Tag conversar
Tentei dizer e não consegui! O momento passou e eu não sei como estou, como sou, pra onde ir e tudo que me restou foi fingir que nada aconteceu.
Evitar conversar por medo
Faz você perder oportunidades
Único prejudicado será você.
Guardar demais uma dor
Isso pode travar sua vida
O que semeamos colhemos.
Eu pensava que a comunicação era o princípio de tudo. Mas a compreensão que é o princípio de tudo. Você pode falar e a pessoa decide não querer escutar ainda.
“Enquanto o mundo vai silenciando e a noite avança, eu abro meu sorriso para conversar com Deus, porque é nesse exato momento que Ele me ouve, e eu escuto sua voz… e Ele fala tão serenamente ao meu coração! O anoitecer é obra de Deus! Aproveite e se entregue a Ele!”
Conversar com anjos é como vislumbrar o imprevisível; é abrir uma janela para o desconhecido. Sentir a presença do divino nos guia com sabedoria e serenidade através dos mistérios da vida.
É melhor conversar as coisas antes que elas gerem discórdias, do que em havendo discórdias, as tratarmos cheios de ressentimentos e atitudes facciosas. Tratando antes, evitaremos sofrimentos ou sofreremos menos.
Tempo ao Tempo.
Olho no olho.
Conversar olho no olho é uma coisa...conversar por meio de áudios ou textos nas redes sociais é outra coisa.
Como ensina o veio ditado popular: uma coisa é uma coisa outra coisa outra coisa.
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'"Estate quieta"
la vida no siempre es un mar de rosas,
pero tampoco va a ser de espinos.
Un dia el sol tendra que dar la cara como lo hace siempre a recordarnos que nada mejor un dia despues del otro.'
—By Coelhinha
"Impressionante o que as pessoas são capazes de fazer com a boca em um restaurante, comer e conversar ao mesmo tempo "
Maior Abandonado
Ele, agora crescido, caminha pelas ruas da vida com uma sensação estranha de vazio. As ruas, como ele, são lugares onde tudo se perde, a começar pela inocência. Quando era pequeno, falavam do "menor abandonado", aquele que, por falta de cuidados e afeto, era deixado à margem da vida. Mas, e o maior? O maior abandonado? Pensando na canção Maior Abandonado, de Cazuza, ele se vê refletido em suas palavras.
Este adulto, invisível em sua dor, carrega o peso da ausência e do silêncio. Não há mais mãos estendidas com a frequência de outrora para aquele que, supostamente, aprendeu a caminhar sozinho. O mundo acredita que ele já esteja forte, que o coração, endurecido pelo tempo, saiba resistir aos ventos gélidos da solidão. Mas quem cuida de quem já não sabe pedir? Quem estende os braços àquele que, por costume, esconde as lágrimas sob sorrisos apagados? Ele caminha, solitário, nas ruas largas, onde ninguém se enxerga. Tal como na canção, busca restos e fragmentos de ilusões. E o que passou, talvez, só ele saiba.
O maior abandonado não grita por socorro. Não em voz alta. Ele anseia por mentiras sinceras, por gestos que, mesmo que breves, o façam esquecer a solidão. Sentado à mesa dos encontros, ele ri das piadas, compartilha olhares, mas, quando as luzes se apagam, sente o eco de uma ausência profunda. Não há mais braços que o envolvam com o calor de antes. Não há olhos que vejam além das máscaras que ele se habituou a usar. E, por vezes, aceita a presença de um corpo, com ou sem amor, apenas para não ficar só. Como migalhas dormidas do pão de outrora. Sua alma clama em silêncio, mas o mundo parece ocupado demais para ouvir.
E assim, ele segue sua caminhada solitária. Pergunta-se, sem respostas, quando foi que deixou de ser digno de cuidado. Em que instante a vida lhe impôs o fardo de carregar sozinho dores que nunca cederam ao tempo? Ele percorre os próprios desertos e, a cada passo, seus ecos se apagam, deixando apenas o silêncio como companhia.
Talvez, no entanto, o maior abandonado não seja ignorado pelos outros. Talvez tenha sido ele quem, ao crescer, aprendeu a se esconder. Talvez a maior solidão não seja a imposta pelo mundo, mas a que ele mesmo construiu, ao deixar de acreditar que também merece colo, afeto e mãos estendidas. E talvez, no fundo, ele reze para que o sagrado o proteja de si mesmo — desse vazio que, por medo ou acomodação, continua a alimentar.
Leonardo R. Pessoa
Quando a tristeza é profunda nós a enterramos porque não conseguimos falar sobre ela. Mas, isso não resolve porque as ondas vem e tudo vem de volta para a superfície.
Tem gente que conversa e o assunto até está fluindo mas é meio sem graça, e tem gente que dá uma alegria de conversar, mesmo sem assunto
Ah, o clássico dilema do "amor cego" e suas consequências inesperadas. É curioso como a ideia de proteger pode, na prática, mais parecer um ato de sabotagem camuflado de carinho. Se negligenciar quem você ama parece confortável agora, ótimo, siga em frente! Só lembre-se de não terceirizar as suas desculpas, trazendo coadjuvantes para essa novela dramática, com a desculpa de "eu só estava tentando proteger".
Se passar pano para os erros do seu filho é uma forma de amor, eu pergunto: qual é o limite desse carinho? Até onde vai essa "proteção" que, de tão generosa, ensina que não há consequência alguma? Afinal, criar um pequeno tirano com o aval de mãe ou pai é um projeto que precisa de comprometimento.
O que talvez passe despercebido é que a realidade é uma daquelas professoras implacáveis que, uma hora ou outra, cobra a lição. E, spoiler: essa conta chega. Hoje é pano, amanhã talvez seja lençol, mas, em algum momento, será impossível ignorar o desarranjo.
Então, a escolha é sua. Mas reflita: é um investimento no amor ou na construção de um futuro potencialmente caótico? Se estamos falando de amor verdadeiro, não seria educar, puxar a orelha e, quem sabe, evitar um futuro de má índole? Afinal, amar é ensinar. E a vida, no fim das contas, vai ensinar de qualquer forma — talvez com menos carinho e mais brutalidade.
Ah, claro, porque é sempre muito mais divertido deixar o tempo fazer o trabalho sujo, né? Para quê sermos pais "severos" nas conversas quando podemos sentar, cruzar os braços e assistir nossos filhos terem aquela encantadora "severidade" com o próprio destino mais tarde?
Brincadeiras à parte, se a conversa parece dura agora, imagine o drama se ela nunca acontecer! A verdade é que uma boa dose de papo reto, mesmo que seja severo, é muito mais eficaz do que esperar que a vida bata com mais força. E, olha, a vida não tem o menor pudor em ser rude, sem contar que ela cobra juros.
Então, sim, gastar uns minutos sendo "o chato" que insiste na responsabilidade, no respeito, na noção básica de que ações têm consequências pode até parecer árduo. Mas, pelo menos, estaremos poupando nossos filhos de um futuro onde o destino — sem o menor senso de humor — decide cobrar a fatura de uma vez só. Melhor a gente endurecer o verbo agora do que vê-los endurecer a realidade depois.
O bom de se conversar
Com Pessoa inteligente
É que podes discordar
E nunca ela irar virar
Um inimigo da gente.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
17 Fevereiro 2025
Eu gostaria que Deus pudesse se sentar ao meu lado, na minha cama, e me guiar sobre, dizendo exatamente o que devo fazer.