Coleção pessoal de ReginaldoSilva

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⁠“(...) são muitos os doutores, mestres e especialistas que não se dedicam ao ofício de viver o ensinar com prazer;

O comprometimento de atuar, operar e de transformar genuinamente a realidade da educação. O cumprimento é baseado apenas na titulação adquirida […]

O cumprimento deveria ser não por títulos, mas pelo prazer no ensino somado aos desafios diários e na mediação do conhecimento com a diversidade; o compromisso com a humanização dos homens.

A titulação deveria ser a essência da força motriz que moveria servir a todos, independentemente de suas especificidades” (SILVA, 2019, p. 110).

⁠Dália
(um poema para Nando Reis)

De novembro a março fulgurante você nasce, cresce e aparece...

Fulgurante e cheia de vida desencadeia suas cores e no mais esplendoroso momento encanta muitos olhares e quem sabe inúmeros amores!

Ah! Se em apenas três meses a vida fosse fácil, bela e encantasse corações.

Mesmo que bela sejas, a vida trás espinhos e deles os momentos que entristecem...

Mas quando o sol se abrir, a chuva cair e o vapor surgir... gotas escorrerão ao solo e tocarão o coração.

Coração, enche de orgulho com suas belas colores,

Coração Dá-lhe alegria aos olhos fulgurantes e cheio de amores,

Oh, coração! Daria, Dália, daria segundos para que em 3 meses pudesse encher (outros) corações de bulbos enraizados de amor e que durassem para sempre.

⁠(In)sônia

Agora ela está em mim...
Estou dentro da sônia, ele tem me rondado todas as noites há um bom tempo.

Mesmo estando dentro dela, na verdade dentro já estou, ou melhor, fora de outra pessoa que não seja a sônia;

Essa outra sônia me roubou o sono há mais tempo. Ela tirou de mim a vontade sonhar. Já não sonho mais, eles acabaram, porque....

Porque já não são mais algo para fechar os olhos e imaginar,

Já não são mais imaginações que se veem ao fechar os olhos.

Se foi, aquilo que se sonhava,
Foi-se o que os olhos buscavam para sonhar. Por que?
Nem eu sei.

O que sei, é que não sonho mais, pois a outra sônia o furtou de mim.

Continuo tentando entender como irei dormir, como novamente sonharei sem haver uma sônia em meu caminho, ou, em meu travesseiro.

É neste que derramo minhas lágrimas noturnas desconhecidas a todos os seres que rodeia-me. Só Ele, apenas Ele, mergulha comigo em todo esse oceano de emoções.

"Como pode isso acontecer?"
"Como pode isso?", alguém venha a questionar!
Não sei.

O que sei é que amar não tem limites.
Amar não tem fronteiras.
Há mar de lágrimas sim.
Amar-te ultrapassa mil sensações.

À Marte queria eu poder ir, sem volta ficar,
Ou ficar sem voltar para sonhar.
Em sônia fico até o nascer do sol chegar.

Insônia permanece até amanhecer um novo dia, que tem sido o mesmo dia a cada dia.

À Marte vou, o contrário não sei. É longe eu sei. Por isso que à Marte vou sem precisar viajar!

⁠Ausência ou Presença?

Nada é superficial quando é verdadeiro.

Tudo é verdadeiro quando, não sai do coração, pois ele é traiçoeiro. Mas é genuíno quando tem amor costumeiro.

No imenso universo estamos e pra onde olhamos nos encontramos ali.... no nada!

O nada significativo para quem vive e sente, vê e observa, olha e enxerga, sonha e (des)sonha.

Tanta coisa e nada de coisa,
Tantas coisas e coisas...

A ausência nos faz refletir, o longe nos faz sentir, a imaginação dá vida ao sentimento refletido com amor; é assim, mesmo que ausente sinto o cheiro da flor.

Ausentar não é sumir.
Sumir não é esquecer.
Esquecer não é desamar.

Amar ausente é lembrar de coisas que sumiram.
Amar ausente é sentir aquilo que nos inspira.

Há muitas coisas sem nexo nenhum, mas é nesse nenhum que estão muitas coisas.

Os dias passam e um dia nada serei. Um dia ausente estarei, mas com certeza presente serei.

Certeza?

Sim, amor é presente,
Presente é amar,
Amar, não importa a distância; mas que o universo conte, reconte e conspire...

Mesmo assim, digo às estrelas que estão bem longe de mim: Amo-te sem fim!

Água Doce!

Água! Por Deus criada em benefício da humanidade. Sua insipidez nos enche de emoção, revela-nos sua importância à natureza e em nossas vidas.

Quão bom seria, assim como a sua própria vida, o homem cuidasse da água que dá A Vida. Sem essa dádiva preciosa não viveríamos, pois, ela faz parte de todo o conjunto vital que nos assegura a existência.

Ser ela a segunda fonte de nossas vidas nos dá a responsabilidade de preservá-la mais que o fino ouro; cuidar dessa preciosidade nos garante a sobrevivência. Conscientizar é a palavra chave, equilibrar o uso é o dever de todos.

