Teia
A natureza humana é uma teia dinâmica de pulsões inconscientes, arquétipos ancestrais e consciência reflexiva, onde o ser humano — simultaneamente moldado por forças ocultas e capaz de ressignificá-las — emerge como artífice de sua própria transformação, entrelaçando história, símbolo e ação.
teia
a tristeza tem feito teias em meus olhos
e vez por outra outros olhos são capturados
e me descobrem completamente nu
enquanto são devorados
Quando alguém se influencia
Pela opinião alheia
Se tornará Mosca humana
E vai cair numa teia.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
22/04/2024
Vazio seria o falar...
Um sino que insiste a tocar.
Comunhão , meditação.
A grande teia da vida,
Xamanismo 🍃🌱
Viajar é muito mais que tirar férias, é tirar grilo e teia de aranha da cabeça, é arejar os pensamentos.
A história se entrelaça em uma teia de luta, desde as terras ancestrais até as leis que moldaram nosso destino, revelando a batalha por cada pedaço de chão, cada parcela divina.
Criança é a personificação da esperança, é uma teia de milagre, que a vida vai tecendo em silêncio.
A Teia Invisível
Em uma pequena cidade cercada por montanhas, vivia Ana, uma jovem que sempre prezou pela independência. Desde cedo, aprendeu a confiar apenas em si mesma, acreditando que depender de alguém seria sinal de fraqueza. Construía sua rotina com disciplina, evitava pedir ajuda e mantinha as pessoas à distância, como se pudesse controlar tudo ao seu redor.
Certo inverno, uma tempestade inesperada atingiu a cidade. As estradas ficaram bloqueadas, a energia caiu e o frio apertou com força. Ana, sozinha em sua casa no topo da colina, percebeu que sua reserva de alimentos estava quase no fim. Tentou sair para buscar suprimentos, mas uma queda a deixou com a perna machucada, impossibilitada de andar.
Imobilizada, Ana sentiu pela primeira vez o peso da solidão e da vulnerabilidade. O orgulho que a acompanhava parecia pequeno diante da necessidade urgente de ajuda. Foi então que ouviu batidas na porta. Era João, seu vizinho, que havia notado a tempestade e decidiu verificar se todos estavam bem.
Sem hesitar, João entrou, cuidou da ferida de Ana, trouxe comida e companhia. Nos dias que se seguiram, ele ajudou a limpar a neve, a consertar o aquecedor e a reacender a esperança na jovem que tanto temia depender dos outros.
Ana entendeu que a força verdadeira não está em ser invulnerável, mas em reconhecer que, às vezes, a vida nos entrelaça em uma teia invisível de apoio e confiança. Depender de alguém não diminui a nossa coragem; pelo contrário, revela a coragem de aceitar que juntos somos mais fortes.
E assim, entre montanhas e tempestades, Ana aprendeu que a verdadeira independência nasce do equilíbrio entre o cuidar de si e o permitir-se ser cuidado.
Te olhar é um vicio
Arte do feitiço
Teu feitiço, que me prende em tua teia
Sou refém da tua beleza
Teu olhar inocente
O contraste perfeito
Do teu corpo bem feito
Que não sai da minha mente
Teu sorriso fácil
Ironiza a minha capacidade
Tenho poder em meu lábio
De te convencer sem falsidade?
Minha verdade te ofende
O meu desejo é grande
Do simples olhar transcende
Minha certeza é não ter chance
De tocar teu corpo
Me entregar a vontade
Beber desse copo
De prazer saciar-me
O meu amor está morto
Viva está minha paixão
Esta atinge o topo
Quando vejo-te vindo em minha direção
Cessarei de pensar
Pois me faltaria controle, fazer o que é certo
De manter-me dócil ,
contigo por perto.
Não se assuste comigo
Mas saibas do teu poder
Use tua exuberância, com grande saber
Entregue-te a quem realmente merecer.
-Entre e fica a vontade!! Disse a aranha para a mosca, que depois emaranhada na teia que virou sua rede de descanso eterno, pois quanto mais se debatia mais presa ficava, e foi assim que ela virou seu leito de morte.
As pessoas estão dentro de uma teia de aranha que é a sociedade de consumo. Que foi montado em função de acumulação. As pessoas nem sequer estão conscientes disso. Quando você compra algo. Não se engane. Está comprando com seu tempo de vida que gastou para ganhar este dinheiro no fundo o que está gastando é seu tempo de vida . Quando proponho a sobriedade como uma maneira de viver, é para que tenhamos mais tempo ou a maior quantidade possível dele para viver a vida de acordo com as coisas que nos motivam de fato."
