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"Estas estórias desadormeceram em mim sempre a partir de qualquer coisa acontecida de verdade mas que me foi contada como se tivesse ocorrido na outra margem do mundo. Na travessia dessa fronteira de sombra escutei vozes que vazaram o sol. Outras foram asas no meu voo de escrever”.
( em "Vozes anoitecidas". Lisboa: Editorial Caminho, 1987).
ASAS DOS PENSAMENTOS.
Queria ter a velocidade dos ventos,
Ou pelo menos voar nas asas dos pensamentos
Em busca dos campos floridos naqueles momentos
Do abstrato da alma.
Minha viagem por estradas longas e desconhecidas
Formavam uma serpentina em todos em idas e vindas
Como algo que me acalma.
Ser um ser etéreo, seria como alcançar lembranças
De coisas tão reais,quais felicidades de crianças
Na crendice do faz de contas.
Se eu fosse a voz falante de um telefone pelos fios,
Ou por linhas tortuosas, ou ondas que embalam navios
Estonteando corações e tantas.
Desejaria ouvir o eco do teu suave sussurro ou grito
Como o radar dos pássaros em grutas ou no infinito
Te ouviria na voz dos ventos.
Fazer ligações entre o âmagos dos nossos seres aqui
Onde caminhamos juntos, mas sós, esperando um porvir,
Pois não há finitudes em momentos.
Um vento, um sopro, a chuva e uma brisa cancioneira
Melodiando a cantiga despertando na alma aventureira
O amor da aurora, o novo dia.
A metamorfose da minha mente em lentes, crava no olhar
A imagem do sincretismo, qual estátua a se apaixonar
Ilusionada no ato de magia.
Veste as tuas asas/
voa com liberdade
Poesia é asa
que se adquire a qualquer tempo na vida
se se tarda não há com o que se preocupar
Educação é liberdade
que só se adquire com algum tempo vivido
mas convém se apressar
Sê-te esperto
veste as tuas asas enquanto ainda podes
e voa com liberdade.
Espero que um dia eu tenha um par de asas forte o sufuciente para romper este casulo chamado circunstâcia.
ASAS 2 (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Sonhos sem asas, sonhei...
Busquei atingir o infinito...
Senti um despertar, acordar...
Um sonho de Ícaro...
Nuances belas avistei, entrevi...
Um multicolorido indescritível...
Voei alto demais, busquei o pináculo...
Enveredei pelo desconhecido...
Sem estruturas minhas asas cansaram-se...
Lutando e sonhando compreendi...
Sou um mero sonhador, um tolo, um bobo...
Um pobre pecador, que suplica piedade...
Amém!
ISBN: 978-85-4160-632-5
Asas do Sonho
Dizem que os homens não podem voar. Mas eles podem sonhar, sonhar alto, e esses sonhos conseguem leva-los onde nenhum pássaro jamais poderá chegar.
Anjos estão em todos os lugares,não verás um ser vestindo branco e de asas, olhe pra baixo e veja aí um deitado na calçada, olha ao seu lado outro que te pede uma moeda, abre o portão, é esse mesmo que te pede um copo de água..."
Quem tem asas pode escolher onde quer pousar, então, ficar em algum lugar ou condição passa a ser uma opção e não a falta de opção.
Quando lhe tiram o chão e você começa a cair, não existe outra alternativa senão bater as asas e começar a voar.
O seu sucesso depende exclusivamente das suas atitudes.
A dificuldade para uns é motivo para reclamações e inércia, para outros motivo de atitudes em silêncio.
ASAS DO AMOR!
Márcio Souza.
Pouco a pouco foste-me conquistando,
Com teu jeito suave, meigo e encantador,
Fizeste-me, perdidamente, te amando,
Entreguei-me apaixonado nas asas do teu amor.
Como uma borboleta voei,
Dei asas à imaginação,
E nos teus braços pousei,
E arrebatei teu coração.
Nessa história vou vivendo,
O meu sonho imaginário,
E a vida vai escrevendo,
Pedaços do meu diário.
Nas tuas asas transparentes,
Com luzes e estrelas salpicadas,
Vivo meu sonho permanente,
Nos teus braços, minha amada.'
E nas asas desse universo,
De sonhos e fantasias,
Eu me transformo em teus versos,
E tu em musa das minhas poesias !
Márcio Souza
(Direitos autorais reservados)
Não
sei se vale
a pena ...
Guardar
sonhos caídos
de voos,
onde perdi as asas!
Só se for,
para recordar...
Que mesmo assim,
eu não deixo de sonhar!
Pássaro Migratório
Meu coração é um pássaro migratório
Que quebrou as asas e o bando o abandonou
No meio de um denso e sombrio pantanal
Cá debaixo olhando o festival
De revoadas, chora a solidão num ofertório
Das penas traiçoeiras que castrou
Seu voo. Sua busca de um lugar revigorante
Pro acasalamento de corpos e de almas
Já não basta.
Chorar. A dor é tão pungente
Que se alastra
E ele, se enrodilha e de repente.
Prostrado se despede da vida.
E agradece a tristeza tal qual cobra
Que o devora vivo e o socorre
Do tédio de ser só
A aguda agonia despedaça e o dobra
Ai, ai, e é com prazer que ele expira e enfim, morre.
Em minhas caminhadas,
Enquanto estiver comigo,
Dá-me proteção,
Meu poderoso amigo,
De asas blindadas.
Anjo amigo, amigo anjo
Quando te encontrei na rua da amargura
De coração ferido, alma desprotegida
Eu sem pensar...
Quebrei uma das minhas melhores asas
E lhe dei
Para te amparar te confortar.
Anjo amigo, amigo anjo
Mas quando eu me encontrei na rua da amargura
De coração ferido, alma desprotegida
Sem ar... para respirar
Com uma asa apenas, e caída
Nesse momento, você já não estava lá
Alçou voo com suas asas novas
E eu fiquei sozinho pra morrer!