Tempo Infinito

O tempo é implacável, tal como as águas de um livre curso de água, que segue uma constante em direção ao oceano, segue o tempo ao infinito.

A vida com limites é como os ponteiros de um relógio que ao percorrerem seu círculo de 360 graus parecem não saber nada além desse percurso. Quando na verdade são apenas instrumentos do tempo. Tempo que não impõe limites e sim é infinito.

O tempo começa a nascer no átomo e começa a morrer na implosão de uma estrela.

⁠Minha existência interna é multidimensional, maior que a caixa de Pandora.
Há camadas, infinitos e indisciplinados vetores, onde tudo se aflora.
Sou instantes além do relógio, sou sentidos confusos do primórdio e do outrora.
Componho-me e logo reformulo, vários eus numa mesma hora.
Isso é magia de antes, isso é o poder de agora.
Há dentro de mim um espaço muito maior do que o fora.

Eu sou vazio, tão vazio que sinto medo e ao
Mesmo tempo desespero, em um siclo infinito que me encontra a todo momento
Medo e desespero que me enche por dentro.
Estou perdido neste mar de desespero que
Me enche por dentro aonde peixes de medo
Se reproduzem a cada momento e eu sei
Que estou que estou quebrado.
mas não posso me deixar enlouquecer
Neste imenso mar de escuridão mesmo que eu sofra pela eternidade.

Abraçai-vos abraçai-vos É chegado a hora
Não ah mais tempo não ah,
Acalma-te o tempo é infinito

Imagina se pudesse tocar as estrelas.
Imagina se pudesse ir além do infinito do espaço tempo.
Agora imagina tudo isso para definir meu amor por você.
E mesmo assim me faltaria argumentos.
Pois ainda não da para definir esse sentimento.

Que não seja imortal,
o nosso amor.
Que seja infinito,
que dure o tempo suficiente
para ser eterno.

LAÇO:
O silêncio é gritante
E o tempo vil.
As horas são infindas
Como infinito é o mar.
Todos que me rodeiam
Não são meus
E os meus
Não me dizem seus.
E em meio a todo esse
Paradoxo de emoções
O tempo esquiva-se
A dizer quem sou eu
Apraz-me o relógio
Com o tempo seu.
Aflige-me o tempo seu
Que segrega o meu.

⁠Somos todos instantes de um tempo infinito, fragmentos de um universo desmedido, tão importantes quanto um grão de areia numa praia ou deserto, que a água ou o vento leva pra onde quiser, mas seremos imortais, se tivermos a grandeza de nos vermos, não em nós mesmos, mas no outro.

Dois meses pode parecer pouco tempo. Mas não quando eu conto até o infinito para te ver de novo. Não quando espero até a eternidade para te beijar outra vez. O tempo só brinca de passar rápido quando estamos juntos. Te amo!

Lembre-se, o tempo é infinito, você não.

O ontem e o infinito: O tempo parado na palma das mãos

Reencontro

Deus,
Passei tanto tempo te procurando, não sabia onde estavas.
Olhava o infinito, não te via e pensava comigo mesmo:
"Será que Tu existes?" Não me encontrava na busca e prosseguia. Senti-me só e desesperado. Te descri.
Na descrença Te ofendi.
Na ofensa, tropecei e caí.
Na queda, senti-me fraco.
Na fraqueza, pedi socorro.
No socorro, encontrei amigos.
Nos amigos encontrei carinho.
No carinho, vi nascer o amor.
Com o amor vi um mundo novo.
No mundo novo, resolvi doar.
Doando, recebi.
Recebendo, me senti feliz.
Feliz, encontrei a paz.
E com paz, foi que te enxerguei.
Pois dentro de mim Tu estavas.
E sem Te procurar... foi que Te encontrei.

Toninho, meu filho
Que tempo esquisito
Que céu-nostalgia
No olhar do infinito.

Que vento, que sombra
Que saudade viva
Que tédio que ronda
Abraçando esta vida
Toninho,
Os anos passaram
As flores se foram.

Agora me resta a lembrança
Da minha emoção com a sua
Chegada no meu coração.

Toninho, eu te sinto
Te abraço no vento
Te beijo no tempo do meu soluçar
São noites e noites de insônia
E saudade querendo te ver
E poder te abraçar.

Meu filho, a chuva é saudade
E a dor é vizinha
Por isso, meu filho
Desnudo de dores
Despido de mágoas
Avante meu filho
Replanta tuas flores!

Que nosso tempo seja pequenos grãos de areia do infinito e saibamos cuidar cada vez mais de cada batida do coração, que cada oração feita futuramente pra que o presente seja eternamente e somente nosso a cada instante.

BEIRA-MAR

Ponta de cais é o catamarã
No olhar da menina, o tempo paralisa
E, o infinito repousa, enfim

Acotovelam-se até os pássaros
Querendo passagem
Alinhavando o vento
No sopro da poesia

Desnudando a terra
Garimpeira de vistas
A beira-mar faz revista
Das visões que trago em mim

Somos um ponto de sentido na linha do tempo da vida. Somos um raio de luz nesse universo infinito. Passageiros, marcamos vidas, deixamos lembranças, tocamos o coração de alguém no compartilhamento de amor. Somos um sopro e simultaneamente somos eternas memórias.

Não nos cansemos de aprender, entendendo que o progresso da alma é infinito no espaço e no tempo.

"Tempo de saudade. Tempo de sentir falta. Tempo de amor infinito pois não há tempo que o contenha. "