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Que eu nunca perca a sensibilidade, a delicadeza, a capacidade de enxergar beleza nas miudezas da vida, e a ferrugem do tempo não endureça meu olhar.
A Poesia foi criada na Grécia para auxiliar a memória; continua assim: auxiliar a memória da sensibilidade, do sonho, da esperança, do esforço para melhorar... Continua assim, coisas assim.
A sensibilidade é resistência. Não fosse pela sensibilidade, que é minoritária, o mundo seria tão somente uma bola séria e opaca girando em volta do desespero.
“Talvez algum dia, quando tivermos sensibilidade para ouvir o pulsar dos corações dos pássaros, e o ruflar das asas das borboletas, entenderemos o que nos traz, constantemente, a voz do vento.”
Silêncio das palavras
Tenho de achar uma atenuante que aplaque
esta ânsia de te ver,de te ouvir.
Desses teus olhos beijar e em tuas mãos pegar.
No silêncio das palavras escritas, gritam e muito,
o meu amor por ti.
Pena que não possam ser ouvidas, o meu amor fica
junto a elas, e aí, além do silêncio, tenho que
contar com a sensibilidade de quem as lê, e entenda.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Existem dias em que estamos tomados pela sensibilidade.
Percebemos a felicidade e a tristeza em cada pequeno detalhe da vida.
Mas, existem dias que estamos simplesmente no automático.
É quando a vida passa depressa.
ENTRE EUS E NÓS
Melancólicos são bons em assumir a culpa. Em reconhecer suas misérias. Em compartilhar suas incapacidades.
Nossa visão realista é boa. Muito boa.
Por outro lado, melancólicos se sentem seguros em seus desertos. Não que lá seja bom, mas é bom. Não que o fato de estar lá nos faça feliz, mas faz. Estranha bipolaridade que nos define. Curioso sofrimento que nos abraça.
Suas muitas lágrimas embaçam a visão e te impedem de enxergar o óbvio, Melancólico. Onde só vemos culpa, existe o amor do Pai. A rejeição parte de você mesmo, não Dele.
Ah, Melancólicos... se enxergássemos que o mesmo Deus que nos fez assim é o Deus que criou o consolo, o conforto...
Ah, Melancólicos... se soubéssemos que há muito mais deleite nos braços do Pai do que na solidão de um quarto...
Ah, Melancólico! Você usaria sua melancolia para ver o que os outros talvez não consigam ver. Sentir o que os outros talvez não consigam sentir. Demonstrar o que eles talvez não consigam demonstrar.
Não por sermos melhores, pois mais que todos sabemos que não somos. Mas por nossa sensibilidade extrema, avassaladora, profunda, sufocante... e isso eu garanto: nenhum deles tem.
Mais química e menos mecânica. Não existe algoritmo. Sensibilidade é a inteligência de sentir o mundo e as coisas de olhos fechados, de entender as entre-linhas e de enxergar aquilo que nem todos podem. Operações matemáticas não interessam e não servem para algumas coisas, conflitam com a essência de quem tem mais essência. Nada, nem sempre, quase nunca, é exato. Passa longe disso. O que se aproxima, evita o encontro e atrapalha o encaixe entre as almas.
As pessoas nos nomeiam como bipolares por mudar de humor quando as mesmas nos ferem com palavras e atitudes.
Não é que seja bipolaridade;
É a fragilidade, a integridade.
Nem todo mundo consegue manter um sorriso falso no rosto.
Bendito o inspirado compositor
que traduziu em acordes musicais
a voz da alma em direção ao infinito,
elevando-a até o Criador
Sons puros se espargem pelo Cosmos,
sem tristeza, apenas uma leve nostalgia
segue galgando nuvens
A sensibilidade ímpar
em extrema inspiração toca,
como se fosse dedo de veludo
e atinge o fundo do coração, nota a nota...
A tristeza faz com que amemos mais aquilo que perdemos, e, portanto, multiplica nossa sensibilidade.
Não vim aqui para ser igual, vim para pensar no diferente e desde cedo estabelecer um complicado processo sensível e criativo de aprender a ser gente.
Geralmente fujo um pouco dos ditos especialistas. Afinal todo especialista tem um discurso teórico quase pronto diante de qualquer objetiva tipicidade do assunto mas diante do novo, da surpresa e do inusitado, geralmente ele se retrai e se cala pois diante do diferente parece me que só resolve mesmo o profundo saber, a feliz criatividade aliada a uma alta sensibilidade.
A paz de espírito é um atributo que se consegue de forma gradativa em nossas vidas, da mesma forma que ela se perde quando saímos do ventre de nossas mães, ao longo de nossas vivências como ser humano. A sensibilidade de ter compreensão sobre si mesmo é peça chave para a verdadeira paz. Saiba disso.
