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Quando enfim, os cientistas descobrirem a origem da vida, verão que era tudo aquilo que tentavam provar o contrario; será o fim dos tempos.
O smartphone é a agulha hipodérmica dos tempos modernos, fornecendo incessantemente dopamina digital para uma geração plugada.
Antes se admirava
o que a natureza criava
não tinha coisa mais bela
os campos cheios de flores
e gente com muito amores
e uma vida singela!
"Em tempos de incompreensão e falta de clareza o melhor é medir os passos e refletir o melhor caminho a seguir."
Novos tempos...
mudanças...
a realidade é outra!
Está tudo diferente!
O mundo ficou estranho!
Tentar sobreviver
virou um objetivo!
Laços Efêmeros
Na liquidez dos tempos, laços se desatam, efemeridades ditam o ritmo, compromissos fugazes são os mais queridos, quanto mais leves, menos corações feridos.
Para cada desapego surge um novo desejo, ao soltar das amarras, um futuro se abre, livre desimpedido.
Menos peso, mais almas a flertar, sem apaixonar, apenas no momento se entregar, quando o afeto desgastar, trocar sem nada consertar.
Uma novidade sempre virá, numa vida sem medida, sem amores para nos guiar.
Famílias, filhos a criar? Nem pensar...
Queremos uma vida leve, sem ter com que se preocupar, na liquidez do tempo, nada é feito para durar, vivemos a gozar no exato lugar onde a solidez não pode morar.
A idade antiga nos destinaria ao exílio, porque nos contaminamos com a erudição, assim como os romanos, e só temos calos no coração...
A idade média nos provaria na fogueira, à sorte de chamas purificadoras, pois pintamos o melhor de nós e enviamos a quem possa se iludir com apenas um clique; feitiçaria de último escalão, devo confessar...
Na era moderna, nós submergiríamos em (In)confidencias sem amor, ilumin(ismo)ados por velas não românticas, sentenciados a revol(uções)ver em toda a parte uma forma de não terminarmos independen(cia)tes um do outro.
A Pré-história seria perfeita?
Juntos em uma caverna, sem eira nem beira para preocupar ... pelo menos até experimentar na "pele" a inferior diferença da tanga para a calça, que não afasta certos perigos, em especial, os que possam surgir de uma flexão de joelhos ...
Tantas reflexões que só fazem pensar que nasci em bom tempo, te encontrei no instante preciso e os momentos que tivemos foram providencialmente perfeitos para a porção de felicidade que você tanto procura.
Não há aquele que não passe por tempos difíceis. A dor e a perda são parte da vida. Não sabemos porque tais coisas coisas acontecem, mas, quando nós convidamos Jesus, como socorro, Ele se faz sempre presente para fazer com que o bem resulte de toda adversidade.
Tempos de Criança
as vezes fico com saudades, do tempo em que eu cabia num carrinho de supermercado, que eu ficava olhando o leite pra não derramar, quando tentava subir pelo escorregador, de andar segurando a saia da mãe, de pregar peças nos amigos, de chorar quando amigos se mudavam, de disputar a garota mais bonita da sala com os amigos, escolher um brinquedo e desejar-desejar-desejar até ganhar, de passar a noite jogando com os irmãos, andar de bicicleta ao entardecer, de fazer “cola” para as provas e se gabar muito depois, de matar aula e sentar na escadaria da escola, de acordar cedo pra assistir desenho, de não se preocupar com nada, de “roubar bombons da caixa da minha avó, saudades de jogar bola na rua, de gastar todo dinheiro que tinha com doces no mercado, saudades das garotas que eu jurava que me casaria quando era pequeno, saudades dos brinquedos velhos, saudades do primeiro beijo, saudades do antigo melhor time de futebol da escola, e até das professoras que a gente zoava, saudades de tantas coisas, que não se perderão jamais na noite dos anos, memórias guardadas no palácio da memória, incrustadas por boas sensações; minha mente jubila e exalta todos esse tempos, relembra com uma saudadinha que faz bem, por toda uma vida. tempos de criança …
DESAMOR - FIM DOS TEMPOS.
Às vezes, paro alguns minutos para refletir, e fico pensando:
O mundo não pode ser assim, tão mau, perverso ou ruim,
Se eu amo as pessoas, alguém há de gostar de mim.
