Tag metamorfose
Rastejei pelo chão
Vi de baixo que o mundo lá em cima é lindo
Não tinha asas, subi, caí, sofri e mesmo assim não desisti, precisava mudar.
Entrei na solidão, um casulo, isolar.
Dizem que não era feito para viver no alto.
Largata rasteija, mas nao sabe o quão grande é o valor que tem guardado.
Sair do casulo não é facil, mas viver dentro dele é pior, é trágico.
Mas chegou a hora alçar voo. A metamorfose que se completa em minha vida me traz algo novo, uma liberdade, uma beleza, um novo ser. Apesar de todo sofrimento, agora tenho asas, borboleta, renascer.
Percebi que precisava das minhas transformações.Então me transformei, e muito.Não mudei pelos outros, mudei porque eu queria e achei que era necessário para mim. Tive que aprender a ser dura, porque meu coração mole estava me machucando muito. Tive que ser amarga, porque algum dia já fui doce. Tive que amar apenas as pessoas certas, porque amar as erradas se tornou doído demais. Tive que aprender da maneira mais difícil, que não é por que sorriem para mim, que querem meu bem. Mas quer saber? Foi melhor assim! Se antes não gostavam de mim, agora passarão a odiar-me. Então, conclui que a metamorfose da vida, cedo ou tarde, um dia vem.
"Quando escolho viver o hoje, aproveito todas boas energias que vem de encontro a mim...
Encontro mais motivos para sorrir...
Sempre tenho coragem de enfrentar os olhares de frente...
Não ligo para as críticas...
AMO mais, pois alguns encontros serão apenas um breve momento.
Vivo intensamente as relações de amizade e com isso tenho Paz;
Por fim sofro menos com acontecimentos que podem nunca vir a acontecer, mas que em minha mente muitas vezes já são realidade!"
(Hélia Michelin)
"Penso que muitas pessoas ficam olhando a vida pelo reflexo de um espelho e quando e se dão conta muitas vezes tardiamente que sua Ferlicidade estava muito mais perto do elas supunham...
Também existem pessoas que perdem tanto tempo com manias de perseguição que se esquecem de conbstruir suas próprias vidas...
Outras ainda não se permitem serem felizes porque sempre existirá algo a ser feito antes delas se darem este direito...
Sabe de uma coisa o tempo voa e não e a vida não espera!
Liberte-se do casulo do medo, deixe a grande metamorfose da vida lhe acrescentar as asas dos sonhos;
Se permita Viver e ser realmente FELIZ por suas conquistas e, não mais pelo reflexo das conquistas alheias..."
A virtude de ser um ser pensante consiste em não tomar para si as palavras ditas ontem como a verdade de amanhã. O conhecer é uma metamorfose, o saber é uma constante!
Foi borboleteando poesia que a metamorfose aconteceu: a pele rompeu, as asas se abriram em arco-íris, e ela voou.
Já sentiram falta de si mesmos?
Da essência que outrora irradiava como estrelas próprias? E num instante de interrogação, a alma sussurrou:
"O que me aconteceu? Eu era um ser inteiramente diferente!"
Em uma dança constante, metamorfoses que nos embalam, às vezes acolhedoras, outras, assustadoras. Somente em seu âmago reside o conhecimento do que se transformou. Se essas mudanças incitam perguntas, se desenham tristeza no silêncio do espelho e a pessoa que vê já não se reconhece, talvez seja o instante de regressar à própria essência. Despir-se do fardo autoimposto, dissolver a angústia de uma vida incompleta.
O mundo já teve o bastante de si. Agora, é o momento de viver para quem a acredita que nasceu para ser.
O tempo ensina que não devemos Ficar repetindo a mesma tecla. Entenda que com mentes fechadas dialogar
Requer um tempo de compressão. Entendendo que cada um, entrega Certamente aquilo que tem no coração
Então assim compreendemos com sabedoria
Respeitando a metamorfose do carvão em diamante.
A crisálida é o casulo que envolve a lagarta em metamorfose. Nosso corpo é o casulo que nos abriga enquanto tentamos evoluir.
É como a lagarta que passa por uma longa e dolorosa metamorfose para atingir o esplendor de uma bela borboleta, aquele que conquista uma vida suave e promissora a custo de muita renúncia, trabalho e sacrifício.
“A osmose da vida, concentra se nas gerações, acovardada e cheia de enganações, suplantada pelo homem, entendo que haja em mim, em ti, na multidão, compete a viver no padrão, aceitar, calar, morrer não, a criatividade não desperta na população, gritar, despertar, a magia do altar, pulverizar e aderir o evangelho, compele a osmose que provocaria a metamorfose, ufa, viajar no anseio ou frustração, ontem e hoje, o homem moderniza porém não muda, a natureza má em que o amor sepulta, geração, nação, homens algozes da própria construção.”
Giovane Silva Santos
Vento do Sul
Conta-se por aí que um cachorro corria de vez enquanto por um campo aberto e cheio de flores .
Conta-se que nem mesmo vento podia acalmar.
Até que um dia um corredor de nuvem o envolveu e o encobriu .
Parece que a grande nuvem o envolveu por completo mudando a sua cor.
Dias depois só ocorrido havia apenas uma penugem desconhecida no ar.
Como o vento pode acalmar a tempestade?