Tenho uma sensibilidade muito grande no meu campo energético, sinto vibrar diferente quando a pessoa não tem boas intenções e meu sexto sentido é muito ativo, aprendi muito cedo a sempre atender o Cosmo.
Ressoou diferente, fico atenta, vibrou negativo, automaticamente me afasto.
Isso é defender seu campo vibracional, pois é através dele que atraimos ou repelimos tudo, sendo positivo ou não.
Sensibilidade de Fim de Ano
Se tem uma coisa que me deixa com toda a sensibilidade do ano acumulada, se chama festas de fim de ano, fico chorona, agradecida, entristecida e toda a avalanche de sentimentos nobres ou não, acumulados durante o ano.
Fico com vontade de ser aquela pessoa melhor, fico com vontade de me afastar de quem não me faz bem, não importa se esse alguém é o pai, a mãe, o irmão ou a vizinha do 305.
As lágrimas fluem naturalmente e eu fico angustiada com essa bomba interna de emoções.
Planejo um ano maravilhoso com família e amigos, planejo um ano de muita saúde, muita paz. Muita sabedoria, planejo que todos os meus dias eu possa me controlar emocionalmente.
Não é fácil este sobe e desce de fim de ano, não é novo, todo ano é assim, as mágoas ressurgem, parece que tem sempre algo mal resolvido. Tenho muito a agradecer, principalmente pela saúde das pessoas que eu amo. Saúde não tem preço, não se calcula e muitos nem dão valor.
Não quero deixar a oportunidade de ser feliz escapar, não quero anos e anos sentindo-me chorosa e deprimida na virada do ano, quero despertar essa consciência de que o ano foi maravilhoso, talvez não fantasiado com os meus sonhos, mas foi contagiantemente bom.
Houveram as crises, as angústias, as risadas, as dúvidas, os sentimentos retorcidos, a falta do que fazer, o mergulho no igarapé, as viagens, os amigos. Ah os amigos! Não existe felicidade sem eles.
Justiça seja feita, o saldo de 2013 foi positivo, meu país prendeu mensaleiros, as pessoas foram para as ruas, o Brasil ficou um pouquinho mais sustentável, os vegetais ocuparam 50% do meu prato.
Foi um mata-mata da preguiça, um novo despertar para as atividades físicas, exerci minha cidadania de várias formas, inclusive pensando no outro na hora em que o carro fica mal estacionado e é preciso, mesmo com toda a pressa do mundo consertá-lo para que o outro não seja prejudicado.
Assinei petições on-line de toda ordem, petições em que acredito, fiscalizei alguns projetos, obtive um outro olhar sobre as necessidades de todos nós, fiz boas ações, participei do sorteio de ingressos da copa, espero ser contemplada.
O mundo vem mudando, as pessoas andam despertando para a consciência coletiva, isso é bom! Os especialistas acreditam na herança de mudanças contínuas.
Eu também acredito, as eleições vão chegar, é a nossa maior autoridade frente ao que queremos, nossos desejos e nossas lutas de um mundo mais justo. Olhos aberto para as alianças partidárias.
Manaus ficou mais suja, é preciso leis de bom senso, cuidado, critérios, queria o direito de viver bem, que as ações do outro não me prejudicassem.
Fim do ano eu me fechei para balanço, como sou um ser que preciso de adequações, foram tantas jornadas, tantas máscaras (sim, calei quando queria explodir, sorri quando queria chorar, fingi estar calma quando estava mais nervosa do que vara verde), mas foi um ano de muitas conquistas.
Tive crises nervosas, mergulhei em Copacabana, dei um pulo na Europa, contribui de alguma forma para sanar a crise por lá.
Procurei emprego para amigos, senti no bolso o poder da inflação, cortei o tomate e a farinha dos meus itens de cesta básica, me adaptei.
Fiquei mais ecochata, tenho uma preocupação nata com o meio ambiente, acredito na vida em sintonia com a natureza, a preservação é a estrada do futuro, o caminho da perenidade.
Os combates foram muitos, perdi guerras, ganhei lutas, empatei democraticamente, foram muitas justiças e injustiças, foram sentimentos patrióticos misturados ao desejo de prontos para a Copa em todos os sentidos, prontos em educação, saúde, locomoção e infraestrutura.
Um desejo de um 2014 Glorioso!
Os sensíveis são os mais fortes porque deixam espaço para o que lhes toca o coração, o que lhes chega aos olhos; o que lhes faz sentir.
Liderança não se impõe, se conquista. E precisa ser respaldada por competência, legitimidade, sensibilidade, carisma e persuasão.
Agradecimentos devem ser prestados o quanto antes, ou tornam-se inócuos e desprovidos de sensibilidade.
