Texto de Amizade de Infância

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⁠Durante o período
da infância no interior
não existe ninguém que
foi criança feliz ou triste
que não tenha ouvido
alguma lenda ao redor
de um Mussum num rio,
Eis a nostalgia de uma Pátria
ingênua de um destino
que não volta nunca mais:
(Uma memória de quem viveu
na roça para que também
não seja apagada esta singela
história de um tempo que
éramos felizes e não sabíamos).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A memória de infância
estradeira ainda recorda
que em algumas paradas
o troco ou as lembrancinhas
eram pequenos cristais,
A memória de um pouco
mais de três décadas atrás
onde o país ingênuo decolava
rumo a um futuro brilhante,
Só sei que nada em mim
essa e outras memórias
consideradas distantes,
O importante é pensar
o quê todos nós podemos
fazer daqui para frente
porque tudo na vida
só depende mesmo é da gente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ciranda

Da Zaranda que virou Ciranda
lembro-me da primeira
dança da minha infância
que enraizou-me na terra
de tal maneira que virei poeta
que cirandeia com as letras
enquanto as pega emprestadas
com a Lua enquanto escuta
e canta as cirandas de Lia
protagonizando a interminável
com toda a possível Poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Frederico Pereira da Silva Júnior.

I. Infância e Chamado Mediúnico.

Frederico Pereira da Silva Júnior nasceu em 1858 (local exato não amplamente citado nas fontes) e, já jovem, experimentou um ambiente familiar simples, de operários, sem recursos para educação formal aprofundada.
Em 1878, com cerca de 20-21 anos, fez seu primeiro contato com o Espiritismo ao ser levado por seu padrinho Luís Antônio dos Santos à “Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade”. O propósito era obter notícias de pessoa querida desencarnada. Para surpresa geral, Frederico caiu em transe sonambúlico e tornou-se médium.

Aos 30 de agosto de 1914, após dolorosa enfermidade que lhe consumiu o corpo, mas não lhe empanou o espírito, desencarnava, com a serenidade dos eleitos e a confiança dos verdadeiros servos do Cristo, o notável médium brasileiro Frederico Pereira da Silva Júnior. Sua existência, profundamente marcada pela abnegação e pela dor redentora, foi considerada por Pedro Richard, seu companheiro de trinta e dois anos, "mais acidentada e grandiosa que a da própria Mme. D’Espérance", célebre médium inglesa autora de No País das Sombras.

O primeiro contato de Frederico com o Espiritismo deu-se em 1878, quando, levado por seu padrinho Luís Antônio dos Santos, compareceu à Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade, desejoso de obter notícias de uma pessoa querida já desencarnada. Para surpresa geral, ele próprio caiu em transe sonambúlico, tornando-se instrumento dócil de um Espírito comunicante. A partir desse instante, selava-se o início de sua notável missão mediúnica.

Quando, em 1879, a referida Sociedade tomou rumos puramente científicos, Frederico desligou-se, unindo-se a amigos como Bittencourt Sampaio e Antônio Luiz Sayão, com os quais fundou, em 1880, o Grupo Espírita Fraternidade, de orientação evangélica, mais tarde denominado Grupo Ismael, sob a tutela amorosa do Espírito que inspiraria a fundação da Federação Espírita Brasileira. Nesse grupo memorável, Frederico destacou-se não apenas pela variedade de suas faculdades, mas também pela pureza moral e devotamento incomparável aos serviços desobsessivos e de esclarecimento espiritual.

Durante trinta e quatro anos, exerceu ininterruptamente suas funções mediúnicas. Em 11 de junho de 1914, recebeu sua última comunicação do Além, encerrando, com humildade e esplendor moral, um mandato espiritual que o consagraria como um dos maiores intérpretes da Revelação Espírita em terras brasileiras.

