Textos de amor à distância para seu namorado se emocionar
►De Segundos a Horas
Hortência, me perdoe pela ausência
Confesso, de antemão, que estou alucinado
Te amar tem sido uma viagem tão fantasiosa,
Que direi a velha, inevitável amiga no fim da jornada, que adorei
Talvez eu tenha sido alienado a não escrever
Entenda, suas mãos sobre meu rosto me confortam tanto,
Que, como uma criança serelepe, me divirto.
-
Princesa, escreverei amores em sequência
Alegro, em pura reflexão, o quanto estou apaixonado
Te beijar me induz a um estado fora de órbita
Sei, acima de qualquer intriga ou mentira, que a ti me entreguei
Às vezes desejo dedicar, mas, nunca quando estou com você
Donzela, meu coração a ti pertence, e volta a bater sem precedentes, sem prantos
O qual, antes me machucava, mas, agora só me convoca a prosear amor,
Obrigado por isso.
-
Não escrevo mais no puro vício, assim como no passado
Motivo? Não mais o necessito, possuo alívio vívido
Criar mundos e contos românticos? Não é mais o que preciso
Estar contigo, isso sim aprecio, previsto já em tantos, e tantos sonhos
Agora apronto, de imediato, nosso cantinho, que tanto amo.
-
Você, Hortênsia em glória, Vitória, me apavora
Como agora, me entristece por estar longe, como uma história saudosa
Mas, que voltará e me deixará a sentir ternura, até que vá embora
E retorne, para recomeçar toda essa nossa história, até que a viagem termine
E você não mais tenha que ir,
Como agora, te amo, como outrora, de segundos até as horas.
-
Amor, assim como um cãozinho que espera do lado de fora
Estou aqui, neste temporal emocional
Amor, não demora.
DESLIZE
Eu da saudade sou quem chora
Da ausência, ilusão, desencanto
Se eu caminho na solidão agora
São motivos de trovar em pranto
A saudade é dor, volúpia ardente
Viva sensação, um remorso vão
Dá-me emoção amarga e quente
Injetada gota a gota no coração
E nessa saudade tão fria e feroz
Da tua privação, a aflição corre
Rimando versos tristes e tão sós
Vivo a suspirar como quem morre
E a lamentar se assim vale a pena
Essa saudade do amor de te amar
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22/08/2021, 15’18’ - Araguari, MG
Desabafo, ou poesia
Depois de uma perda grande em minha vida, saber lidar com a ausência, o adeus que queria dar no dia obrigatório do "adeus", da maior dor até então, aprendi a continuar...
As coisas, os sentimentos, momentos "pequenos", até mesmo os grandes, que causou algum desalento, aprendi a superar.
Não tenho medo das tempestades, porque aprendi na chuva dançar!
Reconhecer que sou forte, grandiosa, amada, é o suficiente pra não deixar me abalar.
Eu vivo, simplesmente vivo, porque a vida vai passar, mas hoje sei que não quero deixar a vida se esvaziar...
Talvez há pessoas lendo e pensando que coisa nada ver, porque sim, o ser humano julga assim...
Mas também tem os que sabem que um desabafo se torna uma poesia, bonita para a nossa alma, e o nosso coração!
E para aqueles que julgam superem, pois de vez enquanto expressarei mais amor e gratidão. 🌻
AUSÊNCIA.
Estamos distantes um do outro, nossas agendas não coincidem. Eu sempre estou ao seu lado nos melhores e piores momentos, mas você só aparece quando estou bem. Você sabe que naquele dia, quando disse que não queria ver ninguém na minha frente, eu não te coloquei como ninguém. Eu só queria que você entendesse que para mim você nunca será ninguém, você sempre será tudo para mim. E naquele dia, você se fez de ninguém, porque nem você apareceu.
"Ontem, foi quando a sua ausência mais doeu.
Certeza, que foi por conta daquela chuva, que levou tudo, mas não levou você d'eu.
Ver você passando ao longe, fingindo que não me conheceu.
Como posso ignorar um corpo, que conheço até mais que o meu?
O coração acelerou, queria ter arrancado-o do meu peito, estrangular meu próprio eu.
No momento em que olhei pela janela daquele ônibus e vi as lágrimas do céu, minha chuva escorreu.
A tarde que estava clara, as nuvens carregadas, me lembraram a sua ausência, quando tudo escureceu.
