Thiago Pomarico
No fim de tudo mais irracional é o homem: Faz para se destacar no bando, destrói para alcançar objetivos e mata para conseguir sua comida.
O amor é algo difícil de se achar, um tornado desenfreado sem limite de chamas e, ironicamente, temido e afastado pela maioria dos seres humanos.
As pessoas são quebra-cabeças que encaixadas as peças o tempo se encarrega de trazer a ventania, mudando toda a sua versão, tornando-as peças infindáveis de uma moldura infinita.
A religião nada mais é do que crenças organizadas no incerto. A ciência, por sua vez, oferece bases organizadas beirando o exato.
Não existem verdades absolutas. Existem alternativas para o mundo compreender e ser compreendido no que é certo.
Minha busca pelo saber é como o mar. Não há um ponto final, mas também não se mede o nível exato de profundidade.
Diga para me procurar,
somente quando minhas lágrimas secarem.
Diga que me busquem,
somente quando eu me achar.
Sobre o amor: Não poderia ser mais intenso. Se ocorre, crio asas de afetuosidade. Se não me dá a faísca do brilho intenso da estrela, deixo pra lá. Sou um ou outro, posso flutuar ou ficar no chão. Não forço simpatia com esse sujeito que nos faz renascer a cada tempo.
O mundo está descartável hoje em dia. As pessoas se preocupam em cumprir metas e alcançar seus objetivos. Estão impacientes e inflexíveis, infelizmente, hoje em dia, as pessoas morrem e pouquíssimas vivem.
Não tem problema possuir metas. Só não entendo esse mundo que se torna cada vez mais passageiro com pessoas que misturam sonhos descartados com ganância mastigada. Gostaria de entendê-las e me entender também, já que sou humano e, conscientemente, possuo metas, porém me recuso a deixar de pensar.
Sem magoas e nem fendas abertas. Só a alma que se permite o dom de perdoar inteiramente pode sentir o alívio e a paz dos mortais.
Nossos erros mais perversos e inocentes são a oportunidade de enxergar a bondade interior que nos espera propagar.
Nossas lágrimas são provas que se tornam sólidas as emoções e experiências que tivemos. Uma pena que grande parte das pessoas vinculam martírio com o passado e fatalmente não enxergam a brilhosidade que se pode tirar com estas para o amanhã.
Escrever nada mais é do que transparecer o coração, entende? Soltar um pouco da alma nunca é demais, pelo contrário, torna-se essencial ao que nem nós mesmos conseguimos explicar.
Engana-se quem pensa que não sinto. Sinto sim, e muito. Mas não preciso explicar. Não quero. Não devo.
Bom senso é como um coração ardente, que não se basta apesar das feridas (...). Há pessoas que nascem com a sensibilidade da percepção, outras, treinam a característica. Mas, há outras que, infelizmente, nem toda inteligência do universo, mesmo que se expanda às estrelas da Via Láctea e as de fora da galáxia, próximas aos confins de Órion, poderão presenteá-las com o senso e a noção.
Às vezes, quando estamos prestes a perder a calma, é sempre bom refletir se o motivo vale o desgaste; e quando, na sua mente, a resposta for negativa, a expressão da qual o silêncio vale ouro faz jus à qualquer argumento, porque a consciência será, num fim ou outro, a leveza de uma pena ou o peso de uma rocha.
