Tag desordem

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É comum culparmos os outros quando algo de ruim acontece. Dificilmente nós colocamos no papel de culpados, é sempre mais cómodo ficar no papel de vítima. Se prestarmos bem atenção no que acontece no nosso entorno, perceberemos que aquilo que nos faz mal, está, e permanece ao nosso lado, porque muitas vezes somos incapazes de entendermos que nos somos responsáveis por nossas escolhas...

Não adianta ficar culpando o outro pela desordem se fui eu que abri a porta para o causador da bagunça entrar.

Inserida por BrisaNepomuceno

Caminhar sem deixar desordem por onde passar, é mostrar que tem a sabedoria daqueles que serão sempre bem vindos ao retornarem

Inserida por Jaderamadi

Desalinhada

Sempre quis ter um caderno arrumado
Uma mente organizada
Mas são sempre bagunçados, estropiados e desordenados
Desfeita de macumba mal amada

Gosto da forma que agiu em minha vida
Desse antro de criatividade sem porque
Essas idéias bem vividas
Com cheirinho de saquê

Perfume francês, cigarro e café
Tal moço reparou um dia
Concordei com sua palavra de fé
E gosto de minha anomalia

Do meu cheiro e manias
Cada uma desenvolvida pro meu nascer
Cantiga dos aristogatos das gatas vadias
Ter tanto prazer em analisar meu próprio ser

Principalmente antes de dormir

Inserida por victoriabark

Sobretudo a desordem.
Das palavras, das nossas vidas.
Viva a desordem!

Patricia Volpe

Inserida por PATRICIAVOLPE

Angústia, é a desordem de uma mente sadia.

Inserida por ShandyCrispim

Quando eu deixar de escrever, neste dia,
Ah neste dia, triste estarei. Só por
Favor descubra o porque me ocorreu. Por
Desordem mental ou porque não tenho mais
O controle de mim.

Inserida por BEAO

Sonhos, riscos e carros
Olhos correm a velocidade
Banco de trás, passageiro passivo
Cidades cúmplices  do desrumo
Morro atos, ladeiro consequências
Ficção da realidade de Morpheu
Vida do espelho de Narciso
Sinto des segurança
Solto, amarras do destino
Pedais pisam harmonias anárquicas
Impotência ao caos
Espectador do silêncio
O nada de sempre
A muda da estação
Lixão de belezas naturais
O big bang se reorganiza
A desordem faz sentido
Tudo tem pra quê
O porquê Deus não visualizou ainda

Inserida por Danillospindola

Nenhum ser humano em desordem consigo mesmo consegue, suficientemente, ordenar qualquer coisa ou situação.

Inserida por brunocidadao

Em meio a minha desordem sua ordem me atrapalha.

Inserida por IreneAguiar

Desordem completa,

O caos interno
Se refletiu no externo
Promoveu o duelo
Entre rabiscos e versos

A alma que chora
Já não sabe a hora
Que toda essa bagunça
Vai encontrar seu lugar

As palavras se confundem
Ao se encontrar, se unem
Criando a poesia
Em meio ao incôndito ambiente

No fim do túnel me encontro
Sinto-me um louco em calmaria
O último verso escrito e ponto
O caos é o mal que me traz alegria

Inserida por JoiceSantana

Se você não mora sozinho(a) e deixa suas coisas à toa, corre um sério risco de não encontrá-las, pois elas podem ser deslocadas para outro lugar inadequado.

Inserida por JaneSilvva

"Em toda batalha temos a sensação de desordem, euforia, no entanto, para que haja alteração seja no que for encare a guerra, dessa forma tenha a certeza que a paz vira".

Inserida por diogenes_zandonato

Então compreenda, o “Seu Amor” não é uma pessoa em si, mas sim “O Seu Dom de Amar”, o dom que nasceu com você, tão singular, distinto, como uma impressão digital. A desordem está em associarmos “O Amar” ao ser, aquele que nos despertou a capacidade de amar, e que você aceitou dedicar todo o “Seu Amor“.

Inserida por Mez

Amor sem justiça é como terra sem lei.

Inserida por Valdirdomiciano

Quando cheguei do trabalho o corpo clamava pelo sossego da casa vazia.

Os ombros espremidos feitos limões depois de um dia inteiro vivenciado no antes e depois. Nunca agora.

O agora pertence ao reino das pessoas bem resolvidas, do presente selvagem, da ausência de dores e dúvidas. Por isso tal lugar me é tão fantasioso e desconhecido. Estou sempre presa entre dois tempos. Meus limões e eu.

E a silenciosa ordem da casa vazia era a única coisa de que precisava para que o dia terminasse afinal. Não haveria ninguém me esperando, não precisaria contar como foi o dia, o que fiz. Tudo estaria no exato lugar que a mão desatenta deixou pela manhã.

Estaria… do Pretérito mais que perfeito condicional.

