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A dúvida é onde começa o caminho para a pesquisa, é uma frequente interrogação que nos leva a um exame mais aprofundado das questões que nos interessam.
Não basta a leitura sem a devoção, a especulação sem o sentimento religioso, a pesquisa sem o maravilhar-se; a seriedade sem o entusiasmo, o trabalho sem a piedade, a ciência sem a caridade, a inteligência sem a humildade e o estudo sem a bênção divina.
Toda forma de ciência e cultura inovadoras está sumindo aos poucos e não há substitutos para o grandes pesquisadores. Enfim, na arte, na música e em todas as áreas.
Somos uma geração de ignorantes contemplando pelas telas de computadores e mídias móveis os feitos do passado e julgando, julgando, apontando, apontando... e por onde anda a promessa de grandes descobertas dos anos 2000?
O povo não sabe em quem está votando.
A julgar pelos elogios proferidos pelos adversários políticos de Eduardo Campos, os brasileiros estavam relegando a um terceiro lugar, de acordo com as pesquisas, o candidato que deveria estar ocupando a preferência de todos. Confesso que não o conhecia. Hoje, ouvindo e lendo o noticiário, fiquei sabendo mais sobre ele do que poderia saber durante toda a campanha. É preciso mudar as regras do jogo. Precisamos saber em quem estamos votando para fazer uma escolha consciente. Do jeito que são tratadas as eleições é pura enganação do sistema, jogo de interesses e ilusão de quem vota.
(usuário no facebook em 13.08.2014)
Tanto o aluno como o professor são pesquisadores. A diferença é que o professor pesquisa para perguntar, e o aluno pesquisa para responder.
O saber se faz da pesquisa, enquanto que a pesquisa se faz do saber! O conhecimento é o produto entre o saber / pesquisa mais a pesquisa / saber!”
A respeito dos "pesquisadores", ninguém mais pode ter dúvidas: quanto maior a bibliografia citada, mais profundo e mais descarado é o plágio.
Sair na rua e começar a perguntar quem compraria seu produto não é pesquisa de mercado. As pessoas respondem facilmente que compram algo quando percebem que no momento não terão que pagar.
"A luta estudantil deve realmente incentivar o ensino tecnológico e a integração dos centros de investigação científico-naturais que se caracterizem por sua real eficácia, e não sejam, como alguns são simples vazadouros dos dinheiros públicos"
A leitura faz parte do mundo! Quem lê conhece mais... para quem vive no mundo Surdo é preciso ler, compreender, estudar, pesquisar, e mais do que nunca, colocar em prática tudo o que absorve.
Professores vencidos, vendo sua impotência diante da prática da cola, unem-se e divulgam a "cola educativa", instituindo a prova de pesquisa, incentivando o fazer cola como método de estudo. Aí o hábito leva à desonestidade. Idiotas os que colam e se tornam eternos parasitadores.
O Enem deveria ser um evento de grande motivação para estudo e pesquisa. Todavia os candidatos tocam superficialmente nisto ou aquilo, afinal aprofundar em quê se ninguém adivinha!
Depois de pesquisa informal, nada científica (até porque o caso é empírico) não encontrei um só biógrafo que tenha sido biografado - com ou sem autorização - por ele próprio ou por qualquer outro biógrafo de plantao. Que estranho, sô! Seria este também caso de censura prévia? Hein? | 00643 | 11/10/2013
A PESQUISA CIENTÍFICA É UMA VIAGEM
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“Iniciar uma Pesquisa, em qualquer campo do conhecimento humano, é partir para uma viagem instigante e desafiadora. Mas trata-se decerto de uma viagem diferente, onde já não se pode contar com um caminho preexistente que bastará ser percorrido após a decisão de partir.
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Se qualquer viagem traz consigo uma sensação de novidade e de confronto com o desconhecido, a viagem do conhecimento depara-se adicionalmente com a inédita realidade de que o caminho da Pesquisa deve ser construído a cada momento pelo próprio pesquisador. Até mesmo a escolha do lugar a ser alcançado ou visitado não é mera questão de apontar o dedo para um ponto do mapa, pois este lugar deve ser também ele construído a partir da imaginação e da criatividade do investigador.
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Delimitado o tema, o problema a ser investigado, ou os objetivos a serem atingidos, o pesquisador deverá em seguida produzir ou constituir os seus próprios materiais – pois não os encontrará prontos em uma agência de viagens ou em uma loja de artigos apropriados para a ocasião – e isto inclui desde os instrumentos necessários à empreitada até os modos de utilizá-los.
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É assim que, se qualquer viagem necessita de um cuidadoso planejamento – de um roteiro que estabeleça as etapas a serem cumpridas e que administre os recursos e o tempo disponível – mais ainda a viagem da Pesquisa Científica necessitará deste instrumento de planejamento, que neste caso também será um instrumento de elaboração dos próprios materiais de que se servirá o viajante na sua aventura em busca da construção do conhecimento. Este é o papel do Projeto na Pesquisa Científica”
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[BARROS, José D'Assunção. ‘O Projeto de Pesquisa em História”. Petrópolis: Editora Vozes, 2004]