Tag insignificante
Não é necessário discutir por coisas insignificantes, pois a nossa jornada nesta vida é tão curta.
Entenda que o nosso tempo neste mundo é curto, que obscurecê-lo com brigas, discussões inúteis, ciúmes, ressentimentos, não perdoa os outros é uma perda de tempo e energia.
“Pessoas ignorantes são como ostras, pois são idiotas, insignificantemente pequenas e para nada dão importância, pois vivem fechadas e só se abrem em uma ou outra circunstância”
Desprezar algo aparentemente inútil num conjunto é o mesmo que jogar fora uma peça de um quebra-cabeça.
A imagem nunca ficará completa.
Minha vida sempre me pareceu meio insignificante, sem acontecimentos notáveis além do casamento e do nascimento das crianças. Mas desde que, por acaso, comecei a manter um diário, percebo que uma palavra, um tom, podem ser tão importantes, ou até mais, quanto os fatos que estamos habituados a considerar como tais.
Pena que, muitas vezes, só percebemos o quão pueris são nossas frustrações, quando perdemos o que realmente importa.
Por isso que há muito tempo aprendi a importância de ser grato, sempre relevando o que tem relevância e abandonando à insignificância o que é insignificante.
o insignificante e igual uma formiga o sábio a um elefante.
você nunca verá uma formiga pisar em um elefante, mas sempre um elefante vai pisar em uma formiga, não que o elefante se ache superior mais e porque não gasta tempo com coisas inferior.
Cada pequena ação conflituosa, por mais insignificante que pareça, vai ferindo o amor, deixando cicatrizes duradouras que, com o tempo, podem se tornar difíceis de curar.
Cicatrizes são como crostas de acúmulo de energia existencial.
Era noite e eu estava a curtir a vista do Rio de Janeiro apartir da Ilha do Governador, observando a aproximação dos aviões sobre a ponte Rio Niterói e pousando no aeroporto Santos Dumont. Mais adiante estavam as luzes do Pão de Açúcar explodindo em um forte branco devido as nuvens ao seu redor. Cristo estava destacado pelo mesmo motivo e seu brilho que de longe parece uma simples estrela, estava mais para um grande planeta. Ao meu redor muita gente divertida, bonita e assim como eu, bebendo uma cerveja e curtindo o bom som de um grupo de samba, que tocava na areia as margens da Bahia de Guanabara que ficava logo a nossa frente. Estava tudo perfeito, seria mais um dia comum de férias no Rio, se não fosse pelo fato de, quase que acidentalmente, abrir na tela do meu celular a foto daquela menina que de longe me mandava um sorriso e de tão bonito deixou toda aquela paisagem insignificante.
O que verdadeiramente significa para uma pessoa,
pode não ser o que ela demonstra significar,
pois o que ela usa para mostrar como significativo
é apenas uma fuga para o que o torna
insignificante quanto ser.
Sabe o que nós torna insignificantes?
Não sabermos o que fazer em situações extremas
Não conseguir proteger quem é importante para você e nem a si mesmo
Não encontrar saída para um caos completo ou não ter uma visão de futuro.
Sinto algo que me atormenta, vejo e sinto, meu espirito está destruído pelo pecado, estou enterrado e morto e não percebi, a luz que em mim restava desapareceu, estou corrompido de tal maneira que não consigo expressar essa dor, talvez sentir e não ter reação seja um dos meu tormentos, sei algo que a maioria não sabe, mas mesmo assim errei, mereço e devo ser enterrado no inferno mais abissal que existe pois mereço a dor.
Há coisas que deixam de caber na vida da gente não por serem grandes demais, mas porque coisas miúdas e insignificantes não valem o lugar que ocupam.
Ultimamente, querido, ando cansada de pensar em assuntos inúteis, como você por exemplo. Porque sinceramente, ainda há tanto para fazer: lugares para conhecer, amigos para visitar, festas para ir, comidas para experimentar e um mundo todo para descobrir...E diante dessa infinidade de coisas que passam a me preencher e ser o meu mundo, você deixa de fazer parte dele, mesmo nos cantinhos mais insignificantes.
Se é medonho não é insignificante e se é insignificante não é medonho...então a questão é, como algo tão insignificante pode ser tão medonho??
Hoje despertei enferma. Disse que era gripe — a desculpa habitual, uma justificativa pronta para quem pergunta apenas por educação. Mas, entre nós, foi mais que isso. A doença física era só a casca, o sintoma mais visível de algo que me envenena mais fundo. Não entrei em detalhes, é claro. Porque, no fundo, não há criatura viva que realmente deseje saber como estou. Eles escutam, mas não ouvem; dizem que se importam, mas é o silêncio que realmente diz a verdade. Quem ama de verdade adoece junto. Por isso calei-me — foi um gesto de amor-próprio. Ou de resignação.
Fiquei deitada de barriga para cima até as dez da manhã, imóvel, como um cadáver temporário, tossindo tanto que a própria garganta parecia se desfazer em fiapos. Um rasgo interno, uma agonia que vinha de dentro para fora. Permaneci assim até reunir coragem para me arrastar até a pia: havia pratos a lavar. E então os sequei, como quem seca também a si mesma — tentando dar um mínimo de ordem ao caos que me habita.
No café da manhã, preparei uma papa de Mucilon. Um gesto infantil, quase um consolo. Foi bom. Mas também foi tudo que pude fazer. Retornei à cama — meu pequeno túmulo provisório — e apenas consegui erguer-me por breves instantes às duas da tarde. Comi, quase por obrigação, e engoli o ibuprofeno como quem engole o cansaço acumulado dos dias.
Já marcava quatro horas quando, num gesto quase heroico, reuni minhas últimas forças para me levantar outra vez. Enfim tomaria banho. Mas o inesperado me golpeou: não consegui fechar a porta. A chave, antes leve como uma pétala, agora era chumbo em meus dedos.
E então compreendi — não pela razão, mas por um suspiro da alma — que fazemos diariamente coisas que não notamos, e que talvez por isso mesmo nunca agradecemos. Trancar uma porta. Lavar um prato. Respirar. Tudo isso era fácil — até deixar de ser. E só quando a capacidade nos abandona, é que percebemos o quanto aquilo nos pertencia. Ou pensávamos que pertencia.
Agora, estou deitada novamente. Tossindo.
Como quem fala com Deus em código morse.
Como quem espera um milagre no silêncio.
Como quem compreende, tardiamente, que o corpo adoece quando a alma já está exausta.
"Na convivência a dois, algo fútil pode ganhar proporções exageradas, transformando-se em motivo de discussões desnecessárias. Essas situações acabam gerando impactos profundos, desgaste emocional e sofrimento, que poderiam ser evitados com mais leveza e compreensão."