Tag engolir
Na mesa da cozinha, você não fica sentado imóvel esperando alguém mastigar a comida e colocar a papa cheia de baba dentro da sua boca para você só engolir. Então, por que você não pode fazer o mesmo com a bíblia? Sente e leia ela você mesmo! Tire suas próprias conclusões!
Engolir silêncio demais, pode te fazer vomitar palavras impensadas, e nem o arrependimento poderá limpá-las.
Há situações na vida em que somos obrigados a aceitá-las e botar todas as mágoas e frustrações goela abaixo. A lenta digestão delas creio eu que são uma espécie de remédio para alma, e quando elas saírem, bom, aí serão só fezes mesmo!
Não sou de engolir por conveniências emocionais, porque empatia não finge. Não sei sorrir quando meu sentimento está longe da alegria. Muito menos vou fazer média para agradar a gregos e troianos. Pratico o sincericídio sem os louros do triunfo. Tenho limites, barreiras e desmorono. Me reconheço e indago, sou sincera comigo mesmo.
A vida é tão curta, então porque perder tempo em não amar, porque engolir as palavras, e ainda mais, porque perder a chance que nos foi dada, cada dia que se passa é um a menos, AME HOJE, fale hoje, seja feliz hoje, vá hoje, não deixe pra amanha a felicidade que pode ser vivida agora, essa é a sua hora, mudar é preciso quando estamos indo de mal a pior, vá e mude, mude a forma de demonstrar carinho, mude seu comportamento em certas situações, mude o tempo do abraço o prolongue, sentirás quanto o próximo é importante, ame mais o seu vizinho ele é igual a você, todos precisamos de amor, independente do seu gênero, classe social, cor e religião, sinto que depois disso tudo, tenho que lembrar algo... ... ame, mas ame mesmo, ame muito, mas muito mesmo, ame hoje e amanha, pois o amanha será o hoje, e o hoje será passado e não vale a pena passar um dia por aqui sem AMAR...
Meus cílios são como barras de ferro aprisionando meus olhos
eu os sinto pesarem, ando olhando para o chão
a loucura é um espelho que liberta meus dragões
enfurecida, incendiosa
voo, subo alto e sou puxada de volta
não posso ultrapassar muros
as sombras nascem junto com o sol
antes que a realidade queime minhas retinas
vou arranhar paredes, roer as unhas
preciso ser mais leve
me desfazer de mim
comer a boca, me consumir inteira
serrar as grades
e todo dia engolir um sol,
pra fazer parar de chover aqui dentro.
O que você vai ler às vezes terá um gosto tão ruim que terá vontade de cuspir. Mas vai engolir essas palavras a ponto de elas fazerem parte de você, das suas vísceras, a ponto de elas te machucarem.
A verdade é que EU acostumei as pessoas mal. Meu erro foi sempre aceitar mesmo o que eu não queria. Sempre deixando passar, sempre engolindo sem digerir, e hoje só o que esperam de mim é isso: passar uma borracha por cima e seguir como se nada tivesse acontecido.
Quando éramos bebês...
Costumo dizer que quando nascemos, estamos no "ponto"...
Mas, os adultos que cuidam de nós, se incubem de ir nos (des) "educando".
Para melhor entender isto, basta recordarmos algumas passagens da nossa infância que demonstram bem certas características que tínhamos e que hoje nos fazem faltam.
Éramos determinados... quando tínhamos uma meta, insistíamos até alcançá-la: aprendemos a andar, após várias tentativas e inúmeros fracassos.
Para atingir nossos objetivos, não nos importávamos com o ridículo: Ficávamos um tempão experimentando sons, fazendo os barulhos mais "esquisitos", até conseguirmos pronunciar palavras e depois frases.
Quando nos sentíamos incomodados, não engolíamos nosso incômodo. Literalmente "botávamos a boca no mundo".
Éramos assumidamente sinceros, curiosos e extremamente desejosos de aprender: Quando tínhamos alguma dúvida, insistíamos em perguntar até que conseguíssemos esclarecê-la.
Pois é... depois, à medida que fomos crescendo fomos (des) aprendendo muitas coisas e assim, perdendo muitas dessas características.
Passamos a ser inseguros e muitas vezes desanimar das nossas metas... abrir mão dos nossos sonhos... a temer fazer papel de ridículo, deixando assim, de alcançarmos muitos dos nossos objetivos... por nos inibirmos... a mentirmos em algumas situações... a ficarmos com dúvidas, temendo fazer o papel de pouco inteligente e ainda aprendemos a nos forçar engolir e remoer várias chateações, para passarmos a imagem de bonzinhos e "legais".
Imagine se o bebê nascesse com todas estas características que foram nos ensinadas?...
Pense nisso.
