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Rejeição e aceitação de um pai

Jeferson estava sozinho, tudo tivera se tornado um branco para ele aquela tarde. Este dia era para ter sido o mais feliz de sua vida.

Mas quem diria que o destino teria feito uma brincadeira.

Sua mulher tivera morrido aquela tarde apos o parto de seu filho.

No começo Jeferson não queria assumir o filho, achava que ele tivera tomado sua amada esposa com seu nascimento.

Anos se passaram e Jeferson tivera se afundado na bebida, ele tivera dado o bebe para os avos maternos cuidarem, já que os dele partiram faz muito tempo.

Mas um dia ele foi visita sua filha pela primeira vez em dois anos.

Ao ver aquela criança inocente, alegre por conhecer o próprio pai, jeferson pensou "o que fiz, essa criança não tem cupa de nada. A culpa e somente minha. Eu deveria tela criado com amor e carinho."

Alguns meses mais tarde a avo da criança morre, e avó queria continuar cuidando dela, mas não tinha condições.

Os dois então passaram a morar com Jéferson.

O tempo passou e ele passou a amar mais e mais a criança, pois ele sabia agora aquele era fato de amor e ligação com sua falecida esposa.

Inserida por Jeanpablo

Tenho uma doença crônica e ainda assim eu sou feliz. Porque quem adoeceu foi o meu corpo, e não a minha alma.

Inserida por marachan

RESQUÍCIOS

Em determinado dia, notou e compreendeu que tudo o que tinha vivido até ali, no segundo instante que sua consciência gritava o que ele levou tempos buscando, parecia algo que desfecharia todo cenário anterior e calaria seus rumores pretextos para o futuro, no entanto, como já também sabia era que esse desfecho não estaria concluso até que sua segurança em dizer e afirmar algo que não tangia fosse verdadeira, de dentro pra fora e não o contrário, isso sim seria uma certeza. Acredito que ele queira se tornar limpo, verdadeiro consigo mesmo, em outras palavras, ele almejava ser o menos hipócrita possível, mesmo sabendo que por mais que neguem e digam que não, as pessoas sempre haverão de ser hipócritas, umas mais e outras menos, mas todas elas com manobras discursivas muitas vezes convincentes e originais, no entanto, a maioria quer esbanjar vaidade ao invés de humildade, soberba e "afins", o importante é convencer e não contribuir ou ensinar.
Sua conclusão até ali foi tão rápida e suntuosa que decidiu expor seus pensamentos, jogar pra fora, libertar o que ele achava valido e esperar uma retorica digna de reflexão, algo que tivesse um sentido contido, que agregasse mais e mais evidencias as suas insanidades. Na maioria das vezes essas idéias tinham valia para ele, acreditava que elas o levariam há auto realização, não carregava duvida quanto a isso, apenas queria compartilhar o que pensava para poder aguardar o remate de suas eventuais certezas, em contra partida, aguçava os seus sentidos ao imaginar um mundo de verdades absolutas, um mundo onde pessoas poderiam se entender apenas através do dialogo e palavras lançadas, se defender sem ter de utilizar arrogância ou qualquer que fosse o contra ataque depreciativo, essa vontade era maior que o próprio dono dela, afinal, quando se utiliza do bom senso para dizer o que pensa, esse pensamento não se pode causar estragos a alguém que os aguarda também com bom senso.
A medida que escrevia conseguia discernir suas metáforas antológicas que só tinha valia ali, de frente para ele, na sua tela de led de 20". Quanto mais prosseguia imaginava como seria o desfeche daquele que poderia ser uma de suas "obras primas" ou simplesmente mais uma de suas inofensivas horas perdidas delirando e explanando a sós consigo mesmo. Uma ironia, satisfazer a si próprio esperando um retorno melhor ou no mínimo compatível com seus argumentos, sendo que já estava terminado e aprovado pelo mesmo, no final, ele seria a maior autoridade nos seus pensamentos e uma opinião divergente talvez não o convenceria naquele momento.
No fim, lançou suas anotações e aguardou paciente uma retórica ao menos curiosa de algum interessado.

Inserida por danilohenrique

Notei que os meus diplomas são apenas obras de arte, portanto recuse o meu enojo nesta crônica inútil, deveriam ser galardão.

