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A VIDA É TÃO RARA
Tanta coisa pra se preocupar
O país está em crise
Os impostos vão aumentar
E no futuro ainda pretendem
Os mortos aposentar
Tanta coisa pra se preocupar
Alguém pra você ouvir
Alguém pra você abraçar
O mendigo ali na rua
Não tem nada pra se alimentar
Tanta coisa pra se preocupar
Sua casa pra varrer
Seu filho pra cuidar
Uma música para ouvir
E outra pra dançar
Tanta coisa pra se preocupar
E você parado aí
Abrindo a boca pra criticar
Um gesto de carinho
Que nada tem pra prejudicar
Tanta coisa pra se preocupar
O hoje é dia de viver
Do amanhã ninguém saberá
A vida é tão rara
Vamos nos Amar
[21/03/2015]
O Prologo Dos Ideais
Ababelar na fila do pão
Ababalhar o desejo em vão
Balbuciar o prologo dos ideais humanos
Diligenciar o ser da arte, dos oceanos
Tatos pensamentos
Toxicômanos desumanos com sua animalidade
Tudo por desigualdade, ou tristeza, sem pureza
por não haver de um uma esperança,
Uma ideia sem segurança, perseverança
Para que e por quê?
Tudo por nada !
Ninguém cria suas crias como queria um pintor e sua obra
Quantos planos sem se cumprirem
Pois o amor requer originalidade onde advirem
Luzes do mundo iram discernir
O meu ideal de felicidade
Junto com minha sexualidade
Meu impulso de energia
Um monstro de alegria
O que de mais valia ?
A estrela que mais brilhar
Sentado na varanda do meu casebre eu avistava as estrelas iluminando o céu negro enquanto fazia movimentos de vai e vem na cadeira de balanço. Recordava-me dos momentos em que Samuel era vivo e o quanto o mesmo reclamava das coisas. Eu ainda era capaz de ouvi-lo protestar da demora do almoço, da comida muito quente, das toalhas molhadas em cima da cama e de muitas outras coisinhas presentes na rotina de um casal - ele era cabeça dura, levou um tempo para admitir para si mesmo que nós éramos um casal. Samuel era teimoso e demorou muito para se aceitar como um gay, mesmo depois que estávamos juntos, ele vivia dizendo que não era um, mas que me amava mais do que qualquer outra mulher que já havia conhecido.
Os dizeres, da pequena cidade, o inibia e o deixava com receio. Algumas brasas de coragem queimavam em Samuel, todavia ele jamais falou, e jamais exporia sua sexualidade em público. Talvez também fosse para não perder sua pose de machão, porém acredito que ele agia daquela maneira por medo de que fôssemos apedrejados em praça pública. Após sete anos nos agarrando às escondidas nas madrugadas, em pastos distantes, em riachos e rios poucos frequentados, em celeiros e construções abandonados ou em qualquer outro lugar distante dos olhos de terceiros, decidimos morar afastados daquele povo.
Planejamos uma saída discreta. Samuel foi embora com sua prima que sabia do nosso caso. Fizemos a cidade acreditar que eles dois tinham partido para morarem juntos. Camila aproveitou para fugir com um fazendeiro pelo qual desejava. E Samuel partiu sozinho para uma área isolada de uma cidade distanciada, construiu uma humilde casa e, através de cartas, me chamou para viver junto a ele.
Apesar de gostar da minha simples cidade e amar a minha família decidi partir sem muito pensar. Amar está conectado ao processo de ceder e a abdicação de coisas que julgamos ser imprescindíveis em nossas vidas. Totalmente seguro, deixei tudo para trás. Eu dei a desculpa que estava farto daquele pequeno lugar. Era fato que ficaria exausto de lá com o tempo, Samuel estaria longe. E, sinceramente, pouco me importava o local onde eu estivesse contato que Samuel se fizesse presente ao meu lado. 
