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Se você tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como o palhaço, mas nunca desacreditei da seriedade da plateia que sorria.
"Pessoas banais, que carecem de pudor e respeito, deveriam entender que só devem fazer brincadeiras, com as pessoas que se tem certo grau de intimidade e com o consentimento delas "
Banho às 18h, jantar a seguir.
Vinte e duas horas; suado de tanto brincar de pique, de "Roda" ou de "Passar anel", ouvia mamãe dizer: "Entra, lava os pés, faça xixi e vá para a cama." Eu ia satisfeito! Amanhã seria outro dia e eu "repetiria tudo novamente".
Eu era feliz e acho que no fundo, no fundo, eu sabia...
O educador deve lembrar que foi criança e a partir daí deixar reviver em si a criança que foi um dia e restaurar o gosto pelo fazer lúdico, resgatando as brincadeiras de sua infância, reciclando com as atuais e contribuindo, assim, para uma aprendizagem diferenciada.
SAUDADES... MUITAS SAUDADES...
Certa vez meu pai falou: “Meu filho, não diga nem faça nada que um dia possam usar contra você. Respeite o próximo, as leis, as regras de convívio social. Cuide da sua vida e de seus familiares e amigos próximos. Tua saúde é o bem mais precioso: Assim poderá sobreviver e ajudar aos mais necessitados. E lembre-se sempre: 1) Quem bate em pequeno é covarde, quem apanha de grande é bobo. 2) “Lute para ter o que é seu de direito, jamais cobice ou tome nada dos outros.” Não assim, literalmente, eu acrescentei outros conselhos dele. Procurei pautar minha vida seguindo os conselhos do meu pai. Depois do décimo tombo sério e ralada geral, deixei de brincar / competir com o Carrinho de rolimãs. Depois de quebrar os óculos de um coleguinha, nunca mais usei o estilingue e a sacolinha com mamonas. Depois de ser atropelado por um caminhão aos 10 anos, nunca mais atravessei as ruas desafiando o trânsito. Fascinado por armas de fogo, após os primeiros tiros decidi manter distância dos gatilhos. E assim fui levando. Sempre preferindo prevenir, para depois não ter que remediar. Mas acidentes acontecem, independente dos seus cuidados. Nem todos os acidentes são provocados por humanos. Os fenômenos naturais provocam cataclismas, tragédias universais. Quem pode evitar os efeitos devastadores das erupções vulcânicas, dos terremotos e tsunamis? Quem poderia prever a mortandade diante da Gripe Espanhola? Agora me recordo dos versos da canção “Quem inventou o amor”, de Dorival Caymmi (Quem inventou o amor / Não fui eu / Não fui eu, não fui eu / Não fui eu, nem ninguém / O amor acontece na vida...). Pois então, quem criou esse terrível Coronavírus / Covidi-19 não fui eu, não sei quem foi, mas essa pandemia está me impedindo de seguir a rotina: Pagar taxas e impostos, comprar alimentos, pagar as contas mensais, abastecer o carro, curtir o samba raiz com amigas e amigos toda semana, paparicar os netos, procurar não dar trabalho para os filhos. Confinado voluntariamente desde o dia 14 deste mês, antecipei as medidas indispensáveis à preservação de todas as pessoas com as quais convivo, muitas das quais nem mesmo sei o nome. Recomendei ao síndico do meu prédio a imediata adoção de medidas, como disponibilização de álcool gel nos acessos (portaria, elevadores), a restrição para entrada de terceiros no prédio, as orientações básicas aos funcionários, a interrupção de quaisquer atividades nas áreas comuns. Repassei minhas preocupações aos familiares e amigos. Continuo seguindo à risca as recomendações das autoridades da área da saúde. Mas a saudade de tudo o que deixei de fazer é o que mais me martiriza, ao lado do pesar pelos adoecidos e pessoas menos afortunadas. Sinto muita saudade dos bailes, dos espetáculos teatrais e musicais que deixei de frequentar, dos cinemas que nunca mais entrei, das peladas domingueiras, das caminhadas diárias nos parques da cidade e até mesmo das missas.
Pois é. Não adianta “chorar o leite derramado”. Agora só nos resta orar e ter esperanças de dias melhores. Nesse meio tempo, é bom ir anotando na agenda tudo aquilo que nós gostaríamos de fazer. Até lá.
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
REVER
Lembrar-te, que gostoso era
as nossas brincadeiras, os nossos
momentos, o entendimento, o
ambiente que leve ficava com o
nosso jeito de ser especial.
Lembrar-te, é para mim ver a vida
retornar, sentir que ainda tenho de
ti toda atenção.
Perceber que vivo em teu coração,
fico nisso pensando, horas a fio.
A realidade a mim acorda.
Já não és presente, volta tudo como
era, sem ti tudo é vazio sem vida, como
um brinquedo sem corda.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista - RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Se eu soubesse, que aquela simples brincadeira seria nosso ultimo momento juntos, teria levado nossas brincadeiras mais a sério
As palavras ditas em tom de brincadeiras e piadas são verdades guardadas, que são ditas e enfeitadas de risos para não machucar quem as ouvem.
