Frases de Sylvia Plath

Cerca de 37 frases de Sylvia Plath

Como precisamos de uma outra alma para nos agarrarmos.

Em momentos assim me consideraria uma tola se pedisse mais...

Sylvia Plath
The Journals of Sylvia Plath:1950-1962. London: Faber & Faber, 2011.

Nuvens passam e se dispersam.
São essas as faces do amor, pálidas irremediáveis?
É por tanto que agito meu coração?

É um daqueles dias que você tenta descrever, mas nunca consegue. Tem algo de cheiro de roupa lavada; de grama secando depois da chuva; tem algo do brilho quadriculado da luz do sol no pasto; do gosto fresco das folhas de hortelã na língua...

Sylvia Plath
Johnny Panic e a Bíblia de Sonhos e outros textos em prosa. São Paulo: Biblioteca Azul, 2020.

Nota: Trecho do conto Um dia de junho.

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⁠O silêncio me deprimia. Não era o silêncio do silêncio. Era o meu próprio silêncio.

Sylvia Plath
A redoma de vidro. São Paulo: Biblioteca azul, 2014.

Não posso ser todas as pessoas que quero e viver todas as vidas que quero. Não posso desenvolver em mim todas as aptidões que quero. E por que eu quero? Quero viver e sentir as nuances, os tons e as variações das experiências físicas e mentais possíveis de minha existência.

Sylvia Plath
Os diários de Sylvia Plath: 1950-1962. São Paulo: Biblioteca Azul, 2017.

⁠como é frágil o coração humano –
espelhado poço de pensamentos

Sylvia Plath
Letters Home (2011).

Nota: Trecho do poema Achava que não podia ser magoada.

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Sim, eu estava apaixonada por você: eu ainda estou. Ninguém jamais alcançou uma capacidade tão elevada de sensações físicas em mim. Eu te cortei da minha vida porque não poderia ser uma fantasia de passagem. Antes de dar o meu corpo, eu devo dar aos meus pensamentos, minha mente, meus sonhos. E você não queria nada disso.

Não teria feito a menor diferença se ela tivesse me dado uma passagem para a Europa ou um cruzeiro ao redor do mundo, porque onde quer que eu estivesse – fosse o convés de um navio, um café parisiense ou Bangcoc –, estaria sempre sob a mesma redoma de vidro, sendo lentamente cozida em meu próprio ar viciado.

Nem um dia passa sem notícias suas.

Sylvia Plath
Poemas. São Paulo: Iluminuras, 2007.

Escorre pelo muro
E eu
Sou a flecha,

Orvalho que avança,
Suicida, e de uma vez se lança
Contra o olho

Vermelho, fornalha da manhã.

Sylvia Plath
Poemas. São Paulo: Iluminuras, 2007.

Nota: Trecho do poema "Ariel".

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Odeio dar dinheiro para as pessoas fazerem o que eu poderia estar fazendo com facilidade. Me deixa nervosa.⁠

Sylvia Plath
A redoma de vidro. São Paulo: Biblioteca Azul, 2019.

Me sentia muito calma e muito vazia, do jeito que o olho de um tornado deve se sentir, movendo-se pacatamente em meio ao turbilhão que o rodeia.

Sylvia Plath
A redoma de vidro. São Paulo: Biblioteca azul, 2014.

Quanto ao livre-arbítrio, resta ao ser humano uma fresta tão estreita dele para se movimentar, esmagado que é desde o nascimento pelo ambiente, hereditariedade, época, local e convenção social.

Sylvia Plath
Os diários de Sylvia Plath: 1950 – 1962. São Paulo: Biblioteca Azul, 2017.

Minha vida, sinto, não será vivida até que haja livros e histórias que a revivam perpetuamente no tempo.

Sylvia Plath
Os diários de Sylvia Plath: 1950 – 1962. São Paulo: Biblioteca Azul, 2017.

Tenho escolha: fugir da vida e me desgraçar para sempre, pois não posso ser perfeita de cara, sem dor e fracasso, ou enfrentar a vida em meus próprios termos e "fazer o melhor possível".

Sylvia Plath
Os diários de Sylvia Plath: 1950 – 1962. São Paulo: Globo, 2004.

Preciso usar meu cérebro no mundo, e não somente em casa, em coisas pessoais.

Sylvia Plath
Os diários de Sylvia Plath: 1950 – 1962. São Paulo: Biblioteca Azul, 2017.
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