Vivemos durante muito tempo juntos. Por mais que estivéssemos distantes de muitas coisas, a presença de um alimentava a sede e o prazer de continuar a viver e ser feliz do outro. Samuel foi o meu primeiro e único homem, mas eu não fui o primeiro, tampouco único homem da vida dele. Desde pequeno eu soube sobre mim, nunca precisei ter relações com uma mulher para ter a plena certeza de que era gay, assim como meu pai nunca precisou deitar com o homem para ter a convicção de que era hétero. Com Samuel foi diferente, ele ficou com muitas mulheres, era inseguro e fazia isso para manter a pose de heterossexual perante a sociedade. Os relacionamentos que Samuel tivera com mulheres não partiam da sua genuína e natural vontade, eles serviam apenas para esconder a sua sexualidade.
Samuel, apesar de todas as brigas e implicâncias, sempre estivera comigo em todas as situações que enfrentei. Éramos dois corpos conexos vigorosamente por meio dos nossos espíritos.
Samuel começou a ter problemas cardiovasculares e respiratórios, aos sessenta e nove anos, por conta dos poucos cigarros que fumava.
No seu terceiro enfarte, quando eu chorava em desespero com medo de perdê-lo, Samuel me disse que quando não estivesse mais presente neste mundo seria uma estrela, olharia por mim sempre que aparecesse e que caso eu quisesse também vê-lo bastaria eu olhar para aquela que mais brilhasse em todo o céu. A declaração fez com que minhas lágrimas se triplicassem e encharcassem o meu rosto. É difícil, para qualquer pessoa que cultiva o amor, perder aquele que mais se ama. 
Imóvel naquela varanda desértica eu contemplava as constelações. De repente uma estrela reluziu mais que todas as outras, de modo notável. Parecia que ela estava a sorrir para mim. Respirei fundo, meus braços levantaram-se levemente em direção ao céu, meus dedos se abriram, como o brochar de uma rosa, ao tentarem alcançar a estrela, uma lágrima desceu do meu olho esquerdo e percorreu meu rosto até afundar-se na minha barba grisalha. Aquela foi a última noite que meu coração bateu.
Você pode ser hétero, mas não aja como aqueles mais conhecidos. As pessoas não precisam saber da sua heterossexualidade.
Liguei para a mãe de Gabriel, apenas para saber como ele estava a se passar. Chateado com as minhas atitudes, ele pôs-se a rejeitar todas as minhas mensagens e ligações, depois do nosso término. Dona Virgínia, calma e atenciosa como sempre, disse-me que seu filho passava bem, que estava trancado no quarto escutando músicas no volume máximo – esse era um de seus lugares e momentos prediletos. Porém eu não ouvi nenhum ruído de guitarra provindo dos rocks preferidos de Gabriel.
Meus amigos, conhecidos e toda aquela gente que gostava de falar da vida alheia já haviam comentado: Gabriel já estava saindo com outro. A senhora Virgínia apreciava muito a nossa relação, e talvez tivesse medo de comentar algo com receio de que eu me afundasse em depressão profunda, pulasse da janela do meu quarto, saísse a gritar pela rua, chorasse em frente à sua casa, dentre outros que apenas um homem exagerado como eu era capaz de fazer. 
Uma absoluta certeza gritava a me dizer que Gabriel estava bem, que já tinha outro. Eu só não queria acreditar. Eu tinha um manual de instruções fixado à minha mente, sabia todo o funcionamento do meu ex-namorado. Ele estava muito distante de mim, seu silêncio não costumava remeter às coisas boas. Ex-namorado, como era difícil aceitar isso, meu consciente negava-se a concordar com esse estado, meu pensamento esperneava como as crianças mimadas fazem ao receberem negações em público de pais que não sabem dizer não. 
Vi o carro de Gabriel passar pela rua, ao seu lado um jovem circundava seu braço esquerdo por trás de seu pescoço, acariciando de leve o seu ombro. 
Agradeci com voz trêmula. Desliguei o telefone. Olhei para o chão com intuito de achar algo que prendesse minha atenção. Observei por todos os lados, mas não tinha ninguém para dar-me a mão. Busquei alguém para abraçar, mas não tive êxito. As lágrimas molharam o meu rosto. Chorei sem disfarçar. Eu tentava conter os soluços, porém eles pulavam como se estivessem ali dentro de mim por três gerações.
