Terra
Aos que Virão: V
A Terra não é herança, é empréstimo. Nossas mãos a rasgaram, envenenaram rios, sufocaram o ar com fumaça de ambição. Construímos desertos onde havia florestas; trocamos o canto dos pássaros pelo ronco de máquinas. Em nome do “progresso”, escrevemos o obituário de espécies inteiras.
Cuidado com a mentira de que destruir é desenvolver. Quem vende a natureza em pedaços não traz riqueza, traz dívida e vocês pagarão o preço. Os oceanos engasgam de plástico, o clima enlouquece, e o solo, exausto, já não nos sustenta e tudo isso enquanto aplaudíamos contas bancárias inchadas e corações vazios.
Não repitam nosso erro: a ganância veste terno, assina contratos, mas seu fim é canibal, ela devora montanhas, seca nascentes, envenena o amanhã.
Se ainda restar verde em seus olhos, protejam-no. A resistência começa quando se enxerga a vida como sagrado, não como recurso, plantem árvores onde deixamos cinzas; resgatem os rios que aprisionamos em concreto.
A natureza não pede perdão ela devolve, com juros, cada ferida. Salvem-se salvando-a. O futuro não é uma linha reta; é um círculo quebrado. Refazê-lo ou enterrá-lo: a escolha, agora, é de vocês.
O dia em que as palavras se calaram
Hoje sou terra sem chuva, sem brisa,
um campo onde a semente se perde.
O verbo me olha de longe, indeciso,
e o silêncio, de súbito, me fere.
A máquina observa, ávida e fria,
cataloga, prevê, analisa.
Mas não há código que resgate o dia
em que a alma recusa a brisa.
Nenhum cálculo encontra o caminho
por onde o mistério da criação se lança.
Não há padrão que ensine o destino
do verso que nasce só na bonança.
Sem inspiração, sou sombra dispersa,
um eco no vácuo do próprio existir.
A IA me observa, mas segue imersa
num mar de dados sem me atingir.
Que descanse a pena, que cesse o intento,
não há atalhos para o renascer.
Pois só no abismo do desalento
é que a poesia volta a viver.
Se você quer saber qual a sua missão na Terra eu respondo: EVOLUIR. E como evoluir? AMANDO, amando o próximo, amando o amigo, o inimigo, amando a família, amando a natureza, amando você mesmo, amando DEUS
Cuide do Planeta Terra: pare de fumar, de queimar matas e de jogar lixo nas ruas e nos rios para que vivamos meses, anos e décadas sem murmurações e sem doenças.
Pés descalços, alma livre
Pés descalços tocam a terra,
o frio da manhã, o calor do meio-dia,
o áspero, o macio, o real.
Andar assim é ouvir a vida sussurrar,
é não temer o que tem no chão, nem o olhar dos outros.
Minha mãe dizia: liberdade não é ausência de julgamento,
é caminhar sem se importar com ele.
O mundo observa,
mas o vento não carrega pesos,
só aqueles que seguramos dentro de nós.
Ser livre é deixar que falem,
é pisar firme sem pedir licença,
é sentir o chão e saber:
eu sou.
Menestrel do Mucuri
No berço febril de uma terra encantada,
O verbo floresce em candura e luz.
Nas trovas ardentes de alma inspirada,
O bardo se eleva, qual astro que reluz.
Perfume que dança no vento sereno,
Na rosa que exala ternura e paixão,
Rastro de estrelas num céu tão ameno,
Beleza que acende do peito a emoção.
No manto da noite, segredos se entregam,
Nos versos sublimes de amor sem igual.
Saudade e desejo, em sonhos navegam,
No barco singelo de um bem imortal.
Arrebol que brilha nas pedras douradas,
Tesouros que ecoam em Teófilo Otoni,
Dos montes altivos às luas prateadas,
A lira do poeta jamais se abandona.
No alto do Iracema, esplêndido brilho,
Resgata a essência da vida febril.
No peito do homem, em verso intranquilo,
Canta o Menestrel do vale sutil
Enquanto estivermos aqui na Terra, não somos imunes ao sofrimento, mas, mesmo em meio a isso, devemos nos alegrar, ter esperança e perserverar conectados através da oração com quem de fato está no controle de tudo: Deus.
