Texto de Amor com Músicas
Humildade é o caminha da Paz.
Quando a vontade de ter razão fala mais alto que o amor, qualquer relação vira campo de guerra.
Autoridade sem sabedoria transforma-se em opressão, e não há paz onde alguém precisa “vencer” todas as conversas.
Amizades são feitas de partilha, presença e respeito mútuo, não de controle.
Quem é guiado por Deus aprende a agir com sabedoria, porque “a verdadeira sabedoria vem do alto” Tiago 3:17.
No fim, o orgulho isola… mas a humildade constrói pontes.
Novembro de Pombeiro em flor,
encantamento com a chuva
molhando a terra com amor,
Não é preciso buscar nenhum
tipo de validação externa,
Quem ama esta terra
não a trata como opção
e nem pensa em substituição,
Falta aprender a olhar
com compromisso e coração.
(É sobre a nossa percepção).
Labirinto do Amor
[Verse]
Meu coração em chamas e você não estava lá para apagar
Ninguém além de você pode apagar
O desejo consegue manipular os tolos mas não consegue dominar os amantes
Nunca imaginei que iria te reencontrar
[Verse 2]
Alguém que me faz perder a razão
Você me aponta uma nova direção
Mas o medo prende meu coração
Será que devo seguir essa ilusão
[Chorus]
Não quero me apaixonar de novo não
Mas você é um labirinto de tentação
Cada beijo seu é uma construção
De um amor que desafia minha razão
[Verse 3]
Seus olhos são estrelas na escuridão
Guiando meu caminho com devoção
Mas mesmo com toda a minha precaução
A perdição me atrai como um furacão
[Chorus]
Não quero me apaixonar de novo não
Mas você é um labirinto de tentação
Cada beijo seu é uma construção
De um amor que desafia minha razão
[Bridge]
Entre a dúvida e a certeza me encontro
Será que devo me entregar de pronto
Medo e desejo num eterno confronto
Amar você é um sonho e um ponto
Composição Valter Martins 21-01-2024
[Verso]
A brisa fria tocava meu rosto
Noite de solidão marcado no desgosto
Abandono de um amor tão platônico
Coração agitado num choro irônico
[Verso 2]
Lágrimas de sangue no rosto caindo
Olho pro céu e vou resistindo
Noite escura sem nenhuma estrela
Solidão que vem e me congela
[Refrão]
Solidão gelada entra no meu ser
Coração em pedaços sem saber viver
Amor distante uma ilusão sem fim
Choro sozinho ninguém perto de mim
[Verso 3]
Sinto um vento que me faz tremer
Lembranças me atingem não posso esquecer
Saudades batendo num ritmo de dor
Noite de solidão sem nenhum calor
[Verso 4]
Caminho pela estrada gelada e vazia
Buscando um alento nessa noite sombria
O peito apertado e sem direção
Solidão que bate forte no coração
[Ponte]
O sol não nasce minha alma se perde
Esperanças caiem como folhas de outono
Um amor platônico que nunca aconteceu
Coração partido no frio do abandono
Composição Valter Martins
Ame-se!
Na prática, nem sempre conseguimos ter esse amor próprio no primeiro lugar do pódio de nossa vida. Talvez as feridas tenham nos deixado carentes, doentes por um amor que complete a gente, como se já não estivéssemos cheias, preenchidas.
Amar-se acima de tudo, mas muitas de nós, rastejamos por outro amor.
Para Lorena e Natália
Por que decidimos casar ?
É que amor em tempos de ódio precisa se registrar, como símbolo de luta, de força para continuar.
É que eu sou a Lorena, ou posso ser a Natália que só quer amar, e sei que tenho o direito e ela também o terá, de viver o amor livre e de o mesmo sobrenome usar.
É que por muito tempo a gente "brincou" de se esconder, em lugares em que o medo nos fez sentir frio e sentir o vazio de não ter a aceitação,mas os dias foram passando, nosso coração apertando, de tanto amor que cabia lá, que a gente criou a coragem de dizer: vamos casar!
Casar para mostrar a nossa resistência e a força de um amor, para que todos sintam que não somos espinhos, somos a Flor!