Condição em que eu teria encontrado a casa se tivesse deixado a bendita janela fechada.

Mas a mão (aquela mesma descuidada que nunca repara o que está fazendo) abriu a janela antes de sair e foi embora despreocupada como só as mãos sabem ser. Nem pensou em olhar a tempestade que se anunciava desde cedo no horizonte.

Suspeito, na verdade, que exista uma relação profunda entre mão e vento. É o que percebo toda vez que minha mão esgueira para janela aberta do carro quando ninguém está olhando. Estende-se para o vento que corre livremente do lado de fora, finge que voa enquanto o ar se espreme entre suas partes sempre tão guardadas por anéis.

Em todo caso, a mão não estava lá quando o vento entrou enfurecido procurando por ela. Raivoso brandiu com força papéis para todos os cantos, derrubou aquele vaso feio que ficava sobre a mesa, o único que aceitou receber a estranha planta que eu nunca sabia se estava viva ou morta. Agora entre os cacos de vidro no chão não restava dúvida: morta.

Os papéis que permaneceram sobre a mesa molhados pela água do vaso, o restante espalhado no chão.

As cortinas caídas sobre o sofá como se cansadas de lutar contra o vento e tivessem simplesmente desistido. Ficaram observando enquanto o caos reinava na casa.

Nada naquele lugar lembrava a paz que eu buscava quando entrei.

A mão primeiramente cobriu os olhos com mais força do que o necessário, foi se agarrando a cada osso do rosto até se prostrar entre os dente a espera de ser castigada. Respirei fundo e a coloquei em seu devido lugar ao lado do corpo.

Caminhei entre vidros, cortinas, papéis e flores que já estavam mortas muito antes do vento chegar.

No meio da sala olhei para as mãos descuidadas e famintas por vento. E por um instante me senti bem em meio ao caos. Não sabia por onde começar a arrumação e, sinceramente, não havia qualquer pressa para isso.

Soltei o peso dos ombros que pela primeira vez eram nada além de ossos, músculo e pele. Fiz um azedo suco com o saco de limões que carregava e bebi inteiro, sem açúcar.

E ali, cercada pelo silencio caótico que se estende após a tempestade não havia nenhum outro lugar em que eu pudesse estar. Só o famigerado momento presente e eu em meio a sala. Sós.

Inserida por jenn_perroni

É na desordem dos meus
cacos internos que me
arrumo e me encontro .

Nunca tive medo
e muito menos
cansaço em insistir nos
meus sonhos.

E quando anoitece ...
Mergulho no meu profundo
Ressurjo olhando a vida
e o mundo
muito mais leve ...

Eu sempre acordo confusão .
Mas adormeço
com minh'alma em paz
e meus pés no chão.

Inserida por Paulamonteiro

A ordem nasce da desordem, mas a esta não lhe deve a vida.

Inserida por leovcastro

Temos regredido intelectualmente na mesma proporção em que progredimos cegamente em direção ao fim dos tempos.

Inserida por fernandoguifer

"Engano é imaginar que me fez desordem, deixei tudo em algum ponto da estrada, com certeza quando peguei na mão do Criador".

Inserida por IreneAguiar

Se acha que não tem responsabilidade pela desordem da sua própria vida, a desordem começa pelo seu pensamento.

Inserida por swamipaatrashankara

Aquele que possui alguma desordem mental é exatamente aquilo que é, sem conseguir representar o que de fato não é

Inserida por RandersonFigueiredo

Parece-me absurdo o sofrimento, enquanto lá fora o momento se faz presente. Custa-me acreditar que há desordem emocional, enquanto o sol nasce e se põe, enquanto o vento dança num ritmo harmonioso, enquanto a vida borbulha numa taça de cristal e o mundo respira amor.

Inserida por Rita1602

"Sou um desocupado em meio a tanta desordem, mostrando a modesta perfeição do mundo..."

Inserida por DaniloRamiro

Aprendi a gostar do caos a partir do momento que ele olhou pra mim e disse: vem comigo que eu te mostro as estrelas do céu.

[28/08/2014]

Inserida por SamaraSantanaCamara

⁠Sento-me em meio a desordem
Fito as origens de minhas feridas
Exijo de mim, alguma ordem
Ouvindo minhas faixas preferidas

Sinto de longe a toxicidade
Prevejo possibilidades de vício
Como partes iguais de prazer e dor
Ambiciono que tudo seja fictício

Cego pela afeição
Ignoro atos de desvalorização
Acreditando ser uma exceção
Devendo já ter aprendido a lição

Reflito sobre minha ingenuidade
Analiso os fatos com prudência
Desejo não elevar minha vaidade
Evito assim a incidência
Correndo risco de cair em displicência

Deliro sobre como os seres devem ser
Inseguro sobre quem devo ser
Almejando a cólera se dissipar
Contemplo o amanhecer

Inserida por leonardomarthiniano