darem conta da ingratidão, e da injustiça que cometem para toda uma geração.
Esquecem e ficam sem tempo até mesmo para seus familiares, Avôs e Avós, Pais e seus Filhos, entre entes queridos num geral, a qual a vida os leva com a mesma intensidade, velocidade, que cada um desejou, e questionou todos os dias.
A verdade, é que quando isto ocorre, amargas lágrimas escorrem sobre rostos cansados; o arrependimento de não terem aproveitado momentos, pessoas tão queridas, começam a surgir, e conforme as fichas caem, são obrigados a lidar com a ideia da perda; das saudades; do tempo totalmente perdido, que tinham sim, e o jogaram fora... Desejando no dia de hoje, o amanhã, chegando o amanhã, e já desejando o "amanhã do amanhã", desta forma, esquecendo a essência dos instantes; dos sorrisos; dos riscos e "perigos" gostosos... Da essência de viver, vidas, e tempo (...).
O caminho
O caminho é reto para aquele que é do bem e coloca amor em todos os passos que dá. São sempre bem sinalizados com placas indicando a direção.
Já para outros, o caminho é bem sinuoso, pois eles seguem pelas trilhas da ignorância, da ganância e sobretudo do orgulho. Neste encontram diversos retornos e quase sempre no final existe um abismo fatal.
Amor
Não se declara amor
Em apenas um momento
Deve ser tarde e noite
Pra declarar esse sentimento
Uns apenas falam e não agem
E não tem nenhuma ação
Vivem apenas de palavras
Vivem de enrolação
Amar é mais que palavras
Amar é doar-se
Mesmo sabendo que um dia
Um dia pode machucar-se
Por isso muitos não querem
Ao outro se entregar
Tudo isso é o medo
Do outro o machucar
Estes se escondem de várias formas
Pois não querem sofrer
Estes agem de modo incorreto
E acham que isso que é Viver.
Vida vazia...
(Nilo Ribeiro)
Vida sem emoção,
vida sem paixão,
vida sem cor,
vida sem amor
a mais comum normalidade,
viver por viver,
dia a dia sem novidade,
dia a dia sem prazer
assim vai,
pura rotina,
nada atrai,
nada anima
não há vontade,
não há entrega,
não há saudade,
nada alegra
retrato do nada,
resumo de tudo,
vida fadada
a viver no escuro
vida distante,
vida vazia,
nada relevante,
nem há (a) poesia...
" Diante do caos plantou
uma semente de amor,
mas perdeu a esperança,
de um dia brotar a planta
para contemplar a flor
Acreditou que o caos
é solo infértil, pois
esperou muito e já
não havia o que fazer,
o tempo passou
um pouquinho mais,
então pode aprender
que tudo é passageiro
e se admirou ao ver
a planta brotando
e o amor florescer."
Viviane Andrade
Venero, cultuo e admiro a PALAVRA.
Palavra é o que promove amor e o ódio ,
Palavra é o que prende e que solta,
Palavra é o que aproxima ou afasta,
Cuide das palavras que emite , Atenção as palavras que absorve , cuidado com as palavras que propaga.
Palavra é o que salva ou condena o mundo.
O amor quando está bem plantado em nossa alma, resiste a tudo... Principalmente o amor pela vida... E a vida premia aqueles que realmente sabem amar...
Enquanto o coração estiver batendo,
e o cérebro funcionando,
haverá uma vida a ser vivida...
Conto baseado em fatos reais.
Osculos e amplexos,
Marcial
ESTA É UMA LIÇÃO DE VIDA, AMOR E FÉ
Marcial Salaverry
A vida sempre nos oferece inúmeras lições, ensinando como bem vive-la. Sempre dependerá de nosso livre arbítrio segui-las convenientemente, para bem a vivermos.
Existem pessoas que apenas procuram espalhar intrigas, cizânias, e perdem seu tempo maquinando maldades e procurando tudo polemizar. São vidas que nos passam lições de como não se deve viver a vida.
Contudo, existem vidas que transmitem grandes lições. Quase sempre são criaturas que não chegam a ser famosas, nem tampouco por serem artistas, políticos, ou terem realizado feitos que alteraram de alguma maneira o destino da humanidade.
São simplesmente pessoas que vivem o dia-a-dia, junto a outras tantas. Geralmente poucos lhes lembram os nomes. Mas são pessoas que podem nos passar lindas lições de vida, por terem mostrado apenas o que é e pode ser a vontade de viver bem.
Recentemente, num documentário televisivo à respeito do holocausto, ouvimos a história de uma jovem polonesa e seu drama, durante a segunda Grande Guerra.
