Tag cidade

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E... No meio da tempestade ele (Deus) mandou um vento bom (você) que invadiu a cidade (meu coração).

Inserida por genigl19

Uma cidade não pode ser uma cidade de verdade senão tiver ao menos um chopp e uma empresa aérea. Ajuda se tiver uma equipe do futebol, mas o mais importante é o chopp e as amizades ."

O planeta terra é a nossa casa, o nosso país é um dos cômodos dessa casa e a nossa cidade é um móvel desse cômodo.

Inserida por purplesky

Deito na cama e fecho os olhos. Tudo parece um pesadelo, mas estou acordada. Parece que estou com paralisia do sono, pois não consigo me mover, não consigo fazer nada. Algo me prende.
Abro os olhos, preciso saber o horário. Ainda são três horas da manhã. Falta muito tempo para amanhecer.
Fecho os olhos. Lembro de quando eu era feliz, de quando eu não te conhecia ou, ao menos, você era apenas mais uma pessoa naquela pacata cidade.

Inserida por tainacrz

"Eu estava andando pela cidade à noite sem rumo, e em uma tentativa frustante, olhei para o céu para ver as estrelas... mas como eu já sabia não havia nenhuma, somente a lua pairava pelo céu; as luzes dos postes e das casas espantavam as estrelas, então voltei a caminhar de cabeça baixa, até que de súbito, comecei a reparar nos paralelepípedos no chão; levantei a cabeça e comecei a sorrir, pois naquele momento eu não estava mais andando sozinho; pois agora além das estrelas me fazerem companhia, me guiavam pelas ruas da cidade..."

Inserida por GCS

memórias
aquele moleque travesso, avesso a cercas, à revelia dos pais, sem um vintém​ "varava" a estação de são miguel, e no balanço do trem, ganhava novos mundos, novos cheiros e aromas de mogi até o brás.
sabedor q 'manoel feio' fazia jus ao nome, e senhor absoluto das lagoas de 'ururai' até 'aracaré', aos treze já com responsabilidade de homem operário, em busca de salário, às cinco já estava de pé.
deixara para trás as peladas no campinho e o pega-pega, e na gaveta da memória o seu estilingue, suas bolinhas de god e o pião, distanciando-se temporariamente do cheiro cáustico e do apito da nitro, calçando​ um vulcabras apertado p pisar em outros chãos.
sonolento e sem poder dar no pé, aquele ainda menino, sem despertar do cochilo, sabia estar em ermelino ao sentir o cheiro de enxofre da matarazzo, dona de outra chaminé.
de 'eng. goulart', 'eng. trindade' e 'penha', a única memória afetiva e q pode fazer parte dessa resenha, é ter visto de longe e ao logo da linha o que seria o bucólico parque ecológico e o inalcançável​ clube esportivo da penha.
da 'carlos de campos', ja livre da busca pelo feijão e arroz, soube tempos depois que o governador de são paulo, patrono da estação, a fez quartel general na revolução de trinta e dois.
já na quarta e quinta paradas, área mais industrializada, aliás, até o brás, o cheiro o remetia à usinagem; a uma montanha de cavaco do ferro descascado, imagem que o menino não esquece jamais.
tudo mudava no tatuapé e no belém, quando o cheiro da fábrica de bolachas, e o aroma da café seleto, produtos às vezes arredios à mesa daqueles passageiros, tomava o trem por inteiro.
aos operários apenas cheiros que vão e que vêm, e aquele moleque, agora com mais idade, relembra Solano Trindade, e em noites insone ainda ouve no ranger das ferragens do trem: "tem gente com fome / tem gente com fome / tem gente com fome".
15/04/2017

Inserida por agata_rosario

Um dos maiores desafios das pessoas que moram nas grandes cidades brasileiras é resgatar o senso de comunidade.

Inserida por neuber_lourenco

Quer preservar seu caráter viva com os humildes da tua cidade

►Escravo Moderno

Passando madrugadas com a luz ligada
O sono atormentando enquanto soa um respiro
Com as pupilas cor de vinho
Um descanso foi emitido, mas fora esquecido
Buscando terminar logo com o trabalho infinito
O Sol, que antes tinha ido dormir, agora já era bem-vindo
O cacarejo do velho galo já pode ser ouvido
O céu observa, com os olhos fixos, aquele indivíduo,
Que não para nem por um segundo de alívio
Um escravo do novo mundo, do novo tempo
Não existe se quer um momento de passatempo
Vive apenas para transformar seus pensamentos em algo produtivo
Mas, ao passar dos anos, será destruído
Por viver naquele tipo de presídio invisível,
Onde cada gesto é repetitivo.

Com a vista serrilhada,
Com os bocejos que marcam as horas passadas,
Ele continua trabalhando, sem tempo para mais nada
Como uma engrenagem que não cessa na mente,
Mesmo durante a madrugada ela trabalha,
Nos gerando ideias engraçadas
Pobre do sujeito que se sustenta em pé de mal jeito,
Que não mais se aguenta, que está com defeito.