Fiquei desnorteado, perdi o caminho de casa. Imaginei todo o meu amor e como ele era pouco, insuficiente ou incompatível a Gabriel. Qual a razão de desenvolver ou de ter um sentimento tão grande a alguém que não corresponde ou que o desdenha sem, ao menos, sentir dor?
Tropecei em um degrau que havia surgido do além- talvez o chão me amasse, pois ele persistia em sentir meu corpo sobre ele, sempre que podia. Apoie-me no poste. Andei sem direção e sentei-me na beira da estrada. Desejei que minhas lágrimas fossem meu amor para com Gabriel, almejei que ele estivesse saindo de mim. Todavia não era simples assim, o amor estava ali, ele vivia em mim. Talvez eu não soubesse amar. Talvez minha mãe estivesse certa. Ainda que eu desconsiderasse a opinião da minha mãe a esse assunto. Mamãe, naquela época, não tinha digerido a história de que seu filho caçula andava a beijar outro rapaz. No primeiro momento ela não se importou tanto com a minha sexualidade polêmica, mas sim com que dona Maria dizia, o que o senhor Francisco pensava, o que tio Paulo comentava, e o todo o resto dos familiares e a vizinhança, assim como muitas mães de filhos como a mim fazem – a mania ridícula que muitos seres humanos possuem de dar relevância aos dizeres alheios. 
Porém todas as teorias caminhavam em sentidos opostos. Até as revistas de previsões diziam o contrário – mesmo sem acreditar nelas, eu pus-me a pesquisá-las. Eu sentia um exercito contra a mim, praticamente todos julgavam meu amor a Gabriel como uma obsessão.
Falavam por toda a parte que eu o amava mais do que necessário, mais do que a mim mesmo. Diziam que para amar o próximo carecíamos, posteriormente, possuir o amor próprio. Quando despejavam essa avaliação sobre mim eu sempre recordava da história de Jesus. Jesus morrera na cruz por muitos, até mesmo àqueles que ele não conhecia. Ele amou muito mais aos outros do que a si mesmo. Seria certo dizer que o indivíduo só é apto a amar o outro caso ame-se mais?
Todo aquele montante de sentimentos vinha de um lugar desconhecido, onde as palavras tornavam-se indizíveis e inaptas a explicar.
Ninguém igual a mim, minha mãe, meu pai, fulano, ciclano, beltrano, poderia afirmar com convicção que o meu sentimento não era amor. Nenhum indivíduo possui propriedade para definir um modelo do que pode, ou do que vem a ser o amor. O mundo guarda elementos inexplicáveis, incapazes de serem explicados por humanos, coisas que nem mesmo a ciência é habilitada a designar.
Aquele dia eu observei a noite se desfazer diante dos meus olhos.
Gabriel não ficara com aquele rapaz. Ele partiu para o exterior dois anos após o fim do nosso vínculo. Eu busquei esquecê-lo, destruí todas as nossas lembranças físicas. Mudei de cidade. 
Casei com Davi aos trinta e quatro anos, amava-o muito, mas não tanto quanto amara Gabriel. Meu amor sempre esteve vivo, mesmo que estivesse guardado no meu profundo. Qualquer recordação, que vinha de modo irreprimível e involuntário, fazia meu coração pulsar e minha alma vibrar à caça dele. Eu pensei em Gabriel até o último dia que se fiz presente aqui na Terra. Até o meu derradeiro suspiro, os meus lábios soletraram o seu nome. Um verdadeiro amor não se apaga, não deixa de existir com o surgimento de outro, ele toma nossas mãos e nos segue como um fiel companheiro, por toda a eternidade.
Acabo de ver um homem e uma mulher de mãos dadas na rua. Que pouca vergonha! Não há como exigir respeito quando se age com desrespeito perante a sociedade. Esses heterossexuais passam dos limites. Tudo bem ser um, mas ninguém precisa saber. Estão pedindo para apanhar. E, ainda, depois que são espancados saem a dizer por aí que foi por causa de heterofobia. Para eles tudo agora é heterofobia.
“Um amor desigual àquele que se manifesta entre os heterossexuais não é natural.” Esse foi o caminho mais simples, encontrado pelos leigos, para definir o que as línguas não conseguem pronunciar e o que as palavras são incapazes de exprimir.