Inserida por Kllawdessy

Vou me ao banheiro, vizitar o meu amigo chuveiro. Nesse frio, e com a cabeça cheia
fico só morrendo de vontade de estar com você, não importando onde e como sua presença me completava
com você me sentia inteiro, e agora me sinto inutil inerte, e logo fará um ano. Me lembro do dia em que te conheci
foi um dia que matou uma pessoa aqui dentro de mim que me arruinava, e ai então fui feliz com você, tranquei os medos
e joguei a chave fora. E então no logo lembro que está frio e na hora de entrar no chuveiro, queria seu calor porem só tinha
o do amigo chuveiro para me aquecer e me perdi na saudade, onde então me lembrei do teu sorriso e dos lindos seios dos teus olhos
e parei inerte com a agua caindo sob minha cabeça. Alucinado me vem um espelho a minha frente, em um piscar de olhos sua imagem junto a mim
por ali aparece, pisco e vejo direito, estou dentro do meu coração, dizia já respondendo a minha pergunta e mais afrente vejo a jaula onde me tranquei
quando te conheci para me salvar e realmente ser feliz. Chego perto da jaula e digo lentamente, te peguei, entao minha imagem se aproxima e diz, por quanto tempo
E sinto frio novamente, então nem o calor do chuveiro me engana mais, então tenho medo de mim mesmo, só me sinto bem sem agonias com você aqui.
E já te disse só você tem o poder de me fazer se sentir bem, saio do chuveiro onde a lágrima desce e me pergunto por quê?.

Inserida por rodrigorody

Todos os seres são fundamentalmente bons. Ou seja, quando pela primeira vez aboletam-se no poder, através dos votos ou mediante qualquer outro atalho constitucional: suplência, indicação, nomeação etc., chegam sem (muitos) vícios...

Inserida por celsocolunista

Não é mais um texto sobre protesto, é sobre pessoas. E que tipo de pessoa você é?

Existe o tipo de pessoa que só fala e nada faz .Grita, bate, quebra " xinga", quer mudança...Mas é incapaz de apanhar o cocô do cachorro quando caminha no calçadão de ponta negra.
Fala bonito sobre corrupção, sabe o nome de todos os corruptos da história do Brasil, mas é só tomar umas caipirinhas no veraneio, que paga alguém pra dirigir seu carro do circo da folia " até depois da viatura da polícia " .
É o tipo de pessoa dourada do sol, que diz ter orgulho de ser potiguar, mas chega sábado, na praia com os amigos, " tomando uma de cana com uma banda de caju" e deixa o lixo ser levado pelo mar. Sem o mínimo de culpa, sem o mínimo de consciência pesada.Remorso.
Esse tipo de pessoa, que fala, fala e nada faz, é do tipo " marido reclamão" exige que a casa esteja limpa, mas na hora de passar a vassoura, xiiii, corre e varre todas as migalhas pra debaixo do tapete.
É do tipo pessoa "mudança" Mudança de pensamento, atitude e discurso!
É o tipo de pessoa que precisa sempre ouvir: Muda, que quando você muda ,tudo muda.

*Não é mais um texto sobre protesto. É sobre pessoas.

Inserida por viviangalvao

⁠⁠A crônica da curiosidade

 Aos trinta e um dias do mês de julho de dois mil e dezenove, um helicóptero sobrevoava aos redores da escola e eu esperava meu esposo, que havia acabado de me ligar dizendo que o trânsito estava tumultuado. Sentada em minha cadeira giratória estava em silêncio quando de repente a curiosidade:
  - Já bateu o sinal, você não vai embora? Indagou a diretora.
  - Estou sem o carro hoje. Respondi - lhe. Ela como se quisesse dar - me atenção começou argumentou se eu estava igualmente a ela:
  - Como assim? Questionei.
  Ela continuou e dissera que estava sem o carro dela e que no último dia dezenove havia se envolvido em um acidente na avenida São Paulo - Rio. Um senhor portando de muletas atravessava a rua à frente de um carro na frente ao dela. Ele freia bruscamente e ela bate e vai parar num poste, um carro que vinha atrás, sem ter como desviar bateu na traseira do carro dela. Outros carros foram batendo, ocasionando um efeito dominó. O carro dela havia dado PT. Ouvi curiosamente o relato que ela fazia e acrescentei algumas perguntas se houvera vítimas, se estava sozinha. Na graça de Deus nada lhe acontecera, exceto o susto e uma dorzinha no peito. Depois da narrativa disse - lhe que sorte que não se ferira. É. Disse ela e foi embora. Eu ainda a aguardar meu esposo, fui ao banheiro, depois peguei a minha bolsa e fui aguardar no portão da saída. O helicóptero ia e voltava. A vice diretora da tarde e a coordenadora estavam lá e comentaram que deveria ter acontecido alguma coisa, se eu estava a par.
   - Não, mas sei que está tudo parado na avenida Ítalo Adami, meu esposo ligou e disse que está preso lá. Argumentei. Logo meu esposo chegou e ela disse:
Se tiver novidade era para contar para ela, mas meu esposo não sabia, então eu nada disse. Entrei no carro e um senhor estava junto, apenas cumprimentei e seguimos ao som do helicóptero que sobrevoava ainda o local. Soube que o homem era o funileiro que fez um reparo no arranhão de nosso carro, ocorrido em uma rua em Caraguatatuba. Uma moça simplesmente veio em nossa direção batendo a bicicleta do lado da porta do motorista. Desequilibrou - se. Prestamos socorro, mas fora somente um susto. Ocorreu no verão do ano passado. Deixamos o funileiro próximo a padaria e voltamos ao local do trabalho de meu esposo, para pegar nosso filho que havia ficado no salão de cabeleireiro. Nosso filho entrou no carro e meu esposo foi pagar o corte: R$ 45,00, cabelo e barba. Mas, por curiosidade lá ficou por dez minutos e voltou com a seguinte narrativa:
  - No posto em frente à escola Nova Itaquá, um funcionário do posto estava trocando o óleo de um carro, estourou o compressor e a plataforma desceu esmagando o funcionário. O helicóptero sobrevoava para transmitir ao vivo na televisão.