Quando Hitler invadiu a Polônia e iniciou a perseguição aos judeus, sua família viveu alguns meses, escondida em um porão. Descobertos, contudo, foram separados e ela nunca mais viu seus pais ou teve notícias de seus irmãos.
No campo de concentração, onde foi colocada, ela padeceu os maiores horrores. A comida era pouca, o tratamento rude. As companheiras enlouqueciam. Ou eram mortas. Ou se matavam. E ela, teimosamente, se aferrava à vida. Recusava-se a morrer de inanição.
A essa altura da entrevista, o repórter perguntou à entrevistada se ela nunca pensara em se matar. "Sim," disse ela. "Mais de uma vez. Quando o frio era muito grande, a fome parecia me devorar e eu não via perspectiva de salvação. Mas, nesses momentos, lembrava de meu pai."
Logo que fomos para o porão nos ocultar dos nazistas, ele me disse um dia: "filha, aconteça o que acontecer, nunca fuja da vida. Resista até o fim." E me fez prometer que jamais eu desistiria de viver.
Quando os aliados foram vitoriosos, a jovem, e mais 4000 mulheres foram obrigadas a uma marcha forçada pelos alemães, em fuga das tropas aliadas.
Finalmente, um número muito pequeno delas, entre as que não haviam morrido no longo trajeto, foram abandonadas num campo de concentração e encontradas, mais tarde, pelos americanos. Aquelas mulheres estavam desnutridas. Algumas sequer podiam se erguer, tal o estado de fraqueza. Ela mesma, confessa, tinha dificuldades para andar, pesava 30 e poucos quilos somente. E não tomava banho há 3 anos. O seu tempo de aprisionamento. Então um oficial americano, muito bonito se aproximou dela e a tomou nos braços, carregando-a até um caminhão. Durante o trajeto ele foi lhe dizendo que ficasse calma, que tudo daria certo, que ela receberia o socorro necessário.
Cinquenta e oito anos depois, frente às câmeras de televisão, ela e o marido mostravam a alegria de sua união. Bom, o marido não era outro senão o jovem oficial americano que a encontrou magra, suja, desnutrida e a carregou nos braços, naquele dia distante. Ela não somente teve a sua vida salva naquele momento, sendo resgatada de uma situação de penúria, como encontrou o seu grande amor.
Um amor que atravessou meio século e continua tão forte e especial como nos dias do início de namoro. Um amor que foi concebido ao final de uma hecatombe, e em que o primeiro encontro foi num ambiente de dor, miséria moral e intenso sofrimento. Ele era o jovem robusto, vigoroso. Ela, uma esquálida jovem, pouco mais que adolescente, sofrida e quase sem esperanças.
Existem inimagináveis caminhos para encontros e reencontros de almas que se desejam unir pelo amor. Caminhos que foram traçados pelo Destino sempre terminam por se cruzar. Basta que se saiba aceitar o que a vida nos oferece, e que não é pouco.
Por maiores que sejam os problemas, por pior que pareça ser a situação, ou se perdeu seu amor, não se pode esquecer de que entregar-se ao desespero, ou entregar os pontos, tirará a possibilidade de reverter a situação, como aconteceu com nossa heroina, que saiu da morte certa, para uma vida de felicidade.
Desse caso, fica uma grande lição de vida, pois se devido circunstancias desfavoráveis tudo pareça estar perdido, não se pode desistir de lutar, pois enquanto houver vida, certamente haverá uma luz de esperança.
Sempre poder-se-á reverter uma situação. Não se esqueça que depois da escuridão da noite, o sol volta a brilhar. Não permita que seu sol se apague. Não perca jamais a esperança. Não deixe de confiar na vida.
E principalmente não se esqueça de fazer de todos seus dias, sempre UM LINDO DIA, sempre evitando maus pensamentos, e jamais procurando fazer mal a outrem.
De Deus recebi o alento
Quando nasci, o amor
Não fiquei sozinho ao relento
Tinha Jesus Cristo a meu favor
Mãezinha receba a vida
Que Deus tem para te dar
Ainda não chegou a despedida
Temos muito que trabalhar
O Mestre nos ensinou
A nunca agourar alguém
Cada um tem o seu tempo, ainda não terminou
A missão de cada um lhe convém!
Então vamos realizar
Receba desse nosso Pai a cura!
