Taça
Que meio ano!
mineira, tatuada e sem taça
o ano virou, do sul para uai e já acabou
que venha os ventos norte e o calor
tchau para quem ficou!
Bebendo longos tragos da taça da ciência, da poesia, com elas se inebriando para esquecer as desventuras da vida da província.
Metades
Tudo já foi metade
Meia luz, Meia taça
Meia volta, Meia Vontade
E volta e meia me perdia
As minhas loucuras
Nas suas curvas
Nas metades que me sobravam
Eu sempre voltava pela metade
“”Solidão é fazer um churrasco sozinho
É uma taça de vinho
E ninguém pra compartilhar
Solidão é um aperto no peito
É aquela vontade sem jeito
De ter alguém para abraçar
Solidão é um muito por nada
É um amor que quando acaba
Deixa marcas no coração
Solidão é pensar em você
E saber que teu querer
Está bem longe da minha mão
Solidão é assim
É vazio que restou
Deixando saudade
Solidão é o fim...””
Quem há de querer embriagar-se de mim? Sorver essa taça com volúpia e satisfazer a sede que o ressecou. Quem há?
Tanto faz o Brasil ganhar ou perder a copa do Mundo de Futebol. Não é uma taça que vai dar condições melhores para o povo brasileiro.
Coloca a saudade em uma taça e brinda, deixa na boca o sabor de momentos especiais, nem sempre a saudade machuca, vez em quando ela serve como um delicioso ingrediente para nossas memórias.
A vida é assim, 'pai', enquanto num dia tu segura a taça com Chandon, no outro o copo de requeijão com Itaipava cai da mão e corta teu pé.
Não façamos nossos sonhos frágeis como uma taça de cristal...
Qualquer um pode esbarrar nele e puft...
mel - ((*_*))
BOA NOITE AMIGOS QUERIDOS!!!
Eu previ nosso destino no fundo da taça de vinho tinto. Talvez naquele momento as ideias ainda não estivessem decantadas.
Sou o personagem invisível, mergulhado em uma taça cheia de romance, que pateticamente narra a sua própria história.
Em meio a turbulência, fecho os olhos, vejo um bom livro, uma taça de vinho, uma lareira e neve lá fora.
Uma rosa
Um riso
Vinhos
Uma taça
Um canto
Uma flor
Encanto,
Um olhar
Um poema
Um verso
O averso
Lados opostos
Nós dois
Carentes, sozinhos...
05/08/2017
CANÇÃO MATINAL...
Recitas em meus ouvidos uma canção matinal...
Ergues a taça para um brinde de encontros...
Desencontros na contramão da vida...
Suspiros e sorrisos de contemplação
O dia enaltece... Um rouxinol voejando
Nos arbustos da imaginação/momento...
Dissipa os nevoeiros da saudade que inflamam
Dos lábios que não se tocam...
Dos corpos que não se ajustam...
Dos olhos que não sabem o seu fulgor
Um amor que nunca penetrou em minha concupiscência
Nem deixou seu perfume, nos poros de minha epiderme
Colidem nas barreiras de um tempo de outrora
Nas relvas distantes... De um encontro que ainda não nasceu...
Aguardando uma canção matinal...
ATROPELOS
Meus Deus, meu Deus!
No cálice de traçada vida
taça, que desalinha os seus
futuro goles sem linha
inebriado os fariseus.
Derramam-se pelos ventos
acima do terra e dos céus...
Sibila fresta dos sentimentos
felicidade é momentos...
Rasgando a pele do véu.
E esses filhos seus...
Essas margens essas retas,
traçadas por reles ateus
vivem tremendo o alerta
dos trilhos da mão de Deus.
D'agora avante...
nas sombras os elefantes
compactuando atropelos
vivem o ontem o desmazelos
amanhã fora de moda
no mundo duro de telos.
Antonio Montes
É preferível tomar uma taça de veneno por dia, do que deixar-se tomar pela mágoa... Com o veneno somente você se fere.