Tenho Cara de Metida
Ganhar, perder, cair, levantar. As vezes tenho dúvidas sobre em cada qual estou inserido, além do que não tenho a consciência exterior de que preciso para saber.
Felizes daqueles que tem um pai para reclamar e uma mãe para opinar, eu tenho saudades ate das palmadas que eu recebi quando criança!
Cartas Anonimas
"Caminho mais devagar, certo que na próxima esquina, quem sabe. Não tenho tido muito tempo ultimamente, mas penso tanto em você que na hora de dormir vezemquando até sorrio e fico passando a ponta do meu dedo no lóbulo da sua orelha e repito repito em voz baixa "dorme com os anjos". Mas depois sou eu quem dorme e sonha, sonho com os anjos. Nuvens, espaços azuis, pérolas no fundo do mar. Clack! como se fosse verdade, um beijo."
E como se a vida fosse uma coleção de amores eu já estaria completo, pois te tenho do meu lado, e tu é uma figurinha rara.
Tudo o que tenho não é nada meu, a não ser eu, que sou dono de mim mesmo.
Morrerei comigo e não levarei nada.
Um dia escutei uma voz já idosa que me disse: Rapaz eu daria tudo o que tenho hoje para ter sua idade e ter a oportunidade de voltar ao tempo com minha inteligência hj só as pessoas entenderem o que sou de verdade.. e não o que elas pensam...
As pessoas são tão encantadoras que eu não consigo odiá-las e nem ama-las, mas tenho dúvidas do que elas podem sentir.
Prefiro que me conheça e descubra quem sou eu, assim tenho a oportunidade de conhecer-te e descobrir um pouco de mim mesmo.
Eu tenho tudo o que eu puder em minhas mãos, mas quando eu enjoo eu deixo livre e viro as costas.
Mas para isso acontecer eu preciso de bons motivos.
Luto com meus sonhos pra não imaginar que te tenho neles, pra não me decepcionar com a amarga realidade, pra não sofrer quando abrir os olhos e me deparar com a nossa extensa distância, pra não chorar com a divergência de nossos sentimentos, pra não ter que cair mais uma vez em mim, e perceber que certas coisas não passam de apenas sonhos.
Eu tenho 5 tipos de risadas:
1. Quando eu estou rindo por rir, pra não deixar uma pessoa no vácuo.
2. Quando eu quero fingir que estou bem.
3. Quando sinto que algo está por vir, então a ansiedade bate.
4. Quando estou com os meus amigos, então tudo é motivo pra graça.
5. E quando eu realmente me deu vontade de rir, porque teve mesmo algum motivo pra isso. E não só pra esconder algo.
Tenho saudades de quando eu achava que meu dever de casa era difícil. De quando minha mãe não me deixava tomar sorvete, porque dizia que eu ia ficar gripada. De quando eu batia de porta em porta, pra tocar a campainha e sair correndo. De quando “polícia e ladrão” era só uma brincadeira, e não uma rotina que se vê na tv. De quando eu tinha medo de me mudar de colégio, mas fazia amigos no primeiro dia de aula. De sair correndo e gritando por aí, sem me taxarem de doida. Dos meus amores fáceis, e das amizades duradouras. Sinto saudades de um tempo que não volta, mas que a minha memória não deixa de lembrar.
Tenho pessoas que gostam de mim, outras me adoram, algumas idolatram, outras
tantas não gostam e muitas odeiam.
Pensando bem, isso é muito comum entre pessoas que lutam para sair da
estagnação moral, intelectual, emocional e espiritual. Ao contrário do que
muitos dizem (os dois últimos grupos listados acima), não se trata de
comportamento instável devido à falta de firmeza ética ou inverdade nos atos;
ou ainda, falsidade, falta de personalidade, ... (e por aí, vai!).
A definição é única: "a eterna e incessante busca por ser alguém melhor
para mim e, consequentemente, para o mundo".
Esses dias ouvi meu pai dizer que sou maluca. Não foi um "maluca"
de brincadeira, ele realmente quis dizer "não dá pra saber que tipo de
reação vc terá diante de alguns acontecimentos".
Aí fiquei um tanto preocupada, já que veio do meu pai a definição! Ele me
'frequenta' a 31 anos, mas certamente não me conhece de mesmo tempo.
Não há nada assustador nisso, já que nem nós nos conhecemos por completo!