Dos pés a cabeça melhorar
Clarear essa noite escura
Mãe, lição e amor…
(Nilo Ribeiro)
Agradeço pelo ensinamento,
pelo conselho sábio,
pelo belo sentimento,
pelo seu poder mátrio
tudo é lição,
fez minha estrada florida,
agradeço de coração,
por me dar a vida
sei que está mais lenta,
que caminha devagar,
mas tudo a senhora enfrenta,
é a guerreira exemplar
movimento mais vagaroso,
às vezes falha a memória,
o cabelo ficou mais charmoso,
como lhe coroando de glória
desfruto da sua sabedoria,
é meu presente de todo dia,
da minha vida é a alegria,
do meu sentimento é a poesia
solidária,
maternal,
necessária,
vital
mãe, a senhora é o mundo,
é a bênção de Jesus,
é o amor mais fecundo,
é a bênção de luz
uma oração exclusiva,
é o meu presente,
para quem me deu vida,
para quem me fez gente...
"Meu Pai Louvado,
peço com devoção,
proteja com todo cuidado,
minha mãe, minha adoração
dê a ela paz e felicidade,
saúde e força também,
que a livre de toda maldade,
doando Seu Amor, amém"...
Tempo Propício
Todo ser deseja um amor.Um carinho,um afeto,um afago,uma paixão avassaladora,Um amor sereno que chega com ou sem medo.Que nasce do desejo(de estar perto,de permanecer perto por todo uma eternidade).
Às vezes chega cedo(desde a infância)às vezes tarde(que não é tarde,pois nunca é tarde pra amar).
Mas quando chega tudo muda,irradia.
Não sou mais uma na janela vendo a vida passar,não sou mais uma que deita numa cama vazia sem ter alguém pra desejar e ouvir UM BOM DIA.Tinha um vazio na alma.Ela buscava incansavelmente você.Não quero dormir,não quero acordar.Quero te olhar,te admirar dormindo,acordando(linda como num sonho que vivo acordada).
Então pra que dormir?Pra que acordar?Se é necessário viver cada segundo a te admirar e te amar.
Mas durmo(o corpo pede).
Mas hoje acordo do teu lado e o sonho de uma noite serena,adorável,tranquila,sossegada e apaixonante continua e continuará por toda eternidade.Porque simplesmente encontrei o amor...Tarde(pois queria q fosse cedo,lá na adolescência),mas foi na hora certa, no momento propício.
Onde a minha alma te desejou, te deseja e te desejará...Por toda a minha vida!!!
Eu sei que estou no meu quarto copo de cerveja e que o nosso amor não é pra essa vida, mas deixa eu acreditar, só um pouquinho, que estamos reservados para algo além do que somos.
Te vejo sendo tão infinito e isso não é normal. Quase sempre me pergunto por que você brilha tanto, me perdendo em meio a teorias ensaiadas. Eu tenho um jeito brega de metaforizar as tuas características mais comuns.
Quinto copo. E a memória senta ao meu lado na mesa, me parecendo uma segunda pessoa.
Você me sorriu pela última vez, como se posasse para uma fotografia. Eu aperto firmemente os olhos, arquivando-a em meus pensamentos. Ela ocupará o seu lugar.
Repartimos a conta. Repartimos a vida e até mesmo o céu estrelado. Deveria existir uma constelação que abrigasse todas as estrelas que já nos observaram sorrir, despreocupados, achando que aquela madrugada de sábado duraria para sempre.
Em você eu vejo a passagem de fuga da realidade que não gosto. Arrisco-me ao dizer que consegue desafiar a lógica quando me instiga a ter receio do nosso oitavo fim, tipo aqueles fins que necessariamente nunca se acabam.
Pois, no meu mundo, não há verdades absolutas. Você sempre será a minha controvérsia.
Mais cerveja. E eu alucino. Te encaro, devoro. Não ligo se a multidão dos teus desafetos me pisotear.
Mergulho nas águas do apego e quase me afogo com todas as palavras que nunca te disse.
Não me assusto. Nunca fui de me vestir com os erros dos outros, com os seus não seria diferente.
Fui sincera na mesma intensidade em que pensava em planos infalíveis, sempre saindo da história como a vilã que enlouquece no último capítulo.
Você recua um passo quando eu exijo nada menos que um final feliz.
Mas ainda estou no bar. Eu e a minha memória. Eu, minha memória e o copo de cerveja.
Então percebo que você percorreu os meus labirintos, encontrou os pontos fracos e, como quem tem todos os mapas, descobriu sentimentos em mim.
Sentimentos são cidades fundadas dentro do peito. Inabitadas, cercadas de concreto e flores. Sentimentos são frágeis; saiba preservar. Cuidado com os escombros. Tente reflorescer.
Mais um copo. E ainda tenho muitos tijolos para recolher.