Há tanta desconfiança, há tanta desigualdade,
Não há inocência criança, parece que é só maldade.
Ninguém confia em ninguém, é um salva quem puder,
Não sabe se lhe quer bem, ou bem certo o que lhe quer.
Observo isso tudo e não quero acreditar,
Se isso é o fim do mundo, o mundo vai se acabar.
A gente só vê notícias, de violência que passa,
Só vê ódio e malícia, grandes tragédias e desgraça.
Desrespeito à natureza é desrespeito ao ser humano,
Não há respeitos iguais, desrespeitam os animais,
É um mundo falso e cruel, sem piedade e profano,
Destroem tudo o que podem, por supostos ideais.
É o homem queimando o mundo, com gases e poluição,
No afã de enriquecer, de maneira e a qualquer sorte,
Destruindo o planeta, sem dó e sem compaixão,
Se achando como um Deus, ou talvez ainda mais forte,
Provocando, em consequência, sua própria extinção.
Perdeu-se o amor ao próximo, perdeu-se o amor aos seus,
Perdeu-se o amor a tudo, perdeu-se o amor maior e perdeu-se o amor em Deus.
É o mundo passando fome, o homem mais prepotente,
Com comida mais escassa, não produz o que consume,
Vai ficando degradante, cada dia diferente,
E a conclusão final, será choro e ranger dentes .
Não existe educação, filhos não respeitam aos pais, todos se acham iguais,
Não há respeito com o próximo, nem respeito à criação,
Não respeitam o casamento, qualquer crença ou religião.
Já é fato consumado, disso tudo, não me ILUDO.
É o homem se destruindo, é o homem matando tudo,
É o homem matando ao homem, é o homem matando a todos,
É o homem matando o MUNDO!
Não existe contentamento descontente. Ou é um ou é outro. Esses paradoxos encaixam-se perfeitamente no que alguns denominam de TEMPOS LÍQUIDOS - ou pós modernidade. Mas, assim como: que seja eterno enquanto dure esse amor, tais paradoxos, na verdade não passam de acertos em tempos hodiernos. O que falta agora é só as lojas de brinquedos venderem a tão falada bola quadrada do Quico. Ai sim o tempo da profecia se concretizará.
Longa Metragem!
O
maior longa
metragem,
é o casamento!
Porque mesmo
depois que ele
se desfaz...
Ele continua
rendendo histórias.
É como um filme
que nunca termina.
E que é escrito
em dois tempos.
O durante e o depois!!
Eu tinha uma calçada
Uma rua e um portão
Para brincar de correr, de se esconder e de pega-ladrão
Idos tempos...
Nem tão distantes
Próximos, para falar a verdade
Tão perto do hoje como o ontem
Que já passou.
E ele ergueu as mãos para o céu e as terras
do Egito se cobriram de trevas, foi então que começou o início do fim.
O prisioneiro
Em um cela escura, ele reflete sobre suas agruras.
Esquecido pela corrompida sociedade.
Sente o apertado engasgo das amarguras. Enclausurado em sua incapacidade. Relembra toda aquela história humilhante.
Enquanto sua vida segue como numa infinita constante.
Mas nem tudo está perdido.
Ainda existe muito que se lutar.
Não se deve dar por vencido .
Mesmo quando a justiça não te abraçar.
O segredo é sempre manter a serenidade.
E nunca aceitar que retirem a sua dignidade.
Por Deus! Ele está solto, o recurso foi aceito.
Logo o ar se tornou puro e novamente o sol voltou a surgir.
Desde então, não está mais morto, o advogado postulou o direito.
Um grande profissional astuto que injustiças não iria permitir.
Agora o caminho mais óbvio é se vingar.
Mas aprendeu que nobre mesmo seria perdoar.
O tempo nunca passa em vão.
A noite fria, convida a acender seu candeeiro.
Não guarda arrependimentos e mágoas pelo perdão.
Apenas lembra de quando era um desprezível prisioneiro.
Muito feliz, pois já não precisa mais tentar fugir.
E porque enfim aprendeu que o mais importante de tudo, foi ter mantido a capacidade de sentir.
