Texto de reflexão
Fazer a vida valer a pena de viver.
Vivemos em um mundo onde a corrida contra o tempo e o materialismo dominam nossas vidas. Desde o momento em que nascemos até o dia em que morremos, somos constantemente pressionados a acumular bens e alcançar metas que, muitas vezes, perdem o significado com o passar dos anos.
Essa busca incessante por mais nos faz esquecer que viemos a este mundo sem nada e que, ao partir, também não levaremos nada.
Entre o nascimento e a morte, perdemos dias valiosos com preocupações que, na velhice, se tornam insignificantes. Se todos parassem por um momento para fazer uma análise profunda de suas vidas, perceberiam que essa loucura diária não leva a lugar algum.
Daqui a 80 ou 100 anos, ninguém que hoje está aqui estará vivo. Outros estarão usando nossos bens, morando em nossas casas, e nem se lembrarão de nós.
É nesse contexto que devemos entender a importância de aproveitar cada momento com quem amamos: nossos familiares, pais, mães, filhos, cônjuges e amigos.
O verdadeiro legado que deixamos não está nos bens materiais, mas nas memórias e na história de cada indivíduo que tocamos enquanto estivemos aqui.
As relações pessoais e os momentos compartilhados são o que realmente permanecem e dão sentido à nossa existência.
Portanto, é essencial valorizar o presente e as pessoas ao nosso redor, pois são elas que fazem a vida valer a pena.
Poeta e a Casa do Mundo
No domingo, o sol se espicha e se esconde. O astro luminoso, solitário, vai se perdendo no horizonte, enquanto o poeta, quieto, se perde dentro de si.
Na pausa, chega em casa, mas a casa é estranha. Uma dúvida o atravessa:
Será que aqui é minha morada ou apenas o lugar onde me deixei cair?
Essas paredes me guardam ou apenas me observam, como a um estranho?
O silêncio, sempre atento, não diz nada.
Um raio de sol aparece pelas frestas, tímido, suficiente para espalhar luz por todo o interior. O poeta sorri, como quem encontra um velho amigo, e se ergue.
Renascido, momentaneamente, pensa que a vida é mais, mas só por um instante.
As paredes são companheiras caladas, que sabem muito, mas não falam.
Aqui, o poeta ainda tenta ser inteiro.
"Esta casa é o meu peito", diz o poeta.
Sai para fora de si. Respira. No breu, sente a frescura da noite.
Nota as estrelas lá no alto, tão pequenas e, mesmo assim, tão vastas.
O poeta se vê como um grão no deserto, um grão entre vários grãos.
Volta para dentro, com a alma um pouco mais cheia. Não está sozinho, nunca esteve. O mundo é a casa do poeta, e ele, um pedaço dela.
*A criação em movimento*
"Nem sempre é bom seguir o mesmo caminho, chegar no mesmo horário ou repetir a mesma rotina.
Mudar é uma forma de proteger nossa integridade e nos reinventar. Não me incomodo em me atrasar para um evento ou acordar em horários diferentes, porque aprendi que cada detalhe tem um sentido.
A rotina pode ser confortável, mas minha maior lição foi quebrá-la e transformar cada dia em algo único. Minhas mudanças de profissão não foram instabilidade, foram aprendizado. Não vivo na monotonia; sou movimento, sou transformação. Enquanto alguns preferem o preto no branco, eu pinto com as cores da novidade.
Podem me chamar de instável, mas, para mim, isso é liberdade. Liberdade de ser a criação em movimento, a quebra da rota previsível e a inspiração de viver além do óbvio."
**"Quando o Amor Me Fez Renascer"**
Eu estava morto, mas ainda respirava. Caminhando por entre sombras, carregando o peso de promessas vazias e mãos que nunca me seguraram de verdade.
Passei por relacionamentos que me iludiram, pessoas que diziam querer me ver no topo, mas, no fundo, não suportavam a ideia de eu estar lá.
Levei tantas comigo orientando, falando ensinando, acreditando que juntos chegaríamos mais longe, mas elas só me puxaram para baixo.
