Tag redoma
Cuide-se como se você fosse de ouro, ponha-se você mesmo de vez em quando numa redoma e poupe-se.
Expectativas são fatores causados por ânsias externas, profano sistema cumulativo, bloqueado pelo fato de não saberem de onde nem para onde se vai.
Sempre estaremos em uma redoma de vidro, não importa o quanto saibamos - sempre haverá alguém, fazendo algo pior.
É assim mesmo.
O mundo abarca a gente.
Ficamos prisioneiros.
Cativos das mesmices,
dos vórtices concêntricos
de nossa inexpugnável redoma.
(...) e envolvida na redoma do silêncio, procuro-te num tempo só nosso!
(...) e no espraiar do pensamento ... alongo o olhar para lá do horizonte, onde sentada na esperança ...TE espero!
Se eles pudessem, o meu pai e a minha mãe tinham criado uma redoma de vidro e me botado dentro, pra não me chegar nenhuma chateação, nenhuma palavra de desabono.
Eu não sou o tipo de mulher que desisti e se deixa consumir pelo cansaço.
As vezes eu preciso me por em uma redoma e me poupar, porém quando retorno
estou melhor do que nunca.
(Aruom Fenix)
Instagram: @aruomfenix
Site:https://aruomfenix.wordpress.com/
Blog:http://leiturasdearuom.blogspot.com.br/
Tem gente que clama por amor, carinho e atenção, mas não sai de sua redoma, não abaixa suas armas para receber.
Assistindo Malévola e pensando:
A vida imita a arte ou a arte imita a vida?
Às vezes vão arrancar as nossas "asas" e nem por isso devemos nos tornar amargos e vingativos!
Às vezes vão jogar pragas sobre nós e nem por isso devemos nos fechar numa redoma e esquecer de viver e amar...
Às vezes somos impiedosos com os outros, mas quando pisam no nosso calo nos achamos injustiçados.
Às vezes o que parece o lado bom é apenas vaidade... e o que parece o lado mau... é apenas dor procurando amor!
(Manu Marizy)
Quando se ama
" Quando se ama alguém, não é preciso gritar aos
quatro cantos o seu nome, basta tê-lo dentro da redoma
do coração bem guardado, e viver esse amor todas as
horas , minutos e segundos de todos os dias"
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Xabista de Letras. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
DISFARCE
Tua boca cala através da fala da inverdade
Mas, não leve tão a sério tudo aquilo que te digo
Toma o axioma que aprendi com ex-amigo
A blefar e enganar; redoma da sutilidade
Na conflitualidade, amar, foi ira ao perigo
Abrigo em fazer da mentira, verdade
Perícia forjada da verdadeira identidade
Idéia alienada, sedimentada no equívoco
Vem, ataca e atiça; desperta impura ilusão
Tapa buracos com mestiça areia movediça
Come então, restos do bolor do velho pão
Luxuria fugaz, instinto atraindo destruição
Nos labirintos funestos do “amor” que desperdiça
Apele sim a misera condição, da autocompaixão
#ALTURAS
Vagueia o poeta em sonhos...
Fita o céu, em reflexos, das mais variantes cores...
Lá onde os violoes choram...
Louvando a vida e os muitos amores...
Se um sonho se ergue...
Outro sonho cai...
E nesse eterno vai e vem...
O tempo passa e vai...
Desgraçado do poeta pobre...
Cujo em vida o túmulo o cobre...
Não amou...
Não foi amado...
Pela vida passou...
Ignorou e foi ignorado...
Em redoma ilusória...
Fechou-se em falsa glória...
E agora que o amor se foi...
Ninguém há de contar sua história...
O luar no céu se apagou...
As estrelas todas tombaram...
A terra abriu sua garganta...
E o poeta foi engolido...
E agora aqui, no que lhe digo...
Esse vazio medonho me espreita...
O poeta que um dia também sonhou...
Agora jaz na sarjeta...
Estrela d'Alva...
Imaculada e pura...
Faz-me novamente sonhar...
Erga-me às alturas...
Sandrinho Chic Chic
facebook.com/conservatoria.poemas
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"A sinceridade nunca caminhou em conjunto com a sociedade, as pessoas preferem fingir-se ou estar em uma redoma de inimigos para se sentirem pertencente a determinado grupo".
A cada dia que passa
Tem mais divisão que soma
Cada um vive sozinho,
Fechado em sua redoma
Ninguém se entende mais,
Cada um com um idioma.
Gélson Pessoa
Quando tudo a minha volta é caos, escondo-me sob a redoma do silêncio e ali fico por horas, dias até que a paz me encontre.
Carrinho de bebé
Queres tudo.
Sem dar nada.
E acreditas que isso é liberdade.
Não é.
É prisão disfarçada de conforto.
Vais sentado.
Não por falta de pernas,
mas por falta de vontade.
Braços soltos, olhar vago,
como se o mundo te devesse movimento.
Empurram-te.
Eles.
Velhos, cansados, mas fiéis.
Ainda a carregar-te
como se fosses promessa por cumprir.
Como se amar fosse garantir que nunca caias,
mesmo que nunca aprendas a andar.
És adulto.
Mas recusaste o salto.
Preferiste o colo prolongado,
o caminho sem ferida,
a sombra do que nunca arriscaste ser.
Fazes-te pequeno
porque crescer implica dor.
E tu preferes que te amem imóvel
do que te enfrentem de pé.
Queres sucesso,
mas sem obra.
Queres destino,
mas sem jornada.
Queres tudo,
mas não queres pagar o preço de nada.
Vives numa redoma.
De vidro espesso,
mas temperado a afeto.
Um casulo onde o cordão umbilical
não foi cortado,
apenas esticado,
como uma corrente feita de ternura e medo.
Eles empurram-te porque te amam.
Mas o amor, quando não acorda,
também adormece.
Um dia cairão.
E não por cansaço,
mas porque chegou o fim.
E tu,
sem chão,
sem rumo,
sem desculpa —
descobrirás que a vida que evitaste
não te espera.
Nunca esperou.