Tag espanto

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⁠seria a desilusão
uma ponte
entre o espanto e o encanto?

Inserida por bruno_ramalho

⁠O vento

Navegando no infinito 
Disperso entre 7 mares
Guio meu singelo barco a vela 
Rumo a um destino desconhecido
Qualquer que seja, só o vento importa, 
E junto, o peso em que si carrega 

Ouvinte de tantas histórias
Guardião de tantas memórias 
Declarações de amor
Gritos de dor
Se acumulando em mesmo canto
Mesmo conto 
Mesmo ar, mar

E nesse instante
Sua força é tanta 
Sua intensidade espanta 
E em sua constante frieza pergunto:
É possível existir tamanho sofrimento 
Pra ter atormentado tanto meu querido vento?

Inserida por eleonora_avello

⁠"Todo dia uma nova descoberta, um novo olhar, um novo riso, um novo espanto, um novo amar. Até o fim, e depois do fim, recomeçar."
(Viajante do Amanhã)

Inserida por LoriDamm

⁠ÁLCOOL

Ela bebia, tinha vida social,
muitas ligações, convites e opções.
Ela era progressista,
antirracista e feminista.
Por um segundo quase eterno
pairou um silêncio de espanto
assim que ela me perguntou
se eu havia bebido ou bebia.

Pra ela foi choque, talvez a sentença:
eu não tinha essa compatibilidade
e talvez pra ela fosse muito importante.
Não sei, mas sinto que as coisas mudaram
e eu gostaria de saber
em que parte eu tenho dificuldades
de aceitar que ela não me quer.

Talvez encontrando motivos
que nem sequer existem
ou encontrando valores que
nem ela declarou ter.
Será que o álcool nos separa?
Foi a pergunta que comecei a fazer.
É estranho, mas não deveria ser.

Inserida por brunocidadao

ENCONTRO
Sejá lá aquilo que aprontas
Respeito às ideias do contra
É uma versão que desmonta
E que ninguém fique de ponta
Impondo sentença à outra
Cada um em seu faz-de-conta
Desprendido que não se espanta
Diverge do que não lhe encanta
Dialoga mas não afronta
Visão onde o outro se encontra!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠Cai a chuva. Que espanto! De novo!
Em meu rosto, a chuva e seus traços.
Lembranças, em mim, pra sempre gravadas. Gotas projetadas, rios de sombra, assombros e luz. 
Som de chuva. Torrencial, potente e constante. Terra lavada, orgulho levado. Poesia líquida, sem regras. Letra e música. Melodia esquisita. Ritmo sem graça tem essa sinfonia de pingos!

Inserida por danielsaalfeldnunes

⁠Diante da grandiosa abóbada do céu estrelado, até mesmo o mais sábio se sente um pouco abobado perante a vastidão do universo. Afinal, aqui o espetáculo e o espanto confunde-se numa dança cósmica e infinita de harmonia indescritível.

Inserida por evermondo

⁠"OM my goodness!" diria Buddha se ele falasse inglês. Esse trocadilho divertido e respeitoso, é minha homenagem ao sagrado e demonstra o respeito do OM e o espanto do OH.

Inserida por evermondo

⁠Haja hoje! Não é um espanto para aqueles que almejam o sucesso. O momento é o presente, e a hora é agora. O sucesso é um somatório de realizações. Portanto, não deixe para depois, aja hoje.

Inserida por evermondo

⁠Sem querer e de propósito.
Eu sou a causa e o acaso da felicidade, porque descobri que ser feliz é espanto e escolha ao mesmo tempo.

Inserida por evermondo

⁠Aquele que se espanta com tudo está renascendo a todo instante.

Inserida por ednafrigato

⁠COLHEITA
Qual o tamanho do espanto?
Esperavas um homem santo?
E o que tem por trás do seu manto?
Muito pecado e pouco pranto!
E assim acaba o seu encanto!
Pois todos colhem o que plantam!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠EM CANTO
Que não te cause espanto 
Porque estou em pranto
Agora enxugo o manto 
Ao céu invoco um canto
Pois és tu meu encanto!

Inserida por alfredo_bochi_brum

O espanto…

Oxalá, sempre que um tal provoquemos;
Tal seja, por algo bom por nós tido;
Pois caso o tal seja por mal havido;
Será para nós melhor, que o olvidemos!

Por tal, cuidemos todo o nosso agir;
Pra que dele não saiam: más acções;
Ou tais irão mostrar, de nós mamões;
Por a burrice em tais, ter tão fluir!