Casar para autenticar, carimbar o sentir da gente, para plantar no mundo a nossa semente.
Casar para dizer olhando frente a frente: eu quero viver ao seu lado, todo dia até o para sempre!
Nildinha Freitas
Ih Assumi!
Ih Assumi! Que o amor não tem um gênero definido, e que nele nada é proibido. Ele é soberano, supremo na vida da gente e que não importa o caminho, a estrada que a gente tenha que seguir, só é preciso sentir.
Ih Assumi! Que amar não tem maturidade para enfrentar pretextos impostos por essa gente insana, que julga, condena e carrega na mala um amontoado de preconceito.
Ih Assumi! Que o amor não tem uma idade definida e não importa se eu tenho sessenta, e ela, trinta e poucos anos de vida.
O amor é o equilíbrio na balança da existência e é ele quem define a nossa essência.
Nildinha Freitas
Em lugares improváveis eu já encontrei o amor. Ontem mesmo vi amor entre o beija-flor e a rosa.
Eu já encontrei um amor nas mãos enrugadas da mulher que tanto lutou para ser quem é.
Eu já encontrei um amor na fila do banco, enquanto todo mundo tava preocupado com o tempo da demora.
Eu já encontrei um amor no meio da rua, em um abraço de saudade que deixou a minha alma nua.
Eu já encontrei um amor no café com bolo na casa da minha mãe e já vi amor nos olhos inocentes das crianças da minha vida.
Eu já encontrei amor até nas marcas deixadas pelas minhas feridas.
Nosso amor
Eu, sendo um Gustavo que já tinha acreditado e desacreditado do amar, encontrei nessa vida a esperança de dias de paz, passei a ver sentido no azul do mar, no querer ir, sem voltar mais.
Eu, que sendo um menino, encontrei o meu ninho num lugar igual a mim. Eu vi no Geovane, não a rosa, mas, um jardim.
A gente se encontrou, mas não foi igual tantas outras vezes, foi encontro de almas, foi reencontro de vidas e no lugar da dor, brotou o sentimento do amor que cura toda ferida.
Hoje, já não somos apenas um, mas somos só um, e inteiramente prontos para espalhar a semente do amor da gente.
Nossa jornada começou, e vamos trilhar sem medo, e sem temer o amanhã. Vamos viver o agora, o acordar toda manhã.
Nildinha Freitas
Em homenagem a Gustavo e Geovane
Quero agradecer nessa hora a quem de mim foi embora. A quem sem avisar arrumou a mala do amor que dizia sentir e partiu. Quero agradecer aos pontos finais que não foram o fim, mas às reticências para mim.
Agradecer por tudo o que aprendi com as minhas dores e o quanto cada uma delas me ajudou a ser esta mulher que sorri.
Nildinha Freitas
Eu e você
Um amor pode nascer na esquina que divide duas avenidas, enquanto o semáforo insiste em não abrir. O coração pode perder o compasso mesmo estando separado por três mil quilômetros de distância e a gente pode sentir que o espaço temporal não separa, sentir até o cheiro do Prada, do 212 e da pele suada, depois do prazer.
É que o amor pode se fazer morada dentro de um olhar que escuta a gente e dentro do abraço que reinicia quem somos.
O amor pode nascer em meio a dor das perdas forçadas e pode preencher espaços, lacunas, sem invadir e fazendo a gente transbordar.
É que o amor causa aquela sensação que minha poesia não sabe dizer o nome, mas...
Nildinha Freitas
Onde nasce um amor ?
O nosso nasceu nas nuvens!Nasceu do olhar que dei e você não notou, foi lá que nasceu o nosso amor. Nasceu da esperança de que apesar das dores que a gente tinha vivenciado, o amor como anjo é algo alado, que faz a gente voar, sair do lugar e tentar de novo.
Nós, que éramos pedras brutas, fomos nos deixando lapidar. E se alguém nos perguntar sobre o que é amar, diremos sem medo de errar: é se permitir ir, viajar e sentir.
