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Devemos evitar apontar os defeitos dos outros, especialmente aqueles que doem no âmago da alma alheia.
Pois todo aquele que critica, censura e julga, muitas vezes sem perceber, revela os próprios defeitos que tenta ocultar.
"A censura do Estado sobre o cidadão é uma forma de violência simbólica, que busca impor uma visão única e homogênea sobre a realidade, negando a pluralidade de vozes e perspectivas."
As regras não são censura,
manda a boa disciplina,
elas formam a estrutura,
na regência da doutrina.
Ninguém pode pisotear sua liberdade. Se quiserem te calar, grite mais alto.
Se censurarem suas ideias, tenha coragem. Nunca desista, sempre erga a sua voz.
Quem conhece apenas uma versão dos acontecimentos tem todas as possibilidades de seu um mal-informado!
Quem não conhece a história não pode discuti-la!
Os tormentos causados pelas censuras da consciência correspondem precisamente ao medo da perda de amor, por parte de uma criança, medo cujo lugar foi tomado pelo agente moral.
"A censura é a condenação da verdade. E o bloqueio total da liberdade de expressão e da circulação de ideias no meio da sociedade."
Não sou a favor da proibição do cinema, da música e da entrada de produções audiovisuais estrangeiras no Brasil, mas sou a favor da regulação da distribuição desenfreada destas obras no nosso território. Hoje, um adolescente pobre, que mora no interior da Paraíba, filho de feirantes, com livre acesso à Internet, reconhece de olhos fechados a voz do Goku, mas não sabe quem é o Curupira; assistiu Pantera Negra, mas nunca ouviu falar em Besouro; gosta de Tarantino, mas não sabe quem foi Glauber Rocha; ouve K-Pop, mas não ouve o Tropicália; venera Thomas Shelby, mas desconhece a história de Lampião, do Cangaço, das suas próprias raízes.
Entre a censura e a paz, existe uma linha tênue, atuante, chama-se consciência, inerte, é chamada de opinião cega.
"Nunca mais irei me censurar para que eu seja aceito em algum grupo, se de fato queres a minha presença, terá que aceitar e respeitar a minha liberdade de pensamento, isso não significa que falarei indiscriminadamente como se não houvesse limites mas que eu tenha o direito de apresentar o outro lado da história para que contraponha o pensamento hegemônico presente aos montes na sociedade contemporânea"
É extremamente triste perceber, como muitas autoridades e meios de comunicação falam dissimuladamente de respeito ao "estado democrático de direitos", à liberdade de consciência e de comunicação, de paridade de direitos, quando na verdade estão defendendo a censura, a ditadura, e promovendo um candidato em detrimento do outro. Povo brasileiro, abramos o olho da consciência, acordemos, antes que seja tarde demais!
Censura invisível é como o chapéu da vingança de um psicopata, na ponta da sua aba, que ninguém sabe de onde vem e para onde vai, mas todos sabem como ela acaba.
Pensamento do Livro “O Pântano” do autor (Editora UICLAP).
Nos anos de chumbo, nós, cartunistas, trabalhávamos numa fronteira delicada. Um traço era a linha tênue que dividia a censura da liberdade.
Quando o contraditório é afastado de uma situação, é censurado, desqualificado e até criminalizado, EXISTE manipulação criminosa GRAVE, argumentos rasos, frágeis e grosseira manipulação dos FATOS.
Quem não questiona é manipulado, quem questiona é censurado ou preso, quem não se envolve é culpado por todas as manipulações, censuras e prisões.
Não estamos num mundo chato, do politicamente "correto" AMORDAÇANTE, mas num mundo PERIGOSO, comendo pelas beiradas as nossas liberdades.
Vivemos tempos de sombras densas, onde o silêncio se faz refúgio e a palavra, um risco. A polarização ergue muros invisíveis, transformando o espaço comum num campo minado, onde cada sílaba pode desencadear tempestades. A liberdade de dizer torna-se miragem, ofuscada pela luz cortante da ofensa fácil.
Já não se pode abrir a boca sem que o ar se torne pesado, sem que as palavras sejam distorcidas, mal entendidas, censuradas. O diálogo, esse fio frágil que nos liga, estica-se até quase romper, ameaçado pela intolerância travestida de zelo. A palavra "tolerância" soa como uma piada amarga, dissipada no vento.
Onde antes floresciam debates, agora restam trincheiras. Cada opinião, uma bandeira; cada silêncio, uma suspeita. O medo de falar cala, sufoca, e a liberdade de expressão definha, encurralada pela vigilância implacável da hipersensibilidade. Escolhem-se as vias do ódio e da vitimização, em vez do entendimento.
A revolução necessária não brotará dos campos férteis; precisa de um terreno mais árido, onde as mentalidades sejam forçadas a mudar. Promessas de liberdade, por vezes, tornam-se prisões de benevolência, incapazes de curar as feridas que se agravam nas sombras do ressentimento.
No entanto, é preciso lembrar: a verdadeira mudança exige sacrifícios além das escolhas fáceis. É preciso confrontar a feiura que evitamos, a dureza das verdades que recusamos. Precisamos de uma revolução de mentalidades, um despertar que não virá sem dor, sem ruptura.
Nas fissuras da polarização, o ódio e a vitimização germinam, sufocando a esperança. Mas talvez, nas ruínas do diálogo, possamos encontrar a semente de uma nova compreensão, forjada no fogo da necessidade.
A liberdade, essa ave ferida, não alçará voo sem luta. E nós, perdidos entre sombras, devemos decidir: permanecer na escuridão confortável ou enfrentar a revolução que os tempos exigem.