Segundo o testemunho de Dr. Bezerra de Menezes, Frederico era “um médium portador de peregrinas qualidades morais e vastos cabedais psíquicos, que dele faziam, sem contestação possível, um dos mais preciosos e eminentes intérpretes da Revelação Espírita no mundo inteiro, em todos os tempos, transmitindo do Invisível para o mundo objetivo caudais de luzes e bênçãos, de bálsamos e ensinamentos para quantos dele se aproximassem sequiosos de conhecimento e refrigério para as asperezas da existência.” (Yvonne Pereira, A Tragédia de Santa Maria, 12ª ed. FEB, p. 224).

A mediunidade de Frederico, eminentemente passiva, revelava Espíritos que se identificavam com clareza e autenticidade. Era comum que, antes de finda a mensagem, todos os presentes já reconhecessem o estilo do comunicante. Por seu intermédio foram recebidas páginas e obras de inestimável valor, como a segunda parte de Elucidações Evangélicas, de Antônio Luiz Sayão, composta por mais de uma centena de mensagens mediúnicas.

Após a desencarnação de Bittencourt Sampaio, em 1895, Frederico foi o medianeiro de várias obras notáveis ditadas por seu antigo companheiro espiritual, entre elas: Jesus Perante a Cristandade (1898), De Jesus para as Crianças (1901) e Do Calvário ao Apocalipse (1907). Como observou Zeus Wantuil, em Grandes Espíritas do Brasil, “em todas elas reconhecia-se o mesmo estilo literário e espiritual de Bittencourt, ainda que ditadas pela boca de um homem iletrado”.

Homem de coração devotado, Frederico era estimado por todos. Funcionário público exemplar, cultivava o hábito de, logo ao amanhecer, sair de casa para visitar enfermos e necessitados, encontrando nisso o seu maior consolo e razão de viver. De desprendimento e dedicação verdadeiramente evangélicos, foi, entretanto, alvo de perseguições intensas tanto no plano espiritual, por entidades perturbadas contrárias à luz, quanto no meio terreno, pela incompreensão de alguns confrades menos benevolentes.

Nos últimos dez anos de vida, a perseguição espiritual intensificou-se, chegando, segundo relatos, a tentativas das Trevas de incendiar-lhe a residência. Em todas essas lutas, contou com a proteção de seus Guias e da presença amorosa do Espírito de sua primeira esposa.

Acometido de tuberculose pulmonar, suportou estoicamente a moléstia, vendo nela a justa reparação de faltas pretéritas. Jamais se queixou. Ao pressentir a desencarnação, reuniu a família, pronunciou uma prece comovente e, em paz, fechou os olhos ao mundo físico, em sua residência na Rua Navarro, nº 121, no Rio de Janeiro. Tinha 56 anos. Seu corpo foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier (Caju).

Assim regressou à Pátria Espiritual o médium que serviu à Federação Espírita Brasileira e deixou um legado de luz e abnegação, verdadeiro instrumento da misericórdia divina entre os homens.

Por sua mediunidade excelsa, seu espírito de serviço e o testemunho cristão em meio à dor, Frederico Pereira da Silva Júnior permanece como um dos mais luminosos exemplos do Espiritismo nascente no Brasil o sal da terra, na expressão evangélica, cuja vida foi uma oferenda silenciosa ao Cristo Consolador.

Referências:

WANTUIL, Zeus. Grandes Espíritas do Brasil. Federação Espírita Brasileira.

PEREIRA, Yvonne A. A Tragédia de Santa Maria, 12ª ed., FEB, p. 224.

RICHARD, Pedro. Memórias e Testemunhos.

Arquivos Históricos da Federação Espírita Brasileira, Seção Biográfica.