É escasso em alguns lugares e abundante em outros. A natureza sente o seu mau uso! Por estar em abundância o desperdício é mais frequente e sentimos muito com a falta do urgente senso dos homens em preservar a vida doce.

Por que a água é doce e não tem gosto de doce? É doce porque a nossa vida é doce, doce pra viver e desfrutar de tudo quanto é doce. O doce da vida é viver cuidando do que é nosso.

É nossa a água, a água da vida; a água que é doce e não tem gosto de doce, mas que dá vida a todos os seres viventes dependentes desse doce, esta é a Água doce.

Quando o silêncio me afronta
Fico incumbido de perder o medo e encará-lo
O silêncio às vezes se delicia
E eu me delicio nele

Haja tempo para que eu tenha coragem
Coragem para me deliciar
E essa delícia seja de aproveitar o silêncio
Pois é no silêncio que medito o mais importante!

O amor é um sorriso!

Ninguém é de ninguém?
Quem sabe se alguém não te faz bem?
Se te faz bem, e porque ama também!

E se ama, deve ser livre para amar,
Não prisioneiro eterno, mas eterno prisioneiro por amar
Se amas, logo sente. Se sente logo ama...

Não deixe que um simples toque de prisão
Tire o sorriso do seu semblante
Este que é reflexo do amor que sentes ainda que pareça ser prisioneiro

Não é, porque um sorriso é apenas a ponte do coração
Que diz: eu te amo em forma de sorriso!

Do céu a lua olhava o mar e mergulhava todas as noites após o pôr do sol.
Com o seu brilho conduzia aquele que caminhava na escuridão rumo ao seu lar.
Logo chegava a hora de sair do lago e receber de braços abertos o sol que apontava no horizonte.
"Amigo sol", dizia a brilhante lua, "aproveite o seu dia e esquente as águas do mar para que eu possa mergulhar quando fores embora!"

Bem lá no fundo do pensar há o que pensamos pensar que queremos pensar e não desejamos pensar.
Mas infelizmente temos que pensar ou felizmente pensamos, porque é gostoso pensar em quem nunca imaginaríamos pensar um dia pensar.
Se penso é porque o pensamento pensa em quem eu agora desejo pensar, mesmo sabendo que penso sozinho e quem eu penso não pensará igual ao que penso o que estou pensando; mas se pensar não saberei se está pensando, a não ser que este pensamento um dia seja igual ao que penso!

Estive fora um tempo e...
senti sua falta.
Sentirei muito mais após um tempo!
Um tempo será pouco,
e o pouco será apenas um tempo
e que tempo...
o tempo é curto para todos...
Todos possuem um curto tempo
e é neste curto tempo que quero aproveitar o tempo contigo.
Pois o tempo sempre será tempo,
E nós andamos com o tempo...
E ele nos faz tempo do tempo.
O tempo é tempo!

Ser Tradutor e Intérprete de Língua de Sinais
é traduzir os mundos;
É mergulhar profundamente, incorporar os sentidos
e se tornar um Surdo.

Ser TILS é sentir-se um Surdo
Traduzir como um Surdo
Se tornar um sujeito Surdo.

Ser TILS é traduzir do jeito Surdo
É falar do jeito Surdo
É pensar como o Surdo.

Ser TILS é viver o mundo Surdo
É estar entre esse mundo
É ser Um Surdo.

Por ser TILS e viver no mundo Surdo
Me considero, por respeito, um Surdo.
Pois, ser Surdo é viver em dois mundos simultaneamente,
ouvir com os olhos, expressar com o corpo
e falar com as mãos!

Esse é o meu mundo, assim eu me sinto
Assim sou...
Surdo como um Surdo!
Sem distinção, sem parcialidade.

Re-fazer caminhos há muito tempo não percorridos, ou pouco via de acesso foi re-construir uma ponte. Habitamos por ser homens e construímos a todo tempo no decorrer de nossas vidas.

Re-fazer os caminhos que um dia foram percorridos ou que são às vezes a via de acesso nos leva, ou nos trás a paz que temos no fundo bem guardados.
O tempo nos pertence, o passado nos pertence. Temos a liberdade de poder re-pensar e re-viver o que já se foi vivido.
Temos a capacidade de re-viver momentos que um dia foram únicos e que são e que serão. Mesmo que o tempo nos leve para longe, ainda assim voltaremos no passado com a liberdade que nos cabe. Tudo que dedicamos a nós e a outros, tudo que demonstramos, tudo que construímos, tudo que habitamos e tudo que pensamos, floresce como o campo. Os frutos aparecem a partir da construção, a partir do que se planta.

Preservar dentro de nós aquilo que um dia habitamos no passado, é como poder re-construir uma ponte a qualquer momento e voltar lá como se fosse a primeira vez. Proteger esse patrimônio ?que não cresce? mas que sustenta a memória é andar sobre a ponte que liga o passado ao presente como se fossem as margens de uma represa que acabou de nascer e que precisa se encontrar.

