Talvez
Sonho
Eu tenho um sonho
Talvez mudar o mundo com palavras
Talvez falar muita coisa sem dizer nada
Abrir o meu pensamento e fechar a minha alma
Lidar com o coração
Porque as vezes se engana
Eu tenho um sonho
De acordar e ratificar tudo
Não esperar muito dos outros
E tentar compreender o meu mundo
Exprimir cada sentimento
Com um sorriso no rosto
E abraçar cada minuto
Como é suposto
Eu tenho um sonho
Não sei ou sempre soube
Vivi ou estive sempre morto
Acreditei até mesmo talvez
Numa mentira contada várias vezes
Não sei se me perdi ou sempre estive aqui
Só sei que fui embora e voltei
Depois de ter me afogado
Nadei para o alto
E sim novamente respiro o ar
ventania
talvez a gente se esbarre
numa destas confusões do sentimento
onde o tempo no tempo nos agarre
nas lembranças, e nos carregue no pensamento...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Assombro de metrô
Ainda que o assombro me cause
nas vezes em meio a multidão
eu talvez do conforto abuse,
se não dependo desta condução!
Aos milhões diariamente vai cheio,
se empurra na muvuca de sempre
desta falta de educação receio...
com bolsa ou algo que eu compre,
se em meio a multidão vá furtivo
neste meio sem nenhuma condição
haja visto um ladrão e seu motivo...
que Deus me livre o pensamento
se houver por acaso um arrastão!
Cruz e credo! Deus dê o livramento!
Não sou um grande escritor, nem um grande poeta, talvez, não tenha as palavras e as risadas nas horas certas, mas celebro cada manuseio de caneta e papel quando escrevo sobre você. Somente nesse momento tenho absoluta certeza que estou fazendo a coisa certa.
Sinto-me inchada sem saber porque, talvez fosse a idade chegando, talvez fosse a retenção líquida, talvez fosse a falta de dormir ou simplesmente uma sensação sem nenhuma razão, apenas por que minha calça de quando eu tinha vinte e poucos anos não me serve mais e tenho que jogá - la as traças neste novo jeito de desapegar das coisas velhas, então vou me desapegar de ti.
A vida não tem fórmulas prontas, por isso dê o seu melhor por onde passar, talvez você precise voltar (CLARIANO DA SILVA, 2019).
A UM TRISTE (soneto)
O meu destino é talvez a do azar
Jurando as venturas... de maneira
Que com o acaso se possa sonhar.
Vidas de má sorte várias, herdeira!
Outros êxitos talvez já pude gastar
Fui, um aventureiro na tranqueira
Do fado. E infausto agora a chorar
Ou pesado no sortilégio, na beira...
É brado num temor sem tamanho
Num luto da felicidade: permitidos
Mártir na dor, um desígnio estranho
Por isso, lamento aflição e pranto
Sentimentos dos heróis vencidos.
E com a alma cartada no recanto...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Talvez tenhamos que refazer
dia após dia nossas trajetórias,
mas; obrigatoriamente fazermos resumo do percurso feito...
Escuridão
Já há alguns poemas que não te vejo
talvez estejas escondida entre os versos
ou entre as minhas amarrotadas madrugadas
aquelas que eu respiro na tua pele
cada vez que escrevo os meus
movediços e sonoros vazios
de amar-te até à exaustão dos poentes.
Sei que irei encontrar-te onde estou perdido
naquele lugar naufragado em mim.
Será eu um grande erro ?
Um acidente talvez
Algo que não deveria existir..
Pq nunca sou o suficiente para aquele pelo qual meu coração deseja..?
É sempre uma dor esmagadora depois
Um sentimentos de inutilidade
Me sinto uma completa imbecil
Com vergonha de mim
E no fim eu só quero uma maneira de sumir.
Talvez a saudade seja, realmente, a maior dor que alguém possa sentir. Ela aparece quando a alma chora lembranças de um outro alguém. Mas, é preciso senti-la sem voltar para aquele que tão mal lhe fez, ainda que esse seja o antídoto mais eficiente; superar é preciso.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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