Inserida por marialu_t_snishimura

⁠Tempo

O tempo passa de pressa demais e a vida é tão curta.
Então tento aproveitar todo o tempo, desfrutando todos os minutos querendo aproveitar muitos minutos em um só minuto, dentro de pouco tempo.
Então vou levando o tempo enquanto ainda há tempo.
Por isso escrevo essa pequena crônica para aproveitar mais um pouco de tudo isso, então eu termino essa crônica de um jeito singelo pois ainda há tempo para escrever mais um verso !

Inserida por ItaloBorba

Esta é uma dor aguda. Vai se tornar crônica. (...) Não a sentirá a cada minuto, mas não passará muitos dias sem senti-la. E aprenderá alguns truques a fim de mitigá-la ou afastá-la, esforçando-se para não terminar destruindo o que, para ser alcançado, fez você se expor a ela.

Inserida por pensador

– O SHERLOCK HOLMES DE MATO GROSSO –

Lá pelo início da década de 90, vários delegados estavam con¬cluindo o curso de formação na Academia de Polícia. Como é comum entre colegas de turmas, a maioria acaba recebendo um apelido, que muitas vezes coincide com o local de procedência do aluno; e assim, dentre os formandos estava o “Dr. Maringá”. Na distribuição das lotações das cidades Maringá saiu prejudicado e recebeu uma cidade de garimpo, violenta e de difícil acesso na regional de Alta Floresta. Lamurioso e inconsolado, seguia con¬versando com um e com outro, mas todos os diretores lhe diziam a mesma coisa: “você foi sortudo demais, foi lotado na cidade onde está o agente Golias, o melhor policial de Mato Gros¬so; qualquer crime que tiver, basta entregar na mão dele que será resolvido facinho!”
E assim foi que Maringá se apresentou em Alta Floresta para receber a portaria e seguir para o novo desafio. O chefe regional foi mais um dos que enalteceu as qualidades do agente Golias. Junto com a lotação Maringá recebeu algumas notícias: a cidade onde iria trabalhar estava enfrentando disputas de áreas entre garimpeiros e nos próximos meses só poderia con¬tar com o auxílio de dois investigadores novatos, pois o afamado Golias tinha acabado de requerer licença-prêmio.
Assumiu a delegacia, passou o primeiro, o segundo, o terceiro dia, e no quarto: pronto! Mataram o irmão do prefeito. Aque¬la anarquia, aquela confusão, todo mundo na porta da delega¬cia querendo solução: cadê o assassino? Por que é que ainda não prendeu? Queremos ele preso!
Foi tanta pressão que não teve jeito, Maringá determinou a um dos novatos que fosse atrás do Golias que estava pescando e o trouxesse com a urgência devida (urgência urgentíssima = uniforme dobrado, na gíria policial).
Logo depois do almoço chega o Golias todo sujo e prestativo dizendo que não se incomodava em interromper sua licença e que estava disposto a ajudar. Ufa!
Além da satisfação em conhecer aquela figura lendária, Ma¬ringá passou a observar passo a passo as atitudes de Golias para aprender os dotes daquele que seria o maior detetive das terras de Rondon. Golias pediu a chave da viatura e saiu em alta velocidade cantando pneus, e uns 10 minutos depois chegou ele conduzindo um rapagão de uns 2 metros de altura contido pelo colarinho e dizendo ao novo delegado: “aqui tá a solução!”
“Quando acontece alguma coisa nessa região é só prender o Zoião, porque ou foi ele ou ele sabe quem foi”.
E foi assim que Maringá descobriu os segredos investigati¬vos da “Lenda”, que muito se assemelhavam aos do Capitão Louis Renault, o chefe de polícia de Casablanca que diante de qualquer crime determinava: “prendam os suspeitos de sempre!”.

Inserida por Peralta71

                          ⁠     Até onde você iria por alguém?

