Tag roupa
Homem desavesso
Gasto os olhos nas miudezas.
Desimporto razões.
Coleciono restos de tarde,
palavras que caem do telhado.
Envelheço no passo do sol,
desbotando feito roupa no varal.
Quando a luz se gasta no chão,
fico pronto ao poema.
No escuro, me encontro,
feito bicho que só escuta o silêncio.
É no avesso do mundo
que entro em estado de poesia.
Não me importo de repetir a mesma roupa todos os dias da semana, desde que a roupa que eu esteja usando, seja a felicidade.
O melhor cosmético que uma mulher pode usar é a felicidade; a melhor maquiagem é o sorriso. A melhor roupa é a elegância e a melhor jóia é os braços do homem amado.
Todo corpo é singular por excelência e, como tal, não foi feito para se amoldar à roupas que atendam às necessidades mercadológicas e lucrativas de quem vende e não de quem usa. É a roupa que tem que se adaptar ao corpo da mulher independente do tamanho que ele seja, e não o contrário.
Não é necessário usar roupas caras para parecer bem vestido. Carácter e um pouco de bom senso são suficientes para tornar qualquer pessoa elegante.
Com a mesma roupa que vestimos a alma, vestimos também nossas palavras: em algumas pessoas essa roupa é feita sob medida com a elegância da alfaiataria, em outras por mais dinheiro que a pessoa tenha não passam de trajes rotos, desprovidos de beleza.
Hoje é Natal, onde geralmente alguns crentes colocam a touca e a roupa vermelha, mas não se vestem com o manto da santidade nem com o capacete da humildade.
ROUPA NOVA (soneto)
Muita vez houve tristura dentro da emoção!
Peito aberto, de sentimentos tão cristalinos
Sobre os desejos: maiores e os pequeninos
No idear do florescente e amoroso coração
Então, um dia veio, árido, o aspeito da ilusão
Mudar tudo: anunciando os caminhos divinos
Com vibrantes trombetas e badalar dos sinos
Proclamando que o amor não é só de paixão
E a alma, de quimera de asa solta, os sonhos
Pôs-se a sonhar com os devaneios revoando
E planou entre a dura realidade e a fantasia
E, nesta de só ficar em pântanos medonhos
Foi por aí... e de se perguntar: até quando?
Saiu de roupa nova, cerzida com alegria...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/02/2020, 07’13” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Guarda-Roupa
Paz se veste de paz
Assim é que se acalmas
Revestir de guerra
A Paz se erra
Em resposta a nunca ter respondido
Eu digo, não brinque mais com meu abrigo
Se não: não serás nem terá sido, paz.
Dizem que a roupa que você usa reflete a atitude das pessoas.
Outras vezes, o nível de respeito que escolherão tratar você.
"Usar a sabedoria humana como "ROUPA DE ORGULHO",nos deixa infectados pela soberba e corrompidos na vida Espiritual. "