Texto de Amor Ensinamentos de Vida
Você sabe que não sou tão bom escrevendo como você é, tampouco um dia já publiquei um texto nesse site. Mas talvez essa seja a melhor forma de expressar-me diante de tudo que aconteceu entre nós. Daqui alguns meses fará 1 ano que te conheci e minha vida passou a fazer sentido, pois descobri que o amor pode ser sim aquele dos meus sonhos mais perfeitos. Você chegou como quem logo partiria, por toda complexidade que há para mesmo uma possível amizade. Mas onde parecia menos tangível, estava o amor da minha vida. Foram 8 meses vivendo como se todos os dias importassem, pois você estaria falando comigo e sendo pra mim aquele sonho se tornando realidade. Ironicamente, quando tudo indicaria que nós daríamos mais um
passo na nossa construção enquanto relação, tudo se desmontou, como uma implosão de um prédio outrora passando por dias e dias até ser construído. Como no clímax dos filmes, tudo foi findado após. Todos nossos planos, sonhos, desejos… Sua voz ainda ecoa na minha alma e você continua sendo meu maior exemplo desse amor que tanto sonhei. Mesmo procurando você em outros corpos, mentes, corações, nenhum é como foi a sua existência na minha vida. Não me sinto culpado e nem te culpo por tudo não sair como queríamos, mas sei que fui até onde pude. Sabia e sei que não seria fácil contar com sua presença física mais vezes, mas diante de tudo, podia ter sido diferente. Suas últimas palavras já me deram o tom e, portanto, não fazia mais sentido tamanha atitude aplicada para viver uma felicidade que não poderia ser vivida por mais tempo que aquele disponível, e não era o bastante. É preciso ter coragem para amar, mas também é preciso ter coragem pra evitar sofrer pelo único amor que te fez mover montanhas e nuvens. Um passo atrás. Encontro-me onde estava antes de te conhecer, ou melhor, reconhecer o amor que sempre desejei. Você está marcada na minha vida, e suas marcas não são feridas abertas, mas sim belos desenhos de amor tatuados. Levo você comigo. E espero, mesmo que em outra dimensão ou existência, encontrar o amor da minha vida, ainda que não consiga saber que um dia você o foi.
Texto pessoal: Será que tudo foi em vão?
as vezes me pergunto,
se eu me enganei em amar você?
Se tudo que sentir foi apenas uma ilusão e me deixei levar pelo coração,
Ou se te amei demais e acabei te ajudando a entrar nessa confusão.
Eu não sei,
Não consigo te entender,
Se pensava em te deixar e desistir de tudo, puxava meu braço me fazia sentar e dizia “amor calma, eu vou me organizar’’
Se te perguntava se me amava saia da sala e um grande silencio logo se instalava,
E tinha que adivinhar o que na sua cabeça passava.
Me pergunto se você sente minha falta como eu sinto a sua,
Se você ainda admira as estrelas e lembra de mim, da mesma forma que penso em ti quando olho pra lua.
Eu não queria ter ido embora, mas a sua confusão não me deixou ficar,
meu coração já estava em mil pedaços a te esperar.
Afinal não te culpo por não saber me amar,
Mas me culpo por ter sido arte pra alguém que não soube admirar.
📝
"Não é só um texto.
É um pouco da minha alma.
Não é apenas palavras.
É meu coração rasgado e completamente nu a você.
Não é qualquer poesia.
É um pouco do amor que eu
guardo dentro do peito para
você.
É tudo.
Sou eu.
É um pouco de meus escritos
para você ler.
É tudo o que tenho para lhe
oferecer nesta escuridão em
que me encontro."
📝
Texto aberto para ela. Na verdade eu não posso falar o seu nome. Ela ainda não me deu permissão. Então, Ela, será o nome desse texto poema.
Pra começar, talvez fique na cara quem eu sou. O que é diferente se destaca, não necessariamente de forma positiva, mas te deixa em evidência em relação aos demais.
Contudo, mesmo assim, eu prefiro o sigilo da informação. Quem sabe durante o texto eu consiga atingir pontos na sua cabeça para te deixar confusa, para te fazer imergir nessa leitura tão breve.
Bem, essas flores são para alguém especial. Conheço bem? Não! Mas eu sei que você tem os seus dons. Na verdade, você expõe pouco do seu íntimo. Você, fora da sua intimidade, tem um certo pensamento sobre o mundo. O julga mau. Eu também acho que ele não seja complemente bom.