Então, no silêncio mais profundo da minha solidão, quando tudo o que restava era eu e Deus, ela apareceu. Não foi com alarde ou promessas, foi no meio do nada, como um raio de sol atravessando uma janela esquecida.
Ela me viu quando ninguém olhou. Ela me ouviu quando minha voz mal passava de um sussurro.
Ela não me julgou pelo que eu tinha ou não tinha, se eu era rico ou apenas um sem-teto. Para ela, nada disso importava. Ela enxergou algo em mim que nem eu mesmo conseguia ver. Algo que brilhava, mesmo em meio aos meus escombros. E, todos os dias, ela me lembra que eu sou exatamente o que ela sempre quis.
Foi ela quem acendeu algo que eu nem sabia que ainda existia. Fez com que eu voltasse a enxergar as cores que antes eram cinzas.
O mar voltou a ser imenso, as árvores respiravam comigo, o céu deixou de ser um teto vazio e se tornou infinito. Onde eu só via dias cansativos que eu queria apagar, ela me mostrou o renascer de cada amanhecer.
Ela não só me ajudou a viver, mas me fez despertar.
Hoje, eu vejo o mundo diferente, porque ela me ensinou que há beleza até mesmo nas cicatrizes. Ela é mais do que um amor; é o sopro de vida que Deus enviou para me lembrar que, mesmo nas ruínas, é possível recomeçar.
Você liga, ela não atende.
Ela liga, você atende.
Já percebeu como o controle funciona?
Ela tem o poder de ignorar sua ligação, e você não pode fazer nada sobre isso.
Mas, quando ela liga, o controle está em suas mãos — você decide se atende ou não.
Isso nos lembra que nem tudo está sob o nosso controle. Às vezes, somos nós quem esperamos; outras vezes, somos quem decide.
Sobre o sentimento
Ao sentimento da formiga ao encontrar sua comida.
Ao sentimento da abelha ao fabricar seu mel.
Ao sentimento da ave que canta sem cessar.
Ao sentimento do rato ao comer o queijo, pela primeira vez.
São como algo que você apenas explica,
porém, o outro ser é incapaz de compreender-te.
São como as folhas caindo no outono, por que caem? Você apenas explica,
porém, o outro ser é incapaz de compreender-te.
Ao longe você vê aquelas consideradas as belas feições da natureza,
arvóres aos montes, por que crescem sem serem plantadas? Você apenas explica,
porém, o outro ser é incapaz de compreender-te.
Ao pomar que perde suas frutas,
sejam elas arrancadas por animais, humanos ou até mesmo quando se perdem caindo sozinhas
por que esta situação acontesse sem parar? Você apenas explica,
porém, o outro ser é incapaz de compreender-te.
Todos citados,
são sentimentos,
não importa sua situação ou causa
Apenas, os abrace e sinta sua falta.
A vida é como um jardim. Cada pensamento, cada ação que semeamos no presente são sementes que, com o tempo, vão germinar e florescer. Se plantarmos o bem, com cuidado e intenção, amanhã colhemos frutos de paz, alegria e prosperidade. Mas, se deixarmos o solo da nossa vida vazio ou cheio de amargura, o que brotar será apenas a sombra daquilo que não fizemos com amor.
Plante hoje aquilo que deseja colher amanhã. A bondade é a semente mais forte e a colheita mais generosa.
A incerteza é uma constante na gestão pública e na vida. Muitas vezes, somos levados a acreditar que só podemos agir quando estivermos completamente preparados, mas a realidade demonstra o contrário: é no próprio processo que adquirimos a experiência e o conhecimento necessários para lidar com desafios. A frase "uma pessoa nunca está 'pronta' antes de começar algo. Ela fica pronta durante o processo" ilustra bem essa dinâmica e se alinha diretamente ao conceito de planejamento situacional, desenvolvido por Carlos Matus.