Nildinha Freitas
Eu já plantei muitas sementes, já reguei muito amor, como também já plantei dor. Eu já colhi ingratidão, coisas que doem no coração, mas nada disso foi em vão, se hoje já não sou aquela mulher carregada de preceitos e preconceitos limitantes é porque não limitei meu crescimento, fui aprendendo com cada dor e a cada instante e momento.
Na memória de tudo que sou e já vivi, me perdoei dos erros que cometi e prometi reparar as palavras e atitudes que feriram outras pessoas, acordando toda manhã, decidida a ser sempre uma alma boa.
Sigo, pois sei que ainda não estou pronta, mas com a certeza de que quero evoluir, vou dando passos no caminho, na estrada do existir.
Nildinha Freitas
Eu arranquei às correntes que me prendiam aos lugares da dor e do medo de sentir amor.
Eu quebrei o gelo que o meu coração ficou , depois que eu, tantas vezes, permiti que me machucassem, ou que eu mesma me machuquei.
Eu criei asas para voar, ver o quanto eu mereço ter um lugar de paz e ser.
Nildinha Freitas
O amor transcende o tempo, o espaço, a racionalidade, o gênero, a idade e transcende os fatores lógicos da vida.
O amor não é causador de dores e feridas, ele sara a dor, faz brotar sorrisos, faz a vida ficar mais clichê, onde tudo só rima se for eu com você.
No entanto, o amor, esse de verdade, nunca vai sair da moda, nunca vai fazer alguém se sentir pela metade.
No amor, nem sempre é preciso dizer: "eu te amo" , porque as palavras não falam tudo.
Tem"eu te amo" no café que você compra sem gostar de beber. Tem"eu te amo" no tempero da panela, na mesa posta, nas conversas cotidianas e no abraço que demora e acalma.
O amor faz bem para a alma.
Nildinha Freitas
Eu encontro o amor no seu abraço quando meu cansaço me deixa sem teto, sem paredes e sem chão.
Eu encontro o amor no seu sorriso que cheio de luz me faz crer, me faz acreditar que a gente pode e deve renascer.
Eu encontro paz no seu cheiro, na sua pele cor do céu estrelado, eu encontro abrigo ao seu lado.
Nildinha Freitas
Caminho do Amor
No sabor salgado da pele
molhada de coral e algas
transparece a colorida emoção
salpicada de búzios que abraçam o vento.
Nos areais e enseadas luarentas
deposito a minha alma no teu colo
refresco-me na tua boca
bebo o teu sentir de mim.
Mãos percorrem gemidos arfantes
navios naufragados adormecem
nos teus olhos em ecos de sal
o ar respira as entranhas do sossego.
Abismo opaco pula segredos
escondidos no vazio causticante do medo
onde os mais humanos não sucumbem
e fielmente seguem o caminho do Amor.
Fomos Todas as Partes do Amor.
A manhã fugiu da minha boca
para a tua boca.
A tarde pulou das minhas pupilas
para as tuas pupilas.
A noite voluptuou-se do meu corpo
para o teu corpo.
Nesta constante dupla infusão
fomos todas as partes do Amor.
E no peito das nossas almas
existe uma certeza: em todas as vidas.
Guitarra à Luz de Velas
O amor é uma nua canção
dividida em curtos fados
pela súmula pulsante do coração
que se ouve nos mares cansados.
No estreito silêncio das flores
murmura o pólen das pétalas
desfolhadas pelos acordes indolores
no rosto duma guitarra à luz de velas.
As arcadas cegam os claustros
que sustêm as paredes calcinadas
das celestes melodias dos astros
cantadas no sangue da madrugada .
Move-se pelo esquecido poema
a voz calada do poeta
propaga a luz verbal do fonema
na elíptica cauda do cometa.
Mar Ferido de Amor
O refluxo de correntes e marés
em vagas esbatidas pelos ventos.
Nas amplitudes frágeis dos horizontes
cega-se o corpo em espuma de sal
na entrega absoluta do mar ao luar
onde naufragam as almas aos céus.
Remos que remam a distância
em louvor às entranhas do silêncio.
Navegam as sentinelas dos astros
no nevoeiro insípido e rouco:
chora este mar ferido de amor.
Depositando o seu pranto nos areais
e regressa ao mergulho profundo
das suas lágrimas.
