Texto de Opiniao de Lia Luft
Todos têm uma opinião, formada ou em formação, por informação ou má formação, sobre algo ou alguém. Faz parte da crítica humanidade que não possuí espelho.
Então, viver uma vida regida sobre o que os outros pensam sobre você é suicídio da personalidade, é viver uma vida morta, é ser um morto vivo, é viver sob as desinformações alheias, sob o peso dos paradigmas sociais, culturais, desse ou daquele, enfim, é deixar de ser e, acima de tudo, carregar todo o peso do não ser alheio
A minha opinião, formada sobre tudo, não me leva a nada, na vida neste mundo.
Preciso ser mais gente, ser menos intolerante, viver inteligente, seguir sempre adiante.
Deixar a indiferença da religiosidade vã, não negar a minha fé, confiante no amanhã.
Amar é mandamento presente na religião, quem me dera ver o povo cheio de amor no coração.
A mensagem do grande mestre, alcançou milhares sim, inundou o globo terrestre, cumprindo o seu fim.
Quem não ama é inconsequente, mesmo tendo religião, sendo desobediente com o autor e consumador da salvação.
Formadores de opinião, na verdade,
são ardilosos condutoresde rebanhos.
Rebanhos, aos quais, por vexatória sandice,
igualmente pertencem...
Embora temporariamente iludidospor
uma confortávelgraduação de porta-vozes
de algo onde esgotada sua devotada serventia, semelhantemente irá
destruí-los!
Saudável seria a família a um tempo protetora e estimulante, que nesse difícil equilíbrio deixasse o filho criar asas e, na hora certa, sair do ninho – continuando atenta sem ser controladora: uma asa quebrada, uma pata ferida, um desastre poderiam ser consertados até mesmo numa breve visita.
Precisamos de pai e de mãe até quando adultos. Sua presença e apoio podem parecer menos essenciais com o correr do tempo, mas com eles, se relação for boa, somos mais completos – e para isso não há idade. Morta minha velha mãe, quando eu tinha mais de sessenta anos, dei-me conta que não tinha mais a quem chamar de “mãe” e foi uma dor estranha. Algo tinha mudado na minha condição. Eu nunca mais seria a mesma.
Falo daquela pessoa para quem posso telefonar não importa onde ela esteja, nem a hora do dia ou da madrugada, e dizer: "Estou mal, preciso de você". E ela estará comigo, pegando um carro, um avião, correndo alguns quarteirões a pé, ou simplesmente ficando ao telefone o tempo necessário para que eu me recupere, me reencontre, me reaprume, não me mate, seja lá o que for.
Oh, onde esta Romeu?...Quieto, perdi eu mesmo, não estou aqui e não sou Romeu. (Ato I, Scena I)" “Romeu, Romeu? Por que és Romeu? Renega teu pai e abdica de teu nome; ou se não o quiseres, jura me amar e não serei mais um Capuleto (...) Teu nome apenas é meu inimigo. Tu não és um Montecchio, és tu mesmo (...) Ó! Sê algum outro nome! O que há num nome? O que chamamos uma rosa teria o mesmo perfume sob outro nome (...). Romeu, renuncia a teu nome; e em lugar deste nome, que não faz parte de ti, toma-me toda!
Quem é aquela dama, que dá a mão ao cavalheiro agora? Ah, ela ensina as luzes a brilhar! Parece pender da face da noite como um brinco precioso da orelha de um etíope! Ela é bela demais pra ser amada e pura demais pra esse mundo! Como uma pomba branca entre corvos, ela surge em meio às amigas. Ao final da dança, tentarei tocar sua mão, pra assim purificar a minha. Meu coração amou até agora? Não, juram meus olhos. Até esta noite eu não conhecia a verdadeira beleza.
Um Guerreiro é um caçador. Calcula tudo. Isso é controle. Mas, uma vez terminado seus cálculos, ele age. Entrega-se. Isso é abandono. Um Guerreiro não é uma folha ?ercê do vento. Ninguém pode empurrá-lo; ninguém pode obrigá-lo a fazer coisas contra si mesmo ou contra o que ele acha certo. Um Guerreiro está preparado para sobreviver, e ele sobrevive da melhor maneira possível.