Você me atingiu em cheio, trazendo nos olhos fundos a artimanha de me fazer pensar em qual ponto do caminho falhei por nós. Você! Com essa sua indiferença que carrega na lábia a espontaneidade de quem nunca tem nada a perder. Que enfia os pés pelas mãos com a sutileza de quem sente prazer em correr riscos.
Qualquer palavra etérea sai da sua boca em tom de você-diz-isso-para-todas. Solto um sorriso amarelo; sei que é verdade. Bem, honestamente, você já provou todos os gostos. E eu aqui. Tão cerveja. Tão memória. Tão louca. Acreditando que é conspiração quando você entra na minha vida de qualquer jeito, mesmo que não queira fazer parte dela.
Talvez, bem lá no fundo, você precise de alguém que tope entrar em coma emocional pelas tuas loucuras. Talvez você precise do meu lado fraco, dos suspiros e da minha insensatez. Precisa do meu caos e da destruição em massa que ocorre dentro das minhas cidades. Precisa sentir o abalo e as trepidações enquanto sussurra no meu ouvido frases nada inéditas.
É. Mais um gole com gosto de ausência. Mais um céu sem estrelas.
Mais um amor que não é pra essa vida.
Por um amor vira-latas:
Nunca acreditei muito nessas coisas de pré-destinação escritas e descritas nas estrelas, também nunca acreditei no acaso. Inferno astral ? bobagem ! No entanto, no limiar dos meus 40 anos, tenho sido tomado por pensamentos que cumprem um pouco as previsões e pragas lançadas, há tempos, pelos mais velhos. Dentre esses pensamentos, um tem sido recorrente, se feito presente até em meus sonhos, que é o pensamento de que o mundo se descortinaria e todas as etiquetas, rótulos e pompas da juventude se mostrariam como dispensáveis, inúteis e cansativos e nesse momento sentiria falta daquele beijo envergonhado, dado pela mãe, na porta da escola, daquele cachorro vira-latas que tinha encontrado na rua, sem raça definida e que me esperava sentado na rua, ainda em chão batido, que quando me avistava corria em minha direção e pulava no meu peito, com uma alegria tão generosa, que sem se importar se minha camisa ou meu avental branquinho se sujariam, lambia minha cara e honesta e fraternalmente, abrigava-se ao meu lado para dividirmos um pedaço de pão com manteiga ou outro alimento qualquer, não fazia diferença. Minha mãe ?! Sim, esbravejava e maldizia o cãozinho, ao ver o estrago que causara em minha roupa, mas com seu jeito caipira e também muito honesto, pegava o avental ou minha camisa, dirigia-se ao tanque, com uma pedra de sabão Rio, lavava as roupas, as estendia numa corda, que ela chamava de varal, para "cuará"... enquanto isso, eu e meu leal e honesto amigo, nos aquietávamos em algum canto da pequena casa e esperávamos que a velha se acalmasse e fizesse suas previsões: - Um dia você vai sentir falta de tudo isso, sentenciava. É, minha velha estava certa, ela ainda está viva e ainda fazendo previsões. Meu amigo vira-latas morreu. Os vira-latas, nunca sabíamos de onde vinham, quem eram seus antecedentes, quais eram suas comidas preferidas ou quais cuidados especiais deveríamos ter com eles, eles simplesmente apareciam e ofereciam o que tinham de melhor, o AMOR, e esse amor era tão puro e tão verdadeiro que eles também nunca nos perguntavam quais eram nossas origens, quais eram nossos gostos pessoais, eles estavam sempre dispostos a dividir um pão com manteiga ou nossos chinelos. Os pães e os chinelos eram escassos, o AMOR, esse não, o AMOR era abundante. Hoje compramos nossos amigos, com pedigree e recomendações de cuidados, compramos nossos amigos com etiquetas e pompas, nos desumanizamos para humanizar os bichinhos e pagamos caro para disfarçar nossa desolada solidão, pois o pedigree, os mimos e bibelôs não traduzem o amor. Hoje, já me desfazendo das cascas douradas e inúteis das horas, como diz o poeta, desejo apenas e profundamente um AMOR vira-latas.