Vislumbrei por milésimos, meu próprio reflexo, e vi um homem moribundo, com a vida estraçalhada, mas que ainda é seu.
Amanhã, o hoje será igual ontem, eu já pedi perdão a Deus.
Roguei a Cristo, para que na próxima chuva, leve tudo, leve minh'alma, e principalmente, leve você d'eu.
Parece-me, que agora todo dia é como o ontem, quando sua ausência, mais doeu..." - EDSON, Wikney
A ausência ocupa espaço. Um espaço enorme, tão grande que deixa tudo apertado, principalmente o coração. Tão apertado que chega a doer. Muito.
Ninguém imagina quanta falta se pode sentir de um abraço, de um beijo, de um perfume, uma conversa, da mera presença, simplesmente a existência de alguém, até esse alguém ir embora. Principalmente quando esse alguém é nossa própria mãe.
Eu precisava externar meus sentimentos além de meu próprio pensamento, além do meu coração. Não com o propósito de que alguém venha a lê-los, mas de que eles permaneçam em algum lugar neste mundo para quando eu também me for.
Quando pudemos comemorar seus 90 anos, apesar da dor que ainda nos cercava pela perda do pai, achei que tínhamos tudo pra dali dez anos fazermos uma festa chamada "Mamãe Faz 100 Anos", como o filme do Carlos Saura... mas dali pouco tempo, isolados pela pandemia por quase dois anos, lá estávamos nós, presos em casa sem poder nos divertir e desfrutar da companhia um do outro em momentos descontraídos, mas aproximados pela condição da clausura. Meu medo de trazer alguma coisa ruim que te fizesse mal a cada vez que tinha que sair de casa, consumiu minha alma, esgotou o meu corpo (e mais ainda o seu, motivo pelo qual não consegui mantê-la aqui conosco). Mas isso me fazia sentir vitorioso ao conseguir te poupar, Mãe.
E com o passar do tempo, com o ocaso de tua disposição e vontade, assumi certas responsabilidades que, às vezes, podiam parecer obrigação ou até mesmo inquietação, mas que no fundo eram aprendizado e satisfação. Levá-la às consultas, aos exames, parar para comer empada ou passar no mercado na volta, eram essas as "responsabilidades", Mas de todas elas, o momento do banho guardo como o mais emblemático, o que mais representava meu amor e cuidado pela senhora. Lavar seus cabelos, esfregar suas costas, conduzi-la do banheiro ao quarto, secar e pentear seus cabelos, depois vê-la passando seus hidratantes, limpinha, cheirosa... era uma sensação de dever cumprido. Lembro que sempre que eu ouvia da senhora a péssima frase "só te dou trabalho", seguida de sua reflexão "você não tem obrigação de fazer isso" eu pensava: tenho, CLARO que tenho! Era o MÍNIMO que eu podia fazer pela única pessoa a quem verdadeira e incondicionalmente eu amei, como pela senhora fui amado igualmente, sem interesse ou piedade. E curiosamente, tanto tempo depois de não mais fazer essas pequenas tarefas, quando as recordo sinto falta de executá-las. A senhora me ensinou ao longo dos 59 anos que convivi com a senhora diariamente, quase que 24 horas por dia ao seu lado, que tudo vale a pena, tudo tem sentido, tudo é sublime quando feito por amor.
A única coisa que me arrependo é não ter sabido agir, da mesma forma que agi com a senhora, com meu pai. Todo sufoco que passei (ou melhor, passamos) com ele me ensinou a como cuidar da senhora. Falhei, e muito, nesse cuidado. Hoje percebo que poderia - e deveria - ter tido muito mais atenção e carinho nas minhas "obrigações" para com a senhora. E por mais que a senhora tenha me dito em vida que fiz muito mais do que eu podia, assim como tantas outras pessoas me disseram o mesmo, guardo essa dívida em meu coração. Eu deveria, eu queria ter feito mais. Muito mais, e ainda assim teria sido pouco. Preparar seu café, separar seus remédios, fazer nosso almoço, ajeitá-la para a soneca, oferecer um cappuccino, regar suas plantas (é, mãe, perdão, mas elas estão quase mortas... não tenho me disposto a fazê-lo já que a senhora não está mais aqui para apreciá-las), mandar mensagens para saber se estava tudo bem enquanto eu saía para trabalhar, fazer mercado ou qualquer outra coisa que me tirasse de perto de você... todas essas coisas me marcaram e ainda se distinguem em minhas lembranças.
