Texto de reflexão
Fui além do signo, redirecionei meu destino, me posicionei perante o texto bíblico; artifício da mente que mente, dessa disputa não saio ileso; me encontro preso em meus pensamentos, dor e lamentos, fraqueza por dentro, expus, meu direito; revelei o segredo; atrás das cortinas, nos bastidores o enredo, todo mundo tá vendo; são mais do que palavras; são vidas perdidas em meio a um sistema que se alimenta de sonhos. O que vejo eu exponho: corrida de ratos, fato, mais do que seu perfil no insta, esquema tático; prático como a rotina, sina. Quem é que contabiliza mais uma vida perdida? Não aguento mais sufocar o que tenho por dentro. Cultura do deboche, sociedade dos fantoches. Terras demarcadas por donos em seus tronos, vassalos, cavalos. Documentos que comprovam atos que foram ocultados.
O texto se chama Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens. E, nesse discurso, Rousseau fala sobre a especificidade do humano em relação ao resto da natureza. (...) Um gato, o exemplo é de Rousseau e não é meu, um gato nasce com instinto de gato. E o instinto de gato é a natureza do gato, é a essência do gato. Esse instinto basta para o gato viver como gato (...), então, o gato é 100% determinado pela sua natureza. A vida do gato é a natureza do gato e corresponde a natureza instintiva do gato. E é por isso que gato vive como gato, desde que existe gato. Gato não se aperfeiçoa, gato não vai à lua, não desfila em escola de samba, gato vive do mesmo jeito há milênios, porque o gato obedece uma natureza que não tem mudado muito. Desta forma, disse Rousseau: "Um gato morrerá de fome ao lado de um prato de alpiste." Ele não vai arriscar, não está programado para arriscar. Um pombo, por sua vez, também nasce com instinto de pombo, natureza de pombo, jeito de pombo, e este instinto pombalino vale e basta para o pombo viver como pombo até o fim da vida. O mesmo não inventa, não cria, não improvisa, o pombo respeita a sua natureza de tal maneira que o pombo morrerá de fome do lado de um prato de filé. E o homem? O homem também tem instinto, também tem natureza, e tanto é assim que, quando nasce, vai procurar seio materno, não foi porque aprendeu com alguém, porém, o instinto do homem não dá nem para a primeira semana. Se fosse por instinto, não haveria palestras. O instinto do homem não esgota a vida do mesmo, muito pelo contrário, a vida do homem transcende e muito a sua base instintiva e poderíamos dizer que exista um delta entre a existência e a natureza. Disse Rousseau: "Quando a natureza se cala, ainda há muita vida por viver". Claro, o homem não é como o gato, o homem tem um instinto, mas o instinto não basta. E é por isso que homem inventa, improvisa, cria e esta construção intelectiva sobre a própria vida, quando o homem esculpe a estátua da própria existência, recebe o nome de moral. E é por isso que o homem come o alpiste.
Nota: Trechos da palestra Rousseau e o instinto da vida, do professor, jornalista e escritor Clóvis de Barros Filho.
...MaisHoje li um texto que dizia: "agora estamos aqui, mas amanhã podemos ser só lembranças". A frase que eu já havia lido tantas outras vezes, dessa vez me intrigou, vibrou dentro de mim de uma forma diferente das outras vezes e imediatamente me remeteu à fragilidade da vida, ao quanto a existência é efêmera. Todos nós temos que partir um dia, isso é inevitável, não podemos escolher ir ou não, mas podemos escolher ser ou não lembrança no coração das pessoas. Por isso, viva de tal forma que quando partir, quando não puder ser mais nada além de pó nessa Terra, você possa tornar-se uma lembrança bonita, uma saudade para alguém. Isso é o que de mais precioso podemos deixar àqueles que amamos e que nos amam, também.