PEPE Mojica
Esse pensamento reflete uma crítica profunda à sociedade de consumo, que molda a vida das pessoas sem que elas muitas vezes percebam. A metáfora da teia de aranha é poderosa, pois sugere que estamos presos em um sistema que nos suga lentamente, aprisionando-nos em padrões de consumo desenfreados. A ideia central é que o tempo de vida é o recurso mais precioso que temos, e ao gastar dinheiro, estamos, na verdade, trocando momentos da nossa existência por bens materiais que muitas vezes não agregam valor real às nossas vidas.
Essa reflexão leva à proposta de sobriedade como uma alternativa. A sobriedade, nesse contexto, não se refere apenas à moderação no consumo, mas a uma reavaliação profunda das nossas prioridades. Viver de forma sóbria significa priorizar aquilo que realmente nos motiva e nos traz felicidade genuína, ao invés de seguir cegamente as demandas impostas pelo consumo.
Optar por uma vida mais sóbria é um ato de liberdade, uma tentativa de escapar dessa teia e reconquistar o controle sobre o nosso tempo. O que se propõe é viver uma vida mais plena, onde o tempo de vida não é desperdiçado com trivialidades, mas investido em experiências e atividades que realmente importam, que trazem significado e satisfação pessoal. Isso, em última análise, nos conduz a uma vida mais autêntica e gratificante, onde o tempo é aproveitado ao máximo, de acordo com os nossos valores e desejos mais profundos.
A justiça de YHWH…
A proteção que me envolve não é um escudo de vaidade, mas uma teia invisível de cuidado que transcende o entendimento humano.
Não é sobre invulnerabilidade, mas sobre estar sustentado por algo tão imenso que o mal direcionado a mim não encontra repouso; ele se perde, retorna ao emissor, carregado do peso de sua própria intenção. E é aqui que reside minha inquietação: a maldade que tenta me alcançar não fere minha pele, mas ameaça o destino de quem a projeta.
Preocupo-me, então, não por temor ao dano, mas pela gravidade do preço que você, talvez sem saber, está prestes a pagar. Pois aquele que é guardado por YHWH não é uma fortaleza inexpugnável, mas um reflexo da justiça que vigia todas as coisas, e a justiça, quando movida, não conhece hesitação.
Assim, ao desejar meu mal, temo não por mim, mas pelo abismo que você, cegamente, começa a escavar sob os próprios pés.
"FRENESI"
(Para Caê)
Estou presa de novo na teia, na veia.
Gosto doce que já conheço...
Vou sorvendo, vou provando, me entregando
Instinto é dom, meu faro de *Loba se aguça, inalo seu cheiro, mostro minhas presas.
Não, não ataco.
Quero ser abatida como presa..
Dócil me entrego e me aninho nos seus braços e nos entrelaces de pernas.
De minha boca saem grunhidos, que só os amantes entendem.
Suores fundidos, aromáticos...
Na alcova, odores característicos de corpos em frenesi!
Me deixo abater, lânguida, lasciva, libidinosa, me sinto amada, desejada, possuída.
E depois desse duelo de amantes apaixonados, respiro fundo, ouço nossos corações se acalmando em sintonia rítmica, respiro fundo no torpor do descanso, e amanheço em seus braços.
Denise Fraga Loba
Inverno/2025
“A mentira é como uma teia de aranha, quanto mais se tenta esconder, mais se enrola.
A verdade é como o sol, no final sempre acaba aparecendo.”
“A aranha, com sua teia complexa e resistente, é um exemplo poderoso da sabedoria
que nos ensina a construir uma vida com significado e propósito.”
Dia após dia (Eu lembro de você)
Como uma rosa... sem espinhos!
Como uma aranha... sem teias!
Como uma canção... sem melodia!
Como uma visão... sem horizonte!
Como uma paixão... sem devoção!
Como uma pecadora... sem crença!
Como uma criança... sem ingenuidade!
Como uma televisão... sem canais!
Como uma suicida... sem coragem!
Como uma tempestade... sem ventania!
Como uma arma... sem pólvora!
Como uma revista... sem palavras!
Como uma velocidade... sem atraso!
Como uma planta... sem adubo!
Como uma fotografia... sem cores!
Como uma cura... sem cicatrizes!
Como uma maçã... sem veneno!
Como uma pergunta... sem resposta!
Como uma frase... sem sentido!
Como uma onda... sem mar!
Como uma bruxa... sem feitiço!
Como uma voz... sem som!
Como uma fogueira... sem lenha!
Como uma vocação... sem dom!
Como uma chama... sem fogo!
Como uma liberdade... sem fugir!
Como uma mulher... sem maravilha!
Como uma piada... sem graça!
Titânico Mello
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