Tag social
Desadormecer
Um atual despertar dá-se início, onde o desamor impera com um coração passível de angustia.
O oxigênio se torna pesado e os olhos trêmulos piscam com pânico de um novo dia a se enfrentar.
Um choque aparenta não conhecer limites. É preciso se revestir com armadura ou que será de um ser maníaco sem sua proteção?
É frequentemente considerado forte, mas ao se levantar, percebe que aquele dia comum e tão menos importante se torna um grande tormento.
Os hipócritas, invejosos e gananciosos agindo, querendo se promover, lhe denegrindo.
Ao invés da sociedade lhe agradecer dos seus trabalhos voluntários, elas cobram de você o que você não deve.
Procurei no dicionário
O que é fisiologismo
É quando o candidato
Age com oportunismo
Esquece o social
Busca o individual
Vive de clientelismo
A incivilidade, a brutalidade, o egoísmo e o desrespeito pleno as naturais emoções me assustam em muito hoje, perante todas as humanas relações.
Minha rede social
É a família visitar
É sentar no restaurante
Com amigos conversar
É falar com o vizinho
Ao invés de estar sozinho
Mexendo no celular
Na época da inquisição dizia que os monstros precisavam morrer na fogueira. Hoje sabemos que na realidade, os monstros eram os que condenavam, e os que acendiam a fogueira. Será que não estamos cometendo o mesmo erro? Quando cancelamos alguém nas mídias sociais, quem é o monstro?
Joãozinho
Tadinho,
Tão anão,
E já se meteu em confusão.
Joãozinho não sabia falar, nem dançar,
Só sabia chorar,
E a mãe, pobrezinha,
Só ouvia, sem saber o que fazer.
Joãozinho não sabia ler, nem escrever,
Mas, sem perceber,
Não pôde nem aprender.
Joãozinho nem sabia o que era “poder”,
Mas não teve tempo de aprender,
Pois os homens fardados,
Não quiseram deixar-lhe saber.
Joãozinho nem sabia o que era um canhão,
nem quem tinha razão,
Mas sem querer,
morreu sem saber.
Havia um miúdinho,
sem nome nem passado,
nu, esquecido,
andava sozinho pela rua,
escaldante de tão gelada,
como sombra sem dono.
Tinha um corpo
feito de cortes e pedras,
parecia ter sido mastigado
por calçadas com dentes.
Era um pobre coitado,
seguido sempre
por um cão magro,
tão sofrido,
igual a ele.
Sentavam-se no pedregulho duro
à espera de um fim.
O miúdo, paciente,
esperava que o cão partisse,
descansasse no reino dos cães,
para então poder matá-la —
a fome.
O cão, por sua vez,
até aprendera a contar horas,
de tanto esperar que o miúdo,
vermelho de dor,
fechasse os olhos
e dormisse de vez.
Assim, ele saciaria a fome
com lógica cruel,
mas destino cego.
O cão não ladrava,
e não sabia truques,
era inútil.
O miúdo, por sua vez,
também não sabia nada,
nada lhe ensinaram.
Era inocente,
imprestável,
invisível ao mundo.
Ambos só serviam um ao outro,
à ninguém mais.
Certo momento...
o miúdo, já derrotado,
deitou a cabeça no granito
para poder descansar o seu corpo cansado,
o cão, desesperado,
cravou como os seus dentes podres
no peito nu do miúdo,
com dó e piedade,
pois isso ainda lhe restava.
Mas morreu também,
porque o miúdo,
coitado,
não tinha carne sequer
para alimentar um cão.
Que incompetência a minha...
Que incompetência a minha ter nascido num berço de madeira.
Que incompetência a minha ter roubado do peito uma mamadeira.
Que incompetência a minha ser morrida de rasteira.
Que incompetência a minha não ser herdeira.
Pessoas vazias buscam desesperadamente preencher o vazio dentro delas com ilusões passageiras, enquanto a verdadeira plenitude reside na autenticidade e no autoconhecimento.
Quase todos nós, em algum momento da nossa vida temos um espirito social, busque-o e impacte-a na sociedade em que você esta inserida
Biologicamente falando, o homem é um ser moderadamente gregário, e não completamente social - uma criatura mais parecida ao lobo, por exemplo, a uma formiga. Na sua forma primitiva, as sociedades humanas nada tinham em comum com um cortiço ou com um formigueiro; eram apenas grupos.
(Admirável Mundo Novo)
No mundo da rede social, socializar não tem nada, há não ser virtual, que por sinal é uma piada e faz com que as pessoas sem perceber sejam artistas de seus próprios “reality show”. Mentiras, hipocrisia, assim se autoafirmam tentando provar para sei lá quem, que é politicamente correta, ostentando algo melhor que na grande maioria das vezes nem condição financeira tem. Seguindo a reflexão, o quanto bom deve ser a balada, a reunião em família, para a pessoa perder o tempo da diversão literalmente social e acessar a maldita rede virtual, alimentando de mais lixo. Rede social é o pior “passatempo” que já se foi inventado, dissemina uma grande quantidade de bobagens e na maioria das vezes pessoas sem qualquer grau de instrução leem mentiras e espalham como se fossem verdades. Desinformados não percebem o perigo que correm cadastrando diversas rotinas do dia-a-dia e pior deixando seus filhos adolescentes ou muitas vezes crianças, acessarem esse lixo. Se soubesse o quanto é perigoso a rede de computares, com certeza tomaria mais cuidado com as informações que disponibilizaria, mais isso e assunto para uma outra conversa.
Eu vejo pessoas que falam demais na rede social, como usuários de cartão de credito. Pode utilizar bastante, mais não “estoura o limite” por que uma hora a fatura chega e você vai se arrepender de ter adquirido.
Chora o menino, filho do mundo
Sem mãe nem pai, um corpo desnudo
Rosto em lágrimas e lama
Faz do nosso chão, sua cama
A bandeira nacional, cobertor
Única companhia, desafeto e amor
Trocando a alma por migalhas de pão
Alimenta-se de nuvens, sonhos e ilusão
Sorrindo para quem lhe renega
Assiste a dita classe média
Reivindicar sua morada
As tais senhoras e senhores
choram à mesma cena nas novelas
pois a ficção não dorme em sua calçada
Viver só de lucro, transforma qualquer um num robô miserável! Acaba com a espontaneidade e deteriora a alma!