   Em uma vila humilde em um domingo, era pra ser um dia normal como qualquer outro. Uma garota de 15 anos e seu namorado estavam voltando para casa, depois de terem comemorado o seu tão esperado 1 ano de namoro. Quando de repente ouve um tiroteio por volta das 20:36 da noite.
   Em um momento de coragem e sacrifício, ela fez o impensável: se lançou sobre seu namorado, protegendo-o com o seu próprio corpo. O que leva alguém tão jovem a uma decisão tão poderosa e definitiva? O amor. Um amor que decide que a vida do outro vale mais do que a própria.
   Testemunhas dizem que ela foi alvejada nas costas, que os bombeiros chegaram rápido, mas não o suficiente. Suas últimas palavras foram uma declaração de afeto eterno: "Eu te disse que morreria por você. Eu te amo." e assim, num último suspiro, sua jovem vida se apagou, deixando para trás uma história de amor e sacrifício.
   No fim, a garota que salvou a vida de seu namorado entregou a sua própria. Seu coração, aquele que amava tanto, parou.


                                                                                                 Crônica 

Inserida por mariehdelimaa

⁠Amor com flores 🪷
Eu nunca vi pessoalmente, nem senti o olor, nem toquei uma das flores que mais me encantam: a Nymphaea nouchali, ou a flor de lótus, símbolo budista de pureza espiritual. Apesar da beleza, como parte do seu ciclo natural, essa flor desabrocha em águas lodosas. Durante a noite, suas flores se fecham e submergem. Mas quando os raios solares incidem novamente, as pétalas se abrem e elas reaparecem. Dentro da espiritualidade, este percurso da lama à luz simboliza pureza, renovação e vida eterna. 
Eu tenho duas tatuagens de flor de lótus e farei outras. A simbologia do renascimento e a delicadeza com que se comporta seu ciclo (a planta procura águas rasas para que suas raizes se fixem na lama, enquanto o caule permanece na água e as pétalas na superfície) são, para mim, fonte de inspiração e sabedoria. 
Essa leveza de pairar sobre a água é a mesma que procuro nos relacionamentos… eu me vejo na flor de lótus, pois minhas raízes, embora estejam em águas cristalinas e límpidas, foram germinadas na lama, nas dificuldades que cercam a vida de quem é intenso e se importa demais. No Egito antigo, devido ao seu ciclo solar, a flor de lótus representa o nascimento e renascimento. Suas sementes podem ficar até 5 mil anos em estado de dormência até que se encontre em condições adequadas de umidade e temperatura pra germinar. Por isso ela também é sinônimo de longevidade. Eu amo a analogia da vida com o ciclo dessa flor… a beleza, a leveza, podem vir dos mais profundos lamaçais de dor e sofrimento pelos quais já tenhamos passado. Cria-se uma resistência, uma insistência em permanecer magnífica na superfície, em se mostrar à luz do sol, mesmo atrelada à lama! Quando se gosta de flores, o primeiro ímpeto é arrancá-las, embala-las num buquê, mantê-las num vaso… é diferente com a flor de lótus. A beleza dessa flor reside em deixá-la seguir seu ciclo, naturalmente. Do contrário, ela teima, não se abre, não sobressai sua magnificência de cores. Fora do seu habitat natural dura apenas 48 horas. Não, essa flor não serve aos desejos de noivas pra enfeitar buquês efêmeros, nem pra ornamentar lares em vasos. Ela serve à apreciação natural, em meio à calma e silêncio.
Depois de um tempo, eu percebi que há uma certa semelhança dos bons relacionamentos com a flor de lótus: prezam a longevidade em detrimento das efemeridades; aguardam pacientemente condições confortáveis para germinar, desabrochar e fincar suas raizes; embelezam a vida dos que sabem apreciar suas singularidades; perfumam os espaços…tornam-se raros e desejados. 
Viver o amor tem de ser assim, com leveza e maturidade. Longevidade e calma… apreciando o que há de belo no outro e se mostrando à luz do sol, límpido e cristalino, ainda que toda quietude tenha sido construída no fundo de águas argilosas. 
Todavia não ser apenas calmaria, mas como a sensação lúbrica que causa o perfume das flores, inebriar e conduzir ao amor lascivo e impetuoso. 
Viver o equilíbrio entre mostrar-se e recolher-se, submergir e emergir das aflições com brilho e beleza, permanecer com naturalidade e simplicidade e ao mesmo tempo ser singular… amor com flores, é o cenário perfeito pra viver feliz.