Que pena, geralmente, o tal causarmos;
Somente, quando menos bem fazemos;
O que devíamos fazer melhor!...

Por tanto, uns aos outros, invejarmos;
Que cá, tanto com eFe, nos podemos;
Por termos, tão grande olhar; pra o pior.

Com prudência;

Inserida por manuel_santos_1

Certo dia de verão não sabia o que fazia ao inclinar meu pescoço ver chorar quem mais queria, não sabia o que fazer senti minha covardia, de não poder consolar a mulher que mais queria, para aumentar minha aflição, o motivo do teu pranto. Pôs desta minha inercia, o desespero a afligia, de ver o mundo desabar ao lado de minha querida. Queria muito enxugar as lágrimas que vertia. Desafoga-la desta terrível agonia, queria muito abraçar-te, não tive está ousadia, até hoje me espanto com tremenda covardia.

Inserida por Lourencotiago

Martírio

Existe martírio pior que não poder mais olhar para teu rosto?
De saber que em breve estarás com outro? Que serão outros braços a te afagarem,
Melhor me seria a guilhotina, e ter mesmo fim de Antonieta, por que viver, ao ter que saber, que nunca serás minha. Não sei se isso é minha vaidade, espero que não. Seria cobiça, espero que não.
Me enfeitiçaste com este teu canto, Igual da Yara, me vejo abatido, apaixonado, não sei o que digo, não sei se sonho, ou se estou acordado.
Ah menina. Que a mim deslumbra-te com tua beleza, que sejas feliz. E que os braços que lhe aquentares possas saber que é um felizardo, que a natureza decidiu presenteá-lo com uma deusa, e que se um dia vier a esquecer-te, lembre-se és espionado, é que num suspiro errado, tomarei seu lugar.

Inserida por Lourencotiago

⁠Mundo Azul

Ele caminha devagar na calçada,
como quem mede o peso do dia.
Apressados tropeçam nele,
mas ele nunca tropeça
na pressa do mundo.

Disseram que era estranho,
porque via o mundo por ângulos tortos.
Que culpa tem um espírito sensível,
se a sociedade se crê reta demais
para enxergar a beleza do desvio?

No intervalo entre duas palavras,
ele enxerga um poema inteiro.
No espaço entre um toque e outro,
ele sente tudo o que existe.

A falta de respostas assusta os outros,
mas o silêncio dele não é vácuo: é morada.
Ali dentro, onde poucos chegam,
há um universo à espera de tradução.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠O Silêncio dos Vagalumes

Foram-se os vagalumes,
não por medo da noite,
mas porque sua luz já não cabia
em mãos que desaprenderam o assombro.
Foram-se como preces mudas,
sem rastro, sem vestígio,
levando consigo a infância dos olhos
e a última centelha do espanto.

A cidade caminha sobre sombras,
e os passos ressoam na ausência do que era vivo.
Onde antes um lampejo fugaz
rasgava a pele do escuro,
agora há um breu domesticado,
submisso ao clarão sem alma
das lâmpadas que nunca dormem.

Mas quem sabe, em outra noite,
quando os homens cessarem o peso
sobre as coisas miúdas,
eles voltem.
E, sobre as ruas, redesenhem em claridade
o que o silêncio agora esconde:
o simples milagre
de brilhar sem porquê.

Inserida por Epifaniasurbanas

"Escrevo-te com gratidão e espanto — pois, como Camus, também acredito que o absurdo é o começo da claridade."

Inserida por luizaantunescalegari

⁠Meu Deus, não é espanto — é a revelação do véu se rasgando.

Inserida por evermondo

Para quem se veste de CORAGEM, não há tempestade que cause espanto.
( Sandra Lima)

Inserida por sl44

" Chegou com sombrio espanto, olhou
em volta, não achou ninguém... Por entre as flores arrastou seu manto, com lentos passos caminhou além."

Inserida por ReginaCoeli

Sou uma eterna apaixonada pela vida! Ela ainda me causa espanto, as emoções frio na barriga e o amor aquela sensação de que o infinito mora dentro de mim.

Inserida por ednafrigato

Que represália divina isso criaria.

Inserida por euphemia

Miligrama de verso XVII

Não mais o pranto
Não mais o espanto.
Sou Ser de Luz
Tudo Reluz
Alto é o meu canto
Estou num processo de Desencanto...

Inserida por elenimariana