Hipocrisia querer o contrário, se, em muitas ocasiões nos assustamos com
atitudes e pensamentos nossos ! ... ou seja, se cada um de nós vive conosco a
vida inteira e nos surpreendemos conosco, não seria superficial demais querer
encher a boca para dizer “fulaaaaaaaano me conhece” ??!
Eu não encho a boca pra isso, nem para “eeeeeeu conheço fulano como a palma
da minha mão!”. Deus me livre!! Dizer isso é declarar, em público, que eu
e/ou fulano
somos pessoas absolutamente preguiçosas, estagnadas, limitadas e burras!
Preguiçosas porque não corremos atrás de nossa melhoria interior; estagnadas
porque nos acomodamos com o pouco que conseguimos nisso; limitadas porque não
desenvolvemos nosso intelecto para tal melhoria, deixando-o atrofiar; e burras
porque com isso, não percebemos que paramos no tempo, num tempo que é só nosso
e que tinha que andar.
Se ‘vivemos’, o fazemos para chegar a algum objetivo. Mesmo os ‘perdidos da
vida’, que não se questionam ‘
o que estão
fazendo aqui (na Terra)’, devem ter observado que todo mundo corre atrás de
alguma coisa conhecida ou desconhecida; cada qual com seu objetivo, material ou
espiritual. Então, se alguém verdadeiramente nos conhece, é um sinal declarado
de que somos a mesma pessoa há décadas, e isso significa perda de tempo vital!
Meu pai não me conhece (e espero que nunca chegue lá!), pelo simples fato de
que sou, cada dia, outra pessoa. A atitude que eu tinha não é mais a mesma que
terei. Se é certo ou errado, não sei, mas foi a escolha que EU
fiz para a minha vida. Escolhi viver para lutar pelo meu amadurecimento
diário, superar minhas expectativas, sobrepor-me aos meus limites, enfrentar meus
fantasmas internos, melhorar minhas atitudes sem adiar ou temer
mudanças drásticas e mal-interpretadas pelo outro. Quem age com esse objetivo
sempre será mal visto pois vive apoiado em uma palavra assustadora para quem
busca o auto-aperfeiçoamento: URGÊNCIA!
Crescer com urgência é redimir-se na hora exata do ‘estalo’ interior e isso
significa
mudar de atitude em poucos
segundos, para melhor (esse “melhor” nem sem sempre parece bom pra quem
assiste, mas você sabe que é o melhor pra você).
EU escolhi crescer com urgência, quando vi que passei muitas décadas vivendo
sem pensar, andando sem calcular, respirando sem questionar, amando sem
entender, sofrendo sem saber o porquê e escolhendo ser vítima do sofrimento “causado
pelo outro”.
Aprendi uma coisa com Cazuza, no livro (*) “Faz parte do meu show”: culpa
é um sentimento inútil, pois nos congela numa melancolia interminável e nos
aprisiona numa situação que nunca resolveremos. Temos que deixar de ser os culpados pelas situações que engendramos
para sermos os responsáveis por elas.
Daí, passamos a ver nossas atitudes com coragem e praticidade, resolvendo
modificá-las, e não remoê-las, revivê-las sem avanço.
Aí entra a parte do “ser adorada ou odiada” lá do começo! Todos nós damos
motivos para amarem-nos ou odiarem-nos, pois somos seres em constante
crescimento. Não culpem-se pelas
atitudes odiosas que já tiveram com o outro ... aceitem-na e trabalhem por não
repeti-las. Aceitem a parte odiosa que existe dentro de vocês, da mesma forma
que vangloriam suas qualidades. Sejam honestos
consigo, não queiram parecer “santos”. Questionem-SE, conheçam-SE e
aceitem-SE. Aprender a gostar de
quem somos não implica em acomodarmo-nos com nossos equívocos e defeitos.
Somente conhecendo cada um destes, teremos carinho para modificá-los.
O único indivíduo que esteve na Terra e que nunca fez mal a ninguém foi
Jesus! Todos nós fizemos e faremos, basta trabalharmos para modificar a intenção
e diminuir a repetição. É só isso que Jesus espera de nós!
Me chamem de maluca, mas nunca digam que me conhecem como a palma de vossas
mãos!!
;-)
(*) “FAZ PARTE DO MEU SHOW – A trajetória
de um artista em busca de si mesmo”
Pelo espírito ÂNGELO INÁCIO
ROBSON PINHEIRO (autor)
Editora Casa dos espíritos
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