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Quase chegando no sexagenário, tenho relapsos de insanidade e volto a ser criança e vejo a vida desordenadamente como um brinquedo doído, e aí percebo que é através dessa minha loucura que sou completamente sã...
Inspiração se busca? Talvez se construa.
Loucura. Talvez eu esteja louco.
Insanidade simplesmente acontece? Talvez eu saberia se estivesse ficado.
Insano seria perder a inspiração. Piração.
Levar um soco e sorrir, muito embora pareça loucura, é o pior contragolpe que se pode dar no agressor!
LOUCURA
Insignificante, porém insano.
Palavras que restrugem em minha mente, meu infortúnio diário, meu inferno pessoal.
Questionários, dúvidas do amanhã e martírios do ontem.
Exclamados e interrogados, investigados e julgados.
O simples porém, da insanidade humana, suas tribulações ditas dia pós dia, ano pós ano, em toda sua insignificante existência.
Pois o ontem será dito hoje, e do amanhã será feito o agora.
E se um único vestígio de insanidade há de ser compreendido como loucura, a loucura será a forma concreta do nosso ser.
O simples fato do amanhã estar em meus pensamentos distantes, faz dos fatos passados que iniciaram minha história não serem nada a mais do que apenas lembranças.
Tão vagas, mas mesmo assim preenchidas.
Complexo, mas dito. A insignificância de um simples fato, tão visto, mas por poucos comentado por medo do julgamento do próximo.
Dito como loucura, mas visto como insanidade, é o simples fato da existência de um ser que está cansado de se manter em silêncio.
Desistimos do sonho de ontem, mas buscamos o de amanhã, sendo louco, insano ou apenas mal compreendido.
Vejo meus amigos se indo aos poucos, enquanto minha alma se esvai entre dúvidas e incertezas, me deixando encurralado em meio a imensa escuridão.
Nada mais me importa!
INSANAMENTE AMANDO
O cantar dos pássaros
É airoso como seu timbre.
Aparência suntuosa, bem como,
Sua essência. Perco-me no que
É de praxe, ao mesmo tempo que
Me perco em seu beijo e ainda
Assim, consigo encontrar-me.
Julgam-me de insanidade a miúdo.
Ah, se soubessem:
Insanos são eles...
Como esquecer
Se eu também estava lá
Se cometemos os mesmos erros
E rimos com insanidade
Despimos nossas máscaras
Nossos medos, nossa pele
E sob o véu da noite nos deitamos
Respirando liberdade...
Afinal, isso que somos
Universo, poeira, essência
Desejo, vício, demência
Sangue, alma, coração...
"É completamente insano levar um povo a não ter o que comer, mas, que diabo de encanto há na insanidade para que tantas pessoas fiquem fascinadas e cegas por ela?"
Sei que isso é insano, mas de alguma forma gostaria de ter estado em Auschwitz com meus pais para que eu pudesse de fato saber o que eles viveram! Acho que é um tipo de culpa por ter tido uma vida mais fácil do que a deles.
"Sou tudo e também sou nada!
Sou a brisa leve e também sou tempestade.
Sou a linha tênue entre a insanidade e a normalidade"
ALÉM DO QUE SE VÊ
Não seja mais um ator
Olha bem pra mim
E se me quiser, amor
Me aceita assim
Eu amo minha insanidade
Ela me faz querer viver
Não ouse me julgar
Não mudarei por você
Mas se gosta do que vê
Sem vergonha e sem receio
Chega perto do meu mundo
Que eu te levo pra um passeio
A viagem é perigosa
Pra quem tem medo de altura
Sinta o cheiro da liberdade
Prepare-se pra essa aventura
Sob a luz do sol
Sob a água da chuva
Meu bem não tenha medo
É saudável minha loucura
[29/04/2015]
Ontem a noite, tive um daqueles sonhos insanos. Daqueles que vivenciam os desejos mas obscuros escondidos no sub-consciente.
Juro que estaria condenada à morte.
Como se fosse realmente real, tremor, suor, ansiedade e todas as emoções possíveis, à flor da pele.
Não devo preocupar-me, afinal, só mais uma súbita fuga da realidade.
Deito-me mais uma vez, sob o mesmo travesseiro que guarda meu corpo enquanto minha mente e alma viajam por territórios inexistentes. Viajam a fim de desfrutar das infinitas possibilidades dadas pela minha tão fértil imaginação.
Por favor, não me acorde.
Porque desde o principio tu és minha ambição
Tomou minha vida pelas mãos
Naturalmente o sonho se materializou
Nos desajustes da vida
Encontrei o encaixe perfeito da paz
Me perco e encontro em seus braços sensações que "mortais tolos" descrevem como devaneio e insanidade
Tenho medo da normalidade
Minha mente não é desse mundo
Meus sonhos não se limitam a anos
Sou isento de qualquer comparação
Me orgulho de ser insano
Se a caminhada nesse plano físico é breve
Aproveitarei cada passo ao seu lado.
Aqueles que nos censuram nunca irão nos conhecer. Pois não querem de nós, nada mais que a confirmação de suas insanidades.
Escolher o improvável sem aceitar a proposta daquilo que nosso ser tem em comum, é notar, sem sombra de dúvida, que o roteiro de toda natureza humana está ligada, não só a estrutura subsequente do poder natural, como também de toda forma larval. Tudo isso ligado ao encontro casual entre dois mundos equidistantes, que de tão próximos entre si, transformam qualquer personalidade normal em uma forma de vida predadora da mais pura insanidade.