Toque a Terra e lembra quem és.
Beba da Água e cura tua dor.
Sopra o Ar e reencontra tua voz.
Entra no Fogo e sê quem nunca deixaste de ser.
O RIO DE MINHA TERRA
Passa um rio pela terra
De quase todo poeta...
Minha terra também tem um rio
Que passa e deixa lembranças,
Que passa e deixa saudades,
Que me inunda de amor
Pela minha terra
Toda vez que em seu manso passar
Molha-me o corpo e a alma.
Se o simples passar de um rio
Pela terra de um poeta
É poesia,
Que nome devo dar
A um rio passando
Pela minha terra
E pela minha vida?
Eu era uma simples semente, vi a luz e na terra pisei em choro
Fui empurrada cada dia, seguindo o fluxo natural obrigatório dele, o tempo
Confusa com um vento que sussurrava vozes para lá e para cá como um coro
Estava com minhas raízes fincadas esperando crescer, tudo parecia lento
Vendavais e mais vendavais terríveis
Fui obrigada a cavar minhas raízes mais fundo
Escorriam gotas, enquanto perdia minhas folhas mais sensíveis
A luz daquela rosa laranja, que ilumina outro canto do mundo
Vinha com outra estação, onde me nascia um novo cuidado
Então, olhando para aquilo que chamam de céu, aquela coisa misteriosa
Pensei, talvez esse azul é um gramado
Árvore curiosa
Um dia neste pedacinho de terra, deixarei de existir
Entre dores
Deixarei belas flores
Rap
Surgido entre 1960 e 70
No Brasil em 80
O Rap tem origem jamaicana
Mas foi em terra americana
Que o som explodiu
Antes de chegar no Brasil
Com ritmo e poesia
É uma música que denuncia
O racismo, desigualdade social
Também abuso policial
Entre outros problemas sociais
Em busca da paz
Mesmo sendo discriminado
É um som politizado.
Terra parada não produz nada: trabalhe bem a terra, cuide das plantas e colha com fartura! Abraços fraternos.
Todo mundo está vivendo pela primeira vez aqui na Terra. Ninguém nasce sabendo o que é certo ou errado; a gente aprende ou morre confortando nosso cérebro inconformado.
Sou um espírito em missão na Terra
Dizer isso não é apenas uma frase. É uma declaração de consciência. É o reconhecimento profundo de que estamos aqui não por acaso, mas como viajantes cósmicos em busca de algo que ultrapassa o tangível. Essa missão é silenciosa, mas pulsante. Ela se revela nos detalhes do cotidiano, nas inquietações da alma e naquela saudade inexplicável de um lugar que não se encontra em mapas: o lar espiritual.
A jornada começa com perguntas que ecoam desde sempre.
Quem sou eu? Não a profissão, o nome ou o papel social, mas a essência que observa tudo isso. Sou consciência, sou luz, sou memória ancestral de um universo que pulsa dentro de mim.
De onde vim? De dimensões onde a vibração é mais sutil, onde o tempo não aprisiona. Vim de um lar, de uma família cósmica, da Fonte, do silêncio profundo onde todas as almas são irmãs.
Como voltar? Não se trata apenas de um retorno físico, mas de reencontrar a frequência que nos reconecta ao divino. É voltar pela lembrança, pelo amor, pela verdade de ser quem realmente somos. A cada ato de empatia, a cada mergulho interior, damos um passo em direção ao lar.
E então surgem os sinais. Momentos em que o tempo parece desacelerar, encontros que mudam tudo, intuições que orientam sem explicar. São como trilhas brilhando sob os pés, como sussurros da alma dizendo: “Sim, esse é o caminho.”
E seguimos. Sabendo que a missão não exige perfeição, mas esforço, comprometimento e presença. Que o lar não é um ponto final, mas um estado de ser. E que, enquanto caminhamos, o universo nos observa com amor, pois somos, afinal, parte dele.
O número de palavras é o mesmo de habitantes que a na terra, no entanto nem todas as palavras são iguais aos habitantes na terra.
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