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A casa da vaidade anda cheia de gente viva que morre aos poucos. Que não se contenta com o que conquistou e quer trapacear as conquistas alheias. Que deseja o inviável aos seus próprios limites. Que nasceu pra voar, mas que prefere rastejar na floresta de lama com a intenção de sabotar o ninho dos outros pássaros.
É quem envenena a alma só para apagar a luz do outro. É quem se define. Quem se acostuma. E que poderia ser mais, mas prefere o mínimo. Pois não consegue ir além daquilo que pensa todas as manhãs. O dia todo.
E isso não tem nada a ver com conhecimento, com sabedoria, com intelectualidade ou inteligência. A vaidade, geralmente, é um sintoma desses todos.
Meu pai dizia: Filho, onde quer que você chegue e por onde vá, nunca esqueça de manter os pés no chão. Se policie, se vigie. Até que a humildade seja um hábito.
Como deve ser apertado o espaço de quem precisa apequenar o outro para se sentir grande. Como deve viver o mundo das ilusões de que é maior, sendo que se rebaixa tanto.
Como deve ser triste saber que, sem a maldade, a vida não anda. E como deve ser tenso saber que, ao lado da maldade, um empurrão nunca é pra frente. Mas pra derrubar o ego.
E preste atenção: a vaidade não tem mãos para levantar ninguém.
Nossa vida é feita por vaidades e cheias de ilusões, porque fazemos escolhas que muitas das vezes achamos que são as corretas, mais em algum momento algumas das decisões tomadas simplesmente se tornam erradas.
Os meus acusadores estão dentro de uma instituição religiosa usando seu "evangelho" para tentar manipular, persuadir, oprimir, excluir e apedrejar os que não participam de suas praticas condenáveis de ostentação, vaidade, idolatria, corrupção e o comercio com a palavra de Deus.
O ser humano entra no mundo sem vaidades e aquelas que toma para si não as leva consigo ao sair dele.
A prepotência humana é incompreensível. Num instante, as pessoas têm beleza, riqueza ou qualquer atributo para se vangloriarem, todavia mais adiante retornarão ao pó como qualquer mero mortal. A vida é efêmera e repleta de incertezas, de tal sorte que deve ser vivida cultivando-se a paz, a amizade, o amor, enfim, a maior riqueza que possuímos que é a boa convivência. Vivendo de forma digna e harmoniosa, suscitaremos belas memórias nas mentes daqueles que nos cercaram. Isso o tempo não destrói!
Muito é dito sobre não poder mudar o mundo, apenas a si mesmo. Vejo aqui um enorme paradoxo: concentra-se neste auto-aprimoramento contínuo e quando se vê, gastou-se uma vida inteira. Vida tão gasta que mudou a si mesmo, mas sem mais tempo para mudar o mundo. Logo, deve-se mudar o mundo enquanto se muda a si mesmo.
Provavelmente você irá me encontrar diversas vezes com a mesma roupa, e com o mesmo carro, pois o que eu tenho a oferecer esta dentro da minha mente e do meu coração e não apenas em uma vitrine de vaidade. Deus nos ensina através do tempo a sermos, moderados, cautelosos, precisos e verdadeiros, não ser omisso, menos estrela e mais presente e a usar muito da sabedoria.
Mulher quer saber se está bonita ou a roupa tá legal... Melhor pedir opinião de homem, pois as amigas mesmo que não esteja, dizem: "Tá linda amiga"
A vaidade do homem, transcende a sua existência aqui. Ele quer deixar um legado, para ser lembrado. Ele constrói o mausoléu mais irado, para ser enterrado. E na escrita, também aparece a bendita.
VAIDADE
Até o sorrir não muito me surpreende
Pois se torna vaidade salomónica
Quando percebo que do pó voltaremos.
CONTRASTES
A tua verdade pode ser a minha mentira
E o teu compreender o meu ignorar
O absoluto é “humanamente” circunspecto
Não espero que todos comigo concordem!
Minha única preocupação
Tem sido ter e/ou estar em paz
Comigo mesmo e com os outros.
E se nada disso também for verdade
Terei de qualquer modo morrido vago.
VAIDADE II
Se sorrio;
A certeza de um dia "não mais ser"
Se converte em abundante vexame
Porque através dele se vê a inutilidade
De tudo que cada dia "conquisto" na prisão da vida.
DIAS DA MINHA VAIDADE I
Se espontaneamente sorrio
É para não encher o coração de frio
O resto sei que é vaidade
Pois, tudo é saudade
É desigualdade
É inutilidade
É mais alguma coisa
Com –idade
Que ingenuidade!
Dentro de mim há o murmúrio de duas gaivotas: uma (vaidade?!) palpita a carne que insiste em fincar suas raízes na beleza da terra.
Há a outra (a menina dos meus olhos) primeira essência de mim que alça vôos em busca do eterno!
Quero apenas poder ser parte
Deu um sentimento que se reparte
E não entope
Me confronte
Me conforte
Me sufoque
Deixa eu provar da arte
Encontrar a parte
Despir-me a alma
Voar ao norte
Dançar com o vento
Viver o momento
Aprender com o tempo
Aprender vivendo
Andar feito um zumbi
Perder -se em si
Reféns do medo e da tecnologia
Afogados na vaidade e hipocrisia
Tudo se distancia
Me bate euforia
A vontade é gritar
Acordem!
Precisamos enxergar
Não é o mundo que vai acabar
É as pessoas que estão a degenerar
Satisfazem as artificiais vontades
E só realça uma falsa sensação de liberdade
"Não há nenhum valor fraterno em boas obras que visam apenas o engrandecimento da figura humana, na verdade são atos ocultos de idolatria a vaidade."
O problema de mostrar demais os filhos em redes sociais está na natureza dos inimigos (visíveis ou invisíveis) que os pais têm. Aliás, não apenas de filhos: cada foto que você posta de uma conquista ou de algo que para você é importante, ou até mesmo algo que você queira mostrar para todos ‘o quanto é bom ter o que outros não têm’, da aos seus inimigos o endereço exato de onde eles podem atacar com mais intensidade para tentar arrancar de você o que te faz feliz. E acredite: isso acontece há milênios nessa nossa humanidade. Propagar o que se tem ou o que se gosta sem propósito construtivo, e sem as devidas proteções, é desastroso.