Todavia, você julga o mundo no seu íntimo como algo bom, algo com esperanças. Esse seu lado íntimo é o que você realmente é.
Sei que aqui fora, fora do nosso íntimo, nós nos passamos por diversos modos. Um dia nós somos babacas, no outro somos ranzinzas e estamos a todo tempo oscilando nas emoções. E você, não é diferente!
Você tem um sorriso bonito, como muitas outras pessoas, mas o seu não deixa de ser único. Existe muitas mulheres como você, mas como você não existe outra.
Você tem um jeito de deixar passar uma conversa, de deixar passar uma responsabilidade, de não deixar de passar um aniversário, de não deixar de se atentar em algum detalhe. Você é o resumo do erro e do acerto.
Na essência, você é uma perfeita pessoa para resumir o ser humano. Com vícios, estresses, vontades, tarefas, sonhos e por aí vai.
Onde você quer chegar? Talvez nem mesma você saiba. Para perguntas com esse grau, você não gosta de responder de qualquer maneira.
Se perguntarem para você pela segunda vez ou deixarem você responder no outro dia, você vai responder que só quer viver um amor verdadeiro, uma vida simples ao ponto de ser tão sofisticada pela leveza, a garantia do sorriso de quem você ama e a eterna felicidade.
Sinta-se hoje a representação de todas as mulheres do mundo. Esse texto deveria ser para todas vocês. Mas lembre-se: todas podem ser como você, mas como você, não existe uma sequer. ❤️
Ela(minha bonecah suny😙😍) nem sabe que eu a amo de verdade,eu escrevo no texto de mensagens do whatssap eu te amo,você è uma estrella muito linda,eu virei poeta atè😁
Descobri que virei um poeta quando vi seus olhos e o quanto eles são lindos, ai eu disse para mim mesmo"ela tem olhos lindos e tão brilhantes igual uma estrella cadente brilha"
Para falar verdade:
Acho que estrella candente sò tem uma em todo mundo e è você porque seus olhos brilham feito uma.
Do meu ponto de vista e de acordo com o artigo de Veiga, Observo, não só no texto, mas também, no dia a dia dos ensinamentos, que a Didática totaliza e promove os conhecimentos teóricos e práticos alcançados nas matérias de formação pedagógica e técnicas práticas, oferecendo o que é comum e obrigatório para o ensino de todas as disciplinas, por isso usa-se o termo "geral". Já a Didática Específica envolve os mesmos princípios da Geral, porém voltados para áreas específicas. A Didática Geral trata da teoria geral do ensino. As Didáticas específicas ocupam-se dos conteúdos e métodos próprios de cada matéria na sua relação com fins educacionais. Por exemplo: A matemática é ensinada mecanicamente, com suas fórmulas e conceitos teóricos há décadas, dentro da essência da Didática Geral e essa mesma matemática também é ensinada analiticamente, por pouquíssimos, com exercícios práticos de como aplicá-la no dia a dia, moldada por uma didática específica. Quando eu lecionava matemática eu afirmava: “que João só casa com Maria, quando conhece a Maria”. Desta forma, para gostar da matemática teria que conhecer, mas para conhecer, precisa namorar, casar e mesmo assim passaria uma vida toda buscando conhecer... E isso é muito específico! Por isso muitos preferem dizer: “não gosto de matemática!”. Na minha opinião, embora cada uma tenha as suas características, suas funções e objetivos, é salutar entender que a didática geral e as didáticas específicas são recíprocas, uma vez que a finalidade de estudo de ambas é o ensino.
Acredito ainda, que capacitar profissionais para atuar na educação já não é uma missão tão fácil devido as diferenças individuais. Assim, acompanhamos um cenário não apenas envolvendo um panorama educacional desolador no qual, além das já conhecidas péssimas condições de trabalho e remuneração, um índice devastador de evasão de desinteresse pela profissão. Os estudantes que ingressam nas licenciaturas são muitas vezes herdeiros de uma educação precária, sem os alicerces necessários para a compreensão e construção dos conhecimentos complexos, necessários para os exercício que deveriam ocorrer em suas funções diárias. Me perdoe a sinceridade.
JMOURA
Texto postado em minha página Frases, textos e citações by Josy Maria - 21/05/2022
O que desejo para hoje...
Para hoje, o que desejo para você é: Libertação.