Ah! Sexualidade
O que falar de ti?
És polimorfa
Polissêmica 
Policromada
Politizada?
Quantos polos tu tens?
Ah! Sexualidade. 
Que vai para além dos genes
Seja XX, XY
Ou XXY
Ela se expressa
Na pressa do prazer
Ou na lentidão que se preze 
O que ela quer?
Quer!
Quer ser imperiosa
Busca signos, símbolos, imagens, sons
Busca corpos, cores, odores
Amores....
Ah! Sexualidade
Tu tens medida?
Qual é o teu ponto de partida?
Tu és um alarido de fluxos
Cheias de teias e veias que aludem
A vitalidade da vida
Ah! Sexualidade
O que tu queres?
Quero explodir!
Para poder ir
E por que não vais?
Porque me sinto acorrentada
Amordaçada pelas amarras arrumadas
Que me arruínam a performance 
Ah! Sexualidade
O que tu sentes?
Sinto pathos
Dos atos que não posso ser
Dos saltos que não posso dar
Será que eles não entendem que eu só quero amar?
Ah! Sexualidade
Por que sofres tanto?
Meu corpo pulsa de dor
Por que não entender o mal que sou.
E será que ès toda ruim?
Não será você a mais bela de todas as formas?
Por não se enformar nas normas alheias?
Ah! Sexualidade
Grite! Até a voz sumir
Corra! Até as pernas doerem 
Cale! Até o som surgir 
Chore! Até não haver mais lágrimas
Desespere-se! Até a esperança voltar
Viva! Até onde você conseguir
Ah! Sexualidade
O que percebes?
Que posso ser tudo!
Que posso ser nada!
Descobri que que me redescubro
E que não preciso me cobrir do que não sou
Porque nada sobra das dobras que não dou
Ah! Sexualidade
E se não conseguires?
O quê?
Aflorar no ensejo do desejo
No fugaz perene lampejo
O teu entusiasmo
Então só me resta ir embora
Nada longo
Sem demora
Para onde o ar não existe
Na qual a luz se apagou
Onde as trevas se impõem
Na inexistência do amor
Prefiro entrever
Nesse estreito caminho
O pathos final
O ponto letal
O encontro fatal
Com a morte, afinal.
Não me orgulho pela minha sexualidade, mas sim pela pessoa e caráter que SOU, pelas pessoas e coisas que respeitosamente conquistei, pelo preconceito que venci e pela auto-aceitação que na verdade foi a maior luta.
A sexualidade é composta de superficialidades se não houver sentimento de confiança, de respeito e de carinho mútuo. O prazer habita na felicidade.
A sexualidade amadurecida da mulher no século XXI passa a ser uma questão imprescindível na construção única de sua felicidade. O antigo papel de permissiva as vontades e desejos do homem dão lugar ao prazeres de ser submissa por opção ou ser ativa e criativa na eterna busca do acasalamento perfeito.
"Era de manhã. Não havia maldade. O sol tilintava. A brisa assoprava. Os pássaros cantavam. A água corria por entre as fontes e a nascente brilhava. Fixou-se em seus olhos. Como se nada acontecesse, como o vento, ou mesmo a brisa, como uma serpente, uma víbora, um pecado, um sinistro movimento, sobre as trevas do medo e do inconsciente, sob as luzes da vida, num acorde de instrumento... Lá estava. Um filete – marulhando. A tentação lhe invadindo... Sol após sol. Quando a lua surgia, encontravam-se de novo, desastrosamente, no quarto".
" 'Doenças têm sua causa no mal. Por que a síndrome que me acomete fez-me arriscar a própria vida para salvá-la? Se fosse o mal a base dos meus atos, poderia eu a amar tanto?...'. Contudo Felícia jamais tentaria a morte, se não tivesse sido adoentada simbolicamente".