Levantando a cada hora só para se esticar
Observando a saúde, que continua a se distanciar
Outrora, ele notará que,
Preso em uma cama, por indefinidas semanas, ele permanecerá.

Seus pensamentos acabam por se tornarem centelhas
Possuindo apenas o fim da vida como uma certeza
Não sentindo conforto em uma bela ceia,
Tudo que enxerga é mais problema,
Correndo contra o tempo, aquele que o condena
Jamais esquecendo de usar suas algemas
A parti daí, a vida já não é mais plena
E assim, ele se auto-condena,
A uma vida com apenas um único dilema
"Assistir o tempo passar, sem nada mais para se importar".

Já não lembra mais o cheiro da rosa,
Não se recorda mais das noites luminosas
Exterminou as folgas, para render mais
Pensa agora que, ser pai é uma péssima proposta
E sua alienação, e escravidão, tomam forma
O indivíduo renegou a sua liberdade,
E não deseja mais aproveitar o lado de fora,
Pois o mundo o apavora, o sufoca.

Inserida por AteopPensador

Si usted, no puede usar una hermosa sonrisa, intente por lo menos, poner sobre los ojos, las muchas verdades de la sabiduría.

Inserida por Nedya

Ter o dom,ou a estranheza de pensar
E se aprofundar em cada detalhe dos arredores
Ouvir e sentir os Sons da poluição
E me arder os ouvidos
com a rotina incerta de meus pensamentos

Cada detalhe me prende de alguma forma
As luzes da cidade não são muito observadas
Mas eu as conto e observo
Como se fossem estrelas no céu

Todos os ares que por lá passam
São lembrados por mim
E de alguma forma eu os recordo
Como se fossem experiências de vida

Para alguns pareceria nojento
Lembrar do gosto de ferrugem
Que ficou em meus dedos
Quando toquei os corrimões do parque

Mas para mim,isso é poesia
Os gostos dos ares
E o rangido dos pés na calçada
Como as pessoas são distraídas
Não, eu que sou observadora
Ou somente louca poetiza

Inserida por marilia88

SALVADOR

"O sal tempera a carne negra, fosca, a pele crioula exala algum cheiro. Nada se repele no caminhar ligeiro dessa gente provida. Usam dendê e fazem cor e corais para as luzes que flambam os dias em temperaturas tão mais elevadas que, do alto, enxergam as léguas do amor egresso. Nesta cidade, meu bem, em cada rua que entro a sombra do vento é que me guia às pupilas de mães, pais e filhos órfãos - cujos sotaques têm o mesmo timbre das marés altas. Aqui, o farol acende o seu riso, me salvaguardando de toda a dor."

Inserida por FabricioHundou

Cidades são oceanos de luzes!!!

Inserida por LuizEduardoDurso

Fechem as portas da cidade, por favor, para que eu não fuja.

Ela foge de mim cada vez que se encontramos, tantas vezes, tantos planos...

Meu plano é você!

eu seria capaz de ir até você meu bem
Atravessaria a cidade pra ti ver
só pra fugir com você;
Pra outra cidade..

Inserida por Rafa_Souza

Nessa terra toca o som do meu amor
Meu coração bate no ritmo do Olodum no pelo
E só de lembrar vem a saudade
dessa linda cidade
São Salvador
Meu orgulho se aflora no instante em que posso dizer, sou baiano com amor!

Inserida por LucasBessa

O sol, nosso astro-rei, nasce nos campos e nas grandes cidades. No primeiro caso, de parto normal; no segundo, extraído a fórceps.

Inserida por josecoutinho

Moraria na cidade se meu bairro fosse meu.

Inserida por leovcastro

Uma cidade é tanto mais humana quanto mais se caminha por suas ruas.

Inserida por PensamentosRS

Santo Tirso


Ó Cidade Melancólica...

Oh, terra minha,
porque brilhas tão alto?

No Outono, grávida d'esperanças,
pareces perdida no tempo!

Oh! Se tu soubesses
o quanto me encantas desde criança!

Oh, Vila sonhadora... onde outrora
se dançava no parque!

Saudades...

-- josecerejeirafontes

Inserida por JoseCerejeira

Tenho a chave pra ir e voltar quando quiser
Não há cena de filme me esperando na esquina
"Paisagem paradisíaca"
Contendo lágrimas aquarrágicas sem colher e química

Inserida por marianamussi

Ó que rio Bonito!
Começaste uma cidade e com toda tua força me trouxesse uma mulher
Lindo Sorriso, lábios carnudos logo pra mim que parecia estar perdido no mundo.

Ó que rio Bonito!
Tu que alimenta um povo, tanto são teus filhos
Me destes de presente um olhar de maior brilho.

Ó que rio Bonito!
Hoje coloco em teu colo um fruto desse amor
E ele saberá de toda essa preparação e te peço pra ele a sua benção.

Ó que rio Bonito!
Será verdade ou mito?
Mais no fundo eu acredito, e acho que por isso que no fim da minha vida quero que minhas cinzas sejam lançadas em você.
Para eternizar um amor que jamais vou esquecer!