Que você consiga libertar-se das amarras do passado que te impedem de caminhar. As amarras das mágoas, dos rancores, dos medos e das dores. E que Deus te liberte de toda energia negativa que vem contra. E de toda vibração baixa. Que Deus quebre toda palavra maldita lançada em tua vida. E de qualquer obra maligna lançada contra ti.
Sabe, Deus desata o laço do passarinheiro.
Então, entrega a Ele teus caminhos, tua vida, teus pesos e dores. Pede forças para lutar pela tua libertação. Muitos milagres Ele opera em nossa vida. Mas, algumas páginas, só cabe a nós virar.
Que toda forma de libertação e cura cheguem a ti hoje e sempre. E que Deus esteja à frente de tuas lutas. E no controle de tua vida. É o que desejo para você hoje.
Josy Maria
texto autoral
Percebo o seu brilho no olhar ao meu nome mencionar, você diz que sou sua calmaria, que te lembro um fim de tarde com o restar da maresia, mas o que te responder se o mesmo não posso dizer, até poderia esclarecer mas então iria me perder na culpa, na intensa culpa de não amar você. Essa não correspondência faz com que eu sinta pena e apenas continue na intensa encenação da nossa linda relação, criada a partir da sua ficção.
Texto autoral - SARAU: IGUALDADE
Igualdade, todos querem o mesmo, mas ao chegar na comunidade no máximo fingem respeito
Todos os dias ouvindo: "olha o que se tornou!"
Mas será?
Será que ninguém percebeu que o meu EU nunca mudou?
Amar, todos podem demonstrar, mas ao chegar a minha vez tenho que me recuar, afinal aqui não é lugar e alguém eu posso influenciar.
Alvo constante de preconceito.
Por que tanto ódio?
Afinal nem te conheço. Vivo em uma realidade rodeada de maldade
Muitas vezes excluído, isolado, me faz pensar se nunca poderei ser amado, afinal muitos diziam estar ao meu lado mas ao informar a minha forma de amar foram os primeiros a me apunhalar.
Me sinto sufocado, como em caixa de sapato, vivendo camuflado apenas evitando atitudes e comentários desnecessários.
texto autoral - SARAU: VIVÊNCIAS
Minha história vou te contar!
Só existe um porém, aqui a liberdade você não vai encontrar, afinal até hisso querem opinar.
O que dizer?
Vivo com medo e no escuro!
Tudo isso para preservar um moro em um lugar onde futuro, moro em um lugar onde ao sair para passear tenho grandes chances de não voltar.
Aguento calado os julgamentos que são desde ao me vestir até a forma de amar.
Afinal levantar a minha bandeira é fácil, mas me prestar apoio nos momentos necessários já se torna contrário.
São tantos comentários que às vezes me pego pensando o que será que fiz de errado?
Não lembro de ter cometido um crime para ser tão julgado e maltratado, mas me sinto em cárcere privado.
Só espero respeito não aceitação, até porque em nenhum momento lhe envolvi, no que você denominou: minha "CONFUSÃO".
Quando a pregação vem do céu, os ouvintes dizem:
QUE PALAVRA MARAVILHOSA, QUE TEXTO GLORIOSO, QUE DEUS LINDO…
Quando a pregação vem do homem, os ouvintes dizem:
QUE PREGADOR ABENÇOADO, DIFERENCIADO E INTELIGENTE.
A pregação não é para exaltar o pregador, mas sim a Cristo, os holofotes não podem estar sobre o pregador mas sim sobre a palavra ministrada em tal pregação…
Cláudio Peixoto
Cabe a pergunta:
Será que não sabem mesmo?
Ósculos e amplexos,
Marcial
TEXTO ESCRITO EM 14/06/2004,
mas que continua atual, com pequenas modificações
para pior, como um certo Putin que anda por aí...
PERDOAI-OS PAI... ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM
Marcial Salaverry
Houve tempo em que essa frase fazia sentido, pois muitas vezes maldades foram praticadas, crimes cometidos, sem que os executores soubessem o que estavam fazendo. Apenas cumpriam ordens. Mas agora, Amigão, eles sabem muito bem o que estão fazendo. Não merecem o perdão assim tão facilmente. Motivos escusos e obscuros estão por trás dessa barbárie toda. De todas essas atrocidades cometidas pelo mundo afora. Pode-se dizer com segurança, que não é por patriotismo, nem tampouco por religiosidade, ou mesmo por fanatismo religioso, na verdade, não existe um motivo que se possa chamar de motivo para que alguém queira guerrear, invadir, bombardear, fazer certas manifestações violentas, atos de vandalismo, ou até mesmo xingar a mãe.