Poderia ficar escrevendo aqui por horas, mas já me excedi em palavras. Como eu disse, só queria registrar, em qualquer lugar que fosse, meu sentimento acerca do quanto te amei, do quanto me senti amado pela senhora. Qualquer homenagem que eu já possa ter lhe feito nunca alcançará o tamanho de meu amor ou o tamanho da tua grandeza como ser humano, como mulher, como Mãe.
Obrigado por tudo, Dona Lourdes. Encerro com a última frase que - graças a Deus - pude te falar olhando nos olhos: te amo mais do que tudo nesta vida.
Apaixonado sofro assoitado
Pela falta da tua presença
Sento tua ausencia
Num desassocego
No sono e acordado
Sonho por tua permanência
No embalar da minha alma
Vinga o desejo
Do meu eu
No teu eu
Quero perrmanecer,
Criando uma pagina de referência
Do nosso todo
Ser uno na nossa contemplação profunda
Da emoção cantada
Com a força de Sansão
Para sair deste cativeiro
Encontrando paz interior
Amor e muito dinheiro
Para salutar a vida
Com real abundância
Fazendo-me valer
E a quem sofre
Tanto como eu
Este ruido ecoa
Com o sentido
De ser consciente
Percebendo que para pervalecer algo
Tenho que ser saciado
Alimentado
Saciar
E alimentar
Cuidar, e zelar
Com brio, requinte, um toque de charme, muita classe numa harmonia amorosa
Depois de tudo
Vem a complicidade
Mútuos num só destino.
Arte abstrata de Emanuel Andrade
Escrita de Emanuel Andrade
"Na Sombra do Silêncio"
Perdido no labirinto da memória,
Na sombra da tua ausência, sem glória,
Os tempos avançam, eu, um eco só,
O vazio, um abismo, na alma um nó.
O tempo enubla o que fomos um dia,
Histórias que se desvanecem com o vento,
Desperto à noite com os uivos da agonia,
Um trovão retumba, dilacerando o tempo.
Impotência e orgulho, parceiros nesta dança,
Desilusão ecoa, no campo da lembrança,
Lutei só e perdi a esperança,
O Graal já não se alcança.
Sangro em silêncio, cada gota uma memória,
Por um amor sem vitória,
Notas etéreas ao frio, ao relento,
Nossos nomes, um grito de desalento.
Enterrados estão os nossos segredos,
Não acredito que foi tudo em vão,
Acorrentado aos sonhos e medos,
Na minha nostalgia, na escuridão.
O horizonte ermo e noturno,
E eu aqui, desorientado, sem razão,
No eco do silêncio, um coração soturno,
Estou perdido, num tempo já perdido, na solidão.
TUA AUSÊNCIA (soneto)
Sofro, ao recordar-te, com minha saudade
Da tua ausência. Meu poetar se transporta
Minha alma se vê numa penúria que corta
E meu sossego, nervoso, cheio de vontade
É verdade, toda essa minha infelicidade
Que percorre está poesia, aqui tão torta
Escorrendo por motivo que não importa
Largando os versos, árduos, na ansiedade
Aí, que confuso clamor que transtorna
Das orgias das trovas de outrora fausto
E agora, penosas e tão malfeito se torna
Ofensiva sensação, funesto holocausto
Que na solidão figura, e na dor amorna
A vazia inspiração e, o silêncio exausto
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/06/2020, 09’43” - Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando
"Você é meu Sol, mas ainda tô na escuridão.
És meu calor, mas o frio da sua ausência, assola meu coração.
Você é abandono e indiferença e eu continuo sendo amor e paixão.
Sou sua companhia, você é minha solidão.
Seu belo brilho, ao longe, infelizmente não sou capaz de alcançar com minhas mãos.
Não posso te amar por toque, então fiz de ti minha religião.
É você que toda manhã eu admiro, seu brilho ao longe, se tornou meu templo de adoração.
Só restou-me loucura, onde era razão.
Dá manhã, já vejo os primeiros raios, a anunciação.
Vejo meu Sol, mas sei que infelizmente, vou ficar na escuridão...
O seu silêncio não me engana,
E tampouco a tua ausência.
O teu peito sempre reclama,
E quer o meu por excelência.
A sua emoção pela vida,
E repleta de malícia.
A sua forte experiência,
E que deseja-me rendida.
O seu silêncio não me engana,
E tampouco menos escraviza.