Os guerreiros não se ajudam, não têm compaixão por ninguém. Para ele, ter compaixão significa que você desejava que o outro fosse como você, e você o ajuda só para isso. A coisa mais difícil do mundo é um guerreiro deixar os outros em paz. A impecabilidade do guerreiro é deixar os outros como são e apoiá-los no que forem. Isso significa, naturalmente, que você confia que também eles sejam guerreiros impecáveis.
A chave para todos esses mistérios de impecabilidade é o sentido de não ter tempo. Via de regra, quando você age como um ser imortal que tem todo o tempo do mundo, você não é impecável. Você deveria virar-se, olhar em volta e aí compreender que sua impressão de ter tempo é uma idiotice. Não há sobreviventes nesse mundo. Você deve agir sem acreditar, sem esperar recompensas, agir só por agir.
Percebi que não tenho medo de ficar sozinho pra sempre, tenho medo de nunca encontrar alguém que fique do meu lado nos momentos mais dificeis, de receber uma ligação apenas para ouvir um pouco da minha voz. Tenho medo de nunca encontrar alguem que me faça rir nos momentos mais deprês, alguem que ignora um sábado de festa para assistir um filme com um balde de pipoca ao meu lado. Meu maior medo é não encontrar as pessoas que precisam ser encontradas.
Um grito pela liberdade!
Um grito pela igualdade!
Um grito pelo direito de se expressar livremente!
Um grito! Um berro!
Uma buzinada no ouvido de quem ousar pensar diferente!
Um grito pra quem nos disser que não somos iguais.
Eles nao podem pensar diferente!
Todos devem aceitar quem somos e o que fazemos!
Ninguem pode pensar diferente.
E NÓS temos o direito de livre expressao.
E quem tiver opiniao diferente,
que nao ouse abrir a boca ou nao vamos parar de gritar!
Sao os nossos direitos nao é mesmo?
Nós podemos fazer isso!
E os direitos deles?
A sua vez de falar?
NÃO. Definitivamente nao precisamos considerar.
Eu já sabia o que causa ter uma opinião divergente da maioria.
Eu já sabia o que causa expor uma opinião quando reina o impulso que gera a ausência de interpretação.
Mas eu não seria eu se, por conta disso, me furtasse o direito de expor o que penso acerca de determinado assunto (que nem sempre vem explícito, por vezes dependendo muito da cosmovisão de quem o lê).
Ideologia é opinião.
Toda opinião é a exposição de algo que se pensa ou acredita. Portanto, uma ideologia, uma forma de pensar, culminará em uma opinião.
Deste modo, não podemos dissociar a exposição de uma ideologia sem que haja a exposição de uma opinião.
Por mais que se apresentem os opostos e se julgue necessário a escuta ao diferente, isto por si já compõe uma opinião/ideologia.
Se hoje definirmos que está proibido emitir opiniões, estaremos seguindo uma ideologia que se restringirá a opinião de quem detiver o poder.
Conhecemos esta ideologia da inquisição, das ditaduras militares, dos países comunistas, e de alguns modelos familiares.
O ser humano sempre teve e sempre terá dificuldades com a divergência e com a diferença, não existe modo fácil.
Mas é no enfrentamento destes desafios que avançamos enquanto sociedade e espécie.
Não é possível imaginar uma educação, sem opinião, pois não é possível ser humano sem ideologia, seja ela boa ou ruim.
Toda proposta de convivência é uma proposta ideológica, e para a alegria ou tristeza, não há relação humana sem opinião.
Pois mesmo ao definir que não devemos opinar na vida alheia, estaremos seguindo uma ideologia.
Assim como não é possível não escolher, pois ao decidir não escolher, estaremos escolhendo.
Nós somos os cães que ladram
Das verdades que nos trouxeram até aqui, muitas ficaram pelo caminho, presas ao seu próprio tempo. Nenhum pensamento jamais supôs o mundo como se tornou, e os que persistiram perderam-se na vastidão de ideias. Não somos a caravana, somos os cães que ladram, e a despeito de nós a história segue o seu curso. Ainda assim, cada um de nós tem um plano para salvar o mundo, sabe o que está errado, o que basta mudar. Pensamentos que nos prendem ao nosso tempo. Em que outro tempo houve pessoas como nós? Os cães ladram para defender o que lhes é precioso, e é nobre e justo que o façam. Mas o futuro vem rapidamente condenar nossas verdades, julgar-nos com a mesma fúria com que o fizemos. Nossos erros mudaram de forma e já não os percebemos, mas haverá, muito antes do que imaginamos, quem os perceba e os condene. Eu vi o futuro; e o futuro depois do futuro; e a caravana ainda segue o seu curso, e os cães, valentemente, defendem os seus tesouros.