Sequer se pode dizer tratar-se de guerra humanitária, razão sempre alegada por uma das partes, que procura aparecer como “salvador do mundo”. Apenas uma pergunta cabe: Para salvar o mundo, é preciso acabar com ele? Se pelo menos conseguisse, talvez fosse melhor mesmo, pois o Amigão poderia recomeçar do zero, para ver se sai coisa melhor. Nesse caso, querido Amigão, por favor, não faça economia, use barro de melhor qualidade, tá?
São simplesmente razões espúrias, movidas apenas por interesses econômicos, para satisfazer apenas a ambição desmedida de certos "líderes" mundiais. O velho sonho de querer dominar o mundo. Já vi esse filme muitas e muitas vezes. Mentes insanas com esse sonho secreto. Para relembrar, vamos citar alguns nomes de outros flagelos da humanidade, tais como Atila, Julio César, Napoleão, Mussolini, Hiroito, Hitler, Stalin, além de outros menos votados, e que apenas são citados como criminosos regionais. Aqueles ditadorzinhos que arrasaram seus Países apenas pelo sonho do poder. Seu sonho, e pesadelo do povo. Apenas um que outro ainda sobrevive teimosamente, como este último, que está mostrando ter uma alma mais suja do que mão de carvoeiro...
Todos esses líderes de fancaria que para tentar esse controle mundial, destruíram muitas vidas, tantas coisas, que seria demais falar disso. Não vale a pena rememorar todas as tragédias provocadas. Só há que as lamentar, porque felizmente todos eles tiveram um fim merecido, que na verdade, não chegou a ser punição suficiente para tanta desgraça provocada, como o que está reservado para este tal que vem provocando a destruição de uma das civilizações mais lindas do mundo... Com esses acima citados poder-se-á identificar muitos pseudo líderes atuais, e alguns grupos que ainda insistem em promover manifestações,cenas de vandalismo,guerrilhas,e sei mais o que. O ideal seria como em priscas eras, quando os comandantes é que decidiam os destinos da guerra, geralmente num enfrentamento pessoal. Gostaria de ver essas soturnas figuras frente a frente, para resolver num só lance quem é o bom. E que não houvesse vencedor, que ambos perdessem... Aliás, sempre é o que acontece, pois guerras jamais apresentam um vencedor, tanta desgraça foi provocada. Todos perderão, principalmente o povo que, impotente, é obrigado a assistir ao festival de sandices que assola o mundo.
Esses lideres, serão conhecidos, passarão para a história, sim... No futuro, se ainda existir algum futuro, serão lembrados como “aqueles malucos que fizeram uma guerra sem nem mesmo saber porque...”Invadir um País, só porque quer fazer amizade com quem não gosta de mim? Tem sentido algo assim? Falar que uma guerra é necessária porque alguém tem armas bacteriológicas? Ora, acho que qualquer uma das torcidas uniformizadas de nosso futebol também as tem... Então vamos bombardear todas elas? Qual País no mundo que não tem esse tipo de armamento? É que seu uso será uma “faca de dois gumes...” Vai pra lá, e virá pra cá... Há que se manter esse equilíbrio, como na época da Guerra Fria, quando EUA e URSS dividiam o mundo. Havia o acordo, porque temiam-se mutuamente.
Bem Amigão... Penso que essa turminha não merece o perdão divino, porque sabem muito o que estão fazendo. E como fazem besteiras... Enquanto ainda pudermos, vamos procurar ter UM LINDO DIA, aguardando para ver o que há por vir em nosso porvir...
Você mudou a forma de conversar comigo depois de ler que o texto não seria nosso típico romance. Eu realmente sinto que estou te desgastando, mesmo que aos poucos, sinto que te afasto de mim...
Queira Deus que eu esteja errado, que seja uma fase, que seja apenas a tempestade, circunscrita pela imensidão do sol.
-plr
Texto reformulado a partir de um texto autoral meu.
Então é Páscoa...
Após a máxima confirmação do amor de Deus por nós - a morte de Seu filho - eis que Cristo ressuscitou glorioso! Cristo venceu a morte, venceu o ódio, venceu a descrença. E Sua mensagem de amor e esperança continua sendo passada até hoje...