O meu peito é cheio de liberdade
E sou feita de inteira [poesia].
A tua convicção de que só se vive
- uma vez -
É distante da minha razão que segue
A luz do amor e a voz do coração,
A minha vida é vivida com paixão.
Da tua ausência vagam sonhos
pelo quarto, como navios à procura do porto...
e não achando o céu claro dos olhos teus
tumultuando vão o espaço antes sossegado,
bagunçando vão o coração e os pensamentos
num furacão d'ilusões e puros sentimentos!...
E neste tumulto atravessando vou a noite
esperando o amanhecer no céu claro dos olhos teus!!...
►Linda Estrela
Não estou conseguindo lidar
Sua ausência está me devorando
Meus lábios desejam te beijar
Meus pensamentos almejam te amar.
Tenho escrito tão pouco, linda
Tenho ficado tão cabisbaixo, sem vida
As estrelas perderam o seu brilho
Viver sem você perdeu o sentido
Desculpe se pareço submisso, abatido
Sinto apenas saudade de seu abraço,
De como era a vida sobre seu doce sorriso.
Linda, espero que esteja bem
Não irei procurá-la em outro corpo
Pois sei que jamais haverá alguém,
Que consiga me beijar como você
Que consiga invadir meus sonhos, apenas você
Que dirá palavras belas quando eu estiver prestes a chorar
Eu temo que nunca terei outra chance,
De abraçar um anjo, sentir seu aconchego.
Linda, viva feliz, pois é merecedora
Tentarei viver sem ti, linda Olga
Flora, Aurora, Amora
Deixo neste pequeno papel, meu adeus
Adeus, amor meu,
Em te conhecer, agradecerei sempre a Deus.
Tendo em vista que a cor branca é a união de todas as cores e a cor preta a ausência; imagine o seguinte:
Otimismo = branco
Pessimismo = preto
Então, o que é o realismo?
Realismo é a fusão do otimismo com o pessimismo.
Otimismo + pessimismo = realismo.
Mas qual a cor do realismo?
Preto com branco? Branco com preto? Cinza.
O realismo é cinza.
Nem tudo
Deixe o tempo de existir
Se não pode te levar de mim...
Eu desfaleço tua ausência
Nesse amor que se me nega.
Quem sabe um dia
Estas lágrimas perdidas
Da taça trasbordante deste amor
Regue a semente adormecida
Que lhe deitei no coração.
Nem tudo que se perde
Está perdido para sempre,
O tempo não dissipa emoções
Que se revelam no amor...
Apenas faz eterno
O melhor dos sentimentos.
Edney Valentim Araújo
1994 / 2019
Hoje dia 26 de junho
**Diário Público de Aline Caira**
Peço desculpas pela ausência nos últimos dias. Estive dedicada à organização da mudança para nosso novo apartamento. A transição ocorreu ontem, 25 de junho, e, apesar do intenso trabalho desde as primeiras horas da manhã, tudo correu bem.
Atualmente, minha filha e eu nos encontramos cercadas por caixas, um cenário típico de mudança. No entanto, meu propósito aqui transcende a descrição da logística. Gostaria de compartilhar uma reflexão pessoal: decidi que desejo um esposo.
A ideia de permanecer viúva indefinidamente não me agrada mais. Reconheço minha natureza tradicional e a necessidade de ter um companheiro ao meu lado. Após um período de luto e decepções, durante o qual acreditei que a solidão seria meu destino, percebo que a dinâmica familiar mudou. Minha filha, agora com 11 anos, demonstra crescente independência. Sinto falta da utilidade que experimentava quando ela era menor e eu desempenhava um papel central em sua vida. A realidade familiar atual me leva a buscar uma figura masculina, um homem cavalheiro, gentil e educado, que traga valores positivos para mim e para minha filha.
Anseio por um homem com experiência de vida, disposto a oferecer segurança, carinho, amor, proteção e amparo. Confesso que me sinto desamparada e desprotegida. Busco alguém sem vícios, capaz de amar uma mulher de forma genuína, com conduta reta, verdadeiro, justo e honesto. Tenho aversão a homens covardes, pois temo a manipulação que podem exercer sobre as mulheres.
Desejo um homem que conheça minha história, que compreenda minha trajetória e que esteja genuinamente disposto a me fazer feliz, respeitando e amando minha filha. Um homem doce, delicado, cavalheiro e experiente, que queira cuidar de nós, nos amparar e dedicar seus dias para me amar e me fazer feliz. Amar, para mim, significa preocupar-se, zelar, proteger e conhecer profundamente o outro. Almejo um amor para a vida toda, uma troca justa e mútua de sentimentos e atributos, uma sintonia completa.
