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Palavras e atitudes
Palavras grafadas são meros arranjos de letras; pronunciadas, apenas vibrações das cordas vocálicas. Ambas não passam de promessas vazias que dependem das atitudes para se tornarem realidade.
Pouco importa
o título do
relacionamento,
menos ainda
as promessas vazias,
o que vale é o desejo,
a vontade
e o sentimento.
"O meu dom é descobrir.
O seu dom é fingir.
Lembro-me das coisas que vi.
Penso no tanto que eu te quis.
Tortura-me os sentimentos que senti.
Nesse nosso faz de conta, você fez de conta que eu nunca existi.
Nesse ofurô de paixão, minh'alma eu despi.
Banhei-me nas suas promessas que, das minhas decepções, eram só mais um adir.
Suas palavras secas foram-me águas de um salgado rio que, já não está mais à fluir.
Até tentei fazer estar tudo bem, mas meu dom não é fingir.
O meu dom é descobrir.
Aquele que um dia lhe jurou amor, já não mais reside aqui..."
"Ô moça, 'cê tá até bem, quem não tá bem sou eu.
Como ficar bem, se na madrugada, desperto do pesadelo de você e eu?
Ecoa pelo meu corpo e abala minh'alma, os sonhos que me prometeu.
Ô moça, 'cê tá até bem, quem não tá bem sou eu.
Meu parvo coração, ainda sonha com o seu abraço, meu apogeu.
Ainda tenta se curar das mentiras que o entristeceu.
Ô moça, 'cê mente até bem, verdadeiro foi eu.
Quem te olhou nos olhos de lágrimas, cuja minha mente entorpeceu.
Eu, um ávido amante da razão, a loucura da sua ausência, minhas palavras enlouqueceu.
A sua doença é a ausência da verdade e o meu problema é a ausência de um beijo seu.
Ô moça, sua doença até tem cura, o que não tem solução é o meu..."
PROMESSAS DE PAIXÃO
As promessas de paixão perecem como fumaça
São versos que adoçam e azedam o pensamento
Palavras dispersas da empolgação em uma caça
Uma quimera, que no sonho do poeta, um invento
Perfumes imersos nas lembranças que devassa
A alma, vapor em um sopro ao torvelim do vento
Raios de ilusão que na noite cravejam a vidraça
Dos sonhos, e vivem em um único e só momento
Mas as que passam para o amor, em um feito
Ah! estas ao coração em um clarão alucina
Acalmam e fazem na emoção a sua morada
Acaloram os ouvidos e adentram pelo peito
É saciar a sede em riacho de agua cristalina
Tornando camarada a vida em sua caminhada
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
31 de julho de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
ALGEMAS DA VERDADE
Se és livre...
Diga sim, sim!
Ou diga não, não!
Erga as mãos sem elos...
Sem as amarras das promessas!
Falas tudo o que pensa?
Se pensas que é livre...
Só não deixe de repensar
Tudo o que falar.
Não queira que tuas palavras,
Tornem-se as tuas algemas.
Suas promessas, são elos!
Suas juras, argolas!
Tuas palavras te aprisionam!
Aprisionam-te na corrente da verdade!
Ao desaparecer no horizonte, o último sol de cada ano abre oportunidades para refazermos promessas esquecidas e, nas rotações terrestres seguintes, ajustarmos distorções, retomarmos as dietas sabotadas, reatarmos os laços fraternos, reabrimos os livros abandonados na estante, renovarmos os votos e, se preciso for, rompermos os grilhões que se apresentam disfarçados de laços amorosos.
Têm momentos em que penso que promessas não tem tamanho. Não importa o que foi prometido, se é grande ou pequena promessa, o importante é que quando a promessa vem de um amigo, que ela se cumpra, pois independente do tamanho, se a promessa passar despercebida, for ignorada, bem, de fato triste ficaria.
Na caminhada da vida, algumas vezes, passamos descalços por pedregulhos muito pontiagudos. Mas, se não duvidarmos da promessa, Deus sarará as feridas no final da jornada.
Um pedaço de amor.
Ah, doce pequenina desta sina
de encontrar amor, ah, menina,
o verdadeiro, o que não se excede,
e que, soberano, não se impõe,
a ele nada perguntes, nem lhe peças,
talvez não queira trocas, nem promessas.
Bastará ficar em silêncio ao seu lado,
olhando-te, admirando, com cuidado,
seus olhos lhe serão profundas vistas,
seu corpo um santuário de prazer,
não haverá disputas, nem errado,
nos delírios e loucuras do querer.
#SAPATOS #DOURADOS
Deixe ir as roupas que não servem...
As roupas remendadas...
Os sapatos apertados...
Os móveis quebrados...
Deixe ir as promessas não cumpridas...
As juras mentirosas...
As palavras repetidas...
Deixe ir o que tira o prazer das noites...
A angústia da rotina de novos dias...
O que atrapalha seu caminhar...
A amizade oca...
A palavra mal dita...
Que mata lentamente nossas fantasias...
Deixe ir os que lhe perseguem...
Aqueles de falsos sorrisos...
Os invejosos...
Falsos amigos...
Deixe-os ir...
Deixe ir as lembranças que machucam...
Deixe ir as histórias de tropeços...
Calce sapatos dourados...
E faça na vida...
Um novo recomeço...
Sandrinho Chic Chic
facebook.com/conservatoria.poemas
Aprendi a não prometer nada
pois quando prometemos, criamos expectativas
e não sabemos quanto tempo nos resta para vivermos e poder cumpri-las.
Aprendi a viver o momento a cada instante intensamente
aproveitar o que eu posso fazer agora.
amar agora,sofrer agora, sentir agora
Viver agora...
Atentar para as promessas é a certeza que Deus vai se manifestar no momento certo para mudar a sua história.
O amor tem um juiz,
decide o que é certo ou errado,
Sábio nas palavras que diz,
Mantém o amor longe de pecado.
Ele é tudo,
Dele penso ser sua amada,
Para ele eu dava o mundo,
Mesmo não tendo nada.
Amor eu te prometo,
Que farei de tudo por você,
Lembrarei daquele momento,
O dia que fui te conhecer.
Promessa de Segundos
A procura é demais complicada.
Vejo na imensidão do mundo
Parecer que em cada olhar,
Há uma promessa de segundos.