Amor sólido
É comum ouvirmos a citação do belíssimo texto do capítulo 13 da primeira carta aos coríntios em cerimônias de casamento. Todavia, esse texto foi originalmente endereçado a uma igreja. Por isso, podemos dizer que esse escrito paulino carrega a referência sobre a necessidade de caminharmos amorosamente em qualquer tipo de relacionamento. Segundo o apóstolo, o caminho do amor é "sobremaneira excelente." (1 Co 12:31)
Contudo, esse caminho parece ter sido esquecido pelo ser humano contemporâneo. Vivemos em um mundo "capitalcêntrico" que nos julga num piscar de olhos pelo que temos e não pelo que somos. Afinal, a engrenagem de ouro que faz a sociedade funcionar é o consumo. Todos os anos somos convencidos de que o celular que possuímos já não serve, de que nossas roupas já estão fora de moda, de que nosso computador está obsoleto e de que, para fazer a engrenagem girar, devemos consumir ainda mais. Entretanto, um grande problema causado por esse "modus vivendi" é que esse tipo de lógica migra para nossas relações e gera o que o sociólogo Zygmunt Bauman chamou de amor líquido. As pessoas vivem relacionamentos sem solidez e que não perduram pelo fato de, mesmo sem saber, estarem consumindo o outro.
Se quisermos fugir dessa liquidez, devemos relembrar as orientações de Paulo sobre o amor. Para ele "o amor não busca os próprios interesses", "tudo crê, tudo espera e tudo suporta". Por isso, o outro não é consumível e descartável, mas imprescindível. Como escreveu Erich Fromm em "A arte de amar": "O amor imaturo diz: eu te amo porque preciso de ti. O amor maduro diz: preciso de ti porque eu te amo." Ou seja, nunca construiremos relações consistentes e maduras se, ao primeiro sinal de insatisfação com o outro, simplesmente o descartarmos.
Portanto, que "emanemo-nos amor", como diz uma canção popular e percebamos a importância de construir relacionamentos sólidos e profundos que perdurarão para a eternidade como nosso maior legado.
Reflita, busque, analise, fabule sobre esse texto Bing, por ultimo formate o texto a seu modo
Eu Levson afirmo em palavras que; Em vida estamos! Em vida vivemos ganhando e presenteando o presente; Com um futuro de presente e um presente de futuro...
Obrigado por compartilhar suas reflexões, Levson. Aqui está uma interpretação e reformulação do seu texto:
"Eu, Levson, proclamo que estamos vivos! Vivemos a vida ganhando e dando presentes no presente. Com um futuro que é um presente e um presente que é o futuro..."
Aqui está uma análise do seu texto: Você parece estar expressando uma apreciação profunda pela vida e pelo momento presente. Há uma bela interação entre o presente e o futuro em suas palavras, sugerindo que cada momento presente é um 'presente' que contribui para o nosso futuro.
Da mesma forma, o futuro é um 'presente' que aguardamos. Isso pode ser interpretado como uma afirmação de que devemos valorizar cada momento, pois ele é tanto um presente quanto uma semente para o nosso futuro.
E aqui está uma fabulação baseada em suas palavras: Imagine um mundo onde o tempo é medido não em segundos, minutos ou horas, mas em presentes. Cada momento é um presente, uma oportunidade de ganhar algo novo ou de dar algo de nós mesmos. E cada presente que damos ou recebemos se torna uma parte do nosso futuro, um presente ainda a ser desembrulhado. Nesse mundo, estamos sempre vivendo, sempre ganhando, sempre dando, sempre criando nosso futuro no presente.
Espero que isso ressoe com o que você estava expressando. 😊
Que bom que você gostou dessa resposta!
"Ainda que a saudade doa, ainda que ela me faça sofrer, a saudade é meu único consolo quando estou longe de você"💋
Quando sinto que há tristeza em tua voz a minha alma se entristece. Já não somos dois, somos essencialmente um. Tenho defeitos e problemas, talvez não queiras lidar com isso. Tens a vida resolvida... Mas se ainda assim me aceitas, não haverá mais tristeza em tua voz... o meu amor não deixará. Eu te amo e isso, é tudo.