Sonho com um homem que me apresente sua família, para que eu me sinta acolhida e integrada. Desejo construir uma grande família. Anseio por um homem que me liberte desta solidão. Reafirmo que busco um marido, não um namorado. Minha essência é tradicional, e, aos 44 anos, não me identifico com as tendências modernas. Respeito a todos, mas sou tradicional.
Eu, sou extremamente sensível, sou empata, uma esponja, portanto mantenho-me sempre que posso reservada em meus domínios para proteger-me das coisas negativas do mundo exterior.
Eu me emociono com gentilezas, bondade, amor e tudo que é belo: o canto dos pássaros, as águas de uma cachoeira, os cavalos, a natureza e os animais. Amo cachorros e tenho uma pequena Lulu da Pomerânia.
Preciso de um homem que tenha o poder de secar minhas lágrimas, não de causá-las. Um homem que cure minhas feridas passadas, que me faça sorrir e me sentir amada. Um homem que se orgulhe de me ter ao seu lado.
Desejo um homem que aprecie as mesmas coisas que eu: a paz e a tranquilidade do lar, passeios em campos ou fazendas. Estou disposta a oferecer o melhor de mim para o homem que estiver disposto a ser meu amigo, companheiro, amante, psicólogo, psiquiatra, massagista, ouvinte, esposo e parceiro. Um homem com um vocabulário livre de xingamentos, ofensas e diminuições. Um homem que esteja realmente disposto a cuidar da criança que habita em mim e que necessita urgentemente de um esposo
e de um parceiro sólido. Então, nesta nova fase da minha vida, repleta de mudanças e novas oportunidades, estou decidida a abrir meu coração para essa busca.
Hoje, ao refletir sobre esses desejos e aspirações, percebo que a construção de um futuro a dois não é apenas uma expectativa, mas uma oportunidade de crescimento e aprendizado conjuntos. Entre as caixas que ainda empilham o canto da sala, vejo a possibilidade de uma nova vida se desenhando. A cada dia que passa, a ideia de compartilhar meu amor e carinho se torna mais vibrante em meus pensamentos.
Uma pequena mudança que fiz em minha rotina foi estabelecer um "momento de gratidão". Sempre que acordo, tento lembrar das coisas boas que acontecem ao meu redor. Essa perspectiva trouxe uma nova leveza aos meus dias. Agradeço pela saúde, pela minha filha e por todas as experiências que moldaram quem sou hoje. Todas essas práticas têm me inspirado a buscar o amor e a felicidade de forma mais aberta e generosa.
Enquanto arrumo a casa, vou também organizando os sentimentos e as expectativas que carrego. Uma boa parte de mim anseia por um amor que desafie o tempo, mas também estou aprendendo a apreciar e valorizar cada passo dessa jornada. O que desejo não é apenas encontrar outra pessoa, mas sim construir um lar onde a empatia e a compreensão sejam as bases das nossas relações.
Decidi que, para atrair esse homem especial, preciso estar pronta para ser a melhor versão de mim mesma. Assim, tenho focado em hábitos saudáveis, tanto físicos quanto emocionais. Presenciar a transformação que a atividade física e a meditação trazem para minha vida tem sido maravilhoso. Isso fortalece não apenas meu corpo, mas também a minha mente e alma.
Neste novo apartamento, onde mudamos, sinto uma energia renovada. As paredes ainda precisam de alma e decoração, mas aos poucos vou inserindo toques que refletem quem somos e quem queremos ser. Quero que cada canto transmita amor e acolhimento. Estou empolgada para que o espaço se torne um lar que celebre novas memórias, novas risadas, o cheiro de um jantar especial e momentos de cumplicidade.
Ao final do dia, busco criar rituais que unam ainda mais minha filha e eu. Às vezes, após um dia intenso, estabelecemos uma noite de filmes, onde escolhemos juntas o que assistir e preparamos petiscos saudáveis. Essas pequenas tradições a ajudam a sentir que, independentemente de qualquer mudança, sempre teremos um ao outro.
Além disso, quero incentivá-la a sonhar grande sobre o futuro. Conversamos sobre suas aspirações, a importância da educação e, é claro, sobre relacionamentos saudáveis. Espero que, ao ver como me posiciono em relação ao amor, ela aprenda a valorizar relações que tragam leveza e construção mútua, assim como quero para mim.
