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Classe é como um dom silencioso: nasce com alguns e se revela na sutileza de quem observa o mundo e reflete apenas o que há de mais nobre.
O paradoxo do silêncio: nobre em certos momentos, cruel em outros. Capaz de vencer batalhas onde nenhum argumento é suficiente, mas destrói grandes amores ao semear dúvidas e distâncias sem retorno.
Não há nobreza em sofrer pelos próprios erros; a verdadeira honra está na dificuldade de renunciar aos desejos para fazer o que é certo.
Gastamos muito tempo alimentando nosso ego com vaidade e buscando estar certos, quando a verdadeira nobreza está em ter paz de espírito!
Mais do que palavras ou aparências, são as ações coerentes que definem quem somos e o legado que deixamos. Viver com firmeza, respeitando a si e aos outros, é o caminho mais difícil, mas também o mais nobre.
É preciso amar as pessoas de verdade, reconhecer a igualdade que existe entre os seres humanos, saber que ninguém é melhor ou pior que ninguém, que ninguém carrega no ataúde, em silêncio e forrado de flores, sua posição social, seu cargo ou seu status, sua riqueza ou sua pobreza. Saber que cada segundo que passa, o tempo existencial se encurta e se aproxima o tempo da partida. A nobreza de caráter se eterniza, fica impregnada no tempo, como brisa que suaviza os tempos difíceis, e inevitavelmente, as lembranças serão restauradas.
Não me chame para missões sem desafios; conquistar o improvável é motivo de nobreza; e caso não seja possível alcançar o fim colimando, considere um vencedor, mesmo porque a vitória é apenas uma opção das lutas diárias
No caminho, sem curvas, entendemos os porquês de muitas dores. E nem sempre as respostas são felizes, mas sempre são curas que somente nós mesmos podemos produzir. A vida se torna um belo livro quando reconhecemos a grandeza de Deus e a nossa infinita necessidade de aprender e fazer coisas novas.
Há pessoas que nascem pontes.
Elas surgem em meio à vastidão, erguendo-se como frágeis arcos sobre o abismo, oferecendo-se como passagem para os que hesitam à beira do precipício, são aqueles que estendem as mãos quando tudo parece cair, que silenciosamente se colocam entre o caos e a esperança, permitindo o avanço de outros, e fazem isso sem alarde, sem o desejo de aplausos, são a estrada que não se vê, o chão que, mesmo quando trêmulo, ainda assim sustenta.
Essas pontes, essas almas que se curvam para que outros possam caminhar, carregam o peso ingrato de serem notadas apenas pelo desconforto que provocam, são esquecidas, não pela indiferença, mas pela conveniência, os tropeços que causam, pequenos, quase sempre insignificantes, tornam-se o único traço lembrado de sua presença, não são vistas pelo que representam, pelo espaço seguro que proporcionam, mas pelas pedras irregulares que eventualmente ferem os pés de quem as atravessa.
O ingrato é que essas pedras são a natureza da ponte, elas não se alisam com facilidade, são marcas do seu esforço, da sua luta, dos sacrifícios que as moldaram, e mesmo assim, aqueles que passam por elas raramente se voltam para agradecer o caminho que trilharam, ao invés disso, reclamam dos tropeços, o chão áspero é mais fácil de recordar do que a travessia que salvou.
Essas pessoas que se fazem ponte não reclamam, elas entendem, talvez de forma cruel e resignada, que sua função é servir de passagem, não de destino, a travessia, em sua essência, é o que importa, mas há uma dor silenciosa em ser apenas o meio, em ser o suporte que nunca será celebrado, apenas cobrado por cada rachadura ou oscilação, a ponte nunca é glorificada pela jornada que tornou possível, os pés que a cruzam estão sempre apressados demais, preocupados demais consigo mesmos para perceber a vastidão que ela atravessou, o abismo que contornou.
No fim, essas pessoas-pontes se tornam invisíveis, ficam como sombras sobre a água, refletindo o céu que outros desejam alcançar, mas sendo lembradas apenas por seus defeitos, contudo, há uma nobreza nesse esquecimento. Porque no seu silêncio, no seu papel de chão imperfeito, está a verdadeira grandeza, elas são o que sustentam o avanço do mundo, mesmo que o mundo se esqueça de lhes olhar nos olhos.
