Tag briga
Eu odeio este lugar. Odeio que a mulher que viveu comigo durante 42 anos esteja morta, que em um minuto, numa manhã de sábado, ela estivesse na cozinha misturando massa de waffle em uma tigela e me contando sobre a briga na reunião do conselho da biblioteca na noite anterior e, no minuto seguinte, estivesse no chão, contorcendo-se enquanto o derrame partia seu cérebro ao meio. Odeio o fato de suas últimas palavras terem sido: ‘Onde eu botei a porcaria da baunilha?’.
Se é isso que o amor e a emoção fazem com um homem, ele não tinha certeza de que o queria. Mas queria Bethany. Com cada respiração. Cada pensamento consciente. Ele a queria e não iria deixá-la partir sem uma boa briga.
Me perdoe, meu amor
Não aguento essa vida
Todo dia é briga
Dá um tempo, meu amor
Olha o que você causou
As coisas mudam mais rápido que os segundos, situações criadas e desfeitas, brigas desnecessárias, momentos desperdiçados por nada. A mudança de humor é algo continuo e estável. Há sempre que tentar ler por dentro, entender faces, olhares e palavras ditas e não ditas. Tentar manter a paz é difícil quando não fazem esforço pra isso.
LX 28/03/16 17:35
Discussão é uma conversa que acabou dando errado.
Uma porque ambas as partes querem falar. Outra, porque nenhuma delas quer ouvir.
É no detalhe que mora o amor.
Certas coisas são tão sucintas,
mas tão sucintas,
que nos atingem com a força de um soco na cara.
Percebo logo, que é no detalhe que mora o amor.
Obrigado meu amor.
Por detalhar isso pra mim.
Muitos dizem que amam Deus que não viveriam sem Ele, mas como você diz que ama a Deus estando em contenda com o seu irmão? Em 1º João 4:8 parte "b" diz "Deus é amor", se você está em contenda com o seu irmão, vai lá chega nele e peça perdão e verá como vocês irão fazer as pazes.
Precisamos repensar uma discussão política a partir do momento em que ela passa a ser mais pelo azul ou vermelho do que pelo verde e amarelo.
Aprendi a não brigar de volta, a me recolher, ficar sossegada e sempre manter a calma. Aprendi que não vale a pena, não vai acrescentar em nada na minha vida. Vou sair desgastada e triste. Decidi relevar e mostrar que sou melhor do que qualquer confusão. Por mais idiota que seja. E não importa o que aconteça, eu não me permito estressar por pouca coisa. Nada vai tirar minha paz. É hora de amadurecer e lutar pelo o que realmente importa.
NO AMOR, O CALMO SILENCIA O AGITADO
O AGITADO LEVANTA A CALMARIA
O FELIZ ABRAÇA O TRISTE
A TRISTEZA ENSINA A FELICIDADE A SEMPRE FICAR
O SORRISO APAGA A RAIVA E A RAIVA PROVOCA SORRISOS
A BRIGA SEMPRE NOS AFASTA
E O AFASTAMENTO NOS FAZ RETORNAR
Tudo bem que aquele mamífero roedor bípede não nos deixou
passando necessidades... Mas ele ME deixou. Isso não é pior?
Queremos concertar os nossos erros mais somos limitados pelas nossas incapacidades de reconhecê los , nós não somos os melhores porém insistimos em querer passar por cima do Próximo por luxuria, aprenda o ser o humano é volúvel enquanto haver arrogancia haverá briga por falta perseverancia.
Renúncia ao conflito
Não precisava ter escrito,
Mas o que presenciei,
Nunca busquei
E não quero levar comigo
Neste dia, meu coração bateu forte,
Como a sentir a dor da morte
Daquela que me estende a vida
E que nunca mais quero ver ferida
Eu nunca depreendi a humanidade,
Mas não há razão para tamanha crueldade,
Para quem busca entender sua natureza,
De estréia, afirmo: encontrará rudeza
Deixo agora, então, uma lágrima
Por um ódio ensandecido
Que afligiu tanto este amor que sigo
E deixo, eternamente, o meu sorriso,
Fruto do mais lindo sentimento vivo,
Que vai sempre me acompanhar
Enquanto ao meu lado ela ficar.
Chegou em casa, abriu as portas, as persianas, as janelas. Caminhou por entre os móveis, preenchendo os espaços vazios. Os passos pesavam, seu corpo não conseguia carregar o próprio peso, os pés, frágeis, se retorceriam se pudessem, o cansaço era visível.
Foi até o banheiro, olhou-se e naquele espelho manchado, viu um reflexo que não era seu. Algo inumano. Procurou vestígios de felicidade, nenhum. Amor? Nenhum! Dor? Muita! Solidão? Mais ainda! Subiu as escadas, restejaria se possível fosse, não era.
Eram 3:00 da manhã. Havia um fulgor desconhecido naquela noite, algo especial ou diferente. O referente era um inimigo em potencial. A noite foi feita para os loucos, aos que amam intensamente. Era seu caso, amava tanto e esquecia de se amar. Amava a madrugada, o cheiro do conhaque e as taças de vinho manchadas de batom vermelho. Amava ouvir jazz no tom mais suave possível. Amava o azul, naquele tom quase preto. Amava a lua e suas metamorfoses. Amava a vida, odiava viver.
Olhou sua história por um lado, por outro, por perspectivas mistas e opostas. As vertentes que se cruzavam no emaranhado de problemas em que tinha se metido. O amor não correspondido, a traição explícita. A falta de amigos, a solidão...
Como dizer a alguém que possivelmente ela possui depressão? Não é uma tarefa fácil, ao menos não deveria ser. Costumo dizer que quando toma-se um papel como esses, o autocontrole é fundamental. Não queria eu, dizer para aquela doce menina que o que ela via nas manchas de vinho era o seu sangue escorrendo pelas manhãs da camisa. Que absolutamente todos os seus amigos, eram fruto de sua imaginação, porque ela era estranha demais para se adequar socialmente a qualquer parâmetro significativo existente.
O que é a vida, senão um misto de cores borradas, palavras engolidas e borboletas no estômago, regurgitadas? O problema começa partindo do fato de que, cores misturadas se tornam preto, e quanto mais pigmento, mais escura a cor. Até seu sangue escureceria, quem dirá, aquela dor? E a ferida só aumentara...
Ela sentou à beira da janela. As grades de proteção ficaram para trás, afinal, o que ofereceria mais proteção que o próprio perigo? Quando se expõe a ele, nada mais se deve temer, não há do que se proteger.
E ela cantava, entre lágrimas e sorrisos, traçava uma tênue linha entre o real e o imaginário. O vestido branco manchado nas mangas com o vinho... Voava conforme a dança tecida pelo vento noturno. Ela estava em pé, alternando os pés pela beirada da sacada. Um após o outro. Vamos contar comigo 1, 2, 3... Os pés se chocavam e ela olhava para baixo. Não tinha medo do escuro, tinha medo da solidão, e até isso já enfrentara. Não tinha ninguém, não tinha nada. A lua gritava no céu, e no chão, refletida nos tetos dos carros. Nada mais fascinante que a lua... Ao final daquela noite, ela se viu leve como um pássaro. Queria voar, ascender aos céus, e pulou. Voou.
Encontrou a lua, abraçou-a por toda a eternidade. A solidão acabou, o medo cessou, ela e a lua, deram adeus à vaidade.
Resolva eventuais conflitos o mais rápido possível: tolere, releve, perdoe. A nossa hora derradeira é incerta, e quando ela chegar é melhor que haja paz.