Páscoa é isso, amor e esperança! Que a cada Páscoa possamos renovar a esperança em nossos corações tão fragilizados pelas incertezas e pelos medos que vivenciamos diariamente. Que o Cristo Salvador renove cada um que se encontra desenganado, desesperançado, cansado... Que o amor ao próximo seja o maior exemplo Dele a ser seguido. Que o perdão enterneça os corações endurecidos... Perdoe aos outros, perdoe a si mesmo. Que Ele nos dê sabedoria, paciência, resiliência e direção para passarmos pelos problemas e provações. Que nessa Páscoa, nossa fé se fortaleça e que possamos renascer transformados, fortalecidos, restaurados, reestruturados. E que sigamos com fé, na certeza de que tudo passa.
Josy Maria 17/04/2022
Não Concordo
Como comentei ontem à noite, se eu dou um texto de Kant, maior nome da filosofia do início contemporâneo, para um aluno de 18 anos e ele lerá 3 páginas e dirá, não concordo.
No mais tardar, digo a ele que se ler mais 30 anos Kant em alemão, você talvez entenda. Para não concordar, serão necessários mais 30 anos e as chances de você não concordar serão pequenas, ou seja, eles possuem a opinião sobretudo. Essa dissolução da ideia de autoridade é uma ideia muito contemporânea. Quando criança, se levava o exame médico lacrado ao médico e o mesmo abria como se fosse um oráculo, tinha uma reação bovina. Atualmente, na contemporaneidade, o exame já chega marcado pelo doutor Google. Assim sendo, meu clínico geral e amigo, brinca comigo quando digo " estou com o HDL alto" e o mesmo me faz a pergunta: E o que me recomenda nestes casos?
[AS ESCRITAS DO TEXTO URBANO - a Cidade como texto]
A aplicabilidade da metáfora da “escrita” à cidade pode incorporar, certamente, diversos sentidos. Existe por exemplo a escrita produzida pelo desenho das ruas, monumentos e habitações - em duas palavras: a escrita arquitetônica de uma cidade. Trata-se de uma escrita sincrônica, que nos fala daqueles que a habitam, e também de uma escrita diacrônica, que nos permite decifrar a “história” da cidade que é lida através dos seus ambientes e da sua materialidade. A cidade em permanente transformação, em muitos casos, vai dispondo e superpondo temporalidades, ao permitir que habitações mais antigas convivam com as mais modernas . Em outros casos, a cidade parece promover um desfile de sucessivas temporalidades, quando deslocamos nossa leitura através de bairros que vão passando de uma materialidade herdada de tempos antigos a uma materialidade mais moderna, nos bairros onde predominam as construções recentes.
É também importante notar que os próprios habitantes reelaboram a escrita de sua cidade permanentemente. Por vezes imperceptível na passagem de um dia a outro, este deslocamento da escrita urbana deixa-se registrar e entrever na longa duração. Os prédios que em uma época eram continentes da riqueza e símbolos do poder, podem passar nesta longa duração a continentes da pobreza e a símbolos da marginalidade. Os casarões do século XIX, que eram habitações de ricos, degeneram-se ou deterioram-se em cortiços, passando a abrigar dezenas de famílias mal acomodadas e a configurar espaço habitacionais marginalizados. Nesta passagem marcada pela deterioração do rico palacete em cortiço miserável, deprecia-se também a imagem externa do bairro e o seu valor imobiliário, de modo que o espaço que um dia configurou uma “área nobre” passa em tempos posteriores a configurar uma zona marginalizada do ponto de vista imobiliário.
Este ‘deslocamento social do espaço’ também acaba por se constituir em uma forma de escrita que pode ser decifrada. As motivações para este deslocamento podem ser lidas pelo historiador: a história da deterioração de um bairro pode revelar a mudança de um eixo econômico ou cultural, uma reorientação no tecido urbano que tornou periférico o que foi um dia central ou um ponto de passagem importante. Ou, ao contrário, pode ocorrer o inverso: um bairro antes periférico ou secundarizado no tecido funcional urbano torna-se, subitamente, valorizado pela construção de um centro cultural, pela instalação de uma fábrica, por uma mudança propícia no eixo viário, pela abertura de uma estação de metrô, ou por diversos fatos de redefinição urbana. .Enfim, de múltiplas maneiras o próprio espaço e a materialidade de uma cidade se convertem em narradores da sua história.