O texto de Romanos 5.12, ao qual Agostinho frequentemente recorreu, não nos diz como o pecado adâmico está relacionado com o pecado humano geral e, portanto, não pode ser usado para defender o pecado ou a culpa herdada; simplesmente nos informa que a morte permeou toda a raça humana “na medida em que todos pecaram”. Assim, Paulo está atribuindo à morte a duas causas não independentes, a Adão e a todos os seres humanos pecadores e em 1º Coríntios 15.22 sugere uma solidariedade da humanidade com o Adão da pré-história, mas isso pode não ser porque pecamos em Adão, mas por causa do pecado desencadeado no mundo através de nossos primeiros pais e outros atos nefastos na história primitiva.
Hoje me levantei, mais um dia comum como todos os outros. Mais um dia onde tudo para "você" é motivo de alegria menos para mim. Vejo tristeza em tudo, um vazio a de me corromper. Tento... Tento.. Tento... e nada de eu lhe vencer... foi ai que ela apareceu... Formosa, estupenda, linda de se ver. Sorria feito boba e relusia sua alegria de viver... Me contagiou com sua alegria e me deu uma última esperança de nao me deixar vencer... Sua luz de alegria e amor luta contra esse breu dentro de mim, hora um ganha uma batalha, hora outro vem a rebater... mas mal sabe ela que meu dia está a chegar... Esse breu me corrompeu e minha única luz se esvaeceu... Agradeço a ela tudo oq me fez, me deu nos meus últimos dias a alegria que nunca outra pessoa me deu... Agora eu me vou... Para onde eu não sei... meu único desejo é que de la eu rogue por ela para que ela receba tudo de bom que Deus me deu
“Sinto sua falta, não deveria eu sei, mais sinto. Sinto falta do seu sorriso, da sua risada, de você falando o meu nome, até sinto falta de você me contando seus problemas, você não sabe, mas eu me sentia a pessoa mais importante da sua vida quando você fazia isso. Sinto falta das nossas brigas, e sinto mais falta quando você me ligava depois das brigas desesperado e eu com raiva não atendia e sempre dizia que estava no banho, e de fato eu estava. Sinto falta do seu carinho, sinto falta de ser alguém para você. Hoje eu não sei mais quem é você, e a única certeza que tenho é que você mudou. Não peço você para voltar a ser quem você era, tenho que aceitar que as coisas e pessoas mudam, a única coisa que peço é fazer parte da sua vida de novo, ser a pessoa mais importante para você, aquela que você faz planos para o futuro, aquela que você conta tudo, aquela que você ama. É isso, sinto saudade.”
Essa tarde estava aqui em minha casa refletindo sobre minha vida, pensando em minhas amizades fui lembrando de momentos que passei com certas pessoas que se dizem ser "amigas", mas daí pensei e pensei, tirei várias conclusões sobre a situação e tirei UMA conclusão vi que tenho amigos por interesse, por ajuda, para me arrancar ideias, para saber de fofocas, mas enfim nunca gostei de ser falso com as pessoas, mas a partir de hoje serei um pouco diferente com certas pessoas, pessoas que não merecem a minha amizade, pessoas que tem a capacidade de falar uma coisa na frente e pelas costas falar outra coisa, ninguém é de ferro, todas as pessoas cansam, e eu cheguei numa fase da minha vida onde cansei de amizades falsas e toxicas, a partir de hoje darei mais valor aos meus amigos/amigas verdadeiras, digo uma coisa para você reflita sobre isso, e pense muito bem o que você quer para a sua vida a partir de hoje!