Inserida por marcelo_monteiro_4

⁠Quem recebeu o privilégio
de compartilhar a sombra
de uma arvore durante
a infância jamais esquece,
A árvore emprestou o galho
para pendurar o balanço,
os gravetos para as brincadeiras,
o fruto ingenuamente "furtado"
e mora até hoje no coração
da nossa criança interior sempre
naquele sonho de fugir de tudo
para construir a sua casa na árvore
quando tudo estiver por um fio,
alguns até tiveram a sorte
de ter a sua casinha na árvore,
Eu mesma não tive uma casa
na árvore e o fato de existir uma
árvore por onde eu passasse
sempre me fez feliz e não mudei;
Quem não percebe o quanto
ela foi importante, ela é e seguirá
sendo não caiu em si que temos
que fazer tudo pelas florestas
se quisermos continuar vivendo,
Sei que ninguém nasceu sabendo,
sei também que não diferente
de uma árvore todos merecemos
continuar se desenvolvendo,
Porém, sei que sem florestas ou
sem a sombra de uma única árvore
estamos fadados a acabar morrendo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Dizem para alguns

na infância mesmo

sendo saudáveis

que jamais chegarão

aos vinte anos de vida.



Na juventude condenam

a morte psíquica

dizendo que todos

vão morrer cedo,

e se o jovem não tem

ninguém por perto acredita,

se entrega e morre mesmo.



Na maturidade matam

pelo exílio sutil

dos afetos e do convívio,

e isso incluí até

não aplaudir o seu crescimento:

para que você pare e morra

ali se sentindo indigente

da falta da atenção

por parte de uma gente

que só se lembra o quanto

você é bom somente

enquanto está servindo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Lembranças de uma infância

Um ursinho de pelúcia,
Marrom e branco, todo peludinho.
Era um amigo para todas as horas dificies.
Minha querida avo é quem me presenteou,
O melhor presente que já ganhei.

Havia vários outros brinquedos,
Mas esse foi o melhor.
Tenho saudades da minha vida calma de criança,
Com brincadeiras e gargalhadas,
Mas quando aprontava, levava bronca.

Como era boa a minha infância,
Carinhos e caricias para todos os lados,
Sempre tirando risos e sorrisos das pessoas.
Poderia eu voltar no tempo?

Inserida por laryssa_azevedo

A INFÂNCIA COMO ESTADO TRANSITÓRIO DA CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
Na análise doutrinária da infância, conforme exposta em O Livro dos Espíritos, a questão 379º estabelece um princípio fundamental da antropologia espiritual: o Espírito que anima o corpo de uma criança pode ser tão desenvolvido quanto o de um adulto. A diferença não reside na essência do ser, mas na limitação imposta pelo instrumento corpóreo. A organização física infantil, ainda em formação, não oferece meios suficientes para que o Espírito manifeste plenamente suas faculdades. Assim, o grau de expressão do pensamento e da consciência encontra-se condicionado ao estado do corpo, e não à grandeza intrínseca do Espírito que o habita.
A questão 380º aprofunda esse entendimento ao esclarecer que, embora o Espírito possua em si a potencialidade intelectual adquirida ao longo de suas existências anteriores, os órgãos da inteligência, ainda imaturos, não lhe permitem exteriorizar tal patrimônio interior. A infância, portanto, não representa um empobrecimento espiritual, mas uma suspensão funcional da razão plena. O Espírito pensa segundo os limites do organismo que o abriga, permanecendo em estado de latência até que o desenvolvimento fisiológico lhe permita maior expansão intelectual e moral.
Essa condição explica a natureza dos sonhos infantis, geralmente simples e desprovidos de complexidade simbólica. Eles refletem o grau de atividade mental possível naquele estágio da vida orgânica. Não se trata de inferioridade espiritual, mas de adequação entre o princípio inteligente e o veículo material que o contém. A mente, ainda em formação, expressa-se por imagens singelas, coerentes com o nível de amadurecimento cerebral.
A questão 381º esclarece, por fim, que, ocorrendo a morte na infância, o Espírito readquire o seu vigor anterior. A libertação do envoltório carnal devolve-lhe gradualmente a plenitude de suas faculdades. Contudo, essa restituição não se dá de modo instantâneo. Persistem, por algum tempo, os vínculos fluídicos que o ligavam ao corpo, e somente com a completa dissolução desses laços é que o Espírito reencontra sua lucidez integral.
Dessa forma, a infância revela-se, à luz do Espiritismo, como uma fase transitória e pedagógica da existência espiritual. Não é um estado de ignorância essencial, mas um período de recolhimento e preparação. A alma, antiga e experiente, curva-se às leis da matéria para, mais uma vez, aprender, reajustar-se e prosseguir na ascensão moral que lhe está destinada.

