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Minha mãe Oxum
Não peço que tire minhas dores, mas que esteja sempre ao meu lado, me ajudando a cumprir minhas missões e karmas. Gratidão por tudo que realizaste em vida
RELIGIÃO e a Intolerância Religiosa.
A Religião hoje em dia terá de tocar o coração pelo carinho, amor e caridade.
Nunca por obrigação, sob pena da culpa ou cobrança.
As pessoas estão mais preocupadas nos arquétipos do que em sua essência.
Terá de ser de Dentro pra fora e, nunca de Fora pra dentro. Esquecem sua real intenção que é religar a Deus.
Se preocupam como falar em vez de falar, suas verdades.
Consideram as divindades ou santos mas esquecem Deus.
Logo é importante frisar que a disciplina, responsabilidade e respeito aos ritos, liturgias, doutrina, procedimentos, elementos e Fundamentos é de suma importância.
Mesmo porquê não queremos ser tolerados, queremos sim ser respeitados.
Mas, como poderemos pleitear algo fora, se dentro há intrigas e displicências.
É inadmissível que dentro da sua própria religião e vertentes, temos pessoas que se desrespeitam entre si e também para o próximo.
Nossa função primordial como ser humano e “Amar e Servir, a religião deve ser “Amor e Caridade”, visando sempre o BEM.
O sincretismo religioso da umbanda e do candomblé no Brasil, aproximam se de forma mais fácil, por sonhos e liberdades das artes e de todas as cadeias criativas do setor. Saravá, Mojubá e Axé.
Fé e pessoas.
A fé é luz e caminho aberto,
Mas nas mãos erradas, pode transformar-se num deserto.
Não é a fé que fere e condena;
Aqueles que usam isso como algemas.
É bom dizer isso, mas pode machucar alguém.
Se for usado para opressão.
A fé ensina você a amar e crescer,
Mas o homem usou-o para fazer uma prisão.
Na encruzilhada entre o visível e o invisível, a Umbanda dança ao ritmo dos tambores ancestrais, onde mistérios não são enigmas a serem decifrados, mas segredos a serem sentidos. No sopro dos ventos, no canto das águas e na chama da vela que não se apaga, reside a essência de um saber que não se impõe, mas se revela apenas aos que ouvem com o coração. Pois na fé, não há acaso—apenas o eco das escolhas que nossa alma já fez antes mesmo de nascermos.
Fé de Encontro com o Axé
O dia em que fui à Umbanda foi um dia de encontro. Encontrei um sistema de crenças profundamente enraizado na cultura brasileira, erguido sobre pilares de caridade, humildade e amor. Ali, naquela roda que girava ao ritmo do sagrado, vi o sincretismo se manifestar de maneira harmoniosa, como flores de diferentes cores e fragrâncias em um mesmo campo. Todos os meus sentidos foram despertados. A adoração ali não era apenas uma experiência espiritual; tinha cheiro, gosto, ritmo e movimento. Uma fé com o toque de axé.
Deus ali transcende os nomes e, junto d’Ele, orixás e guias, tão próximos e benevolentes, desenham uma unidade misteriosa. Divindades se entrelaçam, criando uma tapeçaria vibrante de fé. Sob o olhar atento de santos e orixás, há um terreno comum, cada um representando facetas do divino. A Umbanda é inclusiva, uma fé que abraça a universalidade da busca espiritual.
Quando a gira começou, Iansã trouxe seus ventos, e senti a poeira subir como partículas de uma história que reverbera em nossos passos. Eu, testemunha respeitosa, tentava decifrar o significado daquele movimento que parecia maior do que os corpos que dançavam. Eles giravam — alguns em profunda conexão, outros em uma quietude contemplativa, mas todos entregues a algo que, como eles, eu ainda buscava compreender.
O ritmo se intensificou, como se a própria terra pulsasse sob os pés de quem dançava. Gritos e batuques se entrelaçaram em um ápice de energia, revelando algo que não se traduz, mas se sente. Não era um clímax de liberação, mas um convite ao entendimento profundo do que somos: seres que giram e se movem, talvez para não enfrentar o silêncio ou o vazio. Na Umbanda, compreendi que o movimento é mais do que deslocamento; é a vida que persiste, é axé, a energia sagrada que demanda renovação.
Junto deles, entendi que, na dança da vida, parar é perder a conexão. Cada movimento se torna a prova de que somos mais do que corpos; somos esperança que não descansa. E, quando o ritmo acalma, somos um com a roda, com o vento, com o mistério. Quem entende o axé sabe: é preciso continuar a girar. Só assim haverá renovação, pois é o movimento que traz a mudança, a melhora.
Se o teu Erê te sujou por fora, saiba que ele te limpou por dentro, pence que é melhor estar sujo de açúcar do que estar sujo com a energia negativa deste mundo
Com Ogum abrindo os caminhos com sua espada de coragem e Oxóssi com sua flecha certeira apontando a direção ... nenhum obstáculo é grande demais e nenhum sonho está fora do alcance
Mamãe oxum
Mulher preta com sangue de guerreira e um abraço de veludo, aconchegante e ao mesmo tempo forte e firme. 🐝 Mãe como mãe, 🐝 sabe dar conforto nos momentos que precisamos... baixamos a cabeça em prantos e ela nos levanta como uma mãe preta levanta seus filhos, ergue nossa cabeça, limpa as lágrimas e diz🌻 "VOCÊ É FILHA DE OXUM, VOCÊ DEVE BRILHAR E NÃO SE CURVAR". Mamãe oxum, obrigada por me escolher!🌻
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