E assim, meu diário continua a registrar não apenas a busca amorosa, mas o crescimento contínuo de uma mãe determinada a proporcionar a sua filha um ambiente cheio de amor e respeito. Estou animada para ver como esses elementos se entrelaçarão em nossas vidas, levando-nos a um caminho de realização e felicidade plena.
Com cada palavra, sinto um passo mais próximo de manifestar esse amor que tanto desejo. Que novos encontros, sorrisos e memórias se desenhem neste olhar esperançoso que tenho para o futuro. Afinal, o amor não está em cada esquina, e estou finalmente pronta para encontrá-lo de coração aberto.
Nos últimos dias, tenho me permitido sonhar com um futuro que inclui momentos simples e profundamente significativos. Imagino manhãs de domingo em que, após um café da manhã feito com carinho, possamos nos envolver em uma conversa leve, cheia de risos e promessas sobre o que o dia pode nos trazer. Vejo-nos fazendo pequenas caminhadas em família, talvez levando nossa Lulu para explorar novos aromas e sons, enquanto compartilhamos histórias e experiências que fortalecem nossos laços.
Sinto que, mais do que nunca, é hora de me redescobrir e, ao mesmo tempo, compartilhar minha vida com alguém que me complete. Já passei por muitas experiências que, embora desafiadoras, me transformaram em uma mulher mais forte, mais sábia e mais empática. Acredito que essas lições são fundamentais não apenas para mim, mas também para o homem que escolher estar ao meu lado. Quero que ele entenda que a vida é feita de altos e baixos, mas que ao compartilharmos esses momentos, tudo se torna mais leve e bonito.
É possível que essa busca não seja imediata. A indústria das relações está em constante transformação, e sei que não posso me precipitar. Mas, ao mesmo tempo, não quero perder a oportunidade de ser feliz. Estou disposta a me abrir e a explorar conhecimentos, a sair da minha zona de conforto, quem sabe me inscrevendo em aulas de dança ou culinária onde possa conhecer novas pessoas. O importante é que, por onde eu for, levo comigo a certeza de que mereço ser amada e apreciada.
Minha filha também merece ver sua mãe realizada e feliz. Crescer em um ambiente onde o amor floresce e as relações são saudáveis é essencial para que ela tenha um modelo positivo de como um lar deve ser. Quero que ela acredite no amor verdadeiro, aquele que respeita, valoriza e traz alegria.
Escrever estas palavras é o primeiro passo para manifestar a vida que desejo. Um lembrete para mim mesma de que estou pronta para esta nova jornada. O universo é vasto e cheio de possibilidades. A cada dia que passa, sinto que estou mais perto de encontrar esse homem especial, alguém que não só se juntará a mim, mas que se tornará parte de nossa pequena família, construindo memórias e um futuro juntos.
Por fim, quero me lembrar sempre de que o amor deve vir de forma leve, sem pressões, mas com um compromisso sincero de fazer um ao outro feliz. Vou me permitir apaixonar-me novamente, celebrar as pequenas conquistas e, quiçá, encontrar aquele que, assim como eu, busca não apenas um lar, mas uma verdadeira compreensão do significado de família e amor.
Quero que as páginas deste diário reflitam não apenas uma busca, mas uma jornada de descobertas e realizações. Estou empolgada para ver onde esta nova etapa me levará. Que comece essa nova aventura!
Fragmentos da Alma: Uma Busca Interior
As ausências gritavam em mim como espaços vazios em uma velha casa. Eram partes de quem eu fora, talvez de quem eu poderia ter sido, agora dispersas pela jornada. Algumas, lembranças esmaecidas de um caminho incerto, perdidas em desvios e encruzilhadas. Outras, cuidadosamente depositadas em uma gaveta esquecida – um relicário empoeirado no recôndito do quarto, onde o tempo parecia ter parado, carregando o peso de versões abandonadas.
Ah, essas múltiplas faces que o espelho refletia, nenhuma delas inteiramente familiar. Eram máscaras provisórias, moldadas por expectativas alheias e tentativas vãs de me encaixar em contornos que jamais foram meus. Qual delas, eu me perguntava, era a verdadeira? E, mesmo que a encontrasse, como poderia vesti-la sem sentir o tecido estranho, as costuras apertadas em minha própria pele?
