Sutil
Os meus erros se tornam cada vez mais sutis, a dor é escondida pela luz, no momento em que sou enganado por um sorriso...
Inutecílios
Versos são sutis utensílios
para conjugar o nada
Beijos de borboleta.
Bateu cílios e voou.
Sem que se perceba
Vem a madrugada
Com sutis encantos
De sonhos dourados
Rompendo à aurora
Dos amantes férteis
Onde a brisa passa
Faz do astro Sol
Um novo amanhecer...
E o amor sonhado
A realidade
Do qual viu nascer!
A vaidade é uma das coisas mais sutis que pode nos ocorrer. Dificilmente percebemos quando estamos ficando tempo demais diante do espelho.
DE SAUDADES MORRO
Eu senti uma saudade que renderam
sutis recordações ao coração, coitado
e que, doído, assim, se viu assustado
contra mim sofreguidão arremeteram
Me vi na solidão do que prometeram
um prosar do meu destino já cansado
e que, aqui pelas bandas do cerrado
pesar nos versos que um dia elevaram
Remédio ao mal que sofro, sem pista
cresce a dor, no engano então presente
no rendido suspiro: que pede socorro...
Assim, vejo que não há como resista
toda lembrança na saudade presente
E, de lembrar-te, de saudades morro!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
2021 maio, 22, 11'09" – Araguari, MG
Então me vi ali, dentro daquela pequena história de rimas sutis e cheias de apereza sobre o menino sonhador que colecionava sonhos, metas, objetivos e que vivia efervecido pelo calor de cada um dos projetos que alimentava em seu peito;
PAUSA
Balde de água fria, mais um não. E AGORA? O menino sonhador que tanto planejou acabou, de novo, mais uma vez, perdendo a chance que mudaria tudo e aquele era um momento de se questionar: E eu? E quando? E como? E nunca?
E de sonho em sonho o menino sonhador foi se agarrando e seguindo e indo até não conseguir mais, era o que ele achava mas também nem tem como dizer o fim, porque no fim, o fim, não tem fim, porque está tudo apenas no começo.
Há momentos na vida que me fazem calar a alma. Instantes sutis de introspecção com a existência. Não que seja um fragmento de calma. Talvez seja por estar surpreendida pela tristeza em essência. Observando silenciosamente os acontecimentos diários. Pessoas que estavam nos lugares e nos tempos errados. Receptores acidentais dos seus destinatários. Vivenciando a morte ou quase morte dos desgraçados. Calada, questiono o significado do destino e da sorte. O sofrimento como herança de outra vida. Antes que os outros se calem por minha morte. Num jazigo qualquer de uma lápide esquecida. Não sei de mim e muito menos de ninguém. Não sei do amanhã e do tempo que me resta. Só sei que meu silêncio vai muito além. Ultrapassa a eternidade por uma efêmera fresta.
Do que me cala.
em meio aos nada
tão sutis intuitos,
o arco posicionado
nas mãos do arqueiro
e a flecha que rompe
com o pesado nevoeiro
só consigo desejar
em abraçar a emoção
no teu lindo peito
quando você chegar,
escutar o teu coração
e só de amor falar
acendendo o candeeiro
do Universo para sê inteiro,
olhando para trás
que por mais que queiram
insistir num tempo:
ele não volta nunca mais
não consigo imaginar
mais nada a não ser
naquilo que juntos
somos e podemos viver
neste amor que requer
mais amor do que poder
com razão e em suficiente
silêncio nesta terra
que os homens do passado
caminharam para frente
e os homens do futuro
remam para o passado
nunca por covardia,
e sim para salvar o melhor:
opto o sonho não entregar,
em nenhum jogo entrar,
deixar a tempestade passar
e esperar você chegar
assim olhando para todos
no abismo do destino
deste alto para baixo
virei silêncio e o raio
desta Lua Cheia onde
nunca quiseram me ouvir.
As sutis mudancas ratificam o tamanho de sua importacia na vida de alguem.
Nao se iluda!
Apenas observe!
A alma é como uma música ressoando no universo. As suas notas são vibrações tão sutis, silenciosas e harmônicas que só são sentidas por aqueles que estão sintonizados na mesma frequência espiritual.
com movimentos sutis e mentes indissolúveis, eles caminham pelo mundo, com falso medo em seus olhares, insistem em fingirem ilusão, como atores a atuar.
Os seus movimentos são tão sutis quanto o movimento das nuvens, muda de forma em constante, sem demonstrar afeto.
Existem pessoas que não acreditam em espiritualidade e em energias sutis próximas o tempo todo.
Existem pessoas que condenam quem interage com essa realidade Sutil, acreditando não ser algo de Deus.
Existem pessoas que desqualificam o trabalho de médiuns e sensitivos que não atuam vinculados a um grupo ou a um centro espírita ou espiritualista.
E existe quem nunca imaginou ser possível intervenções energéticas a distância.
Nada disso muda o fato de estarmos diante de uma Nova Era: O da Expansão de Consciência. No aqui e Agora!
Refúgio de palavras sutis,
E asperezas proferidas
Por quem poeta se diz
La na frente cor e belo
Cidade de gente feliz
Por mais que seja belo
Surpreendente horizonte
Abriga rima e duelo
E as frases confortáveis,
De quem ontem escreveu.
Com típico lirismo cínico,
De quem já viveu no breu.
Poesias tão urbanas,
Forjadas na solidão,
Desviam, mas sem sucesso
Das ladeiras de desilusão.
Cafezinho misturado
Com aroma de cachaça aqui.
Passa gente, passa vida,
De tudo em BH vi.
É forte o cheiro de café,
Com história, clube e esquina
Mineirice contém fé.
Mineira é gente minha
Na vida paradoxos, revela ironias sutis. A ânsia pelo crescimento antecipa a nostalgia da infância perdida. Trocamos saúde por riquezas, apenas para inverter a trajetória. No futuro, o presente se dissolve na ansiedade, obscurecendo a conexão com familiares e amigos. Vivemos na ilusão da imortalidade, para, ironicamente, perecer como se nunca houvéssemos experimentado a vida. A palavra "Vida" detém um "V"; o restante é uma jornada, um caminho. Apreciemos o agora e a presença daqueles que amamos, enquanto o tempo nos permite.
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