E assim, enquanto o passageiro segue adiante, com sua ingratidão disfarçada de esquecimento, a ponte permanece, silenciosa, sabendo que sua gratidão é maior, pois a ponte, ao contrário do passageiro, conhece o valor de sustentar o outro mesmo que jamais seja lembrada por tal feito, ela não precisa dos olhos que a veem, mas da firmeza de sua própria essência, pois há grandeza em servir ao destino sem jamais precisar alcançá-lo.
E se, um dia, essas pontes se partirem, se o chão que parecia eterno ceder, então talvez se entenda o valor do que foi perdido, até lá, seguirão sendo o chão elevado! Apenas pedra, apenas passagem.
Conduza-me pelos teus caminhos, pois, os teus caminhos são perfeitos. Leva-me até as tuas moradas, pois, as tuas moradas são perfeitas. Usa-me Senhor como um instrumento em Tuas mãos. Dá-me o sentido que busco para a minha vida. Veja se há nobreza em meus planos, o de prosperar, para então, servir. Aba, Pai, eis-me aqui.
Um homem com o coração duro pode ter dificuldade em sentir empatia ou se conectar com os outros, enquanto um homem com o coração mole pode ser facilmente enganado ou manipulado. Mas um homem que consegue equilibrar suas emoções consegue agir com nobreza e justiça.
Pai é o título de nobreza que substitui seu nome para sempre, mas poucos são dignos, pois ser pai é semear sonhos no coração dos filhos e colher sorrisos eternos.
Os cornos mostram nobreza,
iludindo a aparência...
São uma arma de defesa,
defendendo a consciência.
I
Tanta cabeça enfeitada
com enfeites de vários feitios,
uns mais ou menos bravios,
fica a coisa engraçada...
E que linda é uma Manada
a passear sua grandeza,
todos juntos uma beleza,
com os cornos bem no ar,
há vaidade no andar,
os cornos mostram nobreza.
II
Que elegantes os Veados,
suas Servas bem vaidosas,
na armação penduram rosas
com rituais viciados...
Os Rinocerontes estão danados
e ao mundo pedem clemência,
pela sua existência,
porque o Corno é valioso,
- anda o bicho forte e vaidoso,
iludindo a aparência.
III
Há corno em tanto animal
e as diferenças são tão poucas
que a invasão das vacas loucas
ganhou fama em Portugal...
Ser Gamo é chifrada Real,
visto de frente uma beleza...
E o boi esconde a fraqueza,
armado sempre em valente,
porque em caso de acidente
são uma arma de defesa.
IV
E com tanta evolução
a dor de Corno nem se sente,
mostram-se no banco da frente
já com carta de condução...
Ou é Cabrito ou é Cabrão,
dependendo da experiência...
Aí é que está a ciência
em ter uma cornamenta larga,
quem não pode arreia a carga
defendendo a consciência.
Gratidão um ato de nobreza!
Gratidão não é tão somente uma palavra dirigida à Deus; isso é fácil...e os falsos fazem amiúde, mais por ostentação que por sentimento.
Gratidão é um sentimento de uma alma brilhante, a qual, sabe reconhecer a grandeza de uma outra alma brilhante, que num momento de necessidade pode e ajudou àquele irmão naquele instante difícil de sua vida.
Gratidão é um ato de grandeza.
É o nunca esquecer daquele que lhe estendeu a mão enquanto tantos lhe negaram.
Haredita Angel - 24.07.2014
Ninguém consegue arranhar a nobreza de um homem quando sua base principiológica é construída nos trilhos da moralidade e ética.
A vida é uma árvore gigante e frondosa, como em tempos de primavera; assim, caráter são raízes, mudam-se as folhas; mas sua essência permanece intacta. Nunca espere a explosão de feridas ao seu redor, seja capaz o suficiente para implodir as impurezas que coabitam o seu espaço e ofereçam risco iminente a sua existência e fortaleza moral. Sepultar as influências negativas que rondam sua integridade e ameaçam a sua nobreza de espírito é celebrar a vida na sua plenitude.
Na vida, o valor de um ser humano não está nos trajes ou posses. O tesouro real reside no caráter íntegro, nas ideias cultivadas com esmero e na nobreza que se insinua sutilmente. São nuances invisíveis que revelam a riqueza de um ser, transcendo as aparências efêmeras.
