Tag paisagens
✨"Sim, faz tempo que sai do piloto
automático",
meu coração
é um avião
que viaja entre paisagens ✨ com asas da liberdade rompendo horizontes ✨
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[DINAMISMO DAS PAISAGENS]
Metaforicamente falando, a passagem da discussão geográfica clássica sobre paisagens para as problematizações contemporâneas envolve a transição de uma perspectiva mais ‘fotográfica’ para uma perspectiva mais ‘cinematográfica’ de paisagem. No caso das paisagens urbanas, é bem evidente este jogo entre mutações e permanências.
[extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.55]
[DIVERSIDADE NA PERCEPÇÃO DAS PAISAGENS]
Há uma paisagem da guerra, da miséria, da fome, do medo, das classes sociais em luta, da religiosidade, do lazer, da tecnologia, da moda, dos estilos arquitetônicos, do controle disciplinar, do poder midiático que se espraia sobre uma região e aí estabelece seu domínio e práticas manipuladoras sobre a população local. Estas diversas paisagens referentes a extratos específicos de problemas, ou a instâncias singulares da realidade, às vezes são perceptíveis espontaneamente, outras vezes não
[extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.56].
[A PAISAGEM NO ESPAÇO-TEMPO]
Neste momento, contemplo uma paisagem. Há uma pedra no caminho (subitamente me lembro do poema). Ela é antiga como a Terra, mas isso no momento não importa. De qualquer maneira, é bruta, jamais trabalhada pelos homens de qualquer tribo ou civilização, Atraído pelo ruído suave das águas (ou terei imaginado isto?), meu olhar volta-se subitamente para o pequeno rio urbano, canalizado em meados do século XIX. O encanamento, contudo, já era naquele momento a substituição de um outro, construído vinte e oito anos antes (cheguei a ler o documento que registra o primeiro plano de captação, em um velho arquivo público). A atual calha que contém o traçado do rio, para evitar pequenas enchentes nos dias chuvosos, ali está desde meados do século XX, mas sofreu reparos recentes, por causa das olimpíadas de 2016.
O rio tinha seu nome tupi-guarani por causa dos papagaios que nele vinham se alimentar desde os séculos anteriores, mas a poluição das últimas décadas do século XX já os afastou há muito. Todavia, foram substituídos por aquelas garças, de dieta alimentar menos exigente, que vivem em um zoológico mais distante. Há uma árvore, duas, três, e mais, nas suas margens, sendo que cada uma tem uma idade diferente. Cada uma delas canta a sua própria imponência, na minha imaginação. Mas sou despertado deste devaneio por um outro ruído, este de verdade. É um rolar maquinal, que adentra a paisagem sonora como uma dissonância. A muitos e muitos passos do rio, há uma abertura para o chão. O metrô tem 25 anos, mas aquela estação foi agregada há apenas três anos, e agora oferece aos passantes a sua entrada. Entre ela e o rio enfileiram-se edifícios de diversas idades, de cada lado da rua asfaltada (com exceção de um curioso trecho de paralelepípedos, talvez esquecido pelas últimas administrações públicas).
Há também uma casa muito antiga, do início do século passado. Terá sido tombada? Sobrevive. Alguns automóveis, há muito eu não via um opala, movimentam-se discretamente na rua de mão única. Formam um pequeno fluxo. Seguem por ali, em meia velocidade, e logo vão desaparecer sem deixar vestígios. Por enquanto, todavia, fazem parte do acorde visual da paisagem. Registrei tudo, em minhas anotações. Mas agora me dirijo ao Metrô.
Ao entrar naquela estrutura moderna, que por sobre trilhos me conduzirá através de um conduto contemporâneo tão bem incrustado em uma pedra de milhões de anos, anterior ao surgimento da própria vida sobre a Terra, espero chegar em vinte minutos ao centro da cidade. Ali, naquela alternância de avenidas asfaltadas e ruas estreitas, por vezes talhadas em paralelepípedos, novos acordes de espaço-tempo me esperam. Sem ânsia maior de me mostrar a superposição de cidades que escondem e revelam, eles me indagarão, como se ressoassem do fundo de um verso: “Trouxeste a chave”? A todos perguntam a mesma coisa, indiferentes à resposta que lhe derem .
Já me demoro demais. Andar pelo espaço é viajar pelo o tempo. Retorno, será mais seguro, à reflexão histórico-geográfica
[extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p. 59-60]
No vento da tarde me perdi
Na sombra da figueira me sentei
Ouvindo o canto do sabiá
As folhas caindo como em um balé
Bastou fechar os olhos e lá fui eu
Para as paisagens distantes da minha mente
Para mim são tão reais quanto a grama
Onde minha cabeça descansa a admirar o céu
"Pensamentos
&
memórias
e rias
de ti próprio"
*
Já se passou quatro anos,
desde que aconteceu o luto,
e sempre luto
pra esquecer este momento.