Matus, um dos principais teóricos da administração pública na América Latina, argumentava que o planejamento tradicional, rígido e baseado na previsibilidade, falha diante da complexidade e da constante mudança dos cenários sociais e políticos. Em contrapartida, seu modelo de planejamento situacional propõe uma abordagem flexível, na qual a tomada de decisões ocorre de forma contínua e ajustável, à medida que a realidade se transforma.
Este texto explora como essa perspectiva pode ser aplicada à gestão pública, destacando a importância da aprendizagem em movimento, da adaptação constante e da necessidade de gestores que compreendam que a prontidão não é um estado prévio à ação, mas sim um resultado dela.
Portanto a frase “uma pessoa nunca está 'pronta' antes de começar algo. Ela fica pronta durante o processo” reflete uma perspectiva que ressoa profundamente com o planejamento situacional proposto por Carlos Matus, em sua análise da gestão pública, particularmente no contexto da incerteza, da dinamicidade e da complexidade dos processos administrativos e sociais. Essa ideia pode ser entendida como um convite à flexibilidade e à adaptação contínua, elementos centrais no pensamento de Matus e na prática da gestão pública.
Planejamento Situacional de Carlos Matus
Carlos Matus, um dos principais teóricos latino-americanos em gestão pública, argumenta que o planejamento tradicional muitas vezes falha ao tentar ser rígido e previsível, em um ambiente social e político marcado pela incerteza e pela dinamicidade. Ele propõe, portanto, o planejamento situacional, que se caracteriza pela adaptabilidade e pela flexibilidade do planejamento, permitindo que ele seja moldado conforme as circunstâncias e o contexto que vão se desenrolando ao longo do tempo.
O planejamento situacional de Matus coloca em primeiro plano o aprendizado contínuo, a tomada de decisões descentralizada e o reconhecimento de que, enquanto a ação acontece, a realidade vai se alterando, e isso demanda ajustes constantes. A frase citada está intrinsecamente ligada a esse conceito, uma vez que sugere que a "prontidão" não é algo a ser alcançado antes de iniciar a ação, mas, ao contrário, é um processo contínuo de aprendizado e adaptação.
Análise Comparativa com o Planejamento Situacional
Incerteza e Flexibilidade
Planejamento Tradicional: Muitas vezes, o planejamento tradicional parte da ideia de que é possível e necessário prever e controlar todos os fatores possíveis antes de agir. Esse enfoque tende a ser rígido e, portanto, falha em lidar com a imprevisibilidade dos processos sociais e administrativos.
Planejamento Situacional: A frase pode ser vista como uma metáfora para o próprio planejamento situacional, onde a prontidão não é um pré-requisito para começar, mas sim algo que se conquista ao longo do processo, através da interação contínua com a realidade que está sendo gerida. O planejamento se ajusta e evolui com a dinâmica do ambiente, o que reflete uma visão mais aberta e adaptativa da gestão pública.
Descentralização e Processos Iterativos
Planejamento Tradicional: Muitas vezes é centralizado, com decisões tomadas de forma hierárquica e linear, sem espaço para reavaliações contínuas ou ajustes no caminho.
Planejamento Situacional: O conceito de que a pessoa se torna "pronta durante o processo" se alinha com a ideia de que os gestores públicos aprendem e se adaptam ao longo do tempo. Não é preciso esperar um momento de perfeição ou "prontidão", mas sim agir de forma iterativa, ajustando-se conforme novas informações e desafios se apresentam. Este processo de aprendizado constante é fundamental para o planejamento situacional.
Processo de Ação
Planejamento Tradicional: Ação é vista muitas vezes como algo que deve ser conduzido conforme uma estratégia previamente estabelecida, com pouca margem para improvisação ou mudanças durante a execução.
Planejamento Situacional: Em contraste, no planejamento situacional, a ação e o planejamento se misturam. O planejamento é simultâneo ao fazer, e as decisões não são rigidamente preestabelecidas. Em vez de uma visão linear, a realidade vai sendo adaptada à medida que a ação acontece. A frase exemplifica essa visão, pois sugere que a pessoa adquire o conhecimento necessário para estar "pronta" ao agir e aprender no caminho.