Inserida por ViviLifeandSmiles

⁠Levei meu sobrinho para passear comigo, há tempos ele vinha me pedindo, animado, seriamos só nós dois. Crianças abaixo de cinco anos nunca foram meus favoritos, só venho lidando com crianças de vinte dois anos ou mais.
Só que pensei ser uma boa oportunidade, saímos e eu descobri uma inveja dessa energia juvenil, a gente perde tanto quando cresce. Tudo bem, não digo perder, sacrificamos muito para conseguir zelar por nossa sobrevivência. E nesse exato momento, eu almejava um pouco dessa vitalidade que a vida me tirou. Mal me lembro da sensação de ver o mundo pela primeira vez.
Voltei meus olhos para o meu sobrinho e ele pulava, sorria, caía e levantava sem muitas preocupações na vida. Tudo o que tinha era o presente e só isso bastava. Os frutos do futuro não lhe interessavam. Essas preocupações cabiam aos seus pais, este é único período da vida em que temos o direito de entregar nossos destinos nas mãos de outros, todavia, conheço adultos que ainda insistem em fazer isso. Tolos, não sabem que depender dos outros é um luxo que não podemos nos dar. Porque a vida maltrata com socos no estômago. Quando crescemos, o presente é invadido por possíveis futuros, a maioria deles irreais.
Somando todas as invejas que senti de meu pobre sobrinho, aquela foi uma das mais marcantes. Pensar na maneira como já tive o presente e perdi fez dessa a maior perda de uma vida. Agora mesmo, enquanto meu sobrinho brinca nos brinquedos do parquinho, eu checo meu celular pela quinta vez, procurando por pessoas que definitivamente não estavam ali. Preocupando-me com compromissos que ainda virão. Já não sei como recuperar o luxo do presente e só. A vida te pede para ficar.
Então voltamos para casa. Caminhamos por entre as pessoas, ele grudado no meu braço, e me puxando para que cessasse meus passos, como se toda a sua vida dependesse disso. Meu sobrinho queria voltar, pois algo lhe roubara sua atenção, algo no mundo era digno de seu afeto. Queria pegar uma tampinha de garrafa dourada no chão.
— é só uma tampinha de garrafa. — disse eu.
— eu nunca tinha visto uma dessa cor.
E foi aí que eu me dei conta que crescer é uma grande perda e me dói saber que meu sobrinho logo será um adulto como muitos outros, lamentando  a perda de quem foi um dia.

Inserida por h4yllon

⁠A moldura da obra de arte era sempre a parede do quarto. Sempre não. Às vezes dividia espaço com o teto.
O quarto pequeno, com duas caminhas de solteiro e um guarda-roupas, dava espaço para o sol, todos os dias de manhã, quando ele entrava pelas frestas da janela sem cortinas e refletia na parede (e não muito raro, também no teto) o mundo lá fora.
Algumas vezes o colorido se fazia presente. Outras, só a sombra desenhava a pintura.
A planta encostada na parede de fora, a cachorra deitada no sol, e a mãe passando com o cesto de roupas sujas para pôr na máquina de lavar.
Raios de sol que entravam despretensiosamente pelos buraquinhos pequeninos da janela, faziam o dia daquela criança começar com mais imaginação.
O quarto pequeno ficava grande.
O sol era o pintor. A parede era a tela. A vida lá fora era a inspiração.
A criança que enrolava a sair do quarto para apreciar mais um pouquinho daquela pintura singular, feita sob medida na sua parede, se descobria, ainda pequena, amante da arte, mesmo sem imaginar que a arte poderia simplesmente, entrar pela sua janela enquanto ela dormia.
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(Eu sempre amei observar os desenhos que o sol faz dentro de casa. Hoje, deitada na cama e mais uma vez, apreciando a luz natural entrar pela minha janela, resolvi resgatar - e registrar aqui - a memória de quando eu comecei a admirar essas pinturas)

Inserida por UltimaPalavra

⁠Já faz alguns dias que a brisa que entra pela fresta da janela deixa a casa toda gelada. As vezes não é brisa, é ventania. Em alguns momentos o vento vem tão forte que consegue abrir todas as caixas que estavam lacradas no sótão da minha memória.
Na maioria das vezes eu fecho tudo correndo pra não deixar o vento bagunçar a casa que eu levei tanto tempo pra arrumar. Confesso que outras vezes aproveito pra espiar as lembranças que ficam espalhadas pelo chão.
Enquanto tento organizar tudo de novo, me permito sentir o frio que preenche todo o ambiente, mas me protejo enrolada no cobertor e fecho as janelas na tentativa de me privar de mais um vendaval gelado.
Fecho com fita reforçada cada caixa que foi aberta. Faço um chá quentinho, me acolho no sofá e fico esperando o dia seguinte sem tentar adivinhar a previsão do tempo.
Vai que amanhã, no lugar da brisa gelada, entra o sol trazendo luz e calor pelo vão que eu deixei aberto. Se assim for, vou abrir todas as janelas e agradecer pelos dias frios, que me ensinaram que as estações não duram pra sempre, mas que se nossa mente é nosso lar, a gente precisa deixar nossa casa aconchegante para enfrentar qualquer temperatura, né?! 