Inserida por marcelo_monteiro_4

Todas nós temos uma amiga de infância com quem compartilhamos nossos primeiros sonhos, com quem dividimos sorrisos, com quem trilhamos nossas primeiras aventuras, com quem aprendemos o verdadeiro sentido da amizade... Todas nós temos aquela amiga com quem partilhamos momentos, dividimos a família e com a qual pincelamos sonhos... Todos nós temos lembranças sublimes dos abraços sinceros, das brincadeiras engraçadas e dos tombos que levamos... Encontramo-nos não por acaso, mas por um propósito de Deus para que fossemos um pouco mais felizes e, por escolha, não nos separamos nos trajetos partilhados, nos quais insistimos em permanecer de mãos dadas e com o coração em sintonia... Todas nós temos uma amiga de infância que, mesmo distante, Insiste em estar presente em nossa memória e eternamente em nosso coração...

Sou um cadeirante. Tive Paralisia Cerebral na infância. Me considero Querido e Amado por todos meus parentes e amigos. Sou carinhoso com as pessoas, pois gosto de ser tratado assim. Se nos mandamentos da lei de Deus, o primeiro é amar a Deus sobre todas as coisas, depois amar o próximo como a si mesmo, porque não seguimos esta recomendação? Gosto muito de conquistar amizades sinceras, com diz um velho ditado: "o verdadeiro amigo não abadona o outro no meio do caminho". Deste modo, não devemos ficar ao lado das pessoas só nos bons momentos da vida, já que um dia todos passarão por um momento difícil. Se estamos seguros nas mãos de Deus e ao lado de bons amigos, as coisas se tornam mais fáceis. Entre as pessoas boas que hoje estão próximas de mim, quero sempre exaltar a lembrança dos profissionais da educação. Tive muitas professoras de apoio, diretoras e outros funcionários das escolas, e contei com muitos colegas de turma e de outras salas, os quais amo todos. Sou feliz por ter uma vida abençoada com a companhia de boas pessoas.

Amigos da infância. Amigos da escola. Amigos da faculdade. Amigos do ofício. Amigos da igreja. Amigos que também são família. Amigos da vida. A amizade não tem mesmo explicação! Mas, como teria? De que maneira seria possível expressar em forma de palavras aquela sensação de passar dias, meses e até anos sem contato com aquele(a) bom(a) amigo(a), e, no dia do reencontro a impressão que se tem é de que foi ontem a última reunião. AMIGOS são partes de nós que, mesmo que tracem rotas diferentes das nossas e, pelo acaso da vida, acabem se afastando, permanecem em nossa memória por ter marcado alguma época especial. Existe aquele(a) amigo(a) que, com ele(a), é possível ficar pendurado(a) por uma hora e cinquenta e tantos minutos no celular, mas tem aquele(a) amigo(a) que, com ele(a) não é necessário falar um "a", pois, mesmo não falando, ele(a) já sabe tudo. Amigos são saudades diárias. Amigos também são forças, luz, esperança e felicidade. Portanto, neste dia do amigo, à todos que me cercam e já me cercaram, destaco uma palavra. GRATIDÃO!

