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As bênçãos de Deus não se compra e não se vende, somos abençoados pelo Teu amor e pela Tua graça. Fuja desse evangelho mercadológico e busque viver uma vida plena em Cristo Jesus.
“Se perguntar para um analista de mercado:
- Qual o SENTIDO DA VIDA ?
Ele vai dizer que o ser humano foi criado para pagar impostos e gerar riquezas para que as grandes corporações e os bancos propiciem o bem-estar social e nos livre de todo o mal. Dirá que o capital é nosso refúgio e fortaleza e que a eles devemos servir com presteza.
Afirmará isso sorrindo com uma plateia aplaudindo.”
“Se o médico disser que você está morto, não discuta com ele. Da mesma forma, jamais discorde do MERCADO FINANCEIRO e de suas boas intenções. “
A visão de que o Estado deve ser “adequadamente proporcional” não deve, entretanto, mascarar ou escamotear a necessidade de o mesmo passar por reformulações de seu tamanho, de suas estruturas e do sistema e tipos de intervenções.
Uma das marcas da psicose de mercado em que vivemos é que tudo deve ser monetizável.
Bolhas Sagradas
Eles dizem que seguem a luz, mas esquecem de olhar nos olhos de quem está na sombra.
Vivem debaixo de um teto que chamam de fé, mas que mais parece um muro alto, cheio de espinhos — onde só entra quem fala igual, se veste igual, acredita igual.
E eu? Eu fico do lado de fora. Porque não repito seus refrões, não me prostro diante de suas certezas engessadas, não aceito um céu vendido por parcelas de culpa.
Nas reuniões de família, os olhares não são apenas julgadores, são quase inquisidores.
Se eu falo de silêncio, de arte, de dúvida, de filosofia… vem o riso velado, o deboche disfarçado de piedade.
“É fase”, dizem uns.
“Falta Deus”, dizem outros.
Mas ninguém se pergunta onde estava o amor que tanto pregam quando me deixaram sozinha com minhas perguntas.
Eles escolheram os seus. Os que se encaixam, os que seguem a cartilha.
Um evangelho de fariseus, onde a salvação virou senha de grupo e o perdão é privilégio de quem pensa igual.
E se inflamam... oh, como se inflamam! Na bolha do sistema, alimentam-se uns dos outros, confirmando certezas enquanto se afastam da compaixão.
Chamam isso de fé, mas soa mais como exclusão sagrada.
Falam de Cristo, mas caminham como Caifás.
E eu, do lado de cá, não deixo de crer.
Mas minha fé é outra: é aquela que ouve o silêncio, que acolhe a dúvida, que abraça o diferente.
Minha fé não me manda apontar dedos, mas estender mãos.
E talvez, um dia, eles entendam: que ser verdadeiro dói mais do que ser aceito, mas liberta.
Porque não existe santidade alguma em isolar o outro.
E a verdade que liberta nunca viveu trancada em bolhas de arrogância.
Seria avassalador o que a "inteligência de mercado" sem critérios éticos definidos pode fazer com os menos favorecidos!
Querem que você trabalhe exaustivamente de graça e por fim, ainda consideram a possibilidade de demitir você!
No exato momento em que um socialista entende economia, instantaneamente deixa de ser socialista. Se permanece socialista mesmo após estudar economia, é porquê não entendeu e precisa voltar ao curso.
O mercado exige o melhor nível de formação possível,
e quando todos estão no mesmo nível
a pergunta a ser respondida é:
quem aceita trabalhar por menos?
De fato, há uma convergência do capitalismo contemporâneo com pautas identitárias — especialmente quando essas pautas podem ser convertidas em imagem, marketing, consumo ou pertencimento a nichos.
Essa aderência, por vezes, não se dá por convicção ética, mas por oportunidade de mercado.
Ao mesmo tempo, observa-se uma divergência crescente do mesmo sistema em relação a ideias tradicionalmente associadas à ordem, à autoridade ou a papéis fixos — como os antigos ideais de masculinidade: o homem provedor, alfa, patriarcal, racional, contido.
Essas figuras, antes exaltadas pela publicidade e pela cultura de massa, passaram a ser vistas como símbolos de atraso ou opressão, sendo descartadas ou ridicularizadas nos novos discursos dominantes.
Trocam-se extremos sem espaço para síntese. Sai a rigidez do passado, entra a fluidez do presente — mas o radicalismo persiste, apenas com outra roupagem.
Em vez de integrar valores, seguimos substituindo um polo por outro, como se a sensatez fosse sempre sacrificada em nome da agenda do momento.
Livre mercado: arcabouço institucional e cultural que permite q pessoas sem talento pra ganhar dinheiro ganhem dinheiro.
O que o mercado de arte no Brasil ainda não entendeu, é que estamos no seculo XXI, e não existe mais mercado totalmente isolado. Sendo assim, o mercado de arte verdadeiro, tem que ter seu entrelaçar com a educação, com as prestações de serviços especializadas para o próprio mercado, com a arte e a cultura, com as novas tecnologias, com a identidade cultural nacional e sobretudo com a nossa gigantesca diversidade. Sem estes enlaces é um mercado fadado a obscuridade dentro de pouquíssimo tempo por não estar engajado as novas perspectivas econômicas, politicas, sociais e educacionais da contemporaneidade.
“Se você pensar pequeno nunca se tornará o melhor num mercado tão competitivo, onde pensar grande fará uma enorme diferença.”
A arte deve ser mais direcionada como uma plataforma profissional geradora de trabalho criativo, uma modalidade expressiva, cultural, identitária e educativa do que como uma área muito prospera de investimentos com ganhos astronômicos do mercado econômico e financeiro
Desculpem me os tubarões mas a robotização do comércio imediatista de só comprar e vender arte, e estabelecer lucros não é mercado de arte e muito longe de qualquer conceito universal acadêmico de ser cultura.
