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Cozinhar é como um espetáculo:
É preciso muita organização, treino, dedicação, conhecimento e amor para que, no final, os cinco sentidos o aplaudam de pé
O principal sentido para uma gastronomia de qualidade é Ouvir, saber Ouvir, entender o que ouviu e depois é só praticar o que ouviu e renovar com seu talento e ideias.
O que a gastronomia fez por mim?
Aprendi que um ingrediente não é só um insumo, mas aprendi a valorizar o produto, a ter respeito pela matéria prima, a ter respeito pela natureza, pelos animais, pelas pessoas. O meu olhar é diferente, o meu modo de pensar é outro. A vida é plena. As cores, formas, texturas e sabores são o tempero da vida. Vida esta, que nos presenteia com aromas, frutos, flores, ervas e grãos. Da fazenda até a mesa. Da semente germinadora a explosão de sabores, sensações e emoções. Como não ser grata pelo melhor que a vida tem a nos oferecer?
Vanessa Goncalves
Tempero: Sem condimentos uma boa culinária não existe. Sem o sabor que vem da terra, as tradições de cada povo fica incompleta.
Gastronomia me envolve pelo paladar e visual. Quando fotografo um prato estou em sintonia com os meus cinco sentidos olfato, paladar, tato, visão e audição. O ruído da máquina fotográfica na cozinha iça a imaginação.
1+1 = 2 sem o aprendizado de base a criatividade genial nunca vai ter uma devida base e sucesso! Um bom pintor que desconhece a base das cores nunca vai ser um artista de SUCESSO e assim vale para gastronomia.
Experiencias Gastronomicas
A metamorfose do alimento
Gera em torno do seu invento
O corte preciso e definido
Embeleza o prato escolhido
As cores fortes e triunfantes
Berram alegria estonteante
A textura se sente no paladar
E o aroma está no ar
Sentimentos diferentes se sente
A cada mordida, uma reação contente
A vontade e de querer sempre mais.
É um prazer inesplicável
Onde o sabor é implacável.
As composições químicas reagem na língua
E como mágica se vai.
Cada molécula e cada partícula tem a sua função
Dar prazer ao homem e sacia sua ambição.
Vanessa Goncalves
Eu piso nas nuvens
Flutuo no ar
Corro, mas não saio do lugar
No ritmo frenético da cidade
Aqui é o meu lugar
Cortar, fatiar, ralar
Dor, queimaduras e suor!
Sinais nitidos na pele.
Fogo, frio, ar, terra
Elementos essenciais.
Bater, escalfar, trinchar, triturar
E ainda me sobra ar?
Ar, este não pode faltar.
E ainda tem muita coisa para fazer.
E você, irá se esconder?
Não, irei até o fim
Até o que restar de mim.
Vanessa Gonçalves.
No século XIX, uma parte da Décima Câmara do Inferno abrigava mais de 3.500 pessoas por bloco mefistofélico, ou um milhão de indigentes por metro quadrado. Hoje, uma sala de jantar acomoda noventa mortais, em banquetas de couro legítimo e cadeiras de vime cobertas de nylon em estilo “oi, estou imitando Florence Knoll” e um bar com vista para a cozinha. É uma experiência minimalista para o subúrbio, e a comida, que é cautelosamente francesa com algumas suaves influências japonesas, segue a sensação de se empregar o mínimo de recursos e elementos possíveis.
Com essa proveniência, cogumelos, naturalmente, tomam o centro do palco em uma série de pratos. Maitakes são queimados vivos, crocantes, com abóbora e um queijo brie aveludado, como aperitivo. Matsutake, junto com os mexilhões flambados em 51 formam um dos pratos mais substanciais e iridescentes do restaurante.
As porções são rigorosamente controladas, embora talvez não tanto como a sofisticada lista de vinhos, que apresenta os mais antigos, "não intervencionistas" ou seja, garçons descrevem recomendações sem uma brigada de comensais intimidadores com armas brancas e cintas-liga por baixo dos uniformes.
Você pode querer mais dos sabores grosseiros e roceiros como cordeiros à bolonhesa, notável tanto para o seu molho de tomate opulento e sua deliciosa sopa de migalhas de pão. Ou o kushiyaki de rã, com um esmalte requintado de couve defumada: é emocionante. Outros pratos contêm toques de arenque e sardinha, com um molho misteriosamente cremoso, que acaba por ser purê de pinhões com leite cru, realmente congelado e, em seguida, raspado.
Pequenos pratos, e pequenas porções de bebida destilada da Coreia do Sul feita de arroz e batata-doce. Todos os clientes do restaurante terão em mente este princípio fundamental: que embora a vontade da maioria, em todos os casos, venha a prevalecer, essa vontade deve ser legítima, genuína e razoável. No entanto, a vontade da maioria não deve violar os direitos da minoria ou causar sensações desagradáveis.
O lance é servir em pratos minúsculos. Relativista. Niilista. Extrativista. Corporativista. Pagamento à vista. Covardes. As batatas fritas são o único toque anárquico em uma experiência gastronômica: chips pintadas de manteiga e mel quente.
O prato principal utiliza apenas metade de um prato microscópio e é composto por legumes picados à allumette, carne desfiada e ovo. O efeito é deslumbrante, e os sabores extremamente delicados. É a encarnação mais sutil do gênero. “Feitos de luz. Para que você possa se preparar para um mundo melhor”, diz o dono em sua filosofia platônica.
O maior prato pode ser comparado ao menor aperitivo que provavelmente você conhecerá: macarrão de trigo mourisco frio, defumado em folhas de pinheiro e farinha de tapioca. Em suma, a comida sussurra, a efeito variável. “É como comer uma lembrança”, diz o dono. Orgulhoso, completa, "nosso negócio não é vender o remédio e sim ler a bula".
DOCE
Ela sempre foi um doce de pessoa, mas,
com uma pitada de sal que é pra equilibrar
e dar aquela consistência que é só dela.
Meninas doces não são feitas só de açúcar,
são todas receitas muito bem elaboradas
com uma pitada aqui e outra ali, dos mais
diversos e necessários ingredientes secretos.
É normal de quem não sabe apreciar
pratos finos, julgá-los inconsumíveis.
Boa gastronomia esconde segredos
que não são pra qualquer um.
“Sei que preconceitos são politicamente incorretos, mas em se tratando de culinária brasileira, adquiri preferências e restrições. Pamonha e Curau só aprecio se forem feitos por goiano ou mineiro. Sagu e cuca, para serem bons tem que ser preparados por sulistas. Agora, o verdadeiro arroz tipo “Maria Izabel” só cuiabanos e piauienses sabem cozinhar.”
Todo reality show ou programas ligados à gastronomia são de uma importância extrema para um povo evoluir e melhorar seu ato de comer.
O início da profissão é bastante complexo, mas o meu conselho é não desistir, porque, com o tempo, com sabedoria e com aprendizado, é uma profissão criativa, que dá muita alegria.
Não reclame da vida! A semente pode ser boa, mas quem escolhe a terra para o plantio, somos nós. O crescimento pode ser incerto, mas a vida sempre nos dá uma nova oportunidade. O fruto pode ser amargo, mas temos a criatividade...apelando para gastronomia mais adoçada.
Podes ter uma vida de estudos e técnicas de gastronomia, mas sem amor... sempre faltará o ingrediente principal.