Inserida por UltimaPalavra

⁠Sem perceber eu já havia começado a separar tudo o que gostaria de levar na viagem. Fui me desfazendo aos poucos do que não caberia na bagagem. Deixei com certas pessoas coisas preciosas. Guardei com cuidado retalhos de algumas histórias. Foi difícil jogar fora tudo que não me cabia mais. Escondi no fundo da mala algumas lembranças que não ocupavam mais tanto espaço. Embrulhei com cuidado todos os cheiros, sabores e sensações que eu já tive. Deixei a mala de mão vazia, pronta para colher novas lembranças ao longo do caminho.
Conforme vou seguindo sem mapa, aprendo a contemplar cada passo que dou, cada tropeço, cada experiência e cada um que passa por mim. Quanto mais longe eu vou, menos pressa eu tenho de chegar no destino. O desequilíbrio de andar sempre com mais perguntas do que respostas, não me incomoda.
Vez ou outra eu paro, respiro, deixo alguns pensamentos antigos no meio do caminho para seguir com a bagagem mais leve, escolho uma nova estrada e recomeço. Não sei ao certo quando essa viagem vai ter fim, mas me contento em saber que sou eu que escolho a rota, a companhia e o peso que levo comigo durante todo o trajeto.
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(Do bloco de notas pra cá. Coisa muito rara de acontecer, mas hoje deu vontade)

Inserida por UltimaPalavra

⁠O nó que você desfez de nós

Tão rápido como quando se amarrou em mim, antes que eu pudesse perceber, você afrouxou o laço e desfez o nó.

Não me deu tempo para te ensinar um jeito novo de amarrar. Você alegou que aquele nó, que você mesmo fez, te sufocava. 

O erro foi desfazer o nó de nós, quando na verdade, deveria ter desfeito o nó da garganta.

A corda ficava na verdade, no pescoço. Nas palavras não ditas, engolidas a seco.

Mas a opção foi sua. Deixou a corda na garganta e desfez o nó da pele, da mente, do coração.

O nó de nós não existe mais. 

Não existe. 

Não há mais laço que nos mantenha presos um ao outro. Não há nó que sangre a pele. 

Tão rápido como quando o pai ensina o filho a amarrar os sapatos de um jeito firme, o filho puxa o cadarço com uma única mão e desfaz o laço que criou. 

O laço que você me ensinou a fazer. O nó que você desfez de nós.

Inserida por UltimaPalavra

Verdades dolorosas demais para se ler em 5 minutos


Olho no olho, uma dúvida sem incertezas uma química inexplicável...
Você sente o mesmo, e sabe que o "mesmo" te sente também. Porque sentimentos são reflexos involuntários.
Quando a gente realmente ama, faz-se o ato de amar. A saudade vira emergência, o olhar vira paisagem paradisíaca, a conversa vira coaching de auto estima, e a companhia vira vício. Sem essa de amor em banho Maria, responder depois de 3 dias uma conversa de WhatsApp, ou "não sou bom em puxar assuntos", "acho que não é a hora certa de conhecer sua família e amigos". Não existe justificativa certas para atitudes erradas, não existe amor....
Quando se ama , não se teme os vínculos, afinal deixa de ser motivo de preocupação alimentado pela incerteza , e se torna espontanidade criada com cuidados, alimentada pela lealdade , crescida e amada pela razão com ou sem rótulos ambos sabem respeitar ao outro.
O apresso transcende qualquer forma de compromisso, e o valor não se da pelas palavras e sim pelas atitudes .
Quando alguém realmente te quer não existe dúvidas, mesmo que as perguntas não sejam respondidas.
Quando você ama não se pede amor e não se cobra suas obrigações, porque o amor paga a conta e ainda sobra troco.
Quando se ama, do dia se faz noite, nos minutos se faz lembranças, dos sonhos se faz planos, dos planos se faz uma vida (nossa vida).
Quando se ama não se há chateação com a falta de interação! porque, quem ama arranja meios de participar da sua vida cada vez mais, e mesmo que com ou sem gostos incomuns na relação , cria-se uma nova personalidade em que ambos curtem e se curtem juntos.
Quando se ama o toque tem mais energia, o dia tem mais horas, o simples tem mais vida, e o complicado tem menos valor, pois é enterrado.
Quando se ama, a felicidade não esta em likes nas fotos, acompanhamento de storys , ou em uma foto mandada há seis dias atrás em que a pessoa comeu lasanha e lembrou que você gosta de lasanha... Afinal ela "lembrou" que você existe. Quando se ama a foto curtida é a que você está marcada, os storys são os da sua conta e a foto não existe! Porque você estava ocupada de mais devorando uma lasanha a dois a luz de velas na sua sala de estar.
Quando alguém te ama, você vai saber que é amor simplesmente porque amar não é um "alguém", amar é um "estado físico/ psíquico / emocional" por/para alguém e ele se encontra em todos os tipos de químicas... Aliás não só na química na física, matemática e até naquela aula de história que antes te entediava e hoje você ama ensinar e relembrar .
As vezes quem ama não te-diz amar, te mostra que és amado. Amor é atitude, não palavras de convencimento, garantia ou conforto.
Ei?!... Se tem dúvidas que alguém te ama, meu amor, confie que não há amor.
Rótulos podem até surgir algumas dúvidas (se você realmente é uma pessoa que liga pra eles) mas o amor afoga todas elas em um ponto que a única certeza é que só se quer amar.