Inserida por jeffinho11

A VALA

Dos esgotos ao riacho, a água suja levando todo tipo de relaxo humano. Aqui embaixo, no vale dos escrotos, pouco se vê daquela selva de concreto onde a vida abstrata torna a todos os cinzentos viventes robôs, inorgânicos por natureza consumista destrutiva.
Minha pele ferida pelo tempo passado dentro de manilhas ásperas e contaminadas, enfraquecida pela carência do sol, marcada pelo desespero. Considerava-me parte deste submundo de fezes e lixo, entre os ratos e as baratas, partilhava de suas rotinas o mesmo espaço, porém, hoje percebo que sou apenas mais um fruto da desumanidade, um resto inútil que um dia foi descartado.
Pelos canos rastejei buscando abrigo, porém minha presença opressora prejudica a liberdade no esgoto, não sou resto suficiente de algo, talvez seja eu restos de nada, talvez nada. O córrego de merda desperta-me o desejo de navegar, de sair pra ver o céu, respirar um pouco melhor este ar.
Principio de um desejo a jornada rumando junto à corrente, das paredes abissais escorrem desesperança, mas, o trajeto da grande valeta parece me trazer o sentimento de um futuro favorável. Segui-lo hei na minha aventura, embrenhado na pequena mata baldia sigo, e a cada passo que dou me sinto um pouco mais vivo, pelo menos, a sensação de que o coração ainda bate me conforta.
Ruídos, buzinas, freadas, sirenes, latidos, roncos, pancadas, batidas. A cidade é um monstro estranho, não pretendo compreende-lo. Deveria me assustar, apavorar, mas ele já arrancou de mim todo o medo, consumiu-me até não restar bagaço à desfazer, ando por suas entranhas como um fantasma anônimo, perdido, avulso, perambulando leve nulo desumanizado.
Avanço pela fenda cada vez mais larga, distante dos tubos, enquanto acompanho o escorrer do denso regato fétido sou observado pelos habitantes das fossas, um desirmanado só, errando extraviado de todo o resto, perdido. Mas por que julgar de tal modo o olhar curioso das criaturas? Por que estabelecer tais qualidades tão desprezíveis à mim mesmo? Talvez minha imaginação tenha sido arruinada, uma cabeça desprovida de sonhos e esperanças, uma cabeça oprimida e comprimida de forma a servir um propósito alheio não mais pensa livremente para si.
Deparo-me com uma comunidade às margens do riacho, estranhamente sinto pelos que ali vivem o horror de ser humano lixo, descartados como bosta deste monstro conhecido como cidade. O crepúsculo triste de um sol que não se vê, torna aquele lugar mais estranho. Na escuridão vejo uma tímida fogueira, queimando lixo, iluminando e aquecendo rostos anônimos a queimar e fumar a dura pedra da decepção, cravando desilusões na mente já ludibriada pelo desapontamento vívido vivido desde a infância.
Peço-lhes fogo, para atear em minha própria fogueira, longe da desesperança e do lamento, aquecerei meu desejo de seguir adiante e matarei minha sede longe do olhar desconfiado dos que receiam. O cheiro das fezes lançadas pelos tubos empesteia a noite, e não há noia que catingue tanto a ponto de nos fazer esquecer que o vale dos escrotos foi enterrado com esterco e pavimentado com ignorância.
A chuva cai sobre nós lixos, evaporando do solo toda a podridão tornando o fedido cânion um caldeirão infectado, que logo é tomado por uma enxurrada de chorume decomposto lavado das ruas levando indiferente tudo o que havia ou não pela frente.
Fui junto, tornei-me mais um corpo inchado boiando na merda removido com repulsa e enterrado com repugnância, despido de qualquer pingo de empatia tido como resíduo inútil de uma existência desnecessária.
Tornei-me lembrança passageira de alguns ratos de esgoto, o homem que foi lixo do homem, um lixo de homem na vala de lixo.

Inserida por crislambrecht

Rio 453 anos
Meu Rio que sorrio e te abraço, e te encontro no Rio de Janeiro e te faço, um sorriso de samba, no pôr do Sol da praia, na festa, do Copa e da Lapa, da escada que te leva e faço, e trago pra ti ... Aquele abraço!

Inserida por MaxFigueiredo

Cantei alto meus refrões
Acordei toda cidade
Menos o seu coração ... ´´

Inserida por davidballot

O vento na cidade.

Por um momento o silêncio tomou conta da cidade, não da cidade inteira, mas daquela rua, não um silêncio absoluto, mas uma pausa do caos.
O caos dos carros correndo, buzinando, os motores roncando, pessoas gritando, pessoas correndo e vendendo coisas. Havia apenas o som do vento e de um martelo em uma obra próxima.
Foi como se o vento estivesse trazendo a paz, a calmaria. Podia até jurar que ouvi pássaros! O som dos passos dados foram silênciados pelo som do coração e do sangue correndo nas veias.
Uma hora antes, ali mesmo havia passado carros de bombeiros com as sirenes ligadas. Horas depois uma manifestação de mulheres aconteceu.
No silêncio foi dito "obrigada por esse momento"... em pensamento.

Inserida por JulianaSalvador