Como o ar pode trazer novos ventos e contentamento com cores, plumas e sabores?
De noite a brisa mansa, de dia o sol escaldante
Meia lua conta uma história e o poeta parafraseando
Digo isso ao vento e ao mar
Digo isso de noite e ao entardecer
Conta-me o segredo do sol
E as peripécias da lua não me serão escondidas.
Do norte e do Sul
Do vento e do ar
De palavras soltas e desconexas
Comecei a salmodiar
Como era linda a flor do campo
E como os lírios são de encantos mil
Valente é aquele que não tem medo do ar
Forte é aquele que resiste as tempestades
E a inteligência do pensamento se rende a magia intensa do bem querer.
E até quando me vem de noite a lembrança de um mundo desconhecido?
No dia em que a tempestade chegar
Me lembrarei do entardecer suave e gentil
Até que novamente possa ouvir o canto dos pequeninos que me encantam.
Diante da sua evolução como borboleta, a lagarta não apenas adquire um par de asas, mas a consciência de que pode voar.
Um dia pensei:
-Queria ser livre como uma borboleta, que abre suas asas e voa pra qualquer lugar.
Quando realmente conheci a trajetória de vida das borboletas, percebi que elas são presas à uma rotina milenar.
Passam metade da vida em uma metamorfose, passando de ovo à lagarta, se enfiam num casulo até criar asas, rasgam seu manto protetor e iniciam uma longa viagem, encarando imensos desafios, obstáculos e predadores que tentam as devorar.
Saem de onde nasceram, viajam centenas de quilômetros e quando param não é para relaxar.
Acasalam, botam seus ovos, sentam em algum lugar, onde será seu eterno lar. É ali mesmo, onde ela deu início à outras vidas, que a sua acabará.
E, nesse momento eu percebi que não serei como uma borboleta presa, vou quebrar as rotinas, preciso treinar minhas asas e aprender a voar.
Todos fazemos parte de uma grande metamorfose e vivemos uma transformação contínua. Mas só crescemos e evoluímos por nós mesmos.
O mundo não é desagradável. O problema que eu não sou bom assim, sou um ser em constante vicissitudes mas que ainda anseia pela metamorfose certa, ignorante em reconhecer meus defeitos mas diplomado em aperceber erros e defeitos alheios, conivente a tantas situações, moralista nas horas vagas, realidade presente? confesso; sou covarde ao tentar muda-lo, um futuro prospero? Ainda tenho medo! Vejo um mundo melhor quando aos poucos meu coração reconhece que preciso mudar.
Metamorfose da Solidão
Ele havia morrido.
Rosa Augusta deitou-se silenciosamente aos pés da cama.
Emudecida, anestesiada pelo sofrimento. Não havia soluços, desespero, nem pranto incontrolável.
Somente seus pensamentos voavam e cerravam todas as portas do casarão, avisando a todos, que, naquele instante se encerrava uma história, uma vida. Dali em diante, somente abrindo as alas da morte para conhecer o outro lado.
Não era feriado, dia santo e o comércio não parou. Somente ela vestiu-se de negro. Aprumou seu coque, dobrou o lenço de linho miúdo e colocou-o no punho da manga e recebeu os... “sentimentos”...
Numa noite clara de luar, pessoas iam e vinham, aconchegadas, quentes, acalentando Rosa Augusta que escondia os pés doídos de frio e solidão, debaixo das barbatanas e anáguas.
Seus pés gelados trincaram e se despedaçaram pela sala como pedras soltas...
Ela ficou inerte, sobre os cotos, sem dor, esperando que a alma dele lhe desse asas para voar.
As pedras despedaçaram, derreteram e escorreram pela sala. Ninguém entendia o porque de tantas poças d'água já que a casa era toda forrada e de Rosa Augusta não desprendia uma lágrima sequer.
Ela, num gesto de consolo a si própria, descobriu a face do amado, emoldurado pelo fino filó, passou o lenço pela sua testa como se ele vivesse e transpirasse sua existência ali inerte.
Neste instante, ao recolher o lenço, este caiu sobre as poças do chão-molhado, encharcou-se de emoção nas águas caídas, aumentou de tamanho, desdobrou suas formas e transformou-se em asas que Rosa Augusta vestiu e voou... acreditando que a vida é uma grande “METAMORMOSE!
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
"É como a metamorfose da borboleta dentro de um casulo, uma hora estou triste, na outra, percebo que tua presença me faz ter tudo."
Um dia a lagarta vira borboleta...
Para de se arrastar e medita em seu casulo, para depois, finalmente... Aprender a Voar e Desfrutar de Suas Asas!
Assim como o vento às ajuda voar como quem tira uma flor para dançar...
A vida todo dia vem nos ensinar que somos capazes de nossos sonhos conquistar!
Viva com a intensidade de uma metamorfose; aproveitando cada segundo do seu hoje lembrando que a efemeridade está ao lado.
INSPIRAÇÃO
Só o coração é poeta...
A arte só produz versos
Mas toda poesia e beleza vêm do coração
Fábrica de sonhos infinitos...infinitos...
Coração que faz canção...
Canção a declarar-se a existência
A ensinar o dom do amor...
Chama acesa de inspiração
Que ilumina o destino-destinatário
Dizendo que a palavra mais linda
É a que faz canção...