Inserida por HikariYuki

03:08 am
Quando o sol já não se faz presente, penso na minha monótona e agitada vida.
Pensando nele, nos afazeres da semana que vem e o porquê dos meus gostos tão particulares e exóticos.
Não sei em que entrelinha me perdi nesse contexto conturbado do que chamam de " amor".
Não sei se devo reagir, refletir ou apenas aceitar as mudanças que ele me trás. Vago.
Sempre foi carnaval, aquele coração. Já o meu, defino como quarta-feira de cinzas: calmo, leve e com muitas histórias a contar.
Carnaval nunca foi interessante aos meus olhos — tais que muitas coisas já viram — uma vez que acaba com a minha tranquilidade.
Mistura, queima, transborda, retira e repõe. Gradativamente, sem exageros e pausas. Até gosto.
No profundo do meu inconsciente, o amor é mais que bem vindo, apenas não consigo decifrar. Tento.

Inserida por HayanneNobrega

E a gente vai perdendo aos poucos. Sejam pessoas, coisas ou sensações. A gente vai se distanciando sem perceber. E quando olhamos para trás, percebemos que não somos mais como antes. Para alguns felizmente, para outros, infelizmente!

Inserida por ellsonbarbosa

O MOTORISTA DO ÔNIBUS DA UFBA
As suas boas ações sempre serão recompensadas. Você não sabe quando, na verdade, nem precisa saber. Apenas faça!
Hoje, um motorista de ônibus me surpreendeu. Ele faz o transporte dos alunos da UFBA, na Federação, e me ensinou na prática, que precisamos fazer o bem, sem olhar a quem.
Era umas 11h55, por aí, quando eu desci do ônibus Praça da Sé, imaginando aquela caminhada do ponto até o trabalho. Confesso que não é tão longe assim, mas para quem acordou quase de madrugada, quaisquer 10 passos parecem um longo percurso. Foi aí que o motorista da UFBA apareceu.
Para quem não sabe, o serviço é fornecido gratuitamente, de uso exclusivo para estudantes da instituição, mas hoje ele decidiu fazer uma exceção. Abriu a porta e perguntou para onde eu estava indo. O ônibus estava cheio, mas ele disse que ainda havia lugar para mais um. Eu aceitei, afinal estava realmente cansado.
Foi um pequeno percurso, mas ele me disse uma frase difícil de ser escutada: “No mundo de hoje, as boas ações são tão difíceis de serem vistas, que quando acontecem nos surpreendem né?! Mas aprendi a fazer o bem sem olhar a quem, e percebi que você realmente estava precisando dessa carona.". Sorrimos, ele me deixou na porta do trabalho e concluiu dizendo: “ Um dia, seremos recompensados por tudo que fazemos. Só não sei quando, mas vamos!”
E mais uma vez, os ônibus me trazendo novos aprendizados!!

Inserida por ellsonbarbosa

O WhatsApp responde

Não represento a igreja, nem a classe religiosa, junto a políticos. Sou apenas Um (1) - número inteiro que segue o zero, e apenas precede o dois, mas é apenas um; e nunca é numeral ordinal associado ao cardinal, tornando-se o primeiro, e que lidera uma sequencia de elementos, e sua representação - eleitor interessado em melhorias(por intermédio do voto secreto)para meu estado e para meu País. Não às reuniões representativas políticas.

A Religião mexe, empolga, emociona e convida à uma posição perante o “clamor da nação”, porém , mexe sobremaneira com os aproveitadores da fé, manipuladores de adoração (a Deus?). Os Seminários teológicos brasileiros fazem excelente trabalho na formação de grandes teólogos-pastores que revolucionam as igrejas realizando excelentes trabalhos eclesiásticos.

O “evangelho” se expande, empolga, e vira modo de vida, e vira “comunidade evangélica”, e elege-se representantes nas Casas Legislativas para “defender” os evangélicos ( de que mesmo? - 1 Joao cap.4 vers.4 . Maior é o que esta em nós do que o que esta no mundo”) e nascem pomposos “líderes” caçadores de homossexuais- não confundir com caçadores de marajás – ferrenhos defensores da “ moral” e promotores de mega eventos para mega igrejas. E surgem os “ sem papa na língua”, e surgem os “ vou melhorar um pouquinhos sua pergunta minha filha”, e surgem os “Defensores dos Direitos”(de que mesmo?), e os programas de TV de 2 milhões de Reais por mês ; e surgem os “curtidores-seguidores” do face, Twitter. Meu Deus! E surgem os convites para “reuniões do povo de Deus” da Bancada evangélica( da bala?) para ouvir e dar apoio a políticos interessados em união de Classes(corporativismos religioso?)
O Evangelho se torna parte do Terceiro Setor? Por falar em Setor, Carlos Montaño em seu livro Terceiro Setor e Questão Social(2010, p.53) não poupa críticas a ele quando se torna parte, e aliado do capitalismo,pois deste modo, suas ações contradizem as “boas intenções” camufladas.“