Bom quando pensamos em voltar ao passado na grande maioria das vezes sempre o mesmo motivo Queremos estar no passado porque não sei viver momentos que perdemos talvez eu vou encontrar pessoas que estavam lá e não estão mais aqui vai ser uma boa, mas não. Voltando ao passado nós perdemos tudo que a gente tem no presente, sabe, determinadas situações que nos fizeram crescer estão no passado, então... Mudá-las talvez seja o mesmo que apagar quem nós seremos no futuro. O que garante que mudando o passado que traumatizou ou que fez a gente ser o que somos hoje... Se a gente mudá-lo será que automaticamente não vamos mudar também? Entende? Afinal apagamos uma parte do nosso passado que nos tornou aquilo. Talvez surgiram outros, sabe? Outra versão nossa com uma personalidade totalmente diferente daqui nós éramos. Talvez o passado tenha que ser o mesmo, então eu penso que... Eu penso que... Somos nós que deveria mudar... Nosso passado nos tornou quem somos, então nós devemos deixar o passado no passado. Queremos voltar ao passado para mudá-lo e nos tornar o que queríamos ser no futuro que o atual presente não nos permite ou é muito difícil. Não precisamos voltar ao passado, podemos simplesmente mudar o nosso presente e nos encaminhar para quem queremos ser no futuro, sinceramente, eu seria louco se dissesse que nunca imaginei como eu poderia mudar a minha vida se voltasse ao passado, mas agora eu vejo que meu passado me tornou quem eu sou. E noto que Talvez esteja na hora de criar um passado deixando para trás vestígios de quem eu quero ser agora. Eu... Tô querendo dizer que passado é o que é. No fim a resposta para a questão do "por que queremos voltar ao passado?" e a resposta é simples "queremos voltar o passado porquê é mais fácil mudar algo que já está escrito do que começar uma nova história" e é isso que o presente e o futuro são, são o começo de tudo, uma nova história da qual não sabemos como vai começar ou terminar.
Uma hora iria parar, pra refletir e meditar um pouco, por a alma e o espírito em reconstrução, sempre tentar dar o melhor mas as vezes querer ir além, são tantas coisas pra fazer que acaba esquecendo, já se passaram dias após dias, lutas após lutas, e a mente fica passando um filme, muitas reflexões, ao banhar ficar horas e horas pensando, até na origem do universo, até que é interessante, trafegar informações nunca é demais, apto a ser suscetível, cada um com seu consenso, evoluindo, ou fazendo algo pra evoluir, melhorar a espectativa da vida, e viver da melhor maneira que for possível, dessa vida estamos de passagem, não vás ser o mal agradecido, muito pelo contrário, agradeça a Deus ao acordar, ao dormir, ao sair peça livramento, ao chegar agradeça, mas vai depender muito da crença de cada um, mas isso deixa em outra folha, igual a luz do sol, também és brilho, também és especial, com empenho vás conseguir, és importante, plantando frutos do bem no futuro colherá, a existência é um simples exito da experiência, a chuva só vem quando tem que molhar, deixa o vento levar, tudo aquilo que te faz mal, enquanto você não tirar o mal de sí ele sempre estará alí te fazendo mal, a solução para os problemas e a cura para o corpo mórbido, o descanso virá, não importa em que sentido seja, tudo passa.
Existem aqueles momentos que tudo parece sem sentido, a gente parece perder o chão. Que a gente fica meio perdido e não sabe mais tomar uma decisão. Que a nossa vida parece nem pertencer mais a nós mesmos. É nesses dias que a gente não sabe o que faz, que tudo vem para tirar nossa paz, que todos parecem bem e felizes menos você, que a gente costuma perceber que o que realmente importa é o amor que já existe e vai permanecer. Ninguém é obrigado a reciprocidades, a ter as mesmas vontades, a amar na mesma intensidade. Só sejamos justos e não deixemos o carinho adormecer porque morrer, é fato, não vai. Tudo que é intenso demais tem o costume de te marcar a alma e daqui uns anos vira lembrança doída que te tira a calma. Pedaços de nós que vai ficando pelo caminho e certamente nos renderão os “se’s” de ocasião. Se eu tivesse feito isso.... Se eu pudesse ter feito aquilo.... Valorize os que estão e não deixe os que fazem questão de ficar de lado. Não porque um dia você irá precisar, você sabe melhor do que ninguém que o valor das pessoas não está na utilidade que elas têm. E a verdade? Todo mundo vai sempre te cobrar felicidade, mas ninguém vai te dar a liberdade para que você seja plenamente feliz. Mas, não quer dizer que por isso, sorrir seja impossível. Não é falta de amor talvez, seja até o excesso dele. Sejamos gratos, no fim, tudo tem realmente um motivo de existir. E quando nada fizer sentido me abrace. Porque no abraço a gente se encontra.
