Superficialidade
DEUS É BOM O TEMPO TODO
Na superficialidade que abastece e mantém
minha pequena elevação espiritual,
uso o verniz de que fala Lázaro no Evangelho Segundo o Espiritismo
onde me vejo e eventualmente me assemelho.
Ainda não sou espelho, mas já o coração saltita leve diante de algum conselho.
Relacionamento familiar não é fácil se for verdadeiro. Mas com a superficialidade, as famílias estão sempre felizes nas redes sociais, mesmo sem a verdade.
Que nossa fé vá além da superficialidade, conduzindo-nos a um verdadeiro conhecimento de Deus e a uma confiança plena no que Ele pode realizar.
A sociedade contemporânea se entregou a superficialidade da estupidez estética das redes. onde seu número de likes está agregado ao que aparentas, e não ao que És!
A superficialidade é bem mais encantadora e atraente, do que a compreensão da sutil energia da espiritualidade.
"Entre em profundidade no seu propósito de vida. Não permaneça na superficialidade. Vivencie a capacidade de expandir suas potencialidades e qualidades; por fim surpreenda-se com você mesmo!"
A religião é a fórmula barata que preenche a superficialidade da vida: Certamente, para se livrar da sua autoconsciência tediosa, rompendo com a simplicidade naturalista, a razão existencial se opõe ao naturalismo, e nela o homem coloca seu próprio fardo conflitante, entre ser seu próprio Diabo bondoso e Deus maquiavélico. Ambas são apenas mecanismos criativos de defesa da espécie humana. O homem fica preso nesse conflito dialético circulatório dentro de si mesmo, a fórmula é auto evidente e camuflada com mecanismos de autoenfrentamento, pois é incapaz de se aceitar como um produto descartável a natureza.
Infelizmente a ignorância, a superficialidade, a beligerância e o egoísmo ego centrista doentio, nas sombras do mundo de hoje, muitas das vezes me vencem, oro silenciosamente por dias melhores, calo e me afasto.
Curvas graciosas de uma veemência notável, talvez, uma rota de fuga da insuficiente superficialidade através de um trajeto emocionante de uma linda natureza calorosa no tom de um vermelho escarlate.
Cor fortemente sedutora, uma paixão impulsiva de grande destaque, beleza muito avassaladora, uma intensa expressividade, onde a audácia transborda e amar é um ato de bastante coragem.
Apresenta desta forma a vívida arte da sedução nesta tonalidade esplêndida, adequada com a sua graciosidade e a emoção ardente que vem da sua essência que é tão evidente quanto uma demasiada chama acesa.
Se ela for observada profundamente, além da limitada superficialidade, é possível encontrar em meio a sua complexa essencialidade, um tipo de felicidade pautado na cor azul, percebendo a profundidade do mar no seu coração, a graça incomum de uma arte celeste que transmite tamanha tranquilidade, presente nos seus olhos quando resplandecem, uma visão de cordialidade que simplesmente fortalece.
O que talvez justifique muito bem a profundez que há em cada emoção que sente, a grande sensibilidade da sua percepção que a faz conseguir notar a beleza da simplicidade que muitos não conseguem, a sinceridade da sua maneira de agir que já pode ser percebida claramente no simples momento que sorri, uma vida consistente que não costuma desperdiçar o seu tempo a começar pelo seu expressivo sentir.
Atrevo-me a deduzir que mesmo que a sua essência possua nuanças e outras cores, aquela que mencionei é a que mais permite que fique exposta, porém, poucos e especiais aqueles que a notam, levando em conta que muitos são superficiais ou nem se importam, logo, a sua confiança não é conquistada com facilidade, requer que seja tratada consoante à liberdade do seu céu e à profundeza das suas águas.
A inversão dos valores cria uma sociedade doente, onde a superficialidade é valorizada e a verdade distorcida em nome da exaltação do EGO.
No mundo cheio de superficialidade, futilidades, esnobismo... a gente fica cada vez mais espremido e timido. Triste, mas é o que sobrou, é o que nos rodeia, o que tem de sobra. Vamos sempre sentir falta de pessoas reais, coisas reais. A gente, por falta disso, aceita e se entrega ou segue até o fim em busca daqueles que tem a humanidade na sua alma, do que é real e verdadeiro em seu jeito de ser e existir.