Gestão Pública
Planejamento Tradicional: Em muitas administrações públicas tradicionais, a ênfase é colocada em estabelecer metas e controle rigidamente definido, com um foco na previsibilidade e no cumprimento de prazos de forma rígida. A gestão pública tradicionalmente busca criar um sistema em que os gestores sejam “prontos” antes de começar, com planos bem definidos e objetivos específicos.
Planejamento Situacional em Gestão Pública: Matus, por outro lado, advoga que o processo de gestão pública deve ser mais flexível e dinâmico. A frase citada reflete a natureza interativa e evolutiva da gestão pública no modelo de Matus, onde os gestores não estão “prontos” antes de agir, mas se tornam prontos ao enfrentar os desafios e aprender com eles ao longo do processo. Isso se aplica diretamente à gestão pública em contextos onde as condições sociais, políticas e econômicas são imprevisíveis e em constante mudança. Matus argumenta que um bom gestor público deve estar sempre aberto ao aprendizado, ajustando suas estratégias conforme o processo avança.
Sistemas Adaptativos
Planejamento Tradicional: A visão tradicional tende a adotar uma abordagem rígida e fixa, com etapas de planejamento seguidas de execução de forma linear e sequencial.
Planejamento Situacional: Matus vê o processo de gestão pública como um sistema adaptativo, no qual as decisões se ajustam às situações emergentes. A frase se encaixa aqui, pois sugere que a pessoa se torna “pronta” enquanto faz, ou seja, o processo de gestão pública deve ser um processo de adaptação contínua, onde a compreensão das realidades administrativas vai se aprofundando à medida que o trabalho é realizado.
Conclusão
Em suma, a frase "uma pessoa nunca está 'pronta' antes de começar algo. Ela fica pronta durante o processo" serve como uma excelente metáfora para o planejamento situacional de Carlos Matus na gestão pública. A ideia de que a prontidão não é algo que se alcança antes de iniciar, mas sim um produto do próprio processo, é uma chamada para a adaptação contínua e o aprendizado constante no contexto da administração pública. Em vez de buscar um planejamento rígido e inflexível, o planejamento situacional defende que a gestão pública deve ser conduzida de forma dinâmica, com ajustes constantes, à medida que o contexto e os desafios se desenrolam.
Esse modelo contrasta com o planejamento tradicional, que muitas vezes busca um estado de “prontidão” ou controle absoluto antes de qualquer ação, algo que, no contexto da complexidade e da incerteza da gestão pública, pode ser irrealista e contraproducente. A gestão pública, portanto, deve ser vista não como um processo de aplicação de um plano pré-existente, mas como uma experiência contínua de aprendizado e adaptação às necessidades e desafios emergentes.
A Vida é um Livro
A vida é como um livro em branco.
Deus nos dá uma caneta e esse livro chamado vida.
Cada página, um dia.
Cada capítulo, um ano.
Alguns livros têm oitenta capítulos, outros, cinquenta.
Há livros vendidos por um preço alto, que inspiram ideias,
livros curtos que fazem sucesso,
e livros longos, mas tediosos.
Mas há uma verdade em comum:
todo livro precisa ser escrito,
e o nosso livro da vida não é diferente!
Devemos pensar bem nos personagens
que queremos em nossa história.
O melhor de escrever sobre a vida
é que podemos escolher quem fará parte dela.
E se não gostarmos do rumo,
o roteiro está em nossas mãos.
No entanto, há um detalhe:
não podemos apagar as páginas já escritas.
Mas sempre há uma nova página em branco no dia seguinte,
esperando para ser preenchida.
Se o roteiro não for bom,
podemos dobrar a página,
ignorá-la e seguir em frente.
Então, pare e reflita:
se a sua vida fosse um livro, seria uma boa história?
Se for um livro de guerra,
é preciso conhecer o inimigo e saber a hora de lutar.
Se for um romance,
é preciso construir a trama,
viver as emoções e encontrar quem se ama.
E assim seguimos…
Levantamos cedo, tomamos café,
abrimos esse livro e escrevemos a vida,
porque os finais felizes
são sempre os melhores!