"Somos uma vaga minoria que não se dá conta do que é, ou que jamais fora. Estamos pulverizados no meio de tantos que se calam, a fim de nos calarmos também e nos sentirmos satisfeitos de não sermos notados. Porque, além da própria tez, vestimos outras peles: a membrana da mentira, da hipocrisia, da ignorância e do medo. Reprimidos, ridicularizados, obrigados a uma espécie de vida cheia de artifícios... O homem é o centro, e a mulher nada é. Mas se esquecem: de que sem este ‘nada que é’, não existiria o todo que não é. O homem que é produto de nós, mães. Os homens que, como nós, mulheres, não são ‘nada’ afinal".
"Sim, livres. Pois todos possuem certo grau de amadurecimento para realizar escolhas. Mas qual a melhor decisão? E como mesmo se escolheram? Não havia resposta. O espaço-tempo é infinito, indefinido... O sabor da vida é mais que íntimo, independe da vontade. Essa dá as cartas, indica a direção... 'E o que nos levou à reciprocidade? Como a tentação adivinhou o desejo? O que nos diferencia dos animais é a capacidade que possuímos de sermos livres e dizermos não ao que não queremos e sim ao nosso coração, o que os outros não compreendem' ".
Os circuitos amorosos
Momentos culminantes são aqueles de amor mágico, instantâneo, quando duas pessoas se encontram numa curva da vida e se sentem magnetizadas uma pela outra, como se uma força irresistível as atraísse. 
Esses encontros "não marcados" geram uma sensação de euforia, de encantamento, que nos joga para fora da realidade, para uma outra dimensão, em que perdemos a noção do tempo e  espaço.
Mergulhamos totalmente no outro e nos deixamos envolver. Vibramos numa intensidade anormal, só por ele, e experimentamos, de maneira profunda, uma sensação de incredibilidade: "Não acredito que isso esteja acontecendo comigo!" ou "Será possível que encontrei aquilo que vinha sonhando(com os olhos fechados ou abertos) há tanto tempo?". É essa a descoberta maravilhosa que as pessoas chamam de amor à primeira vista.
Mas será que isso é amor de verdade? 
Acontece que, em certas ocasiões, um determinado traço físico ( um sorriso, um olhar) de uma pessoa provoca uma lembrança excitante ou prazerosa de alguém a quem amamos. Isso gera uma "faísca", uma atração, que logo vem seguida de projeção, isto é, nós atribuímos a essa pessoa qualidades que nem sabemos se ela tem ou não.
O amor à primeira vista é construído não a partir da realidade, mas de uma imagem. É como se você, que está se apaixonando, fosse um pintor, pegasse uma tela em branco e pintasse, ou seja, projetasse nela o seu ideal: a mulher ou o homem dos seus sonhos.
Às vezes pode ocorrer do outro corresponder e até ir além das expectativas. Nesse caso, a atração se transforma em amor.
Parece que as pessoas que se apaixonam instantaneamente têm dentro de si uma imagem mental idealizada do tipo de homem ou mulher que gostaria de amar e que, por sua vez, preencheria todas as suas necessidades. Você entra num bar, numa discoteca, vê alguém que poderia se encaixar nesse papel e...acontece! Todos os seus sonhos, todos os seus desejos são imediatamente transferidos para essa pessoa. Ela vai te saciar, te completar, te compreender, te carregar no colo, nos ombros, nas costas. Quem sabe? Não importa.
E Eva, orientada pela serpente e pressentindo as limitações de seu companheiro, implorou ao Criador que criasse também a cenoura.
O fato não é que a sexualidade venha sendo desperta precocemente, mas sim que agora há um ambiente favorável à expressão desta
Cristo nunca mencionou uma única palavra sequer sobre homossexualidade em nenhum dos 4 Evangelhos, sendo ele meu exemplo então porque isso me incomodaria se Cristo pareceu não se incomodar? Fé não tem sexualidade, fé não tem gênero.
Não é a exagerada sensualidade da moça que choca ,
Não é o despudorado senso de se permitir que tanto incomoda
É a velada amargura da ausência de prazer da vida de voces,
É a triste realidade de nao se permitir que se reflete no ato de a tudo denegrir.
Antes de apontar a sujeira alheia, tire das suas vidraças a poeira e as teias.
Permita-se, viva... Seja feliz !
A banalização da sexualidade expõe cada vez mais personagens sexualmente ativos e passivos mas frustrados, egoístas e insatisfeitos.
 
 