Medrar
"O frio
Faz de vítima
Aquele que tem
O coração descoberto
De amor
A noite assombra
Aquele que está
Com a chama interior
A se apagar
O banquete
Que está na mesa
Não alimenta
A alma
O pano
Veste o corpo
O corpo
Veste o espírito
As noites
São longas
Para aqueles que
Deixaram de sonhar
A morte
É uma realidade
Para aquele que
Não tem esperança
Mas
É uma mera ilusão
Aos olhos
De quem encontra
A verdade
Os dias
São lindos
Mesmo os difíceis
Basta olhar para o
Céu azul
A noite estrelada
É um convite
Em sua imensidão
A ensinar humildade
Temos tudo
O que precisamos
Ao nosso redor
Temos caminhos
A nossa frente
Verdade
Ilusão
Temos liberdade
Pra pensar
Temos um futuro
Pela frente
Longa jornada
Basta
Os ingratos
Perdem a consciência
Se esquecem
Sofrem
Evoluir
Necessidade
Inevitável
Cedo ou tarde
Enterrar
Os murmúrios
Buscar, lutar e
Alcançar
Viver de verdade."
Amor meu
Eu sempre estive ao teu lado, diante dos teus
Olhos, envolto de tuas luzes e diante das cores
Separando a noite do dia, chame isso de amor,
Chame isso de mentiras, chame como quiser.
Quebremos os tabus dos sentimentos outrora
Jogado aos ventos, separando a noite do dia
Eu faria qualquer coisa para te amar neste dia,
Chame isso de amor, pois é uma grande agonia.
Vou trazer você de volta a vida e ela será vivida,
Chame isso de amor, chame isso de medo, pois
Nunca foi mentira, antes que todos desapareçam
Sacrificarei minha alma e amor, salvarei sua vida!
Sem Amor
Vida sem um amor, não é vida.
Torna-se um sofrer.
A vida com um amor
é melhor.
Às vezes sofre-se um pouco,
mas o próprio amor cuida,
e então sente-se o bom
e o lindo dessa vida,
com uma visão maior.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
A vida surge
E de surpresa nos pega
E nos cega
De amor.
Ela nos turge
De calor.
Causa-nos torpor.
No fim,
Tudo que resta a mim
É seu resto,
Enfim...
Assim como surgiu,
Cresceu e subiu,
Ela se vai,
se esvai.
Não cresce, mas desce.
Repentina e sorrateiramente
Some
Sem dar adeus à mente.
Este é um amor que teve sua origem
em um sonho imaculado
e em um medo tão ligeiro como brisas de verão.
Um amor inventado pela escuridão dos seus olhos,
um amor com aroma de chuva cálida,
um amor que não tem cura nem salvação,
nem o golpe derradeiro, nem sequer um breve alívio.
Este é um amor rodeado de plantas carnívoras
e de mil luas ardentes
e de lágrimas que queimam como o fogo
e da ânsia que se respira sob um céu de Abril
E de tudo o que se oculta e se esquece
e se deseja e não se alcança
e se sucumbe e volta a crescer.
Pois o amor é dono da derrota e do triunfo
e nos faz escravos e senhores
e deuses e vagabundos.
E o amor é minha desgraça e elevação
meu reino e minha ruína,
um castigo com sabor a vinho doce e perdição.
Esta é a história de um amor com escuros e raros orígens:
Veio nas asas feridas de um joão de barro
e cruzou países de nomes estranhos
e oceanos repletos de monstros
e campos de florzinhas azuis
E me senti tão grande a ponto de tocar o céu
e tão miserável a ponto de tocar o inferno
E escrevi poemas em nuvens de outono
e esqueci meu nome na cauda de um cometa
e roubei os anéis de Saturno,
porque queria gritar que te amo
e que o amor no meu peito não fez morada
porque é maior que o cosmo
e mais poderoso que o trovão.
E eu vi algo indizível nos seus olhos
uma mescla de milagre e perigo
que condenou meu espírito e minha vontade.
E até as rochas
e os infames
e o crepúsculo
e a morte, adivinharam que estou com o amor
até o sangue,
até o estômago e os poros da pele.
E sabem as ruas emudecidas
e as fotografias
e o chuvisco
e as senhoras detrás das janelas.
E sabem os anjos
e os caídos
e as criaturas do abismo
e do arco-íris.
E sabem porque eu sei,
eu sei que passaremos a vida lutando contra as tragédias
para que não rompamos a alma
e morramos de amor.
O Amor da Vida
O amor da sua vida foi o vizinho da sua casa?
O garoto da carteira ao lado na escola?
O menino que tinha o primeiro álbum de disco dos Beatles?
Ou o primeiro namorado, que deu o primeiro e inesquecível beijo na boca?
A vida seguiu e com ela outros amores
E dores
E agora, uma alma curiosa e um coração confuso
Querem balançar um outro coração quase aposentado
Mas é o tempo da calma.
A calma de uma carícia no rosto
De um entrelaçar suave de mãos.
A calma do outono.
Mas ainda se ouve a tempestade lá fora...
12/03/2017
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