Ampliando nossa turva visão crítica teológica, deslumbraremos que não só os intelectuais “orgânicos, mas também os intelectuais “líderes” mal-intencionados(caçadores de pecadores ou de corruptos...) das pomposas igrejas “independentes”,tradicionais,apontam, com certeza,para os interesses das suas corporações.
E nasce a utopia triunfalista de que o evangelho tomou conta do Brasil, de que o povo evangélico é poderoso em voto, e que não pode ser ignorado pelos pretensos políticos – caçadores de votos e estabilidade financeira...
E o evangelho é colocado no liquidificador na companhia de : “ buscadores de bênçãos”, de “abençoados” e nunca abençoadores, poder, dinheiro, substituto do Estado, Terceiro Setor, corporativismo, legalismo exacerbado( em substituição à graça de Deus, e a cruz de Jesus Cristo)e buscadores de fama. Os púlpitos estão emudecidos perante as peraltices dos emergentes “ pregadores-caçadores”. Por que? - Receio , do desafeto às ovelhas ( curtidoras dos “vou melhorar sua pergunta...”), do assumir posições pela minoria...?( Nem sempre a multidão trilha acertadamente).

O líder escolhido por Deus para liderar seu povo a lugares celestiais na intercessão do Espírito Santo, não representa a Igreja junto a setores políticos eleitoreiros. Ele representa sim, sua comunidade, na parceria com setores cooperativos de sua Associação , rumo a evangelização do povos daqui e de além mar. Ainda filosofamos, socializamos?

Estamos caminhando para um desfecho trágico nesse “enredo de retalhos”: Brasil de maioria evangélica,( a Igreja assumindo o poder absoluto?) partidos políticos evangélicos, de forjadores de opiniões tendenciosas; de gente confusa, indecisa, envoltas em chavões religiosos e amaciadores de ego; que lotam os “muros”( mas a quem pertence o muro?).Quem mesmo está “acima de todos” por aqui?

Estas indagações transfiro ao eclético “intelectual” e “respondedor”, WhatsApp( não me refiro ao ucraniano, naturalizado americano, Jan Koum) Ele não sabe dessas peraltices político-religioso daqui dessas bandas sul americanas.

Inserida por ERIARAUJO

⁠Não me conheça

Eu sempre busquei ser mais reservado. Calado. Quieto. Sempre gostei da minha companhia. Gosto de autoconhecer-me.
Nunca fui um cara de pedir para que as pessoas me compreendam. Nunca fui de ter que me explicar quando alguém acha que me conhece, mas mostra-se equivocado quanto a isso.
Não quero que ninguém busque me entender sem antes entender-se. Sem antes entender as suas próprias emoções, sentimentos e desejos.
Não gosto que alguém chegue a mim julgando-me por eu ser assim (…). Não gosto de moldes, não gosto de molduras, não gosto de formas definidas que tentam me encaixar em padrões.
Eu gosto da minha liberdade. Gosto de fluir em mim. Gosto da minha intimidade. E eu vou lutar sempre para ser assim (…)
Entre reticências, eu posso caber sem fim em mim.

— Ruan Guimar

Inserida por userpensador

Tudo não passa de uma mera coincidência do destino, tipo as ondas, elas vêm e vão sempre em um ritmo diferente, a mesma coisa é o amor; no passar do tempo, temos vários amores diferentes, alguns engraçados e outros chatos, mas qualquer um sempre sera naquela paixão imensa.
Essa ironia do destino é terrível, batalhamos por tudo, não só na procura de um amor verdadeiro, mas também em busca da felicidade, porque "as pessoas só querem ver você cair". Elas só aceitam aquilo que as convém, são pessoas frias e solitárias; beleza, não são todas, mas as que são, elas são cegas pelo ódio, porque não obtiveram o sucesso que você está prestes a conseguir. Vou falar sobre a rotina agora, pra que isso existe? Na minha opinião só faz deixar os dias mais chatos,
às vezes fico pensando, será que a rotina existe para nós aprendermos com os nossos erros, porque qual seria outro motivo para ter todos os dias completamente iguais? Não tem outras
razões para isso, ou seja, novamente o destino com suas ironias.
Felicidade ou tristeza? Todo mundo iria escolher a felicidade, é claro, mas por que não escolher a tristeza? Medo de ficar sozinho ou medo de ser odiado? Esse é um dos maiores erros das pessoas,
ter medo de tudo, o medo as consome e não deixa elas fazerem o que desejam. O destino adora fazer ironia na vida das pessoas, tipo ela te dá uma porta que você iria encontrar a felicidade,
e outra porta que você iria encontrar a tristeza, mas na porta da tristeza você também encontraria um amor tão incrível, mas que não iria valer a pena ficar na tristeza com esse amor, então
você teria que transformar essa tristeza em felicidade, não faz sentido, porque isso só passa de uma grande ironia do destino.

Inserida por LKBOY