O amor inocente das crianças
Envolto em suas brincadeiras e olhares
Atenua a tristeza e a angústia
Transformando a incerteza e o cansaço em vigor e alegria
Vivendo o amor
Diferente em tudo o amor é diferente.
Vivemos anos sem o sentir, mas quando
ele surge no coração, começamos
a viver como se adolescentes fôssemos.
O sentimos tomando conta do peito.
Esse amor nos da segurança e essa segurança,
nos faz agir erradamente, de uma maneira
imatura, e mesmo sem nada sentirmos passamos
a conversar, brincando com outras pessoas.
Único é o amor que dentro de nós vive,foi ele pelo
nosso coração eleito.
Nossas brincadeiras são erradas,
" Quando se ama, não se admitem falhas".
Enquanto humanos, os desacertos sempre existirão,
o perfeito não existe.
Melhor é falhar do que viver ao lado de alguém,
que não se ama, e que não passa de uma ilusão.
Isso é enganar a si próprio, é errar e muito
é viver sem motivo e sem razão, é alguém que vive
por viver pois destruiu o próprio coração.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Infância sinistra nos anos 80
"Nossas brincadeiras eram tão “surreais”. Era uma diversão imensa comer pão com ovo frito, tomar café com leite... e depois, ir queimar papel higiênico no quintal da casa... nós ficávamos tão felizes por viver isso. Era uma emoção imensa, colocar os papéis sujos para queimar... enquanto a fumaça nos cercava, parecia nos provocar um verdadeiro transe espiritual haha. Aqueles tatuzinhos que vemos no chão... muitas vezes, fazíamos “corrida” entre eles... o tatuzinho que chegasse primeiro num lugar específico... ganhava a corrida. Tal lugar específico poderia ser perto de uma pedrinha ou de um papelzinho. Caçar vagalumes era um passatempo e tanto também. Prendíamos o bichinho dentro de um vidro, coitado. Era uma espécie de competição, para ver quem conseguia “caçar” mais vagalumes. "
“Se uma criança não aprendeu da maneira que foi ensinada, é necessário desenvolver outras atividades lúdicas, bem como brincadeiras, jogos e músicas, de forma que ela possa avançar no seu processo ensino e aprendizagem”
Ele te chama de infantil sem saber que o mesmo também possui a infantilidade infinita quando ele "brincou"e "jogou" com os teus sentimentos
Brincadeiras Felinas
A noite é uma festa
A paisagem propicia
Do assoalho ao tablado
Faz da escada o cenário
Um corre e pula daqui
Outro corre e pula de lá
Entre seis,
dois se destacam
Ela vai e vem graciosa
Faz tipo, fixa seu olhar
Ronronando,
saí de cena
Ele ali parado
Fazendo-se de coitado
Rola se embola
Por ela chama
Valériaaa...Vem aqui
Peão, peão não vou não
De vítima ela não tem nada
Astuta dá um salto
Faz de sua presa fácil
Ele todo mordido fica
Ronronando,
essa Valéria ainda me mata.
Da bolinha de gude, do triangulo no chão,de jogar o pião na roda,e brincar com meu irmão,eu tenho saudade do tempo de criança,mas hoje eu vou roubar a bandeira,do pais da ignorância.
E só lembrando: brincar com quem faleceu é um jeito de aliviar o sentimento de perda, uma forma de luto, e não necessariamente desrespeito
VELÓRIO
Chama aí uma carpideira
Para eu encomendar suas lágrimas
Embora te pareça besteira
Quero meu velório com lágrimas.
Pouco importa que sejam compradas
O que eu quero na verdade
É uma seleção de piadas
Estranhamente mórbidas e covardes.
Pranteadas pela carpideira
Que é para ninguém esquecer
Que a vida não é uma grande brincadeira.
Melhor se deixar levar para não enlouquecer.
Como a vida é engraçada. Lembro como se fosse hoje quando eu dizia que passaria o resto da minha vida ao lado de cada um de vocês. Mas infelizmente além de engraçada ela gosta de pregar peças na gente, e bem a minha foi um pouco dramática, olha só onde vim parar..
Eu era como um passarinho livre ao vento que pode bater suas asas pelo inacabável céu azul, eu era livre ao lado de vocês, mas um certo dia minha asa se quebrou, se quebrou e eu tive que me isolar do mundo para me recuperar.
Mas assim como um passarinho com a asa quebrada eu me recuperei, eu cresci e mudei mas o que ainda continua lá como sempre esteve, é a nossa amizade, é o amor que sinto por cada um de vocês.
Foi aos poucos que fomos nos conhecendo, conquistando com sorrisos, com palavras, com pequenos gestos, e foi de repente, em dia estava eu lá dando um simples "oi" e quando menos percebo vocês já tinham se tornado.. minha família.