Foram inúmeras as investidas, os contornos forçados contra moldes alheios, na busca por um encaixe ilusório. Em que me tentava enquadrar, afinal? A própria forma se esvaía, tornando-se uma sombra indecifrável na neblina da minha confusão.
Naquele labirinto de identidades provisórias, eu me perdi de mim. A busca pela essência, pelo núcleo indivisível que me definia, esmoreceu como uma chama vacilante. O sorriso, antes espontâneo como o desabrochar de uma flor, tornou-se um exercício consciente. E mesmo quando meus lábios se curvavam, pairava a dúvida cruel: era alegria genuína ou apenas uma pálida imitação, uma resposta condicionada ao espelho do mundo?
A jornada de reencontro era árdua, um caminhar hesitante por um terreno desconhecido. Alguns dias, os passos eram lentos e arrastados, como se o próprio tempo conspirasse contra a urgência da descoberta. Em outros, a esperança acendia um farol distante, impulsionando-me por sendas mais longas, mas promissoras.
Mas eu pressentia, no murmúrio silencioso da alma, que o encontro era inevitável. E quando, finalmente, reconhecesse meu próprio reflexo, límpido e despojado de artifícios, ah... naquele instante, eu ergueria uma muralha intransponível contra qualquer sombra que ousasse me desviar da luz reencontrada. Jamais permitiria que os fantasmas do passado me arrastassem de volta ao labirinto. A liberdade de ser, em sua plenitude, seria meu tesouro mais precioso, guardado a sete chaves no santuário do meu ser.
versos de copo vazio
No canto de um bar, meu velho refúgio Me abrigando da tua ausência, num trago sujo
Como um samba antigo desafinado e bom
Na mesa riscada um poema incompleto Teu nome borrado, meu peito fechado
O barman já sabe "mais uma ai irmão?"
E eu disse é claro já que o amor não tem cura Apenas repetição
E um dia se tu voltar
Por ironia do céu
Vai me encontrar sorrindo
Pois o amor de um boemio é torto e partido
Como cerveja derramada num peito ferido.
Linha Tênue
Sou do 93, tu do 92,
um abismo entre os dígitos,
mas no eco da noite, tua ausência soa.
Espero.
Pelo toque frio do telefone,
pela faísca da notificação.
Mas não vem.
Só o silêncio, que sussurra teu nome
como uma praga ou uma prece.
E eu me perco,
na paranoia dos teus sinais invisíveis,
na ilusão de que teus olhos
passeiam por minhas mensagens apagadas.
Romance ou delírio?
Eu já não sei.
Os teus sussurros habitam as paredes do meu quarto,
teu cheiro, um espectro entre os lençóis.
Cada vibração no bolso é um coração que para.
Cada número desconhecido, tua sombra que escapa.
Serás real, ou fruto da febre?
Diz-me, és mulher ou miragem?
Meu amor é uma fogueira que devora,
minha sanidade, uma chama que dança.
Do 93 ao 92,
não há distância maior que o medo,
nem paranoia mais doce
que esperar por aquilo que talvez nunca venha.
Sunshine....
Minha alma sente a ausência da tua e chora, te quer... e como ela quer você sempre quis!" ou "a saudade é um paradoxo, é a dor de quem não está perto" e você em minha vida, minha estrelinha, reflete a intensidade desse sentimento, que é o maior, e o melhor que já senti.
Pequena não posso te abraçar, nem posso ver você de perto, e nem posso passar uma tarde perto de ti, mas saiba que cada sorriso que eu dou por aqui, é pensando em você aí. Pois em sua ausência, até mesmo de sua linda voz falando comigo já me deixa como um cacto seco , e morrendo...murcho, chocho, capengo.
E quando o dia de poder te ver de perto chega, então, meu sorriso vai estar completo junto do seu que é maravilhoso.
Sabe Pequena, é difícil tentar dizer tudo quando só o seu olhar já me deixa sem palavras.
Sinto sua falta como quem sente falta de ar...... então minha Jujubinha doce, imagina como me sinto contigo, pois você me tira o AR, me tira o chão!
Sei que nada é fácil ou simples como gostaríamos.
Mas quero que saiba que você me basta, o resto eu corro atras. Sou feliz contigo, com sua presença, com sua voz, com seu cheiro. E mesmo você não me enxergando, eu nunca deixei de vê-la.
Tranquerinha.............. vc é meu único e grande amor ! S2
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