Suspiro
Eu estarei onde o meu coração me levar
Teu odor me dirá como é a tua alma
Num suspiro, saberei que te amo
Amores maiores são intensos
Como o meu e o teu
Eu espero-te sem ânsias
Ficou decretado e escrito no Céu.
Aquela carta que manchou a minha vida foi um último suspiro de dor, o choro que vinha pela manhã me fez pensar que hoje eu sou só, mas eu amo mesmo, não tenho medo, os medos que eu tinha e tive, estão guardados num pote com um veneno mortal que pode me matar a dor. Seja feliz vai a luta, marca seu ponto na justa e o resto eu deixo pra la.
A DANÇARINA
Dançarina na luz da lamparina,
Na graça do gesto parece fumaça.
Há suspiro em passo, cada giro,
Dança com leveza desperta lembrança.
No samba, ela além de bela é bamba,
Mas seu coração muda com a estação;
Machuca muitos por isso parece maluca,
Coitada da dançarina não passa de menina.
A idade cobra dançarina pela atividade,
É vaidosa, mas aparenta ser mais idosa.
A fantasia não dura para sempre, que ironia;
A dançarina se apagará com a luz da lamparina.
André Zanarella 30-08-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4421534
"Perceber que cada momento esperado, cada sentimento, cada arrepio na pele, cada suspiro dado, foste tu o responsável, me deixa com saudade!"
"Porque os vencedores precisam de alguém que os aplaudam. E com seu ultimo suspiro grite bem alto aqui estou eu, e estou onde eu sempre deveria estar."
Sinto-te a cada suspiro
Busco teu aroma no vento
Vejo a luz do sol no teu olhar
Teu corpo se funde no meu
Numa dança perfeita
Mas ao despertar desapareces
E chorando fico sozinha.
Só eu sei como é difícil escutar esse languido suspiro, esse bater de língua no céu da boca entremeados de assovios suaves, enquanto cantarolas cinicamente, fingindo não estar nem aí.
Seria sonhar demais
Passear de mãos dadas
Um beijo na despedida
Uma lágrima amparada
Um suspiro de saudade
Um sorriso no reencontro
Explosão de desejos
Exaustão no depois
Esperança nos dias ruins
Felicidade a todo instante
É de mais pedir assim?
Uma vida...
... um amor pra dividir?
Tudo o tempo o leva, um suspiro, uma lágrima, uma prece,
sonhos lindos, ilusões passageiras, esperanças perdidas,
tristezas, momentos felizes também..
Tudo nas asas do tempo se vai...
Porém a lembrança de você Mãe,
o tempo não apaga.
História
Quando fecho meus olhos
Deixo um suspiro no travesseiro
Entro em um escuro labirinto
Existe no ar um silencio
Vejo-me em um mundo opaco
Sem linha de prazer, apenas dor
Mostrando-me minha pobre historia
As cicatrizes que não saram
Nele o vento sopre sem direção
levando-me longe de minha jornada
Para uma estrada bem distante
Fazendo-me sentir tão pequeno
Olho para traz e nada vejo
A única coisa que vejo são retrato
Alguma coisa estranha nos rostos
No seus lábios um sorriso solitário
Sem piedade corro do desespero
com a minha dor toco até o tempo esgotar
Corro através das horas contando os segundos
Sem saber para onde, e que rumo tomar
Quando à corte silente do pensar eu convoco as lembranças do passado, suspiro pelo que ontem fui buscar, chorando o tempo já desperdiçado, afogo olhar em lágrimas, tão rara, por amigos que a morte anoiteceu;
.....um suspiro...... uma lágrima....
..........uma prece...
Sonhos lindos
........feitos de ilusões
Passageiros....
Esperanças perdidas.....
.....no tempo....
Tristes momentos......
......felizes também..
Asas do tempo.....
.......felicidade escondida....
Só partidas...vidas desunidas....
Despedaçadas.....
.......desesperadas......
Enganadas.....magoadas.....
.......traídas...
Pés fincados no chão.......
........caminhantes sem regresso....
Somos pó........somos nada.....
Sem fé.....sem sonhos....
.........poemas.......escritos....
falados....recitados.....cantados..!
TEMPO
A CHUVA COMO AS LÁGRIMAS, PODEM TRAZER MÁGOAS
O VENTO COMO O SUSPIRO, PODEM PREVER DECEPÇÕES
O GRANIZO COMO AS PALAVRAS, PODEM MACHUCAR ALMAS
A NEVE COMO A FRIEZA, PODEM MACHUCAR CORAÇÕES
SOFREMOS DE TEMPOS EM TEMPOS
CHORAMOS POR UM INVERNO SEM FIM
MAIS NA MANHÃ AO ABRIR A PORTA
O SOL COMO O SORRISO, PODEM TRAZER A FELICIDADE PRA MIM
Por Carlos Santos Guimarães
(...)
PRIMEIRO ATO
Das cinzas salpicadas
Um sopro
um suspiro
pálpebras descolando-se como um amanhecer
olhos flamejantes queimando tua carne
soberano
donatário dos vales dos meus ombros
amamentado pelo mais lascivos desejos
ereto
suportando as unhas cravando o flanco como raízes
atendendo ao chamado da floresta
o ventre
princípio de uma vida
já se faz carne abatida em ti
corredeiras vertiginosas
fendas abertas
lavas escaldantes
e tudo derretendo ao redor...
(...)
(Rascunho em 20/07/2014 - poesias secretas)
Sabe aquela suspiro profundo quem vem logo após aquela única lágrima quente que parece cair em caberá lenta. È pensando em você. Que ela Existe.