Sempre valorizei embrenhar-me pelas curvas de um dialogo simples e sincero despretensioso de qualquer outra intenção, querer acelerar o que não deve ser acelerado, transforma em fumaça, obnubila-se, destrói qualquer resquício de atração que por ventura possa emergir, as pessoas estão muito afoitas, é preciso parar, descer do seus mundos antropocêntricos, querer escutar mais o próximo, é preciso cuidar do jardim interior regar-se culturalmente sem moderação, olhar com os olhos da alma a essência que não se vê, o resto são frivolidades e coscuvilhices.
Em mim repousam resquícios das estrelas, de quasares distantes, de galáxias , de luas e sóis, sei que sou terra, poeira e poesia selados em um esqueleto de ossos e ideias, meu coração permeia entre bits e átomos, pulsante de amor e sangue, eis me aqui, inumano, o arauto do pós futuro, hibrido deixo-me levar pelo vácuo que me rodeia, peralta e inquieto sigo de olhos fechados, fundindo-me aos multi universos que me espreitam a cada curva do infinito, sucumbindo o tempo e o ao espaço, eu, um quase tudo.
É preciso aprender a crescer, viver e ser ‘gente grande’, é preciso aprender abraçar como uma porta fechada, que prende o medo e a incerteza do lado de fora. É preciso aprender ser lugar seguro, onde nada assusta. É preciso saber a hora de abrir esse abraço e deixar que o outro se vá. Porque ele também aprendeu a ser “gente grande”.
Há pessoas que envelhecem adquirindo e repassando conhecimentos, estas contribuem não só a seus objetivos, entretanto há outras cobertas de ignorância, não de maldade, acredito que a maldade não exista, mas sim a ignorância, li a respeito dela, e ela explica todos os desvios de conduta que atrapalham o ser humano, a ignorância. Quando se tem alguma forma de poder é extremamente fácil potencializar a ignorância, todos somos ignorantes, alguns menos outros mais, buscar o conhecimento e não aplicar pode ser a escolha da ignorância ao invés da razão. A luz para muitos pode ofuscar ao invés de iluminar, mas saibamos perdoar para que também não sejamos ignorantes.
Sempre tem aquele alguém que te tira um suspiro sem pedir licença e revira todos os seus pensamentos. Sempre tem aquele alguém que se encaixa perfeitamente no seu sorriso e que encontra o encaixe perfeito entre o pescoço e o ombro dando a perfeição da medida para o tão aconchegante abraço. Aquele alguém que conhece a sua história mas lê as suas entrelinhas como ninguém… alguém que faz o seu coração acelerar e o tempo parar. Sempre tem alguém com quem você conversa com o olhar, que sussurra no seu ouvido e grita sem te pedir permissão aí dentro, mesmo quando você não diz uma palavra, seu olhar diz tudo. Sempre tem aquele alguém que te faz perceber que você não tem o controle de tudo e que quando a emoção é pra valer, razão nenhuma tem vez. É engraçado, porque sempre tem alguém que vira o seu mundo de ponta cabeça e parece que assim tudo faz mais sentido, só por te fazer sentir. Sempre tem… e vocês podem até sorrir por aí, mas na ausência cada um sabe a falta que o outro faz. Porque sempre tem alguém que é, mesmo quando não está. Sempre tem alguém que mesmo não estando presente, se faz presente. Aquele alguém que você pede pra Deus cuidar.