Inserida por Hamohhamed

Temos muitos amigos, mesmo aqueles de infância e nunca os esquecemos, embora o contato tenha sido perdido. Alguns estão só de passagem, nunca realmente foram nossos amigos de verdade, só queriam alguma coisa que temos e não tinham. Passada a satisfação de ter, desaparecem. Penso que não perdemos nada com isso e na realidade, ganhamos. Um amigo de verdade é para sempre, os voláteis são apenas voláteis. Não devemos nos enganar por eles, aliás, pode ser até assim. Pelo menos ficamos com a consciência tranquila, pois a nossa parte - ser amigos - fizemos. Menos que uma sensação de perda, trocamos por uma sensação de pena. O que os outros são não nos deve definir.

Inserida por swamipaatrashankara

Quando eu era criança, pensava que a vida era aqueles momentos recíprocos de diversão e felicidade. Sempre imaginei ter uma vida perfeita ao lado da minha família, amigos e trabalho. Mas, quando chegou a adolescência, continuei sonhando com aquele futuro maravilhoso que, desde a infância, tinha planejado. Mas agora, sem querer, acabo debatendo-me com a realidade que passamos hoje em dia. Como a violência, preconceito, desamores, ingratidão… Relembro-me que, quando criança, via o paraíso nos adultos. Queria ter obrigações e responsabilidades, mas hoje, eu vejo, era tolice imaginar que crescer seria bom. Hoje cresci e, honestamente, se ser adulto é desse jeito, me desculpe. Nunca mais quero crescer. Que concepção é essa? Crescer um, dois ou dez centímetros? Talvez seja deixar as bonecas de lado e encarar a realidade. Viver intensamente? Sorrir sem mostrar os dentes? Não, crescer é mais, muito mais. É perceber que a vida não é só feita de momentos bons, mas reacender todos os dias a esperança de que há males que vêm para o bem. É deixar de ver o mundo e começar a se enxergar, a entender, a aceitar. Eu queria voltar, sonhar de novo, me ver com gosto. Nos tempos em que os anos jamais irão trazer de volta. Contudo, ser adulto é ser criança sem saber. É sonhar em ser médico tendo apenas dois centavos na mão. É amadurecer as escolhas e o pensamento, mas amolecer o coração. Crescer não é bom, nunca foi. Não por causa das circunstâncias que nos levam ao desespero, mas por nós que não sabemos, não queremos e não conseguimos enxergar o lado bom de viver.

Quando as lembranças da infância resolvem invadir nossa vida adulta, percebemos que a vida não é apenas curta. Sentimos a sensação de que todo tempo do mundo é pouco para Vivê-lo, e cada novo segundo é uma nova experiência de vida para tornar nossas lembranças mais intensas no futuro. (CIANO SOUSA)

Pequena mulher prestes a fazer escolhas, decisões difíceis tomadas ou não, prefere escolher logo antes que tudo se apague e pare no chão. Uma hora a gente cresce e as lembranças não resolvem, esquece a casa antiga de quando éramos jovens. Agora é tudo branco e preto, mas minhas loucuras as colorem!

Inserida por StefaniCastro

Criança na rua, menino drogado, há que triste ilusão, que mundo largado, se as almas perdidas pudessem contar, quão diferente seria para quem aprender a nadar... Tem criança sem infância, sem dia, sem alegria, o mundo escondeu os sonhos e trocou por desafios, hoje, não apenas na favela mas do lado externo de fora pra dentro do seu quintal meu caro amigo, veja o olhar frio, um coração que era quente agora grita por abrigo. A vida trocou os brinquedos comuns por outros que matam.

