Suor
Eu te entendo. Entendo o seu suor frio, suas mãos trêmulas, seus músculos enrigecendo e sua procura incessante pelo ar. Compreendo seu pânico de gente. E não é da pessoa em si, da sua carne, do seu físico. Seu medo é do olhar, dos pensamentos que não são ditos ou, pelo menos, não na sua frente. Eu sei, meu amor. Sei que realmente na sua cabeça não há qualquer chance ou possibilidade de que isso passe e você vença na vida, que você terá a sua família e as cadeiras de balanço na varanda de casa para sentar e ver seus filhos correrem. Mas eu ainda estou aqui.
Eu tenho visto seus desejos mais guardados e lido seus escritos que só escreveu no coração enquanto estava rodeada de gente que não tinha nada a ver com você. Minha filha, como você sente bem! Mas agora você não pode ver, eu sei. Existem pressas inalcançáveis, existem remédios que você precisa tomar para que a alegria exista. Eu não te condeno. Eu te admiro. Eu ainda estou aqui.
Eu estou ao seu lado quando você quer chegar em casa mais rápido para que, dessa forma, possa ssentir sua dor em paz, sem que alguém diga que isso é invenção ou coisa da sua cabeça. Você é jovem demais, mas e daí, não é? Os corações são aptos a sentir em todas as idades, mesmo quando as mentes são acometidas pelo esquecimento. E… bom, eu estou aqui.
E se por acaso você se sentir culpada por ter aqueles pensamentos extras de querer findar os seus dias, não precisa me pedir perdão. Eu sei que não é você. É você quando há luta, quando, mesmo preferindo dormir, você escolhe viver. Sim, meu amor, a vida é sua melhor escolha e eu a cuido todo santo dia. Nosso pai do céu já escreveu tudo e esta é só uma tempestade mais longa, sabe? As vezes eu tento além das minhas forças pedir ao meu pai que a salve. E ele te salva.
Não é uma luta entre você e você mesma. É entre nós e uma doença. Ela não faz parte de você e nem do que você é. E não, você nunca está sozinha. Nem dopada, nem acordada, nem chorando ou sorrindo. Eu nunca, em aspecto algum desta vida te deixei ou te deixarei só.
Eu te amo e continuo aqui.
Jesus
Hoje aprendir e entendir qual a função do suor. É simples ele lubrifica seu corpo para você conseguir mais um dia nesse inferno.
"Mais suor agora, menos sangue a frente. Quanto mais esforço pra luta, pro combate, menos a gente tem que se preocupar."
Não
Ora, mas eu não fiz isto!
Pensei eu. Arrependo-me.
Suor escorrido nas mãos
Queria ao menos ter visto!
Verso-te ou adverso-te
Simplesmente direi-te:
Não fiz isto!
Por isso, não impeço-te.
Mas eu também não fiz isto!
Desestruturado, silencioso
Deixei nas palavras, ocioso
Profundidade, riscos.
E o não pegar mãos,
Não provar nas ações,
Não dar-te razões...
À continuidade: “nãos”.
Seu edredon te aquece toda noite... O suor percorre seu corpo te toca no rosto... Sua saliva sabe o sabor dos seus labios... E eu na febre que é te amar... Como a lua que não toca o mar...
Trabalha a vida inteira e, no silêncio de seu suor, o hoje vê as traves de tanto saber, como e limpar.
O salário do professor está longe de ser uma bênção para alguém, vale as secreções: suor, sangue e lágrima. Sumo da perseguição, sobras da cobiça das vaquinhas. Parece-me que estou tomando do colega o que realmente me pertence. E carrego ainda a sensação de indignidade por ter pouco. Pagam mais os amaldiçoadores.
SEGUE!
Parece fogo pegando
suor pingando na testa
o sertanejo varando
a mata verde que resta
a seca mesmo matando
a gente segue levando
uma vida simples e honesta.
QUERIA
Queria amá-lo com o suor e o sangue
e moldá-lo na geografia da pele.
Queria amá-lo com o cansaço das mãos
e achá-lo brilhante na curva dos dedos.
Queria amá-lo com meus braços tensos
e prendê-lo na ânsia do meu desejo.
Queria amá-lo de corpo inteiro,
assimilá-lo no destino da noite,
oferecer-lhe o silêncio do gesto,
arrancar-lhe a frieza dos dias,
levá-lo para as águas correntes
e aportá-lo em meu porto e destino.
Queria amá-lo
na carícia dos loucos,
no sonho dos bêbados,
no riso sufocado
e reinventá-lo com os signos do cio
e enlouquecê-lo pela angústia sofrida,
e embebedá-lo na amarga lágrima
e contá-lo que meu corpo é de anjo e volátil.
Queria amá-lo
heróica
e eroticamente.
Perpétua Santiago
O tolo
A tolice é como aquele cheiro de suor depois de um dia corrido e arduo. Se não tomar um bom banho, quem suportará ficar perto de você no dia seginte?
O tolo acha que está falando algo bom, mas suas palavras o torna insuportavel.
Do suor do pobre se tira a riqueza, pois, seja dado o dízimo aos pobres como recompensa e agradecimento, mas há quem destine para a construção de templos banhados a ouro e castiçais reluzentes.
Mateus 23, diz: “Ai de vós, que pagais o dízimo, mas omitis as coisas mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade”.
“Transe com vontade, com toda a vontade, até sua perna bambear, transe até o suor escorrer, até ela gozar”
Sôfrego desejo
de abraços
de beijos
murmúrios de segredos só nosso,
pele exalando suor e cheiro,
bocas se devorando,
beijos molhados,
corpos em tempestades
entregues à um mesmo sonho
se permitindo viver plenamente em
momentos de estase...
Duas almas numa só
entregues à loucura dos prazeres da paixão
e dor amor compartilhado
Momento intocável e sagrado.
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