Essa coisa que chamamos de ponte, polissomicamente têm suas características. Referido-nos a ponte quando ligamos o tempo, o passado e o presente. Lembramos-nos de ponte quando re-fazemos caminhos que necessitam da transição de um lugar para outro, de um bairro a outro bairro. Pensamos em ponte quando nos lembramos de que criança fomos e hoje adulto existimos.

Percorremos o mundo, percorremos os espaços, percorremos no tempo, percorremos na ponte da vida. Na linha do passado que se passa no presente a avança para o futuro, não saímos da ponte que nos faz transitar nessa caminhada. É verdade que atalhos existem, mas sempre voltarão na mesma caminhada, na mesma ponte que nos leva além. Construímos por habitar, habitamos porque construímos, e pensamos porque já somos habitantes que construíram. O espaço é nosso, por isso vivemos, pois, o espaço não está em oposição a nós e sim com nós, conosco, existente. Se existimos é porque temos espaço, pois ele faz parte de nós, e nós partes dele.

Traçar a nossa rota é caminhar pela ponte da vida que liga ao passado nos fazendo lembrar-se de um instante ímpar. Ao futuro, no qual estamos habitando, construímos a ponte que se estenderá infinitamente, à medida que habitarmos e pensarmos no que fomos e no que somos.

Do meu assento até a janela, oito passos nos separam; mas ao caminhar esta distância vale a pena o esforço, pois, quando olho ao horizonte me aguarda ali um indescritível crepúsculo que ilumina o meu rosto!

O amor transforma as pessoas e faz com que elas se sintam bem e o multiplique à outros também. O objetivo dele é sempre manter aceso a chama que está no íntimo.
Aceso ficará até que não venhamos mais existir... mas, ficará a lembrança de bons momentos; boas recordações passarão como um filme em nosso arquivo emocional.
Assim, entendemos que amar é essencial pois ele une as pessoas e as transformam para melhor!

Quando temos um dom, o usamos de maneira favorável em prol de alguém ou para alguém. É simples dizer: eu sei; mas é muito mais difícil expressar: desculpe-me, eu errei, eu não sabia que era assim.

Com humildade ganhamos o mundo; ganhamos confiança, desenvolvemos mais, conquistamos amigos, aprendemos de tudo um pouco, ganhamos madureza, compartilhamos experiências, e acima de todas as coisas, aprendemos a amar a Deus e demonstrar esse amor ao próximo, não aquele que está sempre do nosso lado, mas, para aqueles que também não conhecemos. De que maneira?

Através de nossa conduta exemplar que construímos ao longo de nossas vidas.

O LP virou cd... o cd virou dvd que virou UMD... que virou mp3 que virou mp4, mp5, mp6 e MP tudo.

O disquete reduziu e virou UMD que virou pendrive... e virou HD externo que guarda de tudo e de tudo se perde.

Quando ficávamos perdidos buscávamos as estrelas, o sol... mas logo veio a bússola, que virou o mapa, que virou GUIA 4 Rodas, e deu carona para o Google Maps que jaz substituído por GPS que virou Apontador que antigamente só apontava lápis, agora aponta o mundo e o fundo.

O fundo agora é raso, escrever cartas virou brega, agora se escreve e digita. O envio era em telegrama, que agora virou e-mail.

O carteiro só entrega contas do tipo i: IPVA, IPTU, IRRF... e nunca iPod, iPad, iPhone. Existiram os Telex que viraram ICQ, SMS que viraram MSN, Orkut, Facebook e agora WhatSapp.

As fotos eram películas Polaroid e Yashica (show de invejas)... que demoravam semanas... Hoje? São digitais Sony, Coolpix, Fugi, Canon, que duram segundos e revelam-se em minutos.

Carro era luxo... agora necessidade... telefone era discado e só para os ricos... agora virou febre que não passa, só o dedo que passa na tela e já liga sem discar.

Escrever é mais que uma poesia, é uma terapia para a mente.

O som que ultrapassa os tímpanos faz arrepiar o corpo nos levando a loucura; e dando-nos a sensação de prazer ao escutar uma canção que é apreciada pelo amor que temos. Mas as imagens captadas pelos olhos ultrapassam a barreira do som e do prazer. Levam-nos ao delírio em poder enxergar pequenos detalhes e sentir o prazer excessivo que o som não apresenta ao coração.

Um olhar diz tudo. Um sorriso complementa. O abraço sempre acalenta. O olhar registra num rápido flash o que será ou não guardado para sempre. Este registro poderá ser visto a qualquer momento em que os olhos se fecharem para lembrá-lo. Assim... Toda vez que eu fecho os olhos continuo te vendo. Mas quando os abro, quero logo fechá-los para continuar te olhando.

Nem sempre as palavras são entendidas como queremos, nem as vezes um olhar completa o que sentimos, mas um carinho apenas, diz tudo. Eu te amo!