Inserida por matracolina

Ainda me lembro como se fosse ontem dos meus sonhos de infância. Tudo era tão simples e tão lindo nos meus sonhos. Sonhava com o dia em que eu iria crescer e salvar o mundo, em que todos nòs viveriamos em paz e que não existiria mais tristeza. Inocentes sonhos de criança talvez. Sonhava em poder ser criança eternamente, não precisar mais ir a escola e viver apenas brincando. Adorava os desenhos matutinos, e de levantar cedo com a coberta na mão para ir para a sala assistir tv. Amava imitar meus personagens favoritos que marcaram historia. Power rangers, banana de pijamas, castelo ratimbum, entre tantos outros que eu adorava. Quando não, ia brincar no quintal, me lambuzar na terra, ou então brincar na rua com os vizinhos, bets, queimada, rouba bandeira... Ah bons tempos! Velhos tempos! Mas o que realmente mais sinto falta dessa fase tão linda e ingênua era dos sonhos que com o tempo foram se perdendo. Embora um tanto quanto impossiveis, os sonhos de uma criança são os mais sinceros e verdadeiros que existem. E mesmo um adulto dizendo para elas que è impossivel, que elas nunca conseguirão o realizar, elas continuam acreditando que os seus sonhos vão se realizar, porque elas querem que ele se realize! Pena que conforme o tempo vai passando vamos perdendo a ingenuidade de criança e sem percebermos vamos abrindo mão dos nossos sonhos, ou começamos a acreditar que esses tais sonhos são impossiveis. Mas será que a criança que você foi um dia se orgulharia do adulto que você se tornou? Pode parecer que não mas temos muito a aprender com as crianças. Elas nos dão grandes aulas de humildade, perseverança e determinação. Desperte o lado criança que há em você e realize todos os seus sonhos inalcançaveis!

Inserida por LeticiaAyala

"E há momentos em que os encontros se fazem em torno de seu sorriso, de seu jeito fácil, doce, pueril e cheio de belezas. Seus lindos cabelos negros, seu vestido de princesa, seus olhinhos amendoados e curiosos. Tudo me faz crer que há muitos novos coloridos para se descobrir, motivos para agradecer e amizades de sorriso que dançam para celebrar. Feliz Aniversário, Alice!" (O país de Alice - Victor Bhering Drummond)

Inserida por victordrummond

Hoje em dia, qual a importância das crianças, jovens e adolescentes para a mídia? Estava lembrando da minha infância. Quando eu ligava a TV, tinha Xuxa na #RedeGlobo, Mara Maravilha no #SBT, Angélica na antiga #Manchete, logo depois vieram outros programas voltados para esse público, mas não demoraram muito tempo. Os desenhos eram Cavalo de Fogo, He-man, Ursinhos carinhosos, Smufs, Caverna do dragão, o fantástico mundo de Bob, etc. Eram programas que ocupavam o tempo e a mente, eu lembro que eu brincava de jogar papéis para sortear as cartas (imitava a Xuxa sorteando as cartas). E hoje? Trocarem a TV Globinho por Encontro com Fátima, não foi uma mudança muito inteligente. Hoje são diferentes os programas de televisão, até os desenhos perderam os seus encantos, a sensação que me dar é que "todo mundo" cresceu. Queria eu poder voltar a minha infância, aquela onde a diversão não dava lugar para a tristeza, onde a rua era o melhor parque, a gente brincava de barra-bandeira, queimado, amarelinha, esconde-esconde, eslastico, o jogo das pedrinhas, passar anel,tô no poço, não faltava diversão. Hoje a segurança não permite, a história é outra, estamos presos a um mundo digital, virtual, que infelizmente tem o seu lado escuro. Pais, brinquem com os seus filhos, ressuscitem as crianças em vocês e mostrem a eles que vale a pena conhecerem um mundo além do virtual.

Inserida por SandraNevesRibeirao

Infelizmente a infancia não é eterna, mas pode-se imaginar outras vidas em outros morros, cheios de flores e crianças a levitar em asas, com sorrisos a circular o perfume das flores. Refazer, refazendo e partindo para outros lugares. Refazer o eu. Quem sabe seres que renascem?Quem sabe seres que nunca morreram dentro de nós? Quantos vivos por lá passarão? Ora, basta um clique de memória, e tudo girará,girará, girará...

Inserida por lucijordan