*
Mas as andanças por
está vida sem amor,
me deixa descalça e pés no chão,
coração 💓 na mão...
*
Olhando o céu
na esperança de ver
ou ler
uma mensagem
de alento entre as paisagens 🌄
que meus olhos repassam...
*
OLHAR pelo chão,
buscando uma razão,
para um riso,
um sorriso
em ler uma poesia
tua, e assim a vida SORRIA
um pouquinho
pra mim, com um carinho
que só tu sabes fazer em "SORRISOS"
somente você sabe fazer...💛
***
_______Francisca Lucas______
"Amo paisagens"
*
A vida pode até esconder
ou mesmo negar-me
algum prazer,
mas a minha inspiração
vai buscar nós cenários que me rodeiam...
*
As paisagens 🌄
e seus encantos ✨
E meus olhos
e coração
sai a procura de lugares
e atravessamos horizontes
e ali chegando fazemos a cama
e o tema
pra descansar e sonhar
numa doce escrita da poesia!
***
💃💚🎶🎧✍️
^^^ Francisca Lucas ^^^
Outonando
Pássaros cantam em pleno outono
canções quase silenciosas
respeitando a época da dormência
da natureza, do jardim e suas rosas
Cantar como eles é o que precisamos
sem alardes, apenas canto d'alma,
aconchegando no coração o que amamos
germinando sempre em muita calma
O tempo passa muito rápido, já temos várias lembranças, várias paisagens e lugares por qual passamos juntos, tudo passa muito rápido, lembranças, fases, momentos e de tudo que já vivemos, enfrentamos, co-criamos, conquistando… o tempo, tem sido generoso conosco. Seguimos criando recordações para o futuro, boas lembranças para sempre lembrarmos juntos, de que o amor quando é de verdade, ele é profundo….
Quero compartilhar contigo as paisagens mais lindas do mundo, pois até os lugares por onde já passei, agora sei, que ficam bem mais incríveis ao seu lado!
"Poucas coisas são mais subversivas, em poder e sentido, do que o cenário que nos furta o olhar, o coração e a razão."
(Gladston Mamede. "Memórias de Garfo & Faca". Instituto Pandectas)
Um poema é um convite para uma viagem. Assim como na vida, viajamos para ver novas paisagens.
*
"Amo paisagens,
elas trazem inspiração,
meu coração
se deleita
enquanto a escrita
corre solta recolhendo
idéias e frases,
para percorrer horizontes!..."
*
[ Francisca Lucas ]
***
Na linha do tempo dos lugares por onde piso, não me apego à nenhuma paisagem.
Me apego às pessoas.
Essa talvez seja a melhor parte.
E do alto vislumbramos lindas paisagens, alimentamos a alma de sonhos e esperanças e nos esforçamos para aterrissar com segurança nas realizações.
Domingos
Aos Domingos de uma qualquer semana, aprecio escrever pela noite dentro.
Talvez porque esse Domingo seja o final ou então a preparação do início de uma nova etapa.
Escrevo e descrevo imensas memórias por vir, algumas de fazer chorar e outras de rir.
Escrever é quase como fazer aquela viagem diurna de comboio inter-regional, sentado de início ao fim o mais junto da janela possível e com a cabeça encostada ao vidro de modo a abraçar silenciosamente toda aquela paisagem exterior. Paisagem essa que apenas estagna, tal e qual este corpo inerte e prostrado ao vidro da janela, quando a próxima paragem se avista.
Através dessa janela vejo e sinto o que há além de mim, curiosamente muito menos daquilo que existe dentro de mim. Esteja parado ou em movimento, ambas locomotivas dos sentidos serão sempre um ponto de partida, de paragem e chegada independentemente de termos viajado num Domingo.
Itaipu
Existem lugares assim...
que declamam a fisionomia poética
das paisagens que residem na minha alma.
... e é tanta paz
nas paisagens
do meu olhar poético...
que chego a temer
os olhares desse mundo
tão assim...assim como é.
O tempo externo passa bem mais rápido do que se percebe por dentro, e de repente percebemos que os lugares que eram tão bons e agradáveis, mudaram de ambiente ou não existem mais. Os velhos amigos já se foram para outras dimensões, um lugar distante e levaram com eles grande parte de nossas mesmas conversas. Algumas antigas paisagens reformaram, e se não fossem pelos novos cantos dos netos dos velhos passarinhos, eu nem os reconhecia mais. Talvez por isto, eu tente guardar erros antigos com tanto carinho, em uma insensata memoria de reviver o tudo que um dia tanto foi e fazia todo o sentido, que o tempo sorrateiramente levou.
