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A mídia, sim, mata as pessoas; ninguém vai morrer de sede. As máquinas dessalinizadoras vão acabar com as águas dos oceanos?
O que se passa hoje em dia? Seremos apenas o resultado das máquinas que criamos para demonstrarmos que o ser humano está a evoluir? E se assim é, a linguagem dos computadores reflecte a nossa? Serei eu a única a pensar assim? O que aconteceu? Alguém pode explicar-me?
Robôs
Espero que não seja tarde
O dia em que a humanidade descobrir
Que máquinas não fazem flor
E robôs jamais escreverão poemas
POR AÍ
Hoje saí pelas ruas da cidade
Vi edifícios com mil janelinhas
Cada qual com uma história para contar
Vi gente apressada mesmo sem ter onde ir
Vi a moça fazendo bala de coco no tacho
O coco queimado no açúcar tinha cheiro de infância
Por alguns minutos fui criança outra vez
Senti cheiro de terra molhada ao passar por um jardim regado
Senti respingar na pele águas de um chafariz
Senti alegria ao ver o abraço entre duas crianças
Senti uma vontade danada de sentar numa calçada
E sentei
Hoje saí pelas ruas da cidade
Achei tantos tesouros
Que jamais poderia pagar.
A forma da vida, conhecida pelos humanos, expande-se pela tecnologia digital. Quizás, temporalmente, o biológico tornar-se-a ferramenta do lógico.
FOI UMA FLOR
A flor vive tão pouco
Algumas por dias
Outras apenas uma manhã
Logo murcha
Logo cai
A flor não se importa com o tempo
O quanto de vida terá
A flor aproveita o momento
Lhe dado para desabrochar
Foi uma flor que me ensinou
Que há vidas de pedra
E vidas de flor.
Socialismo e comunismo, duas armas de destruição holocausticas! Máquinas de matar com total cinismo e pedantismo!
Todos já viramos um pouco ciborgues. O celular funciona como uma extensão da nossa memória; terceirizamos funções mentais básicas para diversos algoritmos; entregamos de bandeja nossos segredos, para serem armazenados em servidores e analisados por computadores. O que nunca podemos esquecer é que não estamos apenas nos fundindo a máquinas, mas às empresas que controlam as máquinas.
Antes meu pensamento ecoava que as máquinas eram incríveis. Depois de estudar como se constrói uma, agora ecoa: 'Como o ser humano é incrível!';
Máquinas humanas
Pare! Olhe! Escute!
Pare um pouquinho. Deixe os afazeres por um instante. Respire fundo, sinta o perfume das flores, ouça o cantar dos pássaros. Volte o pensamento para a rotina do trabalho, do dia a dia, do tudo igual.
Pergunte: Onde vou? O que quero?
Olhe: Olhe a beleza da natureza, olhe o céu, o vento. Olhe! Apenas olhe.
Escute! Escute o som do universo. Escute o som dos motores, das máquinas super modernas. Escute os comandos, mandos e ordens. Apenas escute.
A correria desenfreada na busca do cumprimento de metas e contratos; A obediência cega aos costumes e regras; A rotina desgastante exigida e postulada. Tudo, tudo isso nos leva à ação inconsciente do dever natural humano. Somos talhados e ensinados à obediência do fazer mais e melhor. A busca do capital material e intelectual tira o sono, o lazer e o tempo de pensar. É o inconsciente coletivo.
Somos máquinas humanas. Todos os dias ligamos e desligamos o botão de partida. Como papagaios repetimos por anos a fio, as mesmas e doloridas rotinas da sobrevivência.
A vida vai passando, as rugas aparecendo, a enxaqueca que não sara, o infarto de espreita e o tempo diminuindo.
A efemeridade da vida passa despercebida. Por que trabalhamos tanto? Por que queremos aprender cada vez mais? Por que queremos ter sempre mais?
Aprendemos desde criança o valor do trabalho, do estudo e da necessidade da boa formação acadêmica. Ninguém aprende como ser feliz. Não há escola para a felicidade, para usar bem o Domênico tempo livre, para o aproveitamento do tempo de vida.
Corremos, corremos, corremos. De onde partimos e onde vamos chegar! Quando?
Somos um rio que caminha lentamente para o mar. Momentos de calma em seus meandros e momentos de fúria em suas quedas. Flores em suas margens acariciam e deixam seus perfumes. Mas o mar fica cada vez mais próximo. O mar é o final da caminhada.
Como máquinas humanas estaremos, amanhã, e depois, e depois , repetindo tudo de novo. Pois foi assim que aprendemos.
Pare! Olhe! Escute!
Élcio José Martins
Se a cultura humana conectou máquinas inteligentes com a internet, a Cultura de Deus não é capaz de ligar consciência com consciência numa rede muito maior? E assim será!
Nós somos de um mundo de máquinas
Cópias imperfeitas de uns
Lutando contra a fome e a guerra
Só pra salvar nosso mundo
Nós somos filhos dessa terra
Enfrentamos tudo
Superamos os perigos
Destruímos os nossos muros
Nós não sabemos de nada
Mas fazemos de tudo
Pra acabar com o preconceito
Ou começar o fim mundo
Nós fazemos absurdo
Dizendo que é pro bem do mundo
Criando armas pra guerra
Que acabam com tudo
Como vamos acreditar
Que tudo pode mudar
Se o fogo arrasa tudo
E não quer mais parar
Árvores estão morrendo
Plantas e animais
Correndo contra o tempo
Esperando a paz
A engenharia é como montar quebra-cabeças no qual as peças precisam ser encontradas ou criadas e cada peça é uma questão complexa a ser respondida antes de a encaixar em seu lugar final.
Quanto maior for o avanço tecnológico da civilização humana, menos estaremos em toque com nossa humanidade e mais próximos estaremos das máquinas.
Estamos vivendo uma vida virtual e esquecendo da vida natural. Somos seres humanos, temos sentimentos e emoções, máquinas não têm.
Olho nas máquinas
Olhos nas máquinas.
Olhos invisíveis.
Virtuais práticas.
Artificiais incríveis.
Olhos no quarto, na sala, na cozinha, nos banheiros.
A luz, energia, induz, repulsa, atrai.
Ondas positivas, negativas, eletroengenheiros.
Vácuos quânticos, olhos internos.
Na veia, na teia, correndo no sangue.
Meu cavalo pé duro, meu mustangue.
Vacinas, quão, quantas, o que são.
Uma dose de cascavel.
Robô, na veia rapel.
Pai, filho, Espírito Santo.
Salvação, tripé.
Quem toma não ganha moeda.
Então não falte o café.
Grafeno, menina dos olhos.
Veneno, ganância.
Fértil terreno.
Seu menino, dia, sereno.
Corra, corra.
A zorra.
Todo mundo tá querendo.
Usam do meu quintal.
Escraviza, faz o mal.
Te pego na espada.
A palavra amada.
Jesus, a solução de todo mal.
Giovane Silva Santos
Dentro de nós maquinas quebram
Dentro de nós maquinas falham
Dentro de nós maquinas morrem
E as coisas saem do controle.
Nós construímos esta cidade. Construímos os prédios, as estradas. Então trouxeram as máquinas. Não pelo lucro. Fizeram isso para nos expulsar. Porque as pessoas normais sempre nos odiaram. Só que faziam isso sorrindo.
Desligam-se as máquinas, que mantêm os moribundos vivos, quando acaba o dinheiro. Peca-se mais sem dinheiro, já que amá-lo sem ter é cobiça.
Máquinas devem ser respeitadas no exercício de sua operação, porque elas não podem garantir a periculosidade do seu operador.