[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. Cidade e História. Petrópolis: Editora Vozes, 2007, p.42-43]
[A CIDADE COMO TEXTO]
Entre as diversas metáforas operacionais que favorecem a compreensão da cidade a partir de novos ângulos, uma imagem que permitiu uma renovação radical nos estudos dos fenômenos urbanos foi a da “cidade como texto”. Esta imagem ergue-se sobre a contribuição dos estudos semióticos para a compreensão do fenômeno urbano, sobretudo a partir do século XX. Segundo esta perspectiva, a cidade pode ser também encarada como um ‘texto’, e o seu leitor privilegiado seria o habitante (ou o visitante) que se desloca através da cidade - seja nas suas atividades cotidianas para o caso do habitante já estabelecido, seja nas atividades excepcionais, para o caso dos turistas e também do habitante que se desloca para um espaço que lhe é pouco habitual no interior de sua própria cidade. Em seu deslocamento, e em sua assimilação da paisagem urbana através de um olhar específico, este citadino estaria permanentemente sintonizado com um gesto de decifrar a cidade, como um leitor que decifra um texto ou uma escrita.
[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. Cidade e História. Petrópolis: Editora Vozes, 2007, p.40].
[O CAMINHANTE E O TEXTO URBANO]
Ao caminhar pela cidade, cada pedestre apropria-se de um sistema topográfico (de maneira análoga ao modo como um locutor apropria-se da língua que irá utilizar), e ao mesmo tempo realiza este sistema topográfico em uma trajetória específica (como o falante que, ao enunciar a palavra, realiza sonoramente a língua). Por fim, ao caminhar em um universo urbano onde muitos outros caminham, o pedestre insere-se em uma rede de discursos - em um sistema polifônico de enunciados, partilhado por diversas vozes que interagem entre si (como se dá com os locutores que se colocam em uma rede de comunicações, tendo-se na mais simples ‘conversa’ um dos exemplos mais evidentes).
Enfim, se existe um sistema urbano - com a sua materialidade e com as suas formas, com as suas possibilidades e os seus interditos, com as suas avenidas e muros, com os seus espaços de comunicação e os seus recantos de segregação, com os seus códigos de trânsito - existem também os modos de usar este sistema. A metáfora linguística do universo urbano aqui se sofistica: existe a língua a ser decifrada (o texto ou o contexto urbano), mas existe também o modo como os falantes (os pedestres e habitantes urbanos) utilizam e atualizam esta língua, inclusive criando dentro deste mesmo sistema de língua as suas comunidades linguísticas particulares (dentro da cidade existem inúmeros guetos, inúmeros saberes, inúmeras maneiras de circular na cidade e de se apropriar dos vários objetos urbanos que são partilhadas por grupos distintos de indivíduos)
]trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. Cidade e História. Petrópolis: Editora Vozes, 2007, p.43-44 ].
Sei que esse texto poderá não ter nenhuma curtida, ou posso ser criticada e tals, mas não consigo entender...
O mundo um caos, pessoas morrendo (guerra, doenças, catástrofes) e muitos festejando carnaval
É tempo de se unirmos em oração e interceder pelas vidas que estão sucumbindo
Raquel quem é tu pra querer falar isso ou querer dar lição de moral? Sei que não sou nenhuma líder espiritual e muito menos religiosa, mas o que posso fazer estou fazendo, creio em Deus e estou intercedendo intensamente, porque vem coisa pior por aí
Quem é sensível já está sentindo
Texto de 2013
MEDOS
Já não tenho medo do asfalto quente
ou do transeunte de olhar descontente.
Muito menos do remédio ruim
que nem é tão amargo assim,
como no dito Rei de Roma.
Já não tenho medo do escuro,
antes o que não vejo, pois não decepciona.
Já não tenho medo dos que me falam pelas costas,
não merecendo nem um olhar de soslaio.
Com as mãos apenas esfrego, como quem retira o pó,
pó preto e nojento da hipocrisia humana.
Já não tenho medo de fantasmas,
a bulir com a imaginação.
Se há o que temer, temo aos vivos,
ou temeria, se não fossem
zumbis ignorantes e deveras distraídos,
seguindo a mesma direção, atraídos por um cão,
o cão da Ilusão...
Não tenho medo mais do abismo,
do destino impreciso,
daquele por onde andei pelas beiradas
nas noites mal iluminadas,
a pensar nos confins, nos fins e desafins.
Pois o abismo
onde a vida dia desses se perdeu,
esse abismo sou eu!
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