Eu lembro quando meu avô, me chamava pra conversar sobre garotas, era nosso assunto favorito, todos os dias ele conhecia uma diferente. A loira, a morena, a ruiva... Nós nunca guardávamos nomes, era engraçado. Um pouco depois que perdemos a minha vó, onde ele estava numa tentativa de entrar em coma alcoólico... Ele virou o litro de whisky, e disse: Quando não se é romântico, quando não nos importamos em nos apaixonar fácil, a chance do amor chegar é pequena. Mas quando chega, a chance de ir embora é menos ainda, é o tipo de amor que só acontece uma vez na vida. E sabe, eu nunca soube levá-la a sério, nunca. Até ontem, quando escolhi o orgulho para me acompanhar, assistindo ela indo embora da minha vida, como se eu nunca tivesse valido nada. E realmente, nunca fui o suficiente, não pra ela, cara. Ela era o meu remédio e eu era a droga dela
Nascemos como pedras preciosas brutas e necessitamos nos lapidar ao longo da vida. Somos predestinados, propositalmente falhos e incrivelmente resilientes. A vida vai muito além da mera existência, somos seres pensantes, donos de uma capacidade intelectual inimaginável, filhos da terra e guardiões da alma humana. Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a ciência pode explicar. Somos muito mais que uma junção de átomos. O corpo envelhece, adoece e morre. A alma é atemporal e transcendental. Somos seres viajantes, seres em evolução. Incansáveis na busca pelo sentido da vida e pelo o domínio da morte. Quando sonhamos acreditamos sermos eternos, os sonhos nos mantêm sedentos pela vida, um verdadeiro presente que nos foi concedido. O medo é o nosso bloqueio, mas a coragem nos liberta e a fé nos move. Somos o capitão do nosso barco, navegamos pelo mar das nossas emoções, por vezes calmo, por vezes revolto. Mas lembre-se: o vento está sempre a favor de quem sabe navegar, então quando a tempestade chegar não se permita naufragar, ancore o seu barco no cais do amor e aguarde a bonança. Atravessei tempos difíceis, inóspitos, tempestuosos, no entanto, com a certeza de que seriam transitórios e de grande valia para minha evolução espiritual. Eu estava certa. Se você se descobrir, você se pode se reinventar.
Mesmo que vivesses 3 mil anos e tantas vezes quanto 10 mil anos, lembra, todavia, que ninguém perde uma vida distinta da vida presente, tampouco vive uma vida diferente desta que presentemente perde. Assim, a vida mais longa e a mais curta se tornam algo idêntico. Com efeito, o presente é igual para todos e, portanto, o que se perde também é igual; e aquilo que se perde, consequentemente, revela-se como sendo de curtíssima duração, como se fosse instantâneo. De fato, não se perde o que passou nem o futuro, pois como tirar de uma pessoa aquilo que ela não possui? Necessitas lembrar, portanto, estas duas coisas: uma é que tudo o que é egresso da eternidade é de espécie idêntica e tem caráter cíclico, não fazendo diferença nem importando, assim, se alguém permanece em contemplação das coisas apenas por um século ou dois ou por um tempo infinito; a outra coisa é que, quando morrem, a perda é igual para pessoas que viveram o máximo de tempo e para aquelas que viveram o mínimo. Com efeito, o presente é tudo de que se pode ser privado: afinal, tudo o que se tem é o presente, e a perda daquilo que não se possui não é possível.
Algo me diz que preciso correr. E é o que as minhas pernas desejam fazer. Mas já sei que no meio do caminho, embalada pelo desespero, e ainda sem preparo, cansarei muito mais rápido se tivesse escolhido caminhar admirando o percurso trilhado. Essa velocidade inumana inventada por quem procura andar com calma só fará com que tropece um pé sobre o outro. Só terá queda e arranhões no joelho. E no levante, é sempre possível recuperar o caminho. A gente acha que quando a gente corre e o desespero está infundado nos olhos, a gente chega mais rápido, mas na verdade é o contrário. É a paralisação que encontramos na próxima esquina. E no final correr, parece que não serve para nada. Só está ali para deixar nossas pernas ainda mais cansadas. E para fazer perder a beleza emergir nos olhos.
Tiro o elástico de borracha das flores de corte e coloco em cima da mesa. No vaso já com água fresca, coloco uma por uma por vezes tocando de leve as suas pétalas sensíveis. Depois fito o elástico abandonado no canto faltando um fio para se romper. Esticado de todas as formas até a borracha chegar no limite. Nas minhas mãos o coloco, e em um simples movimento ele se parte em dois. Mesmo que eu o amarrasse ele não ficaria o mesmo. E é isso que acontece quando deixamos que ultrapassem os nossos limites. Quando permito que rompam com essa linha tênue, já sei qual caminho de destino. A gente permite por medo de abrir a boca e transferir o não. Para o outro, para nós mesmos. No fim de tudo, quem despedaça somos nós, não quem rompeu com a nossa barreira.
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