A grande necessidade do "pertencer" faz a gente aceitar a pequinez do outro...
faz a gente que é GRANDE tomar uma forma menor ou nos colocarmos em situações que nos sentimos obrigados a nos esticar para compor.
Os não's que não damos. A expectativa que cultivamos. A fantasia que criamos... a vida "não vida" que nos propomos a viver.
Sobre os chamados influenciadores digitais, especialmente aqueles que gostam de fazer, segundo eles, uma boa ação ao próximo.
De que adianta realizar uma boa ação e filmar tudo, inflamando o próprio ego por meio de curtidas, compartilhamentos e comentários? Não percebem que, assim, a ação deixa de ser boa e se torna mero exibicionismo?
Para o Divino, perde todo o sentido!
Se deseja fazer algo de bom pelo seu semelhante, faça. Mas não busque se engrandecer às custas de quem realmente precisa de ajuda.
Precisamos ser mais humanos e sensíveis ao sofrimento do outro. Ajude com a melhor intenção e de coração — não por engajamento!
Freud explicou o chiste, passou tantos anos e as pessoas ainda não entendem o risco disso para saúde do negócio e a manutenção positiva da cultura.
Lamentável mesmo, chiste é mais que subterfúgio para socialização forçada, ele é crime.
Infelizmente existem totens que aceitam fazer parte desse circo e reforçam os estigmas nas estruturas sociais. Isso é uma Covardia praticada por indivíduos controladores e egoístas.
Estava sentada na minha cama, olhando pela janela a imensidão do horizonte. Descrevendo assim parecia que havia muito a refletir, mas junto com o som do canto dos pássaros, ouvia a poesia que meu coração recitava por você. Era tão alto que meu cérebro não conseguia se concentrar em outra coisa.
Essa poesia ecoava como se eu coração se sentisse numa caverna pois não sabia se poderia ser acolhido por um sentimento seu, mas... Esse eco tornava-se música tão suave de dançar, que era como se só meu amor já fosse o suficiente para acalentar.
Experiências
Quando falamos de experiências relacionamos algo que aprendemos de alguma forma, informações que adquirimos, testes e provas que realizamos, sendo algo muito importante ao longo da vida.
Experiências são relevantes pois se tornam exigências das pessoas, gera maior credibilidade, atualmente muitos preferem a zona de conforto ao tentar novas experiências.
Se não procuramos mudar é porque escolhemos essa situação e estamos confortáveis com isso, mas a vida passa, o tempo passa e a vida não perdoa.
Vivemos em uma época na qual a maioria não busca novas experiências, prefere o comodismo e ficar na zona de conforto, esperando que a oportunidade apareça aos seus pés.
Devemos buscar novidades, obtendo mais informações, testando coisas novas, aprender mais, viva cada momento. Pense que adquirir um bem material é algo passageiro, uma experiência leva-se para a vida, o bem material será esquecido após um tempo, por exemplo uma viagem marca a sua vida, pois ocorreram diversas experiências ao longo da viagem, boas e ruins, mas que jamais serão esquecidas.
Devemos viver a vida e não simplesmente existir, na vida devemos priorizar experiências e não produtos, são estas que vão marcar a vida de uma pessoa e criar um legado na qual seremos lembrados.
Não Desista, PESISTA.
A escuridão pode ser sedutora. Ela sussurra promessas de paz, de um silêncio acolhedor, de um descanso merecido. Mas é mentira. A escuridão não é lar, não é abrigo, não é refúgio. Ela nos engole e nos deixa vazios, presos em um lugar onde nada floresce.
Eu sei disso porque já estive lá. Achei que encontraria conforto, mas encontrei apenas solidão. Achei que poderia me esconder, mas só me perdi. E foi ali, no meio do nada, que percebi que precisava sair.
Não foi fácil. Não é fácil. Mas sempre há brechas, pequenas aberturas por onde a luz entra. E eu escolhi segui-las. Escolhi me segurar naqueles que me amam, que nunca desistiram de mim. Escolhi lembrar que, mesmo quando me sinto sem forças, há pessoas que precisam de mim. Escolhi lutar.
