Tambor
ROLETA RUA
Uma bala no tambor
Uma lágrima de dor
Uma bala na cachola
Simplesmente o matou.
Uma bala
Uma arma
Uma alma
Uma dor.
O giro no tambor
O medo, o pavor
O dedo no gatilho
A pólvora, o terror.
Uma bala no tambor
Uma bala o matou
Uma bala tirou a vida
De um pobre sonhador.
Sinto seu chamado
As ondas suaves batem como um tambor
Ouço sua voz na costa, e isso parece um lar
- Queen of the Seas
Tambor vazio faz muito barulho a pessoa inteligente fala pouco e tambem baixo mais quem não sabe grita para todos saberem que ele sabe. mais não sabe.
O verdadeiro amor habita além da dor, do sabor, do odor, da cor, do calor e até do tambor. E apesar dele ser sensível, ele é uma sensação além do sentido.
O verdadeiro amor habita além da dor, do sabor, do odor, da cor, do calor e até do tambor. Embora seja sensível, é uma sensação que transcende os sentidos. Em essência, o amor é uma experiência profunda e espiritual que ultrapassa as limitações do mundo sensorial.
Essas palavras — amor, dor, sabor, odor, cor, calor, tambor — todas terminam em "or," porque simbolizam o ouro da experiência humana. Cada uma delas, à sua maneira, representa aspectos essenciais e valiosos da nossa existência, contribuindo para o tesouro da vida. E note que o sentido mais valioso é o do amor, que transcende e enriquece todas as outras experiências.
Vivo a Paixão
Sou chama acesa, intensa e vibrante,
Meu coração pulsa como um tambor retumbante.
Na dança da vida, entrego-me sem receio,
Com alma em brasa e o coração em devaneio.
Cada toque, um fogo que arde,
Cada olhar, um sonho que invade.
Vivo a paixão em tudo que faço,
No riso aberto e no abraço.
Sou tempestade e calmaria,
Um vendaval de pura energia.
Não sei amar pela metade,
Minha vida é feita de intensidade.
Onde vou, deixo faíscas no ar,
Porque nasci pra viver e amar.
Assim sou eu, sem medo de errar,
Apaixonada por tudo, disposta a arriscar.
SimoneCruvinel
Roubaram-lhe a voz, o canto, o tambor,
Rasgaram-lhe a alma, negaram-lhe o amor.
Roubaram-lhe a religião, os deuses da terra,
Substituíram a paz pelo fogo da guerra.
A africana oprimida, de olhar profundo,
Carrega nas costas o peso do mundo.
Perderam-lhe a história, sua origem, seu chão,
Escreveram mentiras em sua tradição.
Negaram-lhe os orixás, os ritos, a crença,
Chamaram de errado o que era essência.
Trocaram os altares por cruzes impostas,
E apagaram memórias nas noites mais hostis e frias.
Mas dentro dela a chama persiste,
Uma força ancestral que nunca desiste.
Na dança, no canto, na terra molhada,
A história perdida nunca será calada.
Africana oprimida, mas nunca vencida,
És a raiz que sustenta a vida.
E mesmo que tentem roubar-te o destino,
És a semente que floresce em seu hino.
Os sorrisos se atraem, os olhos se entregam e o coração bate que nem tambor na passarela do samba. É assim, quando a paixão nasce !
Nada agrada mais aos deuses que a batida de um tambor!
Nada mais evoca os deuses que as batidas dos tambores!
É uma boa batida de tambores que exalta quem as ouve, Humanos e Deuses entram em congruência e saúdam e tornam-se UNOS numa reconhecível e boa batida de um tambor
Shalom
Salamaleikum
Saravá
Avé
مرحبا---marḥaba!
Namastê
Nas águas do tempo, o tambor ressoa
No ventre da noite, o açoite rasgou,
mas a chama acesa nunca apagou.
Dos becos da dor, dos gritos calados,
nasceu o axé, forte e sagrado.
No giro da saia, no toque do chão,
ecoam os cânticos de consagração.
Dos terreiros erguidos com fé e suor,
a tradição resiste, dança e maior.
Dia de lembrar, dia de sentir,
a força que o vento não pode extinguir.
Do Ilê ao quilombo, do corpo ao cantar,
a herança africana segue a pulsar.
É dia de honrar quem nos antecedeu,
quem plantou a raiz e nunca cedeu.
Que o 21 de março seja sempre farol,
lumina o caminho, aquece o sol.
Quando eu entendi que não devo tocar tambor para maluco dançar, minha vida melhorou sensivelmente. Hoje sou de quem me quer e como quer em sua vida.
Nem bom e nem ruim, apenas recíproco.
Quando eu aprendi a interpretar o que foi dito nas entrelinhas, parei de tocar tambor para maluco dançar.
E acredite, me fez um bem danado!
Quando ouço a batida do tambor sou tomada por uma sensação única de prazer que coloca meu corpo todo em movimento, vibrando no mesmo ritmo da música.
Canto Primeiro
Teu canto primeiro
vem de longe
feito tambor que trama o mundo.
Por trilhas de água e fogo
costura o destino: insurgente.
A memória é chão batido,
é dendê de pilão,
é ouro firmado,
cheiro de baobá no vento,
é cantiga no pé da árvore,
encantada de histórias,
luz na encruzilhada.
O tempo dança em espiral,
e, na gira, os passos dos antigos
ainda caminham contigo.