Setembro Amarelo: A Superficialidade da Conscientização
Toda vez que setembro chega, somos inundados por uma enxurrada de mensagens e posts nas redes sociais sobre o setembro Amarelo. A conscientização sobre a saúde mental tornou-se uma tendência anual, com milhões de pessoas compartilhando mensagens e fitas amarelas em nome da solidariedade. No entanto, é difícil ignorar a hipocrisia que permeia essa efusiva demonstração de apoio.
Sim, tanta gente fala sobre o setembro Amarelo, mas quantos realmente se importam com a dor do vizinho que está ao lado? A verdade é que a maioria dessas mensagens e ações de conscientização se limita a uma superfície brilhante, sem profundidade ou substância real.
Além disso, o setembro Amarelo muitas vezes esconde a falta de investimento real em serviços de saúde mental. Os sistemas de saúde estão subfinanciados e sobrecarregados, deixando aqueles que precisam de ajuda enfrentando longas filas de espera e recursos limitados. É fácil para as autoridades e instituições apoiarem a conscientização, mas a alocação de recursos suficientes para atender às necessidades daqueles em sofrimento é frequentemente negligenciada, um abraço aos nossos políticos hipócritas!
A superficialidade da conscientização no setembro amarelo é um reflexo da nossa sociedade que prioriza a imagem sobre a ação real, o compartilhamento de mensagens sobre a empatia genuína e a retórica vazia sobre a mudança substantiva. Para verdadeiramente honrar o setembro Amarelo, devemos ir além das palavras vazias e nos comprometer com ações significativas em apoio àqueles que enfrentam desafios de saúde mental todos os dias, não apenas durante um mês do ano.
Na parte complexa e amarga da vida, existe uma grande superficialidade marcada por idas e vindas, onde tempo é frequentemente desperdiçado com vaidades de corações impulsivos e mentes indecisas, pois nem todos estão dispostos a pagar o preço que é ser de verdade.
Uma complexidade tão inquietante com fatos inexplicáveis, muitas pessoas conhecidas que mesmo perto ficam distantes, enquanto que muitos desconhecidos se aproximam à distância, tornando assim o lugar físico pouco relevante, uma nítida discrepância.
Considerando esta realidade preocupante, é salutar buscar aquilo que possa trazer significado, amores recíprocos, tratos que alimentam a felicidade, que torne o viver mais agradável com atos de espontaneidade, ou seja, que não precisam ser cobrados, verdadeiras raridades.
Meu amor, quando chegares
não tragas na bagagem
a superficialidade,
traz apenas a profundidade
em todos os teus sentidos!
Não te percas em futilidades
porque tenho ânsia de crescer e saber...
Agasalha-me com a verdade
e veste-me com o olhar dos teus sorrisos!
Quero que partilhes comigo
todos os teus anseios,
acordar ao som da música
que juntos tocamos em acordes
de sintonia e harmonia!
Sabes meu amor há tanto tempo
que espero pela tua chegada
e tu continuas aí à espera do mesmo que eu...
Sonho com o dia em que te irei abraçar
e juntos em vez de uma taça de vinho
beberemos as palavras de um livro
que nos fará levitar e nos fará galopar
para fora deste mundo onde impera
a falta de criatividade para se amar!
Meu amor, não me ofereças flores,
deixa-as viver, não me ofereças perfumes,
quero sentir o cheiro da tua alma
e perfumar-me com ela.
Meu amor há tanto tempo que costuro
a tua alma á minha, na ânsia de te encontrar
e na prega da bainha em que te guardo,
existe uma enciclopédia de requisitos que
tens que trazer contigo!
Não me condenes meu amor, não sei viver
pela metade, nem sei fingir que é amor quando não é.
Também não me julgues mal meu amor,
porque não quero nada que me possas ofertar.
Só quero a tua mão na minha, o teu sorriso a florir
sóis no teu e no meu jardim, e quero ver-te tão feliz
para me banhar nos teus dias e adormecer
na cama da tua felicidade que é o cobertor
com que te cubro a vida meu amor!
Alice Vaz De Barros