A vida não é fácil, mas ela vale a pena. A dor não some de uma hora para outra, mas cada passo para fora da escuridão é uma vitória. E mesmo quando tropeçamos, podemos nos levantar.
Se você sente que está perdido(a), procure as brechas. Elas sempre estão lá. E se precisar, eu estarei aqui, segurando sua mão.
O Louco e o Espelho
Diante do vidro, um olhar se acende,
O mundo lá fora? Não me entende.
Só conto comigo, não posso falhar,
Se o chão se desfaz, preciso voar.
Reflexo treme, mas não vacila,
Há medo nos olhos, mas fé na pupila.
O sucesso é chama que arde em suor,
Depende de mim, só eu sou o motor.
Cada passo, pedra, tropeço, lição,
Na queda, aprendo; na dor, direção.
Se o mundo duvida, que duvide então,
Só eu sei da força que pulsa em minhas mãos.
Louco talvez, mas lúcido sei,
Que o tempo obedece a quem luta e não cede.
Se falho, levanto, se canso, respiro,
Mas nunca me deixo ser menos que um mito.
No fim, no espelho, um pacto se faz:
Seja quem for, não volto atrás.
*Hoje Eu Acordei*
Hoje é um bom dia para estar feliz?
Hoje é um bom dia para refletir sobre o nosso caminhar na vida?
Hoje é um bom dia para entregar todo aquele carinho acumulado a alguém?
Ontem foi um dia feliz?
Ontem foi um bom dia para refletir?
Ontem, eu entreguei um pouco da minha felicidade a alguém?
Hoje eu acordei, hoje estou feliz, hoje estou refletindo sobre prioridades e como compartilhar felicidade.
*Versão Equivalente:*
*** Caso tenha lido a primeira parte muito rápido....***
*Despertar*
Hoje é um dia especial para sorrir?
Hoje é um dia propício para repensar nossas escolhas?
Hoje é um dia perfeito para oferecer um gesto de afeto a alguém?
Ontem foi um dia leve?
Ontem foi um bom momento para olhar para dentro?
Ontem, eu dividi um pouco da minha alegria com alguém?
Hoje despertei, hoje celebro, hoje busco sentido e formas de espalhar felicidade.
O Tempo
O tempo corre, o tempo voa,
Passa ligeiro, mal se escoa.
Ontem era cedo, hoje é tarde,
E a vida dança sem alarme.
O tempo cura, o tempo ensina,
Leva as dores, deixa a sina.
Faz do instante uma lembrança,
E do futuro, uma esperança.
Segundos algumm, horas vão,
E o amanhã? Mistério ou ilusão?
Mas quem semeia com carinho,
Colhe flores pelo caminho.
Então, que o tempo seja amigo,
Que nos guie, siga contigo.
Pois no final, só vai recomeçar,
O que podemos aproveitar.
"Entre Reis e Camponeses"
Nos salões de retórica esplanada,
reis declaram igualdade em voz mansa,
enquanto em aposentos forrados de luxo
a realidade se esconde em sombras.
Lá fora, o camponês ergue sua voz,
com unhas e sonhos afiados,
lutando contra muralhas erguidas
por discursos que dividem e ferem.
Na arena das ideias contraditórias,
a esquerda veste mantos de realeza,
a direita empunha palavras de guerra,
e o povo, entre castelos e barricadas,
busca, com coragem, a centelha da verdade.
Quebrar as amarras da hipocrisia
é clamar por um novo amanhecer,
onde cada coração, seja de rei ou camponês,
bata de forma unânime pela justiça real.
Quanto tempo me resta? Quantos sorrisos darei?
Não sei... Mas sei que a cada verão verei o sol se pôr.
E a cada dia que passa, o mundo se transforma diante de mim,
Como se a cada experiência eu me remontasse,
Como se a cada fase eu renascesse,
E aquele que fui ficasse para trás,
Olhando